quarta-feira, 1 de junho de 2011

Produção de máquinas cai 2,9% em abril, diz IBGE

Economia | 31/05/2011 | 10h42min

Recuo no crescimento industrial em abril ante março foi o mais acentuado desde dezembro de 2008

Agência Estado
Daniela Amorim
produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) recuou 2,9% em abril ante março, informou nesta terça, dia 31, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a abril de 2010, houve leve alta de 0,1%. No acumulado de 2011, a produção de bens de capital cresceu 6,2% e, nos 12 meses encerrados em abril, avançou 13,7%.
De acordo com os dados do IBGE, a produção industrial, de forma geral, recuou 2,1% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. Já o crescimento de março ante fevereiro foi revisto de 0,5% para 1,1%. O índice de média móvel trimestral da indústria, conforme os dados do instituto, fechou o mês de abril em alta de 0,3%, ante o aumento de 0,9% registrado no trimestre encerrado em março.
Recuo acentuado
O recuo de 12,2% na produção industrial em abril ante março foi o mais acentuado desde dezembro de 2008, quando o índice registrou queda de 2,2%, segundo o IBGE.
– É preciso lembrar que dezembro de 2008 era o auge da crise (econômica mundial) – disse o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Luiz Machado.
Entre março e abril, 13 dos 27 ramos pesquisados registraram redução na produção, com destaque para a perda verificada em máquinas e equipamentos, de 5,4% em abril, após quatro meses de crescimento - período no qual acumulou expansão de 4,9%. Outras influências negativas relevantes foram verificadas em produtos de metal (baixa de 9,3%), veículos automotores (queda de 2,8%), alimentos (recuo de 2,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (baixa de 7,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (queda de 1,4%).
Entre as atividades que apresentaram alta da produção aparecem a farmacêutica (3,3%), a de indústrias extrativas (2,5%), a de fumo (20,6%), a metalurgia básica (1,4%), a de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (6,6%) e a de outros produtos químicos (1,1%).

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