sexta-feira, 6 de abril de 2012

EUA: número de fazendas de gado caiu de 900 para 750 mil em 16 anos



Postado em 05/04/2012
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-do-boi/eua-numero-de-fazendas-de-gado-caiu-de-900-para-750-mil-em-16-anos/

Padrões cíclicos têm frequentemente sido associados com a indústria de carne bovina, demonstrando viradas nos números de produção dos rebanhos bovinos, mas esse não é mais o caso da indústria hoje. “Temos definitivamente deixado esse padrão cíclico com o qual éramos familiarizados”, disse o cientista de amimais da Western Kentucky University, Nevil Speer. Além da indústria não seguir mais um padrão cíclico de redução e crescimento nos números de bovinos, Speer disse que 2012 refletirá pela primeira vez a indústria que tem menos de 30 milhões de bovinos de corte em produção. Speer palestrou no Cattlemen’s College, em conjunto com a Convenção da Indústria Pecuária 2012 realizada no começo de fevereiro em Nashville, Tennessee.
Além de discutir como os produtores de carne bovina podem administrar os riscos em períodos voláteis, Speer focou em muitas das mudanças que ocorrem na indústria de carne bovina. Uma mudança da indústria é o declínio nas operações totais de gado de corte. “Desde 1990, a indústria passou de 900.000 para 750.000 operações e a maioria dessa redução ocorreu no segmento de rebanhos com menos de 50 cabeças”. Muitos operadores que deixaram a atividade eram de fazendas com 50 cabeças de gado ou menos. Essas pessoas eram operadores de meio-período e, à medida que a economia os pressionou, começaram a ocorrer liquidações de rebanhos desse tamanho. A figura 1 demonstra a redução do rebanho bovino por tamanho e porcentagem de rebanho total, enquanto relaciona isso aos números totais do rebanho bovino.
Figura 1:
Speer disse que a eficiência no negócio tem sido muito influente em compensar os números vistos na liquidação de rebanhos durante os últimos 15 anos. Ele disse que o rebanho bovino real de 1995 com 35 milhões de cabeças produzia o equivalente a quase 37 milhões de vacas quando ajustado para pesos de carcaças de novilhos. Com as contínuas melhoras na tecnologia e eficiência, um rebanho bem menor de 2011, de aproximadamente 30 milhões de bovinos, está produzindo um equivalente a 34,9 milhões de vacas, quase o mesmo que cinco milhões a mais de vacas produziam 15 anos antes. Ele atribuiu essa realização aos produtores de carne que trabalharam para se tornar mais eficientes e ajustaram suas operações para se tornarem viáveis durante períodos de volatilidade.
Durante esses períodos de mudanças, onde a indústria tem enfrentado maiores custos dos insumos, Speer estimulou os produtores a saberem os custos de suas vacas. A figura 2 mostra os custos dos operadores de estabelecimentos criadores de bovinos.
Figura 2. Custos operacionais
Speers demonstrou a importância de administrar os custos dos insumos com um exemplo de medição da lucratividade após decompor em preço, produção e custos de operação que foram analisados pelo Programa de Gerenciamento de Negócios Rurais da Universidade do Estado do Kansas. Quando os produtores tinham produção comparável e preço comparável por seus produtos, o que separava aqueles classificados como lucrativos daqueles que eram menos lucrativos eram os custos dos insumos. Speer estimulou os produtores a focar em o quão bem eles estavam administrando os custos e focar no que o ambiente de negócios está dizendo para a indústria, de forma que eles possam construir um plano de marketing e gerenciamento com base nesses sinais.
A reportagem é da Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.





































































































Austrália: exportações de carne aos EUA alcançam maior volume em três anos

http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-do-boi/australia-exportacoes-de-carne-aos-eua-alcancam-maior-volume-em-tres-anos/

