domingo, 13 de maio de 2012

Crise global afeta balanço das empresas exportadoras


São Paulo, domingo, 13 de maio de 2012Mercado
Mercado

Demanda cai com recessão na Europa e desaceleração na economia chinesa
Setores de mineração e celulose estão entre os atingidos; problemas operacionais também pesam nos resultados
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
As exportadoras brasileiras sentiram os efeitos da crise global no primeiro trimestre. É o que mostram os balanços financeiros divulgados nas últimas semanas.
A seleção dos resultados feita pela Folha mostra que a retração nas exportações atinge diferentes setores. De mineração a alimentos, houve queda ante o quarto trimestre de 2011.
O quadro revela também que as menores exportações afetaram a receita total, embora as vendas no Brasil, em alta, compensem parcialmente a queda lá fora.
Cada empresa tem uma explicação para a piora. Mas é difícil não ligar as perdas à demanda mais fraca, provocada pela recessão na Europa e pela desaceleração da China.
"A crise afetou todos os setores ante o trimestre anterior", diz Pedro Galdi, analista chefe da corretora SLW.
O presidente em exercício da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, diz que os números refletem a queda nos volumes exportados.
"Os preços ainda estão, em sua maioria, estáveis. Mas, se houver qualquer imprevisto na China, eles cairão, mudando o cenário para a balança comercial", diz Castro, que estima um recuo de 7% nas exportações deste ano.
No caso do minério de ferro, o efeito da menor demanda sobre os preços já chegou.
As intensas chuvas no início deste ano no país paralisaram minas e diminuíram o volume de vendas de minério de ferro.
Mas a queda no preço do produto foi fundamental para a piora na receita. O valor médio de venda da tonelada de minério pela Vale e pela CSN caiu 9% em relação ao quarto trimestre de 2011.
CELULOSE
A Suzano Papel e Celulose também enfrentou problemas operacionais, com a paralisação não programada de uma de suas unidades.
O imprevisto provocou perda de 50 mil toneladas de celulose, ou 3% da capacidade anual da empresa. Mas a retração nas exportações, em volume, foi bem maior: 17%.
Já a BRF-Brasil Foods atribui a queda de suas exportações a fatores isolados, como os efeitos da primavera árabe no Oriente Médio e maiores estoques no Japão.
"Não sentimos queda no consumo porque vendemos carne de frango, que é mais resistente ao desemprego e à queda na renda", afirma Leopoldo Saboya, diretor Financeiro da empresa.
A petroquímica Braskem admitiu que a queda na demanda no mercado internacional influenciou o resultado do primeiro trimestre.


São Paulo, domingo, 13 de maio de 2012Mercado
Mercado

Mineração e celulose mantêm a aposta na China
DE SÃO PAULO
A expectativa de uma longa crise na Europa leva as empresas brasileiras a buscar novos destinos, intensificar a presença em atuais compradores -inclusive o próprio mercado interno- e retomar antigos parceiros comerciais.
A BRF-Brasil Foods é um exemplo do primeiro caso. A empresa está construindo uma fábrica no Oriente Médio e criando bases fortes na Argentina, que deve se tornar uma plataforma exportadora para a América Latina.
"Isso está nos interesses do governo argentino, e o país é competitivo em carne de frango", diz Leopoldo Saboya, diretor Financeiro da BRF.
Com a crise ao lado, o interesse das empresas alemãs pela América Latina também aumentou. Mas, nesse caso, o Brasil é o país utilizado como base para as exportações.
"É mais fácil fazer a distribuição a partir do Brasil", diz Ingo Plöger, diretor da Câmara Brasil-Alemanha, que afirma que a região atravessa um "momento muito importante" de crescimento.
As mineradoras brasileiras, por sua vez, continuam apostando na China.
Em teleconferência após a divulgação do balanço, os executivos da Vale disseram esperar que o ritmo de crescimento no país asiático se acelere nos próximos meses.
O setor de papel e celulose também vê a China como o mercado capaz de absorver excedentes de produção.
GIGANTE
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, diz que é preciso considerar o tamanho do PIB chinês, de US$ 7 trilhões, na projeção para a demanda. "Se a China crescer acima de 5% ou 6%, já é um ritmo forte."
A empresa também considera que o pior da crise europeia já passou e que a tendência, lá, é de consumo estável.
Para as exportações de commodities, o presidente em exercício da AEB, José Augusto de Castro, também considera a China como o mercado mais relevante e diz que os EUA também devem voltar a atrair os exportadores.
"Ainda que lentamente, os EUA estão crescendo."
Mas nenhuma nação chama mais a atenção das empresas do que o Brasil, diz ele.
"Em momentos de crise, todos buscam mercados alternativos. E o Brasil é o maior deles", afirma Castro.



Lucro da CSN cai 84,9% no trimestre e fica em R$ 93 mi



AE - Agencia Estado
A SÃO PAULO - Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou lucro líquido de R$ 93 milhões no primeiro trimestre deste ano, resultado que representa uma queda de 84,9% ante o mesmo período de 2011. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,113 bilhão de janeiro a março, queda de 27%. A margem Ebitda recuou 11 pontos porcentuais, para 29%. A receita líquida da companhia somou R$ 3,896 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2011.


Indenização nos EUA favorece Ebitda da Braskem



LUCIANA COLLET - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Braskem deve receber uma indenização de R$ 236 milhões devido à interrupção de um contrato de fornecimento de propeno para a unidade de Marcus Hook, na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Embora os recursos entrem no caixa da empresa apenas no segundo trimestre, a empresa contabilizou o valor no balanço do primeiro trimestre, o que favoreceu seu Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciações e amortizações), que ficou em R$ 787 milhões, 10% superior ao apresentado no quarto trimestre do ano passado.
Ao comentar o balanço divulgado nesta quinta-feira, o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, explicou que a refinaria responsável pelo fornecimento de 60% a 65% da unidade havia informado em dezembro passado que encerraria suas operações. O contrato previa a indenização, caso isso acontecesse, além da garantia de fornecimento por seis meses.
A Braskem está buscando alternativas de fornecimento. Segundo o executivo, a ideia é que os demais fornecedores da unidade, que tem capacidade para produzir 350 mil toneladas de polipropileno, possam garantir a totalidade do fornecimento.
Questionado se essa mudança poderia gerar impacto negativo no custo, Fadigas disse que a intenção é que isso não aconteça. Um desafio a enfrentar é a questão logística, revelou. A refinaria fechada ficava praticamente ao lado da unidade da Braskem, enquanto os demais fornecedores ficam em um raio de aproximadamente 400 quilômetros.

