Balança comercial do setor alcançou US$ 15 bi, puxada pelas exportações dos complexos soja e sucroenergético, carnes, produtos florestais e café
Redação*
O superávit da balança comercial do agro brasileiro atingiu US$ 15,09 bilhões no primeiro trimestre deste ano. No período, as exportações somaram US$ 19,41 bilhões e as importações US$ 4,32 bilhões.
As vendas externas apresentaram variação positiva de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as aquisições cresceram 9%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (05) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Complexo soja lidera
A receita das exportações do complexo soja somou US$ 4,83 bilhões, seguido por carnes (US$ 3,61 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 2,33 bilhões), produtos florestais (US$ 2,24 bilhões) e café (US$ 1,76 bilhão).
A receita das exportações do complexo soja somou US$ 4,83 bilhões, seguido por carnes (US$ 3,61 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 2,33 bilhões), produtos florestais (US$ 2,24 bilhões) e café (US$ 1,76 bilhão).
O complexo soja foi responsável por aproximadamente um quarto das exportações do agro, entre janeiro e março, impulsionado pela soja em grãos. Na segunda posição, o destaque foi o segmento de carnes, cujas vendas externas somaram US$ 3,61 bilhões no acumulado do ano (18,6% das exportações do agro).
Entre os produtos, a carne de frango ocupou o primeiro lugar, com US$ 1,76 bilhão, seguida da carne bovina, com US$ 1,22 bilhão e a carne suína, com US$ 313,63 milhões. Entre as três carnes destacadas, somente a bovina teve queda na quantidade (-2,2%), enquanto o frango e a suína apresentaram aumento na quantidade de 4,3% e 3,8%, respectivamente.
Em compensação, enquanto a carne bovina observou aumento de 1,8% no preço, a de frango e suína registraram perdas de -3,1% e -2,8%. Chamou atenção na balança que as exportações de café somaram US$ 1,76 bilhão no período. Apesar do aumento no preço de venda em 15,8%, o valor e a quantidade exportada sofreram redução em relação a 2011, de 9% e 21,4%, respectivamente.
Destinos
O principal parceiro comercial do agro no acumulado deste ano é a China, com US$ 2,96 bilhões, o que representou um aumento de 84,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa um aumento de mais de seis pontos percentuais no share do país sobre as vendas externas brasileiras do setor.
O principal parceiro comercial do agro no acumulado deste ano é a China, com US$ 2,96 bilhões, o que representou um aumento de 84,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa um aumento de mais de seis pontos percentuais no share do país sobre as vendas externas brasileiras do setor.
Além da China, outros países se destacam como parceiros do Brasil, em crescimento, no período, como Taiwan, Emirados Árabes Unidos e o Egito. Já entre as maiores perdas, destacam-se a Rússia (-53,5%), seguida pela Argentina (-14%).
BALANÇA COMERCIAL
05/04/2012 | 13h09
Superávit do agronegócio atinge US$ 15 bilhões no primeiro trimestre
Complexo soja e carnes foram os destaques das exportações no período
Foto: Tadeu Vilani
Complexo soja foi destaque nas vendas do primeiro trimestre
O superávit da balança comercial do agronegócio brasileiro atingiu US$ 15,09 bilhões no primeiro trimestre de 2012. Conforme dados do Ministério da Agricultura, no período, as exportações somaram US$ 19,41 bilhões e as importações US$ 4,32 bilhões. As vendas externas apresentaram variação positiva de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as aquisições cresceram 9%.
As informações foram divulgadas nesta quinta, dia 5, e mostram que a receita das exportações do complexo soja somaram US$ 4,83 bilhões, seguido por carnes (US$ 3,61 bilhões), complexo sucroenergético (US$ 2,33 bilhões), produtos florestais (US$ 2,24 bilhões) e café (US$ 1,76 bilhão). O complexo soja foi responsável por aproximadamente um quarto das exportações do agronegócio, entre janeiro e março, impulsionado pela soja em grãos.