As exportações de carne bovina e de vitelo da Austrália aos Estados Unidos durante o mês de março alcançaram o maior volume em três anos, de 26.786 toneladas. com os envios totais para mês de março caindo 5% com relação ao ano anterior, para 83.373 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca (DAFF) do país. Apesar do declínio com relação ao ano anterior em março, as exportações australianas no primeiro trimestre de 2012 aumentaram 1,5% com relação a 2011, para 209.245 toneladas.
Após chegar perto em fevereiro, os Estados Unidos se tornaram o maior mercado de exportação da Austrália em volume em março, ultrapassando o Japão (25.028 toneladas) pela primeira vez em três anos, em 1.758 toneladas. Entretanto, o retorno dos Estados Unidos como o maior mercado de exportação de carne bovina da Austrália (apesar de ter sido por apenas um mês até agora) é principalmente uma história de dois mercados – com os volumes aos Estados Unidos aumentando apoiados pelos preços recordes de importação de carne bovina, enquanto as condições no Japão continuam bastante difíceis.
Atraídos pelos preços historicamente altos para a carne bovina nos Estados Unidos até agora em 2012, as exportações de carne australiana a esse mercado aumentaram 73% com relação ao ano anterior durante março, para 26.786 toneladas. Os envios significantemente maiores em março continuaram a recuperação nas exportações nos últimos meses, com as exportações aos Estados Unidos aumentando em 76% nos primeiros três meses de 2012, para 61.900 toneladas. Entretanto, deve-se notar que o grande aumento nas exportações até agora em 2012 é comparado com volumes muito baixos em 2011, quando as exportações foram as menores desde os anos sessenta.
Em contraste com os Estados Unidos, as condições de exportação ao Japão durante março permaneceram muito difíceis para os exportadores australianos, devido principalmente à uma combinação de menor demanda e maior competição com a carne dos Estados Unidos, assistida pelo fraco dólar norte-americano. Com um volume de 25.028 toneladas, as exportações de carne bovina da Austrália ao Japão em março caíram 21% e 28% com relação a março de 2011 e à média dos últimos cinco anos em março, respectivamente, além de ter sido o menor total exportado nesse mês desde 2003. Durante os três primeiros meses de 2012, as exportações australianas de carne bovina ao Japão caíram em 17% com relação ao ano anterior, para 65.284 toneladas.
Similarmente ao Japão, uma maior competitividade da carne bovina dos Estados Unidos no mercado da Coreia do Sul também impactou na demanda pela carne australiana no terceiro maior mercado de exportação do país. Além do complicado ambiente de exportação, a oferta da tradicional carne bovina Hanwoo também aumentou nos últimos meses, reduzindo a demanda por produtos importados. As exportações de carne bovina australiana à Coreia em março foram de 7.921 toneladas – 25% a menos que o volume muito alto exportado em março de 2011 (16.555 toneladas).
Com os preços para a carne bovina importada dos Estados Unidos permanecendo altos até abril, o aumento nos envios australianos deverá se manter nas próximas semanas. Entretanto, a previsão para Japão e Coreia é mais incerta, complicadas pelo provável declínio na produção de bovinos devido ao efeito da Páscoa nas atividades de processamento.
A reportagem é do MLA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.




UE, EUA e Argentina têm os maiores preços do boi gordo

http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-do-boi/ue-eua-e-argentina-tem-os-maiores-precos-do-boi-gordo/

No relatório abaixo pode-se verificar o preço do boi gordo nos principais países produtores nos últimos trinta dias.
- No período, só houve valorização na União Europeia (UE), Austrália e Argentina.
- No Brasil, houve desvalorização nas três praças levantadas: São Paulo (-4,3%), Porto Alegre (-5,2%) e Camo Grande (-4,9%). Os preços no país variaram de US$3,28 a US$3,52/kg de carcaça.
- No Paraguai, o preço do boi godo continua abaixo dos US$3,00, desvalorizand0 1,4% no período.
- Os maiores valores são encontrados na UE (US$ 5,15), EUA (US$ 4,45) e Argentina (US$4,20 mercado interno e US$4,14 exportação).
Fonte: ICAP Corretora, adaptada pela Equipe BeefPoint.

Nenhum comentário:

Postar um comentário