Suzano amplia venda de papel em 12,7% no 1º trimestre



EDUARDO MAGOSSI - Agencia Estado
SÃO PAULO - As vendas de papel da Suzano somaram 276,2 mil toneladas no primeiro trimestre de 2012, volume que representa um crescimento de 12,4% sobre o primeiro trimestre de 2011, de acordo com o balanço financeiro da empresa divulgado nesta quinta-feira. De todas as vendas realizadas pela empresa no período, 62% foram no mercado interno. Em seguida, vieram a América do Sul e a Central, com 15% do total de papel vendido.
"Concentramos 77% de nossas vendas no Brasil e nas Américas, região onde temos margens melhores", disse o diretor financeiro da Suzano, Alberto Monteiro. A receita com as vendas de papel foi de R$ 587 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 7,8% ante os R$ 545 milhões em igual período de 2011. Os resultados já incluem a venda do volume adicional vindo da integração da unidade de Limeira, no interior de São Paulo.
Em relação aos papéis para imprimir e escrever, as vendas no trimestre ficaram em 126,1 mil toneladas no mercado interno, volume 21,5% acima do vendido no primeiro trimestre de 2011. Já no mercado de exportação, as vendas de papel para imprimir e escrever somaram 83,2 mil toneladas, alta de 3,4%.
Celulose e câmbio
A alta do preço da celulose no mercado internacional, somada ao dólar mais valorizado, deverá alavancar o resultado financeiro da Suzano no segundo trimestre de 2012. Segundo o diretor financeiro da empresa, Alberto Monteiro, a queda do preço médio de celulose de US$ 850 por tonelada para US$ 750 por tonelada no primeiro trimestre afetou as margens operacionais da empresa em cerca de 10 pontos porcentuais.
A margem Ebitda recuou de 33% no primeiro trimestre de 2011 para 23% no primeiro trimestre de 2012. Parte das perdas registradas pela queda do preço da celulose foi equilibrada pela alta do dólar no período, de R$ 1,67 para R$ 1,77.
Para o segundo trimestre, a Suzano aguarda o retorno do preço da celulose para o patamar de US$ 800 por tonelada na Europa, o principal destino do produto da empresa. Na China, o preço deve ficar em US$ 700 e na América do Norte, em US$ 860. Além disso, a empresa trabalha com a expectativa de um câmbio em torno de R$ 2 no período, o que deve melhorar o resultado da empresa, de acordo com seu presidente, Antonio Maciel Neto.
A receita líquida da Suzano divulgada nesta quinta-feira ficou em R$ 1,038 bilhão entre os meses de janeiro e março, recuo de 1,9% sobre o resultado apresentado no mesmo período de 2011.

Lucro da Petrobras Argentina cai 78,5%



MARINA GUIMARÃES, CORRESPONDENTE - Agencia Estado
BUENOS AIRES - A Petrobras Argentina, subsidiária da estatal brasileira, teve um lucro de 144 milhões de pesos (US$ 32,9 milhões) no primeiro trimestre deste ano, resultado 78,5% abaixo do verificado em igual período de 2011, quando atingiu 672 milhões de pesos (US$ 153,5 milhões), segundo informou a companhia em seu balanço enviado à Bolsa de Buenos Aires nesta quinta-feira.
A empresa argumentou que a queda foi proveniente de menores benefícios extraordinários. As vendas no período totalizaram 2,723 bilhões de pesos (US$ 622,2 milhões), 5,2% superiores ao mesmo trimestre do ano passado. As ações da Petrobras Argentina na bolsa portenha subiam 2,30%, ao meio-dia. Os papéis da companhia têm uma ponderação de 2,15% no painel das empresas líderes do índice Merval.

Desinvestimento impactara países vizinhos, diz Petrobras



GLAUBER GONÇALVES - Agencia Estado
RIO DE JANEIRO - Os países vizinhos do Brasil devem ser afetados pela orientação de desinvestimento da área internacional da Petrobras, disse o assessor da presidência
da estatal, André Garcez Ghirardi. "Temos orientação de desinvestimentos, inclusive na área internacional. (...) Isso tem impacto direto nos vizinhos", afirmou. O executivo disse ver nisso uma fonte de potenciais conflitos com países da região. Para ele, esses possíveis desentendimentos não seriam graves, mas "trabalhosos e sensíveis".
De acordo com o assessor, há uma expectativa grande de países da América Latina em relação a ter apoio da Petrobras. Ghirardi ressaltou, no entanto, que a empresa não dispõe de recursos suficientes para realizar todos os investimentos solicitados na região. "Diante da dimensão gigante do pré-sal e do plano de investimento, há a falsa impressão de que a Petrobras tem recursos excedentes para alavancar as indústrias de petróleo locais. A realidade é muito outra", disse, durante "Mesa-Redonda - Política Externa e Energia", realizada pela Fundação Alexandre de Gusmão.
O executivo mencionou a recente vinda ao País do ministro argentino de Planejamento, Julio De Vido, logo após a nacionalização dos ativos da espanhola Repsol no país. Ele também citou a possível participação da Petrobras no projeto de gasoduto transandino no Peru, ainda em estudo, além de projetos da estatal na Bolívia, como exemplos da participação que possui na América do Sul.


Produção de petróleo no Brasil sobe 0,1% em março



MARIANA DURÃO - Agencia Estado
RIO - A produção de petróleo no Brasil em março somou 2,085 milhões de barris/dia (bbl/d), crescimento de 0,1% em relação a igual mês de 2011. Na comparação com fevereiro, entretanto, houve queda de 5,4%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A produção de gás natural brasileira foi de aproximadamente 66 milhões de metros cúbicos/dia. Houve aumento de 7,7% na comparação com igual mês do ano passado, e queda de 1,4% em relação ao mês anterior. A maior redução foi verificada no campo de Frade, devido à interrupção de produção da concessão.
A produção do pré-sal teve crescimento de 12% em relação ao mês passado, chegando a 158,5 mil barris dia de óleo equivalente (Mboe/d). A produção foi oriunda de oito poços nas bacias de Jubarte (1 poço), Lula (5 poços), Caratinga e Barracuda (1 poço) e Marlim Leste (1 poço).
Já a produção das bacias maduras terrestres (campos/TLDs das Bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 175,4 mil barris de óleo equivalente/dia (Mboe/d), sendo 145,1 mil barris de petróleo/dia e 4,8 milhões de metros cúbicos de gás natural.
A Petrobras respondeu por 92,7% da produção de petróleo e gás natural em março. Os campos marítimos foram responsáveis por 91,4% da produção de petróleo e 74,9% da produção de gás natural. Dos 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural do País, três são operados por empresas estrangeiras: Peregrino/Statoil (11º), Ostra/Shell (15º) e Frade/Chevron (17º). Dois campos terrestres também integram a lista: Carmópolis (18º) e Canto do Santo Amaro (20º), com vazão média de 22,4 mil barris/dia (24 Mbbl/d) e 19,3 mil barris dia (19,3 Mbbl/d), respectivamente.
O grau API médio do petróleo produzido em março foi de 23,7º. Desse total, 37% é de óleo pesado (inferior a 22º API), 55% de óleo médio (entre 22º e 31º API) e 8% da produção é considerada óleo leve (superior ou igual a 31ºAPI).
A queima de gás natural no mês foi de aproximadamente 3,7 milhões de metros cúbicos/dia. Houve um recuo de 0,1% em relação ao mesmo mês de 2011 e aumento de 11,3% na comparação com fevereiro. O principal aumento foi registrado no campo de Lula, devido ao início de um novo teste no poço 4BRSA711RJS com a plataforma FPSO Cidade de São Vicente




