Conhecida pelas orelhas enormes, raça conquista pecuaristas no Brasil e Exterior
- Merce Gregório | Uberaba (MG)
Um zebuíno de dupla aptidão, extremamente dócil, com altos índices de ganho de peso diário, grande desempenho em confinamentos, bom rendimento de carcaça e muito rústico. Mesmo com todas essas qualidades, o gado indubrasil é conhecido por outra característica: orelhas enormes. A raça, que dominava as pastagens brasileiras na década de 1940, atualmente ainda conquista pecuaristas, como Rodrigo Caetano Borges, que possui um rebanho de 300 animais, de todas as idades.
Ele participou da Expozebu, que encerrou nesta quinta, dia 10, em Uberaba (MG), com bovinos para julgamento e torneio leiteiro. A paixão pelo indubrasil, segundo Borges, foi herdada do bisavô, o coronel José Caetano Borges, um dos grandes responsáveis pela formação da raça nas primeiras décadas do século passado.
Como o nome diz, o indubrasil é uma raça 100% brasileira, formada a partir do cruzamento de gir, guzerá e nelore, em 1930. Neste período, podiam ser vistos pelo país inteiro. Na década de 1940, o indubrasil chegou a representar até 80% do rebanho nacional.
A soberania, no entanto não duraria muito tempo. Aos poucos, a raça foi perdendo espaço para outros zebuínos e os rebanhos foram diminuindo. Hoje, o gado é encontrado na região Nordeste e também no Sudeste, nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.
Já no Exterior, o indubrasil tem espaço garantido. Atualmente, é a segunda raça zebuína mais criada no México. E a expectativa é que, assim como foi com o gir, a aptidão leiteira seja a razão para a volta por cima. Trabalhos de melhoramento genético prometem colocar a raça em evidência novamente no país que lhe deu o nome.
CANAL RURAL
08/04 – Rusticidade é a principal característica do gado da raça kangayan
http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2012/05/expozebu-mostra-a-variedade-das-racas-zebuinas-e-suas-diferencas-3748336.htmlCONHEÇA A RAÇA
05/05/2012 | 09h01
Expozebu mostra a variedade das raças zebuínas e suas diferenças
Alguns exemplares são tão semelhantes que fica difícil diferenciar um do outro
- Merce Gregório | Uberaba (MG)
Foto: ABCZ, divulgação / clicRBS
Zebu é considerado todo bovino que tem cupim
O Jornal da Pecuária exibe, desde o mês de janeiro no Canal Rural, uma série de reportagens mostrando as diversas raças de gado criadas no Brasil. A maior parte do rebanho do país é formado por animais mestiços de bovinos da espécie bos taurus indicus, mais conhecida como gado zebuíno.
Em todo o país e até mesmo fora, Uberaba é conhecida como a capital do zebu. E não é a toa: foram pecuaristas desta região que trouxeram os primeiros animais que formariam os maiores plantéis do rebanho nacional. No entanto, mesmo em Uberaba, alguns zebuínos são tão semelhantes que fica difícil, para quem não é especialista no assunto, diferenciar um do outro.
Zebu é considerado todo bovino que tem cupim. Os que não possuem, são taurinos, também chamados de europeus. Entre os zebuínos, há várias raças. Entre os três mil animais que estão participando daExpozebu, evento que ocorre em Uberaba, encontramos algumas delas: sindi, o vermelho mais baixo;gir leiteiro e o de dupla aptidão, com cores variadas na pelagem, chifre e cabeça maiores; nelore padrão e o mocho, com orelha bem pequena; brahman, de ossatura mais avantajada; tabapuã que é mocho natural; guzerá, com o chifre todo imponente e o indubrasil, com enormes orelhas.
O jurado da ABCZ, Rubenildo Rodrigues, esclarece algumas das diferenças:
– No Brahman a orelha é maior, a cabeça tem cicratiz de chifre, a cabeça é mais larga; no Tabapuã a cabeça não tem marca de chifre, a orelha é um pouco menor e tem uma reentrância; no nelore, a orelha tem formato de lança e é voltada para a face. A cauda do nelore é mais curta, acima da linha do jarrete; no Tabapuã é na altura do jarrete e no Brahman é abaixo. É um rabo mais cumprido. As vezes sem olhar para a cabeça é possível saber que raça é.
