quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lucro de bancos em 2011 cresce 14,5%, diz consultoria


Resultado ficou em R$ 49,4 bilhões, o que representa 39,4% do total acumulado por 344 empresas de capital aberto, excluindo Petrobrás e Vale



Agência Estado
SÃO PAULO - Com R$ 49,4 bilhões de lucro em 2011, os 25 bancos brasileiros de capital aberto somados tiveram um resultado 14,48% maior do que em 2010, de acordo com levantamento feito pela consultoria Economatica. O ganho das instituições financeiras representa 39,4% do total acumulado por 344 empresas de capital aberto avaliadas, excluindo Petrobrás e Vale. Sem essas duas empresas, o lucro geral das companhias em Bolsa recuou 2,64% em 2011, para R$ 125,6 bilhões.
O lucro das duas gigantes juntas foi de R$ 71,1 bilhões, 8,99% maior que em 2010. Enquanto a Vale teve um crescimento de 25,75% no lucro, a Petrobrás teve queda de 5,33% em relação a 2010. Considerando as duas, o lucro das 346 empresas de capital aberto brasileiras foi de R$ 196,7 bilhões, 1,27% maior que em 2010.
Dos 23 setores analisados, três fecharam 2011 no prejuízo: fundos, com perda de R$ 4,1 milhões (em relação a um resultado positivo de R$ 2,2 milhões em 2010), petróleo e gás, que teve R$ 206,3 milhões negativos, ante R$ 579,8 milhões positivos no ano anterior; e papel e celulose, que teve prejuízo de R$ 655 milhões em 2011, contra lucro combinado setorial de R$ 1,9 bilhão em 2010. 

10/04/2012 11h39 - Atualizado em 10/04/2012 11h43

Setor bancário lidera lucros no país em

 2011, diz Economatica

Bancos tiveram ganhos de R$ 49,4 bilhões no ano passado, alta de 14,48%.
Estudo considera lucro das empresas brasileiras de capital aberto.

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O setor bancário, representado por 25 bancos, foi o que registrou o maior volume de lucro entre as empresas de capital aberto em 2011 no Brasil, aponta levantamento da consultoria Economatica, divulgado nesta terça-feira (10).
Segundo a Economatica, os 25 bancos registraram lucro de R$ 49,4 bilhões no ano passado, crescimento de 14,48% em relação a 2010. O lucro do setor bancário representa 39,4% do total acumulado pelas 344 empresas consideradas no levantamento, que não inclui Petrobras e Vale. Em 2010 o setor bancário também foi é o que gerou o maior volume de lucros entre segmentos da Bovespa 
O setor de energia elétrica ficou em segundo lugar com ganho de R$ 17,5 bilhões em 2011, alta de 2,5%.
Lucro geral de empresas de capital aberto recua 2,64%
Dos 23 setores analisados, três fecham o ano de 2011 com prejuízo. O setor de Papel e celulose, com cinco empresas, é o setor com maior volume de perdas: R$ 655,1 milhões.

O lucro total das 344 empresas do levantamento somou R$ 125,6 bilhões em 2011 contra R$ 129 bilhões em 2010, o que corresponde a uma queda de 2,64%.
Considerando a Petrobras e a Vale, o lucro consolidado das 346 empresas de capital aberto brasileiras aumentou 1,27% em 2011. O ganho total foi de R$ 196,7 bilhões contra R$ 194,3 bilhões em 2010. Petrobras e Vale registraram, juntas, lucro de R$ 71,1 bilhões em 2011 contra R$ 65,2 bilhões no ano anterior, alta de 8,99%. O lucro da Vale saltou 25,75% e o da Petrobrás recuou 5,33%.
A Economatica informou que os demonstrativos usados na pesquisa são aqueles disponíveis na base de dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