Neonergia tem alta de 8,3% no lucro trimestral para R$390 mi



REUTERS
SÃO PAULO, 7 MAI - A Neonergia registrou um lucro líquido de 390 milhões de reais no primeiro trimestre de 2012, um aumento de 8,3 por cento na comparação anual, segundo documento de resultados postado no site da Comissão de Valores Mobiliários nesta segunda-feira.
A companhia, que tem participação em empreendimentos como a usina hidrelétrica Teles Pires e Belo Monte, registrou um Emitida (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) de 740 milhões de reais de janeiro a março deste ano, alta de 14,7 por cento ante mesmo período de 2011.
A receita operacional líquida subiu 20,5 por cento para 2,63 bilhões de reais nos primeiro três meses de 2012.
A Neonergia, que controla as distribuidoras Celpe (PE), Coelba (BA) e Cosern (RN) registrou um aumento de 5,3 por cento na energia distribuída por essas companhias para 8.208 gigawatts-hora (GWh) no primeiro trimestre.
A Neonergia tem a espanhola Iberdrola, o Previ e Banco do Brasil no bloco de controle.
(Reportagem de Anna Flávia Rochas) 


Telefônica Vivo tem queda de 15,2% no lucro líquido

Ebitda ficou estável, em R$ 2,847 bilhões 



AE - Agência Estado
SÃO PAULO - A Telefônica Vivo registrou lucro líquido consolidado de R$ 956,6 milhões no primeiro trimestre de 2012, queda de 15,2% ante igual período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 2,847 bilhões, estável em relação aos R$ 2,839 bilhões registrados nos primeiros três meses do ano passado. A margem Ebitda caiu 1,2 ponto porcentual, para 34,2%.
A receita operacional líquida foi de R$ 8,314 bilhões no primeiro trimestre, 3,7% acima da anotada em igual intervalo de 2011.
No primeiro trimestre, as despesas financeiras líquidas aumentaram R$ 51,2 milhões ante igual período do ano passado, em decorrência do maior nível de endividamento líquido e menor remuneração das aplicações financeiras. O resultado financeiro líquido do primeiro trimestre foi negativo em R$ 63,1 milhões nos primeiros três meses do ano.



Lucro do Pão de Açúcar sobe 25,8%

Grupo lucrou R$ 167 milhões no primeiro trimestre do ano, mesmo com o crescimento de 10,3% das despesas operacionais



Vanessa Stecanella, da Agência Estado
SÃO PAULO - O Pão de Açúcar registrou lucro líquido consolidado, que incluem os resultados da ViaVarejo, de R$ 167 milhões no primeiro trimestre do ano, crescimento de 25,8% ante o mesmo período de 2011.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) atingiu R$ 758 milhões no primeiro trimestre, alta de 30,1% na mesma base de comparação. A margem Ebitda subiu 0,8 ponto porcentual, para 6,2%.
A receita líquida consolidada somou R$ 12,147 bilhões nos primeiros três meses do ano, o que representou um aumento de 11,8%. A receita bruta de vendas no conceito mesmas lojas, que incluem apenas as unidades com mais de um ano de funcionamento, avançou 9,6% no trimestre.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 336 milhões no primeiro trimestre, frente a R$ 326 milhões igualmente negativos registrado em igual intervalo do ano passado.
O Grupo registrou aumento de 28,64% no endividamento líquido consolidado, que somava R$ 4,847 bilhões no final de março ante R$ 3,768 bilhões em 31 de dezembro. A relação dívida líquida/Ebitda atingiu 1,51x.
Também foi registrado aumento de 10,3% das despesas operacionais totais do GPA Consolidado (Alimentar e Viavarejo) no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2011, passando de R$ 2,266 bilhões para R$ 2,498 bilhões. Somente no GPA Alimentar as despesas totais saltaram de R$ 1,115 bilhão para R$ 1,233 bilhão, alta de 10,6% no mesmo período.
GPA Alimentar
O Grupo Pão de Açúcar registrou lucro líquido de R$ 161 milhões entre janeiro e março na divisão GPA Alimentar, composta por supermercados (Pão de Açúcar e Extra Supermercado), hipermercados (Extra Hiper), lojas de proximidade (Minimercado Extra), atacado de autosserviço (Assaí), postos de combustíveis e drogarias. A cifra representa aumento de 10,9% frente ao mesmo período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do GPA Alimentar atingiu R$ 493 milhões, crescimento de 16,9% na mesma comparação. A receita líquida de vendas foi de R$ 6,656 bilhões, um aumento de 11,2%.
A receita bruta de vendas do GPA Alimentar cresceu 11,0% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2011. O crescimento da receita bruta de vendas ?mesmas lojas? foi de 9,3%; em termos reais, ou seja, deflacionadas pelo IPCA, essas vendas cresceram 4,1%.
Em relatório, a companhia destaca que os principais fatores que contribuíram para este aumento foram a alta da receita bruta de vendas, impulsionada pelo crescimento similar entre as categorias de mercearia e perecíveis (categoria alimentos) e o setor de têxtil da bandeira Extra (não alimentos), com adoção de nova estratégia a partir da coleção Outono/Inverno. A campanha de lançamento teve a participação da atriz Camila Pitanga e peças desenvolvidas pelo estilista Marcelo Sommer.
A administração destaca que, entre as bandeiras, os destaques foram Extra Supermercado e Minimercado Extra, cuja receita bruta de vendas no conceito ?mesmas lojas? cresceu acima da média do grupo.
No primeiro trimestre foi inaugurada uma loja Extra Hiper e cinco conversões de Extra Fácil para Minimercado Extra. Outras 14 lojas estão em construção.
Atacado de autosserviço
O Pão de Açúcar apontou aumento de 24,2% na receita bruta de vendas no atacado de autosserviço, reflexo, principalmente, de reposicionamento do sortimento do Assaí, processo que se iniciou no segundo semestre de 2011, para adequação ao público-alvo (transformadores, distribuidores e utilizadores), o que beneficia o crescimento do ticket médio. A companhia abriu mais uma loja desse tipo em São Paulo.


JBS vende unidade na Argentina por US$ 16,5 milhões



AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A JBS informou nesta quarta-feira que acertou a venda de forma definitiva de uma das suas unidades instaladas na Argentina, localizada em San José, na província de Entre Rios. Conforme o comunicado, o negócio foi fechado com um consórcio formado por um grupo de cooperativas locais e o governo da província local, que assumirá toda a operação e gestão do ativo. A operação foi concluída por um valor equivalente a US$ 16,5 milhões, sendo US$ 15 milhões à vista e o saldo em até um ano.
A unidade de San José foi adquirida pela JBS em 2006 e estava com as atividades interrompidas desde 2009. "A JBS vem se esforçando em viabilizar suas operações na Argentina buscando atender seus clientes no mercado interno e externo da melhor maneira dentro das regras fixadas pelas autoridades locais", afirma a companhia, no comunicado.