Na segunda posição aparece o segmento de carnes, cujas vendas externas somaram US$ 3,61 bilhões no acumulado do ano (18,6% das exportações do agronegócio). Entre os produtos, a carne de frangoocupou o primeiro lugar, com US$ 1,76 bilhão, seguida da carne bovina, com US$ 1,22 bilhão e a carne suína, com US$ 313,63 milhões. Entre as três carnes destacadas, somente a bovina teve queda na quantidade (-2,2%), enquanto o frango e a suína apresentaram aumento na quantidade de 4,3% e 3,8%, respectivamente. Em compensação, enquanto a carne bovina observou aumento de 1,8% no preço, a de frango e suína registraram perdas de -3,1% e -2,8%.
As exportações de café somaram US$ 1,76 bilhão no período. Apesar do aumento no preço de venda em 15,8%, o valor e a quantidade exportada sofreram redução em relação a 2011, de 9% e 21,4%, respectivamente.
O principal parceiro comercial do agronegócio no acumulado deste ano é a China, com US$ 2,96 bilhões, o que representou um aumento de 84,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa um aumento de mais de seis pontos percentuais no share do país sobre as vendas externas brasileiras do setor. Além da China, outros países se destacam como parceiros do Brasil, em crescimento, no período, como Taiwan, Emirados Árabes Unidos e o Egito. Já entre as maiores perdas, destacam-se a Rússia (-53,5%), seguida pela Argentina (-14%).
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
COMÉRCIO
05/04/2012 | 17h16
Venda de máquinas agrícolas registra queda de 3,3% no primeiro trimestre
Mesmo com a baixa na comercialização, produção subiu 9,5% na comparação com o mesmo período de 2011
Foto: Claudio Vaz / Agencia RBS
Previsão é que 65 mil unidades de máquinas agrícolas sejam comercializadas no país em 2012
A venda de máquinas agrícolas registrou queda de 3,3% nos três primeiros meses de 2012 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a indústria brasileira vendeu 14.635 unidades de máquinas, colheitadeiras, tratores e equipamentos para o campo em janeiro, fevereiro e março.
Apesar da diminuição nas vendas, a produção cresceu 9,5% desde janeiro, o que gerou aumento do estoque em concessionárias. Segundo o diretor de vendas de uma concessionária de São Paulo, Sírio Barazetti, as perdas não foram significativas no Estado porque a região não foi afetada pela seca e porque boa parte das compras são de equipamentos maiores, como as colheitadeiras usadas nas lavouras de cana-de-açúcar.
— Teve perdas de receita porque o mix reduziu em todas as potencias e também no setor de colheitadeiras — afirma Barazetti.
A empresa em que Barazetti trabalha possui unidades também em Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.
— De um modo geral o que está acontecendo é que os produtores rurais estão investindo em mecanização. Ao mesmo tempo os programas de agricultura familiar têm diminuído o ritmo em relação aos últimos dois anos. Isso tudo junto faz com que a média de potência dos tratores e colheitadeiras aumente — explica Milton Rego, vice presidente da Anfavea. [vê-se que a sanha dos traders sobre o produto deve ser regulada pela solvabilidade dos produtores; são os pequenos, se não se pauperizam, que alavacam realmente os grandes produtores, porque barateiam o mercado de máquinas e de crédito, comprometendo sua poupança com utilidade social. Não o disse, mas o índice (da ABIMAC e do agro em geral) não repicará enquanto a economia doméstica não retomar o crescimento, para dentro, sendo as quedas conseqüência da forma de tambor-com-obstáculos que o crescimento assume, sujeito à volatilidade do mercado internacional, sistematica e estupidamente surrupiando a poupança dos agentes domésticos para fora, via traders. Ainda virão números positivos, mas contraídos em relação aos do triênio 2006-8, proximamente, como estes e o do IPCA de fevereiro e março. No terceiro trimestre, e até o próximo tambor.]