10/04/2012 - 19h43

Setor bancário foi o mais lucrativo do país em 2011

O resultado dos bancos no ano passado colocaram o setor no topo da lista de lucratividade entre as empresas brasileiras de capital aberto.
O ranking elaborado pela consultoria Economatica considera os balanços consolidados de 344 grupos do país, sem Vale e Petrobras. Juntas, as duas lucraram R$ 71,1 bilhões em 2011, um crescimento de 9%.
Os lucros de 25 bancos brasileiros de capital aberto somaram R$ 49,4 bilhões. A cifra representa um avanço de 14,48% em relação ao ano anterior e 39,4% do valor total acumulado pelo grupo das companhias de capital aberto.
O setor de energia, que engloba 45 empresas, teve o segundo maior lucro acumulado. A soma alcançou R$ 17,53 bilhões, um crescimento de 2,5% na comparação com o ano anterior.
O lucro total das 344 companhias de capital aberto consideradas no estudo desacelerou no último ano. A queda foi de 2,64%, para R$ 125,636 bilhões. Se considerados os resultados da Vale e da Petrobras, a soma sobe R$ 196,762 bilhões.


Companhias não financeiras têm melhor rentabilidade que bancos

Autor(es): agência o globo:
O Estado de S. Paulo - 11/04/2012
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/4/11/companhias-nao-financeiras-tem-melhor-rentabilidade-que-bancos
 

Pesquisa revela que retorno patrimonial de empresas como Ambev e Vale foi melhor que do Itaú e do Bradesco

As maiores empresas privadas não financeiras de capital aberto já conseguem obter rentabilidade melhor que a dos grandes bancos no Brasil, segundo a Economática. Companhias como a cervejaria Ambev e a mineradora Vale deram retorno sobre o patrimônio de 34,6% e 29,6%, pela ordem, em 2011, enquanto a rentabilidade patrimonial do Itaú Unibanco ficou em 21,2% e a do Bradesco, em 19,9%.
A Telefônica alcançou uma rentabilidade de 15,8%, melhor que a do Santander, de 10,2%.
"Todo mundo entende que banco ganha dinheiro mais fácil que empresa não financeira, mas nossa pesquisa indica que isso não é verdade", diz Fernando Exel, presidente da Economática.
Desde a crise financeira mundial de 2008, a rentabilidade das três maiores empresas não financeiras, juntas, tem sido maior que a dos três maiores bancos. No ano passado, o placar foi de 26,7% para as empresas contra 17,1% para os bancos.
Embora o lucro tanto do Itaú Unibanco (R$ 14,62 bilhões) quanto do Bradesco (R$ 10,9 bilhões) tenha sido maior que o da Ambev (R$ 8,6 bilhões), a cervejaria teve resultado melhor no quesito que realmente importa quando se avalia o desempenho dos negócios. Para cada R$ 100 investidos no seu patrimônio, a Ambev gerou R$ 34,6 de lucro.
Os resultados da Ambev, da Vale e da Telefônica não refletem o que ocorre no conjunto das companhias não financeiras. Nos últimos dez anos, segundo a Economática, a mediana da rentabilidade dos cerca de 30 bancos de capital aberto bateu sistematicamente a das mais de 300 empresas não financeiras que têm ações negociadas em bolsa. [portanto, ignorar valor, mais-valia e capital são diferentes. ie, commodities igualam-se a letras financeiras, de cuja insuportabilidade de dominação sobretaxada só com muita cerveja para refrescarem-se as personificações de capital circulante.]
Mas a diferença favorável aos bancos tem caído nos últimos anos. Ela passou de 12,3% ante 1,2%, em 1999, para 12,6% ante 10,1%, no ano passado.
O grupo dos bancos tem a vantagem de abrigar porcentagem menor de empresas pequenas, que tendem a alcançar rentabilidade menor e puxam para baixo a rentabilidade mediana das empresas não financeiras.
Para Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, a comparação com a indústria é até complicada, porque é justamente o setor que sofre mais com a falta de competitividade neste momento. Já o setor bancário, pelo lado dos serviços, se beneficia mais do crescimento da demanda doméstica. "Hoje, a taxa de juros está menor do que em anos anteriores, assim como o crescimento do crédito, e o que se nota é cada vez mais uma aproximação de rentabilidade dos dois setores, com os bancos tendo uma queda estrutural desde 2007", avalia.

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