quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Movimentos

Curtas

Valor Econômico - 12/01/2011
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/1/12/curtas
 

Cesta básica

O custo da cesta básica de alimentos apresentou forte alta em 2010, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 14 das 17 capitais pesquisadas, os aumentos ultrapassaram 10% no ano passado. A maior elevação foi verificada em Goiânia, onde a cesta básica ficou 22,9% mais cara. Em São Paulo, o aumento foi de 16,20%; no Rio de Janeiro e em Brasília, houve elevação de 13,74% e 5,15%, respectivamente. Aracaju foi a cidade em que os reajustes foram menores - de 3,96% em 2010.

Cesta básica subiu mais de 10% em 2010

Autor(es): A gência o globo :
O Globo - 12/01/2011
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/1/12/cesta-basica-subiu-mais-de-10-em-2010
 

SÃO PAULO. O preço da cesta básica subiu mais de 10% em 2010 em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. Levantamento divulgado ontem indica que as maiores altas foram em Goiânia (22,9%), Recife (19,96%) e Natal (18,14%). No Rio de Janeiro, a variação foi de 13,74%. Já em Aracaju os preços variaram menos: 3,96%.

O feijão ajudou a puxar a alta: em dez capitais, o aumento anual passou de 50%. Em Goiânia, o preço quase dobrou (99,04%), assim como em Recife (97,84%). No Rio de Janeiro, a alta foi de 25,10%. O menor aumento foi em Brasília (22,82%).

A carne bovina também encareceu: em 14 cidades, a alta passou de 20%. Goiânia (44,65%), Rio de Janeiro (39%), Fortaleza (36,94%) e São Paulo (35,32%) registraram as maiores altas. A menor foi em Aracaju (6,73%).

A estiagem foi responsável pela elevação do preço do leite em Florianópolis (25,11%), Goiânia (25,10%) e Salvador (22,83%). E a quebra da safra de grandes produtores fez o preço subir mais de 20% em nove capitais. As duas maiores quedas de alimentos da cesta básica no Rio de Janeiro foram a da batata (38,97%) e a do tomate (21,95%).

Desvalorizada, batata vira ração de gado ou vai para o lixo em MG

Autor(es): Marcelo Portela
O Estado de S. Paulo - 12/01/2011
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/1/12/desvalorizada-batata-vira-racao-de-gado-ou-vai-para-o-lixo-em-mg
 

Produtor diz que custo de produção de uma saca é de R$ 32 a R$ 35, mas produto é vendido por[br]R$ 15 a R$ 18 a saca

A batata está se tornando ração para gado e até lixo no sul de Minas Gerais. A região concentra mais da metade da produção do vegetal no Estado que, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi responsável pela maior colheita de batatas do País em 2010, com 1,1 milhão de toneladas.
No entanto, é justamente o excesso de produção que tem levado agricultores a optarem por jogar a safra fora em função da queda nos preços.
Segundo o secretário-executivo da Associação dos Bataticultores do sul de Minas Gerais (Abasmig), José Daniel Rodrigues Ribeiro, a região produz, em média, 320 mil toneladas de batata. Este ano, porém, a estimativa é de que a colheita atinja 360 mil a 380 mil toneladas.
O motivo, segundo Ribeiro, foi o alto preço alcançado pelo produto de meados de 2009 até agosto do ano passado. "O preço de venda chegou a três vezes o custo de produção. O retorno alto atraiu muitos produtores, que antes não eram dessa atividade. Houve crescimento de 13,5% na área plantada", afirmou.
O sul de Minas é responsável por 56% da chamada primeira safra de batatas em Minas, seguida pela região do Alto Paranaíba, com 35,6% da produção. "Além do crescimento da área, foram feitos vários investimentos que aumentaram a produtividade", acrescentou o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Ricardo Albanez.
Desvalorização. Ele concorda com avaliação da Abasmig de que essa produtividade maior, aliada à falta de planejamento de parte dos produtores, foi responsável por um aumento da safra bem superior à demanda, com a consequente desvalorização.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de ter figurado entre os itens responsáveis pela alta do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010, a batata passou de alta de 7,30% em novembro para queda de 11,96% em dezembro.
Outro detalhe que agrava o problema é a opção pela batata da variedade Ágata, registrada no Brasil em 1999. Apesar da alta produtividade, ela é uma espécie que tem prazo curto, de 15 dias, para ser colhida após o ciclo. Hoje, de acordo com a Abasmig, a Ágata responde por 30% do plantio em Minas.
"O custo de produção de uma saca é de R$ 32 a R$ 35. Mas o produto é vendido em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro ou São Paulo por R$ 15 a R$ 18. Não paga nem o transporte. E isso para os que conseguem vender", salientou José Daniel Ribeiro. "Tem gente que prefere alimentar o gado (com a colheita de batatas), mas isso também tem limite. O resto está indo para o lixo."
O pior é que, pela previsão dos bataticultores, a crise deve durar mais alguns meses. Para João Ricardo Albanez, isso significa um "impacto muito grande" na economia agrária.

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