Data: 27/08/2012 10:54
Veículo: AGROLINK
Editoria: NOTÍCIAS
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http://www.linearclipping.com.br/conab/detalhe_noticia.asp?cd_sistema=26&codnot=3947207
Os impactos das regras do novo Código Florestal em vigor para a
pecuária de corte foram analisados pelos pesquisadores do Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).
Eles avaliam que, devido à obrigatoriedade de retirar parcela de terra e
recompor a área com espécies nativas, o produtor deve manter seus
rebanhos numa área menor. Neste caso, eles precisam intensificar o uso
das pastagens com o objetivo de, num primeiro momento, evitar a
diminuição do rebanho. O levantamento mostra que a intensificação de
pastagem, além de gerar um melhor aproveitamento da área da propriedade,
pode elevar em 42% a taxa de lotação e em 62% a receita bruta do
pecuarista.
O boletim Ativos da Pecuária de Corte, elaborado pelo Cepea em parceria
com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) analisa,
ainda, o custo para recuperação de florestas nativas e os custos de
produção da atividade. Entre os insumos usados na pecuária de corte, os
preços dos adubos e dos corretivos foram os que mais subiram nos últimos
meses. No acumulado até junho, a alta do grupo adubos e corretivos para
pastagens foi de 5,13%, resultado influenciado pela demanda aquecida
para a cultura da soja, a valorização do dólar e a recente compra de
grandes quantidades de uréia pelos norte-americanos. O estímulo para se
ampliar a produção de soja decorre das quebras de
safra na América do Sul e nos Estados Unidos, situação que impulsionou os preços para níveis recordes.
Acesse o Boletim: http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/ativo_corte_20.pdf
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