Aumenta concentração na indústria de café do Brasil
Autor(es): Alexandre Inacio | De São Paulo |
Valor Econômico - 07/02/2011 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/2/7/aumenta-concentracao-na-industria-de-cafe-do-brasil |
Defensivo irregular chega a 11%
Valor Econômico - 07/02/2011 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/2/7/defensivo-irregular-chega-a-11 |
Levantamento realizado pelo Ministério da Agricultura indica que das 650 marcas de defensivos analisadas em 2010, 74 apresentaram irregularidades - desde problemas no rótulo a usos não autorizados. Com isso, o governo considera que 88,6% dos produtos estavam dentro dos padrões determinados. A pesquisa do Ministério da Agricultura surge dias depois de o Ibama ter divulgado seu primeiro relatório sobre a venda de agrotóxicos no país em 2009. Segundo o Ibama, 88% deles são perigosos, muito perigosos ou altamente perigosos. Apenas 12% foram considerados "pouco perigosos". |
Estoques de fertilizantes têm leve queda
Autor(es): Fernando Lopes | De São Paulo |
Valor Econômico - 07/02/2011 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/2/7/estoques-de-fertilizantes-tem-leve-queda |
Preço em real das exportações do agronegócio caiu 7% em 2010
Entretanto, os embarques tiveram uma valorização de 11,7% em dólar
por Globo Rural OnlineDe 2009 para 2010, o preço médio em real das exportações (Índice de Atratividade-Agro/Cepea) do agronegócio caiu 7%, mesmo com a valorização média de 11,7% em dólar dos produtos no mercado internacional. O problema foi a taxa de câmbio efetiva real do agronegócio, que valorizou 16%. Em volume, o aumento foi de 7,23% na comparação de 2010 com 2009, conforme os Índices de Exportação do Agronegócio calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), daEsalq/USP.
No ano, os únicos produtos com atratividade em expansão, no comparativo com 2009, foram: açúcar (13,36%), papel e celulose (10,43%), álcool (7,74%), carne suína (4,71%), carne bovina (2,66%) e café (1,85%). Todos os demais tiveram perda de atratividade, com destaque para farelo de soja (-37,46%), soja em grãos (-18,59%) e madeira e mobiliário (-12,71%). Frutas, óleo de soja, suco de laranja e carne de frango apresentaram retração entre 6% e 10%.
Quanto aos destinos das exportações brasileiras do agronegócio, o Cepea aponta que União Europeia, Estados Unidos e China continuam como os principais, com a diferença de que a pauta de produtos exportados para os europeus e norte-americanos é muito mais diversificada; já as compras da China no agronegócio brasileiro são concentradas - em torno de 90% - nos produtos do complexo da soja.
Dos produtos exportados, os do complexo sucroalcooleiro, do complexo soja e as carnes aparecem na dianteira em termos de receita. Em 2010, o açúcar foi o produto de maior destaque, com crescimento de quase 17% do volume e de 36% dos preços em dólar – comparações sobre as médias de 2009.
Na avaliação dos pesquisadores responsáveis por esses índices, desde o início de 2010, o agronegócio nacional parece ter superado a crise, apesar da forte valorização cambial, que tem prejudicado o faturamento em real do setor. Para o início do ano de 2011, espera-se uma pequena redução nas quantidades exportadas, já que os principais produtos embarcados encontram-se em fase de entressafra. "Contudo, pode ocorrer um aumento ainda maior para os preços em dólar, já que a demanda pelos produtos brasileiros segue aquecida", comenta o professor Geraldo Barros, coordenador do Cepea.
Segundo ele, fatores que apontam para a manutenção dos preços em níveis altos são: do lado da demanda, o forte crescimento dos países em desenvolvimento e dados positivos sobre a atividade econômica dos países desenvolvidos; do lado da oferta, eventos climáticos podem trazer redução do volume a ser colhido na próxima safra em vários países considerados como importantes exportadores de produtos agrícolas.
No ano, os únicos produtos com atratividade em expansão, no comparativo com 2009, foram: açúcar (13,36%), papel e celulose (10,43%), álcool (7,74%), carne suína (4,71%), carne bovina (2,66%) e café (1,85%). Todos os demais tiveram perda de atratividade, com destaque para farelo de soja (-37,46%), soja em grãos (-18,59%) e madeira e mobiliário (-12,71%). Frutas, óleo de soja, suco de laranja e carne de frango apresentaram retração entre 6% e 10%.
Quanto aos destinos das exportações brasileiras do agronegócio, o Cepea aponta que União Europeia, Estados Unidos e China continuam como os principais, com a diferença de que a pauta de produtos exportados para os europeus e norte-americanos é muito mais diversificada; já as compras da China no agronegócio brasileiro são concentradas - em torno de 90% - nos produtos do complexo da soja.