Gafisa registra prejuízo líquido de R$ 31,5 milhões



AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Gafisa registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 31,515 milhões no primeiro trimestre deste ano, número 27,2% menor ante o prejuízo líquido de R$ 43,292 milhões do mesmo período de 2011.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 105,187 milhões de janeiro a março de 2012, aumento de 268% na mesma base de comparação. A margem Ebitda ajustada ficou em 13%, alta de 9 pontos porcentuais. A receita líquida da companhia no primeiro trimestre deste ano cresceu 27%, para R$ 927,833 milhões.



Lucro da Even cai 10% no 1o tri, a R$54,4 milhões



REUTERS
SÃO PAULO, 8 MAI - A construtora e incorporadora Even encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 54,4 milhões de reais, queda de 10 por cento em relação ao ganho apurado um ano antes.
Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de 101,8 milhões de reais de janeiro a março, 19 por cento maior ante o mesmo período em 2011. A margem caiu para 19,5 por cento, ante 19,9 por cento.
A Even contabilizou vendas contratadas de 523,7 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, sem considerar a participação de parceiros nos projetos, crescimento de 41,4 por cento ano a ano.
Os lançamentos da Even, enquanto isso, foram 85,4 por cento maiores no período, somando 515,5 milhões de reais. A velocidade de vendas -medida pela relação de venda sobre oferta- ficou em 28 por cento no trimestre.
Com isso, a companhia viu a receita líquida do primeiro trimestre crescer 21,4 por cento sobre o mesmo período do ano passado, para 521,7 milhões de reais.
Em contrapartida, a dívida líquida da empresa alcançou 885,1 milhões de reais ao final de março, alta anual de 28,2 por cento.
(Por Vivian Pereira) 


Brasil ganha destaque no plano de investimentos do JBS



ALTAMIRO SILVA JUNIOR - Agencia Estado
SÃO PAULO - O Brasil será o principal foco de investimentos do grupo JBS nos próximos dois anos, segundo o presidente da empresa, Wesley Batista. Em 2012, o grupo planeja investir R$ 300 milhões no Doux Frangosul e na próxima quinta-feira começa a pagar os produtores associados da empresa de aves que arrendou por 10 anos, na semana passada.
"É uma boa solução para a Doux, que estava com problemas, e para a JBS entrar no mercado de aves", disse o executivo a jornalistas durante o evento "Executivo de Valor", promovido pelo jornal Valor Econômico na noite desta segunda-feira.
O Frangosul estava endividado, mas duas mil famílias produtoras de frango dependiam dele, destaca Batista. "Vamos colocar o negócio para rodar do jeito que estava antes", disse Batista. O investimento no Frangosul marca a entrada da JBS no negócio de aves no Brasil, depois de operar no segmento nos Estados Unidos, no México e na Austrália.
Batista destaca que o governo brasileiro está criando condições favoráveis para o investimento das empresas, como a redução dos juros básicos da economia e a alta do dólar.

JBS: operação de arrendamento começa com 850 mil avesdia



SUZANA INHESTA - Agencia Estado
SÃO PAULO - O presidente do Grupo JBS, Wesley Batista, explicou, em teleconferência com analistas, investidores e imprensa nesta segunda-feira, que a partir da próxima quinta-feira começarão os alojamentos de 850 mil frangos. A ação será suficiente para reiniciar as operações das três unidades de aves da Doux Frangosul - Caarapó (MS), Montenegro (RS) e Passo Fundo (RS) - a uma capacidade de abate de 850 mil frangos/dia.
"A partir do meio do mês que vem vamos retomar as operações das três unidades de aves. A capacidade total de abate dessas fábricas é de 1,1 milhão de aves/dia e chegaremos a esse montante pleno até setembro", disse o executivo. Segundo ele, a intenção é manter o mix atual da Doux Frangosul (25% da produção destinada ao mercado interno e 75% à exportação) em 2012. "A operação será enxuta, mas queremos, no médio e longo prazos, crescer mais no mercado interno e com produtos processados e elaborados, não só com as marcas da Doux (LeBon e Frangosul), mas com Swift também", informou.
Batista também disse que espera operar com margem Ebitda de 10%, que, informou, está em linha com a do mercado. Sobre aquisições no setor de aves, Batista as descartou em 2012. "Não vamos expandir com compras neste ano. O foco é rodar o negócio a plena capacidade. Primeiro, precisamos digerir a operação", declarou. "Mas depois, quando sentirmos que a operação está bem, vamos analisar oportunidades", completou.




Burger King reverte prejuízo e registra lucro no 1º tri



ÁLVARO CAMPOS - Agencia Estado
NOVA YORK - A rede de fast-food Burger King divulgou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de US$ 25 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante um prejuízo de US$ 5,9 milhões em igual período do ano passado. A receita avançou 3,2%, para US$ 569,9 milhões.
As vendas no conceito mesmas lojas cresceram 4,6% no período. Na divisão por regiões, as vendas avançaram 4,2% nos Estados Unidos e Canadá; 9,9% na América Latina; e 6,6% na Europa, Oriente Médio e África. Na Ásia e no Pacífico, as vendas recuaram 2,8%. A margem bruta nos restaurantes subiu para 10,7% no primeiro trimestre, de 9,1% em igual intervalo de 2011, devido a uma queda de 0,8% nas despesas.
Segunda maior rede de fast-food do mundo, atrás apenas do McDonald''s, o Burger King tem visto suas margens melhorarem após a companhia passar por uma reestruturação global para cortar custos. No mês passado, o Burger King fechou um acordo de US$ 1,4 bilhão com o veículo de investimento britânico Justice Holdings, no que deve ser o primeiro passo para reabrir o capital da companhia. As informações são da Dow Jones.


Vale vende participação na Cadam por US$ 30,1 milhões



AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Vale informou nesta segunda-feira ter vendido sua participação de 61,5% na Cadam S.A. para a KaMin LLC, empresa de capital fechado dos Estados Unidos, por US$ 30,1 milhões.
A Cadam é uma produtora de caulim que opera uma mina a céu aberto no estado do Amapá, e uma usina de beneficiamento e um porto privado, ambos no estado do Pará. A mina e a usina são interligadas por um mineroduto de 5,8 quilômetros.
Em comunicado, a Vale informa que a venda da Cadam "é parte de nossos esforços contínuos de otimização do portfólio de ativos. Juntamente com a venda da Pará Pigmentos, em 2010, a venda da Cadam consolida alienação do negócio de caulim."



