Segundo a entidade, acréscimos de até 43% foram registrados desde fevereiro
A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) lançou nesta quinta, dia 10, críticas em relação à recente alta nos preços dos insumos no Estado. Segundo a federação, desde fevereiro foram registrados acréscimos de até 43% em alguns componentes utilizados nas formulações de adubos.
A Farsul adverte que esse aumento ocorre logo após a agricultura do Rio Grande do Sul ter enfrentado uma perda de mais de nove milhões de toneladas nas culturas de arroz, milho, soja e fumo. A quebra ocorreu devido à forte seca que atingiu a região na última safra de verão.
– Não aguardávamos uma tentativa de ganho das empresas de fertilizantes na situação em que está o setor, com perdas significativas devido à seca. É um comportamento que nos causa estranheza e que deveria ser revisto pelas empresas – diz o presidente da entidade, Carlos Sperotto.
De acordo com o levantamento da quebra na safra de grãos de verão devido à seca da Farsul, a quebra chega a 38% do volume originalmente previsto. A estimativa atual de produção é de 15,602 milhões de toneladas, mas a expectativa original de safra era de 25,078 milhões de toneladas. De acordo com Sperotto, a elevação dos preços dos fertilizantes agrava a situação dos produtores rurais atingidos pela seca.
– Queremos que as empresas, que sobrevivem desse setor, sejam fortes, mas não dominadoras – afirma.
Agência Estado
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