quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Argentina: Crise leiteira também afeta grandes companhias




A crise leiteira da Argentina não está afetando apenas os pequenos produtores, mas também, está gerando perdas para grandes companhias que operam no setor.

No primeiro semestre de 2012, o setor leiteiro da Adecoagro registrou uma perda de US$ 912.000 contra um lucro (antes do pagamento de impostos e juros) de US$ 603.000 no mesmo período do ano anterior. Apesar de o faturamento ter passado de US$ 8,96 milhões de janeiro a junho de 2011 para US$ 9,31 milhões nos primeiros seis meses desse ano.

A produção leiteira da Adecoagro - concentrada totalmente na Argentina - foi no primeiro semestre de 2012 de 24,9 milhões de litros, 10,4% a mais que em janeiro a junho de 2011. "Isso é produto de um crescimento de 5,6% em nosso rebanho leiteiro (atualmente com 4.659 vacas), combinado com um aumento da produtividade individual", disse a companhia em seu último informe quadrimestral de resultados.

As razões, segundo a Adeoagro, a partir das quais se registrou uma perda no primeiro semestre de 2012 são as seguintes: a) preços do leite menores aos de 2011 devido aos preços internacionais mais baixos dos lácteos, combinados com a desvalorização do peso argentino; b) Aumento dos custos de produção por causa da alta do preço do milho promovida pela seca nos Estados Unidos; e c) um aumento dos custos laborais no mercado argentino.

A maior parte da produção leiteira da companhia se concentra em uma megafazenda leiteira localizada na zona rural de Christophersen, sul de Santa Fé.

A Adecoagro é uma das principais companhias agroindustriais do Cone Sul, com diversas unidades de negócios no Brasil, na Argentina e no Uruguai. Os maiores acionistas da companhia são Quantum Partners LP (controlado por Soros Fund Management LLC), HBK Master Fund LP, Al Gharrafa Investiment Company e Stichting Pensioenfonds Zoeg em Welzijn, entre outros.

A reportagem é do www.valorsoja.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

Datos oficiales: la Argentina no podría existir como país sin los dólares generados por el campo

El sector agroindustrial sigue siendo la única fuente genuina de divisas.



Sin el aporte de los dólares generados por el sector agroindustrial la Argentina, sencillamente, no existiría.
En el primer semestre de 2012 el ingreso neto de divisas (cobros por exportaciones – pagos por importaciones – utilidades giradas al exterior) generado por el sector “oleaginosos y cereales” fue de 15.968 millones de dólares (M/u$s) versus 16.841 M/u$s en el mismo período de 2011.
En segundo lugar se ubicó el sector “alimentos, bebidas y tabaco” con 3614 M/u$s ingresados en los primeros seis meses del presente año versus 3078 M/u$s en el mismo período de 2011. Los datos corresponden al último Balance Cambiario publicado por el Banco Central de la República Argentina (BCRA).
La cuestión es que los demás grandes sectores de la economía argentina consumen muchísimos más dólares de los que generan y son “subsidiados”, en términos cambiarios, por el sector agroindustrial.
En el primer semestre de 2012 los rubros automotriz, industria química y comercio necesitaron “absorber” divisas por 6859 M/u$s para poder desarrollar sus respectivas actividades (ver gráfico).
En lo que respecta al sector “petróleo”, el BCRA no registra datos sobre el egreso de divisas generado por las crecientes importaciones energéticas (las importaciones de combustibles, según datos del Indec, fueron de casi 5000 M/u$s en el primer semestre de este año).
Por otra parte, es llamativo el escaso peso relativo que tiene el sector “metales”, que en el primer semestre de 2012 registró un balance cambiario negativo de 333 M/u$s (en enero-junio de 2011 había sido de -427 M/u$s).
En 2004 el entonces presidente Néstor Kirchner dejó sin efecto la obligatoriedad de liquidar en el mercado local divisas provenientes de productos exportados por las compañías mineras.
Pero a fines de octubre de 2011 Cristina Fernández de Kirchner restableció la obligatoriedad del ingreso de “la totalidad de las divisas” provenientes de las operaciones de exportación de empresas mineras que operen en el país. Sin embargo, los efectos concretos de esa medida aún siguen sin evidenciarse en el mercado cambiario.
Según datos del Indec, en el primer semestre de 2012 los complejos mineros del oro, plata, cobre y aluminio realizaron exportaciones por 1768 M/u$s.
Ezequiel Tambornini

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