Vale obtém liminar que suspende cobrança fiscal de R$24 bi



REUTERS
SÃO PAULO, 9 MAI - A Vale obteve nesta quarta-feira liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo a cobrança pelo governo de 24 bilhões de reais em impostos de controladas e coligadas da empresa no exterior.
A decisão, do ministro Marco Aurélio Mello, terá de ser analisada pelo plenário da Corte.
(Reportagem de Eduardo Simões) 

Queda no fluxo de veículos foi maior em SP, informa ABCR



FRANCISCO CARLOS DE ASSIS - Agencia Estado
SÃO PAULO - São Paulo foi o Estado com maior queda na circulação dos veículos em abril por estradas pedagiadas. O recuo na comparação com março, já livre dos efeitos sazonais, foi de 1,1%, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). A queda no fluxo dos veículos leves foi de 0,5% e a dos pesados, -2,5%.
Na comparação com abril do ano passado, o fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas paulistas cresceu 1,4%. O movimento dos leves avançou 1,8% e o dos pesados, 0,1%.
No Rio Grande do Sul, a circulação total de veículos caiu 0,7%. O fluxo dos leves cresceu 0,4% e dos pesados caiu 1,2%. No confronto com abril do ano passado, o fluxo total pelas estradas com pedágios gaúchas cresceu 4,5%.
No caso do Rio, a movimentação total de veículos em abril caiu 0,5% na comparação com março, já livre de efeitos sazonais. A circulação dos leves na mesma leitura recuou 0,3% e o dos pesados, 2,8%. Comparativamente a abril do ano passado, o fluxo total no Estado cresceu 2,9%.
As estradas pedagiadas do Paraná registraram um recuou 0,5% em relação a março no fluxo de veículos. Na mesma comparação, a circulação dos leves subiu 0,2% e a dos pesados caiu 1,7%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a movimentação de veículos nas estradas paranaenses com pedágios cresceu 2,5%


Lucro da Marcopolo cresce 3,4% no 1o tri



REUTERS
RIO DE JANEIRO, 8 MAI - A Marcopolo teve lucro líquido de 78,4 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 3,4 por cento sobre um ano antes, informou a companhia.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 110,9 milhões de reais, avanço de 12,6 por cento na comparação anual.
A receita operacional líquida cresceu 15,7 por cento e somou 880,7 milhões de reais, dos quais 637,9 milhões de reais foram no Brasil e 242,8 milhões de reais foram de exportações ou no exterior.
A produção consolidada da Marcopolo foi de 7.589 unidades no primeiro trimestre, 10,3 por cento superior sobre um ano antes.
No Brasil, a produção totalizou 4.642 unidades, alta de 1,8 por cento na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, enquanto no exterior a produção foi de 2.947 unidades, salto de 26,9 por cento.
(Por Diogo Ferreira Gomes; Edição de Sérgio Spagnuolo) 

Chinesa SAG produzirá caminhões em Pernambuco



BEATRIZ BULLA - Agencia Estado
SÃO PAULO - A estatal chinesa Shaanxi Automobile Group (SAG) fabricará caminhões da marca Shacman em Pernambuco a partir de 2013, de acordo com anúncio feito nesta quarta-feira pelo governo do Estado. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), visitou uma das fábricas da empresa na China, quando fechou o investimento de R$ 1 bilhão, de acordo com informações do site do governo estadual.
A construção da planta deve começar ainda este ano, com previsão de duração de dez meses. A companhia prevê, inicialmente, a fabricação de dez mil veículos por ano, com expectativa de dobrar o número até 2017. A SAG produz atualmente cerca de 200 mil caminhões e ônibus por ano, que são distribuídos nos cinco continentes.
A fábrica será instalada em Caruaru, em uma área de 220 hectares já desapropriada, e fará parte de um futuro complexo industrial automotivo para fabricação de caminhões e ônibus. Os caminhões pesados e extra-pesados fabricados serão distribuídos para toda a América do Sul, segundo o comunicado do governo de Pernambuco.
"O grande trabalho é para que, em vez de só comprar produtos da China e gerar empregos aqui, a gente possa levar empresas chinesas para gerar empregos em Pernambuco", disse o governador Eduardo Campos, em nota publicada no site oficial do governo.
Os chineses receberam incentivo fiscal de 95% sobre o saldo devedor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de acordo com o Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo do Estado de Pernambuco (Prodeauto). A SAG deve receber ainda incentivos municipais da Prefeitura de Caruaru, como a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por dez anos. "Eles pretendem alcançar mais de 65% de nacionalização e, para isto, devem fabricar também os motores, a transmissão e os eixos para caminhão e ônibus em Pernambuco", afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, também em nota.
A marca Shacman, que já possui uma central de distribuição no Porto do Recife, é resultado de uma parceria tecnológica entre a SAG e a MAN, do grupo Volkswagen. A Shaanxi Automobile Group Co. possui 11 subsidiárias e está listada entre as 200 maiores empresas chinesas, ocupando o 40º lugar entre as companhias mecânicas do país. Possui mais de 13 mil funcionários.


Produção industrial cai em 5 de 14 locais pesquisados



MÔNICA CIARELLI - Agencia Estado
RIO - A produção industrial brasileira caiu em cinco dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre fevereiro e março, segundo dados divulgados nesta quinta-feira. Os locais que registraram queda foram: Bahia (-1,3%), Minas Gerais (-0,7%), Santa Catarina (-0,7%), São Paulo (-0,3%) e região nordeste (-0,5%).
Segundo o instituto, as maiores altas foram verificadas no Paraná (9,8%), Goiás (6,7%) e Amazonas (6,5%). Também apresentaram resultados positivos o Rio Grande do Sul (2,65%), Rio de Janeiro (2,5%), Ceará (1,9%), Pará (0,9%), Pernambuco (0,4%) e Espírito Santo (0,3%)


Vendas de máquinas agrícolas crescem 3,1% em abril ante março, aponta Anfavea

Produção de equipamentos, no entanto, caiu 10% no período

Foto: Adriana Franciosi
Anfavea divulgou balanço da comercialização de equipamentos agrícolas em abril
As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado somaram 5.458 unidades em abril, um crescimento de 3,1% ante março e uma queda de 5% ante o mesmo mês do ano passado, segundo boletim divulgado nesta segunda, dia 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A produção de máquinas agrícolas caiu 10% em abril ante março e atingiu 7.095  unidades. O dado representa um aumento de 3,2% sobre abril de 2011. No acumulado do ano, foram produzidas 28.631 máquinas agrícolas, número 7,7% maior que o de igual intervalo em 2011.
As exportações de máquinas agrícolas, em valores, totalizaram US$ 262,6 milhões em abril, uma queda de 9,7% em relação a março e um aumento de 4,4% quando comparadas a abril de 2011.


postado há 2 dias atrás

A Fertilizantes Heringer, uma das três maiores empresas do setor no Brasil, registrou aumento de 22,4% na receita líquida e queda de 62,1% no lucro líquido no primeiro trimestre do ano em comparação ao mesmo período do ano passado. As margens foram impactadas pelo câmbio e recuo nos preços das matérias-primas.

A receita líquida nos primeiros três meses de 2012 totalizou R$ 959,1 milhões, crescimento de 22,4% ante os R$ 783,6 milhões do primeiro trimestre de 2011.

Já o lucro líquido recuou 62,1% no período para R$ 3,1 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) teve redução de 75,7%, para R$ 10,7 milhões
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O diretor de relações com investidores da Heringer, Wilson Mardonado, reforçou que as margens foram afetadas negativamente pela queda dos preços das matérias-primas no primeiro trimestre do ano em relação ao quarto trimestre de 2011, além da variação cambial. Ele explica que o mercado brasileiro de fertilizantes é tomador de preços e tem o dólar como base. Mardonado avalia que diante das variáveis do mercado, é preciso que a companhia seja avaliada em período anual.

O volume de entregas da Heringer de janeiro a março deste ano somou 972 mil toneladas, expansão de 11,3% ante o mesmo período de 2011. Os destaques são para o aumento das entregas nas culturas do milho (31,9%) e cana-de-açúcar (19,3%).