A grande quantidade de animais reunidos em uma feira pode até causar confusão, mas é, sem dúvida, uma chance e tanto para se fazer um exercício de reconhecimento das principais raças que formam a pecuária brasileira.
– Ninguém nasce sabendo. Cada dia que a gente convive com uma raça a gente aprende a diferenciar os animais – completa Rubenildo Rodrigues.
Em todo o país e até mesmo fora, Uberaba é conhecida como a capital do zebu. E não é a toa: foram pecuaristas desta região que trouxeram os primeiros animais que formariam os maiores plantéis do rebanho nacional. No entanto, mesmo em Uberaba, alguns zebuínos são tão semelhantes que fica difícil, para quem não é especialista no assunto, diferenciar um do outro.
Zebu é considerado todo bovino que tem cupim. Os que não possuem, são taurinos, também chamados de europeus. Entre os zebuínos, há várias raças. Entre os três mil animais que estão participando daExpozebu, evento que ocorre em Uberaba, encontramos algumas delas: sindi, o vermelho mais baixo;gir leiteiro e o de dupla aptidão, com cores variadas na pelagem, chifre e cabeça maiores; nelore padrão e o mocho, com orelha bem pequena; brahman, de ossatura mais avantajada; tabapuã que é mocho natural; guzerá, com o chifre todo imponente e o indubrasil, com enormes orelhas.
O jurado da ABCZ, Rubenildo Rodrigues, esclarece algumas das diferenças:
– No Brahman a orelha é maior, a cabeça tem cicratiz de chifre, a cabeça é mais larga; no Tabapuã a cabeça não tem marca de chifre, a orelha é um pouco menor e tem uma reentrância; no nelore, a orelha tem formato de lança e é voltada para a face. A cauda do nelore é mais curta, acima da linha do jarrete; no Tabapuã é na altura do jarrete e no Brahman é abaixo. É um rabo mais cumprido. As vezes sem olhar para a cabeça é possível saber que raça é.
A grande quantidade de animais reunidos em uma feira pode até causar confusão, mas é, sem dúvida, uma chance e tanto para se fazer um exercício de reconhecimento das principais raças que formam a pecuária brasileira.
– Ninguém nasce sabendo. Cada dia que a gente convive com uma raça a gente aprende a diferenciar os animais – completa Rubenildo Rodrigues.
Confira a reportagem do Jornal da Pecuária:
CANAL RURAL
SÉRIE DE REPORTAGENS
17/01/2012 | 11h45
Jornal da Pecuária exibe a série de reportagens especiais Conheça a Raça
Telejornal apresenta raças puras, sintéticas e cruzamentos que buscam uma carne de melhor qualidade
Atualizada em 04/05/2012 às 15h55 http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2012/01/jornal-da-pecuaria-exibe-a-serie-de-reportagens-especiais-conheca-a-raca-3634013.html
O Jornal da Pecuária está exibindo todas as sextas, a partir das 20h, a série de reportagens especiais Conheça a Raça. O telejornal apresenta dezenas de raças vindas de várias partes do mundo que ajudam a tornar, cada vez melhor, a pecuária brasileira. Fique ligado no programa e confira raças puras, sintéticas e cruzamentos que buscam sempre uma carne de melhor qualidade.
Veja a série especial:
Veja a série especial:
07/01/2012 - Blonel busca entrar para as raças
mais concorridas do mundo
mais concorridas do mundo
20/01/2012 - Região Sul apresenta condições ideais para desenvolvimento da raça angus
Leia a reportagem
Leia a reportagem
10/02/2012 - Gado charolês possui 150 mil animais registrados no país
Leia a reportagem
17/02/2012 - Criadores de gado franqueiro lutam por
reconhecimento da raça junto ao Ministério da Agricultura
reconhecimento da raça junto ao Ministério da Agricultura
24/02/2012 - Gado da raça wagyu produz a carne mais cara do mundo
Leia a reportagem completa
16/03 – Há menos de duas décadas no Brasil,
raça Brahman cresce em rebanho
raça Brahman cresce em rebanho
Leia a reportagem completa
23/03 – Raça nelore domina criação de gado no país
Leia a reportagem completa
30/03 – Tabapuã é considerada maior conquista zootécnica do Brasil no último século
Leia a reportagem completa
08/04 – Rusticidade é a principal característica do gado da raça kangayan
Leia a reportagem completa
27/04 - De origem europeia, raça simental se destaca no calor do Triângulo Mineiro
Leia a reportagem completa
CANAL RURAL
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