Somando-se os recursos destinados aos agricultores familiares, total aplicado no agro na atual safra, chega a R$ 70 bilhões
A liberação de crédito rural para a agricultura empresarial nesta safra – de julho do ano passado a fevereiro deste ano – somou R$ 61,706 bilhões, valor 3,4% superior aos R$ 59,698 bilhões liberados pelos agentes financeiros em igual período da safra passada. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (09) pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.
Segundo o balanço, a demanda por crédito de custeio cresceu 9,8% e atingiu R$ 33,309 bilhões, enquanto a tomada de financiamento para comercialização caiu 10,0% e ficou em R$ 14,299 bilhões. Já a demanda por crédito para investimento subiu 4,9%, para R$ 9,798 bilhões. [concessão de crédito é igual à demanda do mesmo?]
O relatório do Ministério da Agricultura mostra uma maior participação de recursos da poupança rural no financiamento de custeio a juros controlados (6,75% ao ano). O valor passou de R$ 6,956 bilhões entre julho a fevereiro da safra passada para os atuais R$ 9,329 bilhões, apresentando crescimento de 34,11%. Já os repasses referentes aos recursos da exigibilidade bancária, relativos ao compulsório sobre depósitos à vista, recuaram 7,1% e ficaram em R$ 15,459 bilhões.
Outro destaque é o aumento dos financiamentos com recursos do Pronamp, programa destinado a financiar a classe média rural (juros de 6,25% ao ano). Os financiamentos de custeio pelo Pronamp aumentaram 24% e atingiram R$ 3,298 bilhões de julho do ano passado até fevereiro deste ano.
Os financiamentos de custeio a juros livres aumentaram 14,5% e atingiram R$ 3,229 bilhões. Na comercialização a demanda por crédito a juros controlados apresentou leve queda de 0,5%, para R$ 9,397 bilhões, enquanto a tomada por empréstimos a juros livres recuou 23,9%, para R$ 4,901 bilhões.
Pronaf
O montante de financiamentos concedidos à agricultura familiar de julho do ano passado a fevereiro deste ano somou R$ 9,010 bilhões, valor 11,6% superior ao liberado em igual período da safra passada. O total aplicado na agricultura (empresarial e familiar) atingiu R$ 70,716 bilhões, valor 4,3% superior aos R$ 67,773 bilhões liberados nos primeiros oito meses da safra passada.
FINANCIAMENTOS
09/04/2012 | 09h58
Linhas de crédito criadas para incentivar produção agropecuária apresentam bom desempenho, avalia Ministério da Agricultura
Expectativa é de que investimentos contribuam para ampliar a oferta de etanol, carne e leite no médio prazo http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2012/04/linhas-de-credito-criadas-para-incentivar-producao-agropecuaria-apresentam-bom-desempenho-avalia-ministerio-da-agricultura-3721348.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RuralBR+%28Not%C3%ADcias+-+RuralBR%29
Foto: Dleafy/SXC
Linhas de financiamento concedidas aos produtores têm o objetivo de ampliar a oferta de cana-de-açúcar, carne e leite no médio prazo
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nesta segunda, dia, balanço das linhas de financiamentoconcedidas aos produtores para ampliar a oferta de cana-de-açúcar, carne e leite no médio prazo. Essas linhas de créditoforam criadas de forma prioritária no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012.
No período de julho de 2011 a fevereiro de 2012, os financiamentos concedidos ao amparo da linha para a expansão e renovação de canaviais totalizaram R$ 491, 6 milhões. No âmbito da linha para a aquisição de matrizes e reprodutores bovinos os valores concedidos somaram R$ 2,7 bilhões (R$ 1,5 bilhão destinado à aquisição de animais para produção de carnes e R$ 1,2 bilhão a animais de aptidão leiteira).
Na avaliação do diretor do Departamento de Economia Agrícola do Ministério, Wilson Vaz de Araújo, por se tratar do primeiro ano de criação da linha, o desempenho é excelente e mostra o interesse dos produtores na expansão e melhoria de suas atividades produtivas. O diretor reconhece que as condições oferecidas nas operações foram atraentes para o produtor, especialmente por conta dos juros, prazo e carência para pagamento.
A expectativa é de que esses investimentos contribuam para ampliar a oferta de etanol, carne e leite no médio prazo. Também se espera melhorar a renda dos produtores que se dedicam a essas atividades e possibilitar maior regularidade no suprimento e nos preços desses produtos aos consumidores.
Para a expansão e renovação de canaviais, por exemplo, o limite por produtor é de R$ 1 milhão, com prazo de cinco anos, incluindo carência de 18 meses. No caso da aquisição de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos, o limite é de R$ 750 mil, com prazo para pagamento de cinco anos e carência de 24 meses. A taxa de juro é de 6,75% ao ano para ambas as linhas.
RURALBR, COM INFORMAÇÕES DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
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