A companhia apresentou crescimento de market share nos três primeiros meses de 2012, que passou de 17,6% para 18,3%
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As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe AgriPoint.


Balança do agronegócio tem redução de superávit em abril
A balança comercial brasileira do agronegócio teve superávit em abril de 2012 de US$ 5,744 bilhões, resultado 11% menor que o alcançado no mesmo mês do ano passado. A baixa performance foi causada pela redução das exportações, embora o saldo da balança tenha sido menos afetado porque também houve diminuição das importações agrícolas do país, no período contabilizado.
Apenas o desempenho das exportações do complexo sucroalcooleiro - acúcar e álcool - contribuiu com mais da metade da redução, saindo de US$ 839,2 milhões em produtos embarcados em abril de 2011 para US$ 367,9 milhões no mesmo mês deste ano.

No total, as exportações brasileiras do agronegócio renderam US$ 7 bilhões em abril. Apesar do volume, as vendas foram 11,4% menores que as do mesmo mês do ano passado e 8,8% abaixo dos resultados de março desse ano. As importações também caíram 13,1%, se comparadas às compras de abril de 2011, ficando em US$ 1,28 bilhão.

Apesar da queda em abril, no acumulado do ano as exportações do agronegócio apresentam crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2011, com US$ 26 bilhões. Com importações de US$ 5,6 bilhões% ( 3%), o saldo comercial cresceu de US$ 20,349 bilhões para US$ 20,835 bilhões na comparação entre os dois quadrimestres, incremento de 2,3%
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De acordo com nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os produtos de origem vegetal, entre eles os sucroalcooleiros, foram os grandes responsáveis pela queda de US$ 905,9 milhões nas exportações.

As vendas externas do agronegócio brasileiro em abril foram lideradas pelo complexo soja (US$ 2,9 bilhões), seguido por carnes (US$ 1,3 bilhão), produtos florestais (US$ 734,3 milhões), café (US$ 494 milhões) e complexo sucroalcooleiro. Os cinco setores, juntos, responderam por 82,5% das vendas no mês.

Em relação aos principais destinos, a nota avalia que as vendas para aÁsia (US$ 2,8 bilhões) e a União Europeia (US$ 1,79 bilhão) "contribuíram para manter a concentração dos parceiros comerciais do agronegócio brasileiro (65,5% do total)". China, Países Baixos, Estados Unidos, Rússia, Itália e Alemanha foram responsáveis por 52,6% das compras do setor nacional
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FONTE

Agência Brasil


Importações de leite em pó caem 34% em abril


A balança comercial de lácteos em abril apresentou um déficit de 9.237 toneladas, 40% mais baixo quando comparado com o mês passado. Considerando o dado em valor, o déficit foi de 34 milhões de dólares, como pode ser observado na tabela 1.

Tabela 1: Balança comercial de lácteos - abril de 2012


Em relação ao mesmo período do ano anterior, as importações de produtos lácteos em volume foram 13% superiores, com 1500 toneladas importadas a mais do que em abril de 2011. Quando analisamos o valor em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para produzir um quilo de determinado produto), foram importados 79,16 milhões de litros de leite em abril, 26% a menos do que mês passado e 10,3% a menos que a quantidade internalizada em abril de 2011, que na época totalizou 88,21 milhões de litros, como pode ser visto no Gráfico 1. Essa inconsistência entre volume e equivalente leite pode ser explicada pelo volume superior em 2012 de soro e leite fluido que possuem pequeno impacto na conversão em equivalente leite, mas são contabilizados na quantidade importada.

Gráfico 1. Quantidade de equivalente leite importada mensal


O volume total de produtos lácteos internalizados foi de 13.093 toneladas, o que representou o montante de 46,182 milhões de dólares. O produto de maior impacto nas importações é o leite em pó (incluindo o integral e desnatado), com 5.875 toneladas, 34% a menos do que em março.

No mês passado o Chile apresentou um aumento expressivo como exportador de leite em pó para o Brasil, mas agora em abril o cenário já apresenta uma participação chilena mais tímida, de 15%, colocando 876 toneladas do produto. Em compensação, o Uruguai voltou a aumentar sua participação e foi responsável 2.806 toneladas importadas. A Argentina reduziu sua participação nas importações de leite em pó, enviando 2.193 toneladas, valor dentro da cota estipulada entre os países de 3.600 toneladas mensais.

Quanto às exportações, houve aumento de 10% em relação ao mês passado, totalizando um valor de 3.856 toneladas e R$ 12,16 milhões de dólares, com grande destaque para o leite condensado
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A matéria é da Equipe MilkPoint.



Caixa Econômica Federal tem alta de 46% no lucro no 1º tri

Lucro somou R$ 1,2 bi; retorno sobre o patrimônio foi de 25,3%, o mais alto já divulgado para o período entre os grandes bancos brasileiros



Altamiro Silva Júnior, da Agência Estado
SÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira, 10, lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre deste ano, alta de 46% na comparação com o mesmo período de 2011. O retorno sobre o patrimônio foi de 25,3%, o mais alto já divulgado para o período entre os grandes bancos brasileiros.
O crescimento do lucro foi puxado pela expansão do crédito. A carteira total de empréstimos do banco encerrou março em R$ 270 bilhões e cresceu 41% em 12 meses e 7,7% no primeiro trimestre ante o quarto período do ano passado, também a maior expansão entre os grandes bancos brasileiros. Com isso, a Caixa informa que elevou para 13% sua participação no mercado brasileiro de crédito, aumento de 2,1 ponto porcentual em um ano.
Com a alta mais forte das operações de crédito, o índice de Basileia do banco, que mede a capitalização, ficou pressionado, fechando março em 12,8%, próximo do mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%.
Dentro da carteira de crédito, as operações com pessoas físicas registraram saldo de R$ 40,7 bilhões em março, e tiveram crescimento de 11,1% no trimestre e de 44,7% em 12 meses. O crédito para empresas cresceu, respectivamente, 7% e 39% nos dois períodos.
O índice de inadimplência da Caixa caiu no primeiro trimestre, ao contrário dos grandes bancos que já divulgaram balanço. O indicador fechou março em 2,07%, ante 2,14% no mesmo mês de 2011.
A alta do lucro também foi impulsionada pelas receitas com operações de crédito e com prestação de serviços a clientes, que cresceram 32% e 18,6%, respectivamente.
O total de ativos administrados pelo banco público atingiu R$ 1,1 trilhão, dos quais R$ 558 bilhões são ativos próprios e tiveram aumento de 29,4% em 12 meses. Outros R$ 300,7 bilhões são referentes a recursos do FGTS e o restante de fundos de investimento.
O saldo das cadernetas de poupança cresceu 16,7% em 12 meses e encerrou o mês de março com R$ 154,7 bilhões, o que representa participação de 36,1% no mercado.