Dos produtos exportados, os do complexo sucroalcooleiro, do complexo soja e as carnes aparecem na dianteira em termos de receita. Em 2010, o açúcar foi o produto de maior destaque, com crescimento de quase 17% do volume e de 36% dos preços em dólar – comparações sobre as médias de 2009.
Na avaliação dos pesquisadores responsáveis por esses índices, desde o início de 2010, o agronegócio nacional parece ter superado a crise, apesar da forte valorização cambial, que tem prejudicado o faturamento em real do setor. Para o início do ano de 2011, espera-se uma pequena redução nas quantidades exportadas, já que os principais produtos embarcados encontram-se em fase de entressafra. "Contudo, pode ocorrer um aumento ainda maior para os preços em dólar, já que a demanda pelos produtos brasileiros segue aquecida", comenta o professor Geraldo Barros, coordenador do Cepea.
Segundo ele, fatores que apontam para a manutenção dos preços em níveis altos são: do lado da demanda, o forte crescimento dos países em desenvolvimento e dados positivos sobre a atividade econômica dos países desenvolvidos; do lado da oferta, eventos climáticos podem trazer redução do volume a ser colhido na próxima safra em vários países considerados como importantes exportadores de produtos agrícolas.
Preço da terra bate recorde no Brasil
As terras mais valiosas do país estão no sul, onde houve alta de até 92,3% de janeiro a dezembro de 2010, e no sudeste
por Agência EstadoDe carona não só no aumento dos preços dos alimentos, que atingiram em janeiro as maiores cotações em 21 anos no mundo, o valor das terras no Brasil disparou. No fim de 2010, o preço médio da terra alcançou níveis recordes e a maior valorização anual desde 2008, revela pesquisaInforma Economics / FNP.
No sudeste, nordeste e norte, o preço do hectare chegou a dobrar em algumas regiões entre janeiro e dezembro de 2010. Em áreas do sul do país, houve alta de até 92,3% no mesmo período, como nas terras de pastagens de Cerro Azul (PR). A maior variação ocorreu em Aripuanã (MT), no centro-oeste. Lá a cotação do hectare de mata de difícil acesso, destinada a reserva florestal, subiu 105,6%, de R$ 170 para R$ 350 por hectare.
Mas as terras mais valiosas do país estão no sul e sudeste, regiões dotadas de melhor infraestrutura. Quem liderou o ranking das terras mais caras em 2010 foram as várzeas para arroz em Rio do Sul (SC). O hectare fechou o ano valendo R$ 43 mil, alta de 23% em 12 meses. Na sequência, estão Ribeirão Preto e Sertãozinho (SP), onde um hectare custava em dezembro de 2010 R$ 24 mil, com alta de 20% em um ano.
O levantamento, que mapeou os preços à vista de negócios fechados em 133 microrregiões do Brasil, mostra que o movimento de alta de preços das terras em 2010 foi generalizado: de áreas de mata e pastagem às terras roxas para café, cana e grãos.
Na média do país, o preço de um hectare atingiu no último bimestre de 2010 R$ 5.017, com alta de 9,1% em relação a janeiro de 2010, índice que é quase o dobro do registrado em 2009 (5%). Descontada a inflação oficial de 2010, de 5,91%, o aumento real do preço da terra foi de 3,2%.
No sudeste, nordeste e norte, o preço do hectare chegou a dobrar em algumas regiões entre janeiro e dezembro de 2010. Em áreas do sul do país, houve alta de até 92,3% no mesmo período, como nas terras de pastagens de Cerro Azul (PR). A maior variação ocorreu em Aripuanã (MT), no centro-oeste. Lá a cotação do hectare de mata de difícil acesso, destinada a reserva florestal, subiu 105,6%, de R$ 170 para R$ 350 por hectare.
Mas as terras mais valiosas do país estão no sul e sudeste, regiões dotadas de melhor infraestrutura. Quem liderou o ranking das terras mais caras em 2010 foram as várzeas para arroz em Rio do Sul (SC). O hectare fechou o ano valendo R$ 43 mil, alta de 23% em 12 meses. Na sequência, estão Ribeirão Preto e Sertãozinho (SP), onde um hectare custava em dezembro de 2010 R$ 24 mil, com alta de 20% em um ano.
O levantamento, que mapeou os preços à vista de negócios fechados em 133 microrregiões do Brasil, mostra que o movimento de alta de preços das terras em 2010 foi generalizado: de áreas de mata e pastagem às terras roxas para café, cana e grãos.
Na média do país, o preço de um hectare atingiu no último bimestre de 2010 R$ 5.017, com alta de 9,1% em relação a janeiro de 2010, índice que é quase o dobro do registrado em 2009 (5%). Descontada a inflação oficial de 2010, de 5,91%, o aumento real do preço da terra foi de 3,2%.
