Autor(es): Cláudia Trevisan |
O Estado de S. Paulo - 27/05/2011 |
Maior fabricante de bicicletas do Brasil, a Caloi acaba de colocar um pé no país que tem a maior população sobre duas rodas do mundo, a China. O movimento não tem o objetivo de vender as magrelas no mercado local, mas tornar mais eficiente a compra de peças usadas na fabricação do produto no Brasil. A Caloi entrou oficialmente ontem no Fórum Brasil, a entidade que reúne pouco mais de 60 empresas nacionais instaladas no país asiático. Outra nova aquisição do grupo foi a Riachuelo, que há três meses inaugurou seu escritório de representação na China, também com o objetivo de comprar. O grupo importa entre US$ 100 milhões e US$ 120 milhões do país asiático, o equivalente a quase 10% de seu faturamento. Criado em 2004 com 30 empresas, o Fórum Brasil dobrou de tamanho desde então, mas ainda é pequeno quando comparado a comunidades de outros países. "O Japão tem 20 mil empresas na China. Para termos exportações e negócios, as empresas brasileiras precisam estar aqui", ressalta o presidente da entidade, Sergio Quadros. Mesmo sem muitas companhias nacionais, o número de executivos brasileiros na China está em alta, grande parte dos quais empregados em multinacionais americanas ou europeias. Impossibilitados de se filiar ao Fórum Brasil, que é restrito a empresas brasileiras, eles acabam de criar uma nova entidade, Profissionais Brasileiros na China (PBC), com o objetivo de trocar experiências, fazer contatos e realizar discussões sobre temas de interesse comum. O embaixador brasileiro em Pequim, Clodoaldo Hugueney, falou ontem no primeiro grande encontro do grupo, que reuniu em Xangai cerca de 80 pessoas, incluindo integrantes do Fórum Brasil. Ele traçou um panorama otimista para o relacionamento bilateral e avaliou que as principais causas das tensões comerciais tendem a desaparecer. |
sábado, 28 de maio de 2011
Caloi e Lojas Riachuelo desembarcam na China
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