Autor(es): Marta Watanabe | De São Paulo |
Valor Econômico - 31/05/2011 |
Com crescimento de receitas puxado principalmente pela arrecadação tributária, aumento contido da despesa com folha de pagamentos e redução no investimento, o Estado de São Paulo fechou o primeiro quadrimestre com superávit primário de R$ 15,98 bilhões, maior que os R$ 13,64 bilhões do mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, diminuiu o endividamento do Estado. A relação entre a dívida consolidada líquida e a receita corrente líquida caiu de 1,53 no fim do ano passado para 1,46 no primeiro quadrimestre deste ano. A redução do índice contribui para os planos do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de aumentar o nível de endividamento. De acordo com informações divulgadas no início do ano, o governador pretende fazer investimentos de R$ 80 bilhões durante os quatro anos de gestão. Cerca de R$ 15 bilhões em recursos virão de novos financiamentos permitidos pela redução do endividamento do Estado. Os investimentos, porém, ainda estão na promessa, como é natural no começo de mandato. No primeiro quadrimestre do ano houve redução das despesas de capital provocadas principalmente pela queda de investimentos, que somaram R$ 744,3 milhões no primeiro quadrimestre. No mesmo período do ano passado chegaram a R$ 1,75 bilhão. A pequena evolução das despesas com pessoal também contribuiu para o aumento do superávit. Esse gasto teve acréscimo de 3,6% enquanto as despesas correntes totais aumentaram em 9,65%. O aumento do resultado primário foi possibilitado pela elevação da receita primária corrente, que cresceu 8,5% no primeiro quadrimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa receita foi puxada principalmente pela arrecadação tributária. O recolhimento do ICMS aumentou em 10,23% e o do IPVA, cuja arrecadação concentra-se no primeiro trimestre, cresceu 12,6%. |
quarta-feira, 1 de junho de 2011
São Paulo consegue superávit de R$ 15,9 bi
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