Movimento no varejo cresceu 6,4% no primeiro quadrimestre

Dos seis segmentos analisados, apenas o comércio de veículos, motos e peças registrou queda em abril em relação a março, diz Serasa Experian



Equipe AE
SÃO PAULO - O movimento de consumidores nas lojas do País cresceu 0,7% em abril ante março, descontadas as influências sazonais deste início de segundo trimestre. Foi a segunda alta mensal consecutiva do Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta segunda-feira (7) pela Serasa Experian. Na comparação com abril de 2011, o avanço do varejo foi de 6%. No acumulado do primeiro quadrimestre, o aumento foi de 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Dos seis segmentos analisados pelo indicador, apenas o de veículos, motos e peças registrou queda em abril (-1,9%) em relação a março. Os economistas da Serasa Experian, em nota distribuída à imprensa, atribuem o cenário negativo no segmento de veículos ao aumento da inadimplência e ao maior rigor na concessão de crédito.
As lojas de material de construção reagiram e registraram avanço de 1,9% em abril, recuperando-se de duas quedas mensais sucessivas (-0,1% em março e -0,5% em fevereiro). O segmento de tecido, vestuário, calçados e acessórios teve alta de 1,3% e o de móveis, eletroeletrônicos e informática cresceu 1,2%. O movimento de consumidores subiu 0,4% no segmento de combustíveis e lubrificantes e ficou estável nos supermercados, hipermercados e demais lojas de alimentos e bebidas.
Os economistas da Serasa Experian estão otimistas em relação ao cenário deste segundo trimestre. Para eles, já começam a produzir reflexos positivos sobre o varejo "o recuo gradativo dos níveis de inadimplência do consumidor, os ganhos reais de renda das pessoas ocupadas e as medidas de estímulo ao crescimento econômico tomadas pelo governo".

Varejo de São Paulo fecha 1º trimestre com deflação de 0,07%

Em março, inflação no comércio foi de 0,16%; principal contribuição veio da elevação dos preços de supermercados



Agência Estado
SÃO PAULO - A inflação no comércio paulistano foi de 0,16% em março, de acordo com o Índice de Preços no Varejo (IPV), divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Com o resultado de março, o IPV fechou o primeiro trimestre com variação negativa de 0,07%. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 3,19%. Em fevereiro havia sido registrada deflação de 0,51%.
A principal contribuição para o número final de março foi a elevação média de 0,54% nos preços de supermercados, um dos 21 grupos avaliados pelo IPV. Os principais aumentos, na maioria provocados por fatores climáticos, foram os de tubérculos (8,04%), frutas (6,36%), ovos (5,70%), pescados (3,05%) e aves (2,26%). Por conta de fatores sazonais (quaresma), carnes bovinas puxaram a lista de preços em queda, com -5,21%, seguidas por adoçantes (-4,66%), conservas (-1,12%) e carnes suínas (-0,34%).
De acordo com a FecomercioSP, os dados do IPV são coletados em cerca de 2 mil estabelecimentos comerciais no município de São Paulo. A amostra mensal é de aproximadamente 105 mil tomadas de preços.

Preço da cesta básica sobe em 15 das 17 capitais em abril

Manaus, Fortaleza, Natal e Salvador registraram os maiores aumentos; houve retração de preços apenas no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte



Denise Abarca, da Agência Estado
A cesta básica ficou mais cara na maioria das cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em abril. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica divulgada nesta segunda-feira, 7, houve alta de preço em 15 das 17 capitais, com destaque para o avanço de 3,80% em Manaus. Na cidade de Fortaleza, o valor dos alimentos de primeira necessidade subiu 3,54%, seguido por Natal (2,93%) e Salvador (2,84%).
Houve retração de preços em apenas duas capitais: Rio de Janeiro (-1,83%) e Belo Horizonte (-0,82%).
No acumulado de 2012, contudo, seis das capitais pesquisadas registram variação negativa no preço da cesta básica. As maiores quedas do período são vistas em Vitória (-4,81%), Goiânia (-4,60%) e Rio de Janeiro (-4,13%). Em contrapartida, as maiores elevações estão em João Pessoa (6,24%), Natal (6,15%) e Aracaju (5,65%). Em São Paulo, a cesta básica tem variação nula.
No acumulado dos últimos 12 meses até abril, apenas três cidades mostram queda nos preços da cesta: Natal (-1,74%), Rio de Janeiro (-1,22%) e Goiânia (-0,76%). Entre as demais que apontam avanço, os destaques estão no Norte e Nordeste: Recife (10,86%), João Pessoa (9,14%), Manaus (7,77%), Belém (7,35%) e Salvador (7,15%).
O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
Campeãs
São Paulo permaneceu no topo do ranking das capitais com a cesta básica mais cara do País em abril. Segundo o Dieese, o preço da cesta na capital paulista avançou 1,47% ante março, para R$ 277,27, o maior valor apurado entre as 17 cidades pesquisadas pelo Dieese. Nos quatro primeiros meses de 2012, a variação da cesta paulistana é nula, e nos últimos 12 meses até abril, a alta acumulada é de 3,26%.
O segundo posto ficou com Porto Alegre entre as cidades com o valor da cesta mais elevado. Em abril, o preço dos produtos alimentícios básicos na capital gaúcha atingiu, em média, R$ 268,10, o que representou alta de 1,48% em relação ao registrado em março. Na sequência, aparece Manaus, cuja cesta básica teve alta de 3,80%, com preço médio de R$ 267,19.
Em contrapartida, entre as capitais com a cesta básica mais barata, o primeiro lugar é ocupado por Aracaju, onde a cesta em abril, em média, custava R$ 192,52, com avanço de 0,06% ante março. A segunda cesta com preço mais baixo é a de João Pessoa, a R$ 216,95, que teve elevação de 1,12% em relação a março.
Produtos
De acordo com o Dieese, em São Paulo, apenas três dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram redução nos preços em abril ante março: carne bovina de primeira (-1,50%), açúcar refinado (-0,94%) e farinha de trigo (-0,32%). Em sentido oposto, as maiores altas foram vistas no feijão carioquinha (13,56%) e batata (7,43%). Banana nanica (3,15%), óleo de soja (2,47%), pão francês (1,82%), arroz agulhinha (1,05%), tomate (0,73%), leite in natura integral (0,38%), café em pó (0,37%) e manteiga (0,21%) apresentaram elevação mais modesta.


Lucro da Sabesp sobe 169% e soma R$ 491 mi no 1º tri



CIRCE BONATELLI - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) obteve lucro líquido de R$ 491,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, representando alta de 169,1% ante os R$ 182,8 milhões registrados no mesmo período de 2011. Os dados foram divulgados na noite desta quinta-feira. 

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) atingiu R$ 888,2 milhões de janeiro a março, avanço de 35,7% ante os R$ 654,3 milhões apurados em igual intervalo do ano passado. A margem Ebitda subiu de 28,5% para 34,5%.

A receita operacional líquida da companhia somou R$ 2,577 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 12,3% em relação a um ano antes.
A Sabesp também informou que fez 7.332 ligações de água e 5.758 ligações de esgoto no primeiro trimestre deste ano. Os números representam um crescimento de 2,6% e 3,6%, respectivamente, no comparativo com um ano atrás.

A população coberta pelo fornecimento de água chegou a 23,7 milhões, alta de 1,3% na comparação entre os mesmos períodos. No caso do serviço de coleta de esgoto, foram atendidos 20,1 milhões de pessoas, aumento de 2,5%.

