sábado, 28 de maio de 2011

Fundos de pensão avançam

Autor(es): Sílvio Ribas
Correio Braziliense - 27/05/2011
 

A previdência complementar fechada do Brasil registrou o maior crescimento do setor no mundo ao longo da última década, passando de uma participação de 0,5% de todos os recursos aplicados em 2000 para 1,3% no ano passado. O peso dos fundos de pensão sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país também avançou rapidamente, chegando a 17% em 2010, com patrimônio de US$ 342 bilhões (R$ 539 bilhões à época), administrado por 369 entidades. Os dados fazem parte de estudo da Towers Watson Bank sobre o desempenho dos 13 maiores mercados.

“Os números mostram que a previdência complementar no país evoluiu significativamente nos últimos 10 anos, em volume e em profissionalismo. Mas o potencial de crescimento é ainda maior, diante do fortalecimento do mercado de trabalho”, disse Alessandra Cardoso, consultora sênior de investimentos da Towers Watson, durante seminário apoiado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). A especialista acredita que o Brasil chegará em breve ao grupo dos sete maiores mercados do mundo, que hoje concentram 95% dos ativos.

As carteiras administradas por fundos de pensão brasileiros — o maior deles, a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil — cresceram, em média, 15% ao ano de 2000 a 2010, melhor resultado entre os países pesquisados. Em dólar, os ativos brasileiros, mesmo afetados pela valorização do real, registraram avanço médio de 16,5% ao ano.


US$ 26,5 trilhões em ativosEm dezembro último, os ativos administrados por fundos de Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Irlanda, Japão, Alemanha, África do Sul, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos e Brasil somavam US$ 26,5 trilhões, 12% a mais que 2009. Além dos fundos brasileiros, o outro grande destaque está na África do Sul, com crescimento médio anual de 13% na última década. A proporção entre o volume de ativos sobre o PIB mundial, atualmente em 76%, não voltou ao nível recorde de 2007, quando fechou em 78%

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