Para 2012 a previsão da indústria é que sejam comercializadas 65 mil unidades de máquinas agrícolas no Brasil. É o mesmo número de 2011, por isso a expectativa é de estabilidade nos negócios, que só pode mudar com a entrada efetiva do Plano Brasil Maior, um acordo feito entre indústria e o governo para uma política de longo prazo de atrair investimentos para o setor. O setor de máquinas e equipamentos agrícolas espera uma redução nos juros para voltar a crescer.
— Tem reflexo este ano com a diminuição da queda de 1 ponto percentual ou mais da taxa de PSI, que hoje é a principal linha de financiamento de máquinas agrícolas — comenta o representante da Anfavea.
CANAL RURAL
Superávit do agronegócio cresce 8,6%
05 de abril de 2012 | 12h 31 http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,superavit-do-agronegocio-cresce-86,108588,0.htm
GUSTAVO PORTO - Agencia Estado
RIBEIRÃO PRETO - O superávit da balança comercial do agronegócio brasileiro atingiu US$ 15,09 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 8,62% ante os US$ 13,89 bilhões de igual período de 2011, informou o Ministério da Agricultura. No período de janeiro e março, as exportações do setor atingiram US$ 19,41 bilhões, 8,7% superiores ao total de US$ 17,86 bilhões do primeiro trimestre de 2011. Já as importações cresceram 9% entre os períodos, de US$ 3,96 bilhões, para US$ 4,32 bilhões.
O destaque no trimestre foi o complexo soja, cuja receita com as exportações cresceu 52,6% sobre os três meses do ano passado, e variou de US$ 3,16 bilhões para US$ 4,83 bilhões. O faturamento com as vendas externas de carne, segundo maior entre os produtos do agronegócio, atingiu US$ 3,61 bilhões, alta de 2% sobre os US$ 3,54 bilhões do primeiro trimestre de 2011. A carne de frango ocupou o primeiro lugar no segmento, com US$ 1,76 bilhão de receita no trimestre, seguida da carne bovina, com US$ 1,22 bilhão e a carne suína, com US$ 313,63 milhões.
Na receita total com as exportações no trimestre, o complexo soja respondeu por quase 25% e as carnes por 18,6%. Além dos dois setores outros destaques no faturamento são complexo sucroalcooleiro, com US$ 2,33 bilhões (queda de 7,5%), produtos florestais (US$ 2,24 bilhões, queda de 5%) e café (US$ 1,76 bilhão, queda de 9%).
O principal parceiro comercial do agronegócio brasileiro no acumulado deste ano é a China, com US$ 2,96 bilhões de divisas geradas para o País, alta de 84,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Com a receita, a fatia da China nas exportações totais brasileiras do agronegócio disparou de 9% para 15,2% entre 2011 e 2012. Praticamente estáveis entre os períodos, as importações dos Estados Unidos ficaram em US$ 1,33 bilhão nos primeiros trimestres de 2011 e 2012, mas a fatia do país no total brasileiro recuou de 7,5% para 6,8%, segundo o Ministério da Agricultura.
Rússia - O destaque negativo é a Rússia, cujas importações de produtos do agronegócio brasileiro caíram 53,5% entre os períodos avaliados, de R$ 1,22 bilhão para R$ 565 milhões, o que fez com que o país caísse da quarta para a nona posição entre os principais parceiros brasileiros no setor.
Março - O Ministério da Agricultura informou ainda que em março o superávit da balança comercial brasileira do agronegócio foi de US$ 6,18 bilhões, alta de 4,04% sobre os US$ 5,94 bilhões de março de 2011. A receita com as exportações cresceu 4,6%, de US$ 7,37 bilhões para US$ 7,71 bilhões e a das importações subiu 5,8%, para US$ 1,52 bilhão.
O destaque no mês também foi o complexo soja, com alta de 31,2% no faturamento, para US$ 2,69 bilhões. Já os destaques negativos foram o complexo sucroalcooleiro, com queda de 27,8% em faturamento, para R$ 650 milhões, e café, com baixa de 19%, para US$ 571 milhões.
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