No fim do primeiro trimestre, o volume produzido de água atingiu 755 milhões de metros cúbicos, expansão de 2,0%, enquanto o volume de perda de água teve uma retração de 1,9%, para 26,2 milhões de metros cúbicos
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Bolsa tem ingresso de R$ 65,269 mi em capital externo



FÁTIMA LARANJEIRA - Agencia Estado
SÃO PAULO - Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 65,269 milhões na Bovespa na terça-feira, 8. Naquele pregão, o Ibovespa caiu 1,40%, aos 60.365,48 pontos, e o giro financeiro alcançou R$ 7,08 bilhões.
Com o resultado, o saldo de capital externo na Bovespa em maio está negativo em R$ 467,756 milhões até aquela data. A cifra é resultado de compras de R$ 15,029 bilhões e vendas de R$ 15,497 bilhões no período. No ano, a Bovespa acumula superávit de R$ 4,786 bilhões em recursos estrangeiros

Preços de commodities sobem 0,58% em abril, diz BC



FERNANDO NAKAGAWA - Agencia Estado
BRASÍLIA - O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) teve alta de 0,58% no mês de abril na comparação com março. Segundo dados divulgado nesta quarta-feira pela instituição, o indicador que mede as oscilações dos preços dos produtos básicos aumentou de 124,59 pontos em março para 125,32 pontos em abril. No acumulado do ano, o IC-Br tem aumento de 0,79%, mas recua 5,21% nos últimos 12 meses.
O aumento dos preços no mês passado foi liderado pelo segmento agropecuário, cujos preços subiram 0,65% na comparação com março. Entre os produtos que fazem parte estão a carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e a carne de porco. Já os preços de energia - petróleo brent, gás natural e carvão - subiram 0,41% em abril.
Na lanterna dos aumentos, o segmento metálico teve aumento de 0,28% no mês na comparação com março. Entre esses preços, estão alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel



Fundos revertem e têm saque de R$ 9,2 bi em abril



ALINE BRONZATI - Agencia Estado
SÃO PAULO - Os fundos de investimento apresentaram resgates de R$ 9,2 bilhões em abril, depois de cinco meses consecutivos com aplicações líquidas mensais. Os dados foram divulgados na terça-feira pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), depois de serem antecipados pela Agência Estado na semana passada.
O resultado foi influenciado por conta de um único fundo do segmento Corporate, que levou a categoria Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) a acumular saída líquida de R$ 9,6 bilhões, e de quatro outros fundos multimercados que totalizaram resgates de R$ 4,8 bilhões. Contudo, no acumulado do ano, esses fundos já levantaram mais de R$ 10 bilhões.
O destaque de rentabilidade em abril foram os fundos Renda Fixa Índices que tiveram ganho de 3,42% entre os tipos com patrimônio líquido representativo, estimulado pela perspectiva de maior redução da taxa de juros, conforme a associação. Essa performance fez com que a modalidade mantivesse o melhor desempenho em 12 meses, com rentabilidade de 20,66%.
Os fundos de renda fixa, que tiveram a maior captação líquida da indústria em abril, ao levantarem R$ 2,4 bilhões, registram rentabilidade de 1,02% no mês, acima do CDI, de 0,70%, de acordo com o AE Taxas. No acumulado de 2012, os fundos de renda fixa já captaram R$ 18,4 bilhões.
Enquanto isso, a maioria dos fundos de ações apresentou retorno negativo em abril diante do recuo do Ibovespa. A exceção foram os tipos Dividendos e sustentabilidade/Governança que, junto com o tipo Small Caps, apresentam as maiores rentabilidades acumuladas no ano, de 14,34%, 13,39% e 13,96%, nesta ordem. Os fundos de ações somaram resgates de R$ 668,47 milhões no mês passado, elevando os saques acumulados neste ano para quase R$ 1,5 bilhão.
Em 2012, a indústria de fundos apresenta captação líquida acumulada de R$ 67,8 bilhões, a maior da série histórica para o período, segundo a Anbima. No ranking de investidores, os segmentos com maior crescimento patrimonial foram Poder Público (29%), que reúnem recursos dos municípios, Estados e União, e Corporate (17,2%)


Brasil depende mais de bancos, diz Moody's



AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - As empresas brasileiras continuam mais dependentes das relações bancárias do que dos mercados de capitais internacionais quando comparadas com o México e os Estados Unidos, informa relatório da Moody''s Investors Service divulgado nesta segunda-feira. O documento destaca que a condição se mantém apesar de a liquidez das empresas brasileiras ter melhorado no ano passado.
A Moody''s concluiu que 59% das 39 empresas com rating - exceto as construtoras - têm liquidez boa ou adequada, em comparação com 81% observados no México. A Moody''s define o nível de risco de liquidez considerando as necessidades de caixa de cada empresa para financiar os vencimentos de dívida de 31 de dezembro de 2011 até 31 de dezembro de 2013 em relação às fontes de caixa disponíveis.
Conforme a agência de classificação de risco, as empresas brasileiras continuam expostas a diversos riscos de liquidez, incluindo potenciais dificuldades do mercado de crédito, a contínua crise soberana da Europa, uma potencial desaceleração acentuada e repentina na China, a economia global frágil e uma volatilidade no câmbio.
A Moody''s afirma que as empresas no Brasil geralmente dependem de financiamentos bancários e de instituições financeiras governamentais, embora poucas empresas tenham linhas de crédito bancário compromissadas. A Moody''s observa que esta é uma prática comum na América Latina visto que as empresas preferem manter saldos de caixa elevados para cobrir os futuros vencimentos e reter flexibilidade. A volatilidade do câmbio também continua sendo uma questão importante para as empresas com altos níveis de dívida denominada em moeda estrangeira.
"A melhora do mercado no ultimo ano permitiu que uma série de empresas acessasse os mercados de capitais e estendesse os vencimentos de dívida", ressalta em nota o vice-presidente President da Moody''s e autor do relatório, Filippe Goossens. 


Itaú BBA lidera ranking de fusões e aquisições no 1º tri



ALINE BRONZATI - Agencia Estado
SÃO PAULO - O Itaú BBA foi líder no número de fusões e aquisições anunciadas no primeiro trimestre de 2012, conforme ranking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O banco de investimento também foi responsável pelo maior montante divulgado no período, de R$ 7,7 bilhões.
Em seguida, veio o Goldman Sachs, com R$ 4,7 bilhões em operações anunciadas. Bradesco BBI e Banco Votorantim ocuparam o segundo e terceiro lugares, com R$ 3,6 bilhões e R$ 2,1 bilhões, respectivamente.
No ranking de negócios anunciados, Bradesco BBI, BR Partners, Vinci, G5 Evercore dividiram a segunda classificação ao intermediarem três negócios cada. Quando considerado o volume de operações fechadas no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Anbima, o JP Morgan ocupou o primeiro lugar ao assessorar duas transações que totalizaram R$ 9,4 bilhões. G5 Evercore e Vinci intermediaram três negócios fechados de janeiro a março, respondendo pela segunda posição no ranking da Anbima

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