Alta de alimentos e boa safra fazem preço da terra disparar
Preço da terra bate recorde no Brasil | ||||||||
Autor(es): Márcia De Chiara | ||||||||
O Estado de S. Paulo - 06/02/2011 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/2/6/alta-de-alimentos-e-boa-safra-fazem-preco-da-terra-disparar | ||||||||
Alta no preço dos alimentos leva cotação da terra a dobrar, em um ano, em algumas das principais regiões produtoras do País De carona não só no boom dos preços dos alimentos, que atingiram em janeiro as maiores cotações em 21 anos no mundo, o valor das terras no Brasil disparou. No fim de 2010, o preço médio da terra alcançou níveis recordes e a maior valorização anual desde 2008, revela pesquisa Informa Economics / FNP, obtida com exclusividade pelo "Estado". No Sudeste, Nordeste e Norte, o preço do hectare chegou a dobrar em algumas regiões entre janeiro e dezembro de 2010. Em áreas do Sul do País, houve alta de até 92,3% no mesmo período, como nas terras de pastagens de Cerro Azul (PR). A maior variação ocorreu em Aripuanã (MT), no Centro-Oeste. Lá a cotação do hectare de mata de difícil acesso, destinada a reserva florestal, subiu 105,6%, de R$ 170 para R$ 350 por hectare. Terras mais caras. Mas as terras mais valiosas do País estão no Sul e Sudeste, regiões dotadas de melhor infraestrutura. Quem liderou o ranking das terras mais caras em 2010 foram as várzeas para arroz em Rio do Sul (SC). O hectare fechou o ano valendo R$ 43 mil, alta de 23% em 12 meses. Na sequência, estão Ribeirão Preto e Sertãozinho (SP), onde um hectare custava em dezembro de 2010 R$ 24 mil, com alta de 20% em um ano. O levantamento, que mapeou os preços à vista de negócios fechados em 133 microrregiões do Brasil, mostra que o movimento de alta de preços das terras em 2010 foi generalizado: de áreas de mata e pastagem às terras roxas para café, cana e grãos. Na média do País, o preço de um hectare atingiu no último bimestre de 2010 R$ 5.017, com alta de 9,1% em relação a janeiro de 2010, índice que é quase o dobro do registrado em 2009 (5%). Descontada a inflação oficial de 2010, de 5,91%, o aumento real do preço da terra foi de 3,2%. "Todos os segmentos do agronegócio estão bons", afirma a agrônoma Jacqueline Bierhals, gerente da consultoria e responsável pela pesquisa. Ela observa que a valorização das terras foi desencadeada pela explosão dos preços agropecuários, mas houve outros ingredientes que potencializaram a alta. Com mais dinheiro no bolso, em razão dos resultados positivos das últimas safras, os produtores de médio e pequeno portes voltaram a investir, expandindo as áreas de produção e impulsionando os preços das terras. "Hoje o produtor não tem mais necessidade de pôr o imóvel à venda para pagar os funcionários." Ela cita Santa Catarina, onde predominam as pequenas propriedades, como o Estado com a maior valorização média do preço da terra em 12 meses, de 22%. A tendência de alta mais intensa em áreas menores é confirmada por Atilio Benedini Neto, da Benedini Imóveis, que atua na região de Ribeirão Preto. "Hoje os grandes compradores de terras são os médios e pequenos produtores que, capitalizados, compram cinco alqueires para expandir a produção." Áreas menores são vendidas rapidamente, diz. Só neste ano ele já fechou três negócios e a velocidade de vendas não é maior porque a oferta de terras na região é escassa. "O mercado é comprador." Minério e energia. Também o avanço de atividades que exigem áreas extensas, como exploração mineral e parques eólicos, por exemplo, passou a disputar e valorizar a terra voltada para o agronegócio, diz Jacqueline. No ranking de valorização de terras, depois de Santa Catarina e do Amapá (20%) está o Rio Grande do Norte, com aumento médio de 16% do preços em 12 meses. Segundo Jacqueline, fazendas de camarão, exploração de salinas, parques eólicos e atuação da Petrobrás valorizaram as terras do litoral. Um exemplo da valorização das terras do agronegócio impulsionada por outras atividades ocorre no Cerrado mineiro, onde se produz café. Em Patrocínio (MG), o hectare saiu de R$ 15 mil para R$ 25 mil em um ano, segundo o corretor Damião Cosme Machado, da Imobiliária Central. Além do aumento de 80% do preço do café em 12 meses, ele aponta a chegada da Vale na região, comprando 3 mil hectares para exploração de minérios como fator de alta do preço da terra. Corretor há 20 anos, Machado diz que nunca viu o preço subir tanto em tão pouco tempo. "O preço da terra é recorde e o do café também." De seis meses para cá, ele vendeu quatro fazendas para cafeicultores da região, uma delas à vista. Em apenas dois anos, produtor vê dobrar preço da terra em SP
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Siderurgia volta a crescer na Europa
Autor(es): Assis Moreira | De Bruxelas |
Valor Econômico - 07/02/2011 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/2/7/siderurgia-volta-a-crescer-na-europa |
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