segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Relação de troca entre calcário e boi gordo é uma das piores do ano em São Paulo

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Recentes quedas do preço do boi prejudicaram o poder de compra do pecuarista em relação ao insumo

A tonelada do calcário dolomítico está cotada, em média, em R$49,40 em São Paulo em setembro, segundo levantamento da Scot Consultoria. O preço está estável em relação a agosto, mas na comparação com o mesmo período do ano passado, o pecuarista está pagando 22% mais pelo corretivo. O calcário, assim como os fertilizantes, deve pesar mais no custo de formação da pastagem em 2011.
Considerando a praça de São Paulo, é possível adquirir 1,98 tonelada de calcário dolomítico com o valor de uma arroba de boi gordo. Isto significa 12,7% menos calcário na comparação com o mesmo período do ano passado.
As recentes quedas do preço do boi prejudicaram o poder de compra do pecuarista em relação ao insumo. A relação de troca é uma das piores do ano para o pecuarista. Para o calcário, a expectativa é de estabilidade de preço nos próximos meses.

http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2011/09/compra-coletiva-diminui-custos-na-producao-de-agricultores-do-rio-de-janeiro-3499360.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RuralBR+%28Not%C3%ADcias+-+RuralBR%29
25/09/2011 | 12h40

Compra coletiva diminui custos na produção de agricultores do Rio de Janeiro

Estratégia possibilita ao comprador maior margem de negociação

Produtores rurais estão economizando, negociando em conjunto diretamente com comerciantes de seus municípios os preços de insumos e outros produtos agropecuários. As compras coletivas de produtos, disponibilizadas pela internet, possibilitam diminuir custos das empresas fornecedoras e dão ao comprador maior margem de negociação.
Nos municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, produtores rurais estão se beneficiando com a prática de compras coletivas. Eles se uniram para adquirir produtos que serão usados na montagem dos projetos incentivados pelo Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, e conseguiram aumentar o número de produtos comprados. A estratégia possibilita diminuir custos das empresas fornecedoras e dá ao comprador maior margem de negociação.
Na microbacia Rio Doce, em São João da Barra, oito produtores das localidades de Mato Escuro, Água Preta e Açu compraram juntos material para criação de galinha caipira, adubação orgânica e plantio de cana forrageira. Em Campos, o técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/Rio), Jarbas Pereira de Souza Filho, acompanhou seis agricultores dispostos a conseguirem mais descontos na compra de material para o cercamento de um pasto rotacionado na microbacia Rio Preto.
– O Banco Mundial nos ajuda financiando o Rio Rural, mas nós também temos que fazer a nossa parte. Conseguir comprar mais material é uma obrigação nossa. Lutar por um desconto é bom para nós – disse o agricultor Antônio Carlos Barreto, que rejeitou em nome do grupo um desconto de 3% para obter, em Campos, 10%. 
Gerente do Rio Rural em Macaé, Trajano de Morais e Conceição de Macabu, Luiz Carlos Guimarães diz que, além de ser bom para os agricultores, a compra coletiva é boa também para o programa.
– Eles ficam comprometidos e retiram o dinheiro para a compra imediata dos produtos. Além disso, se organizam, começam a interagir e depois, quem sabe, podem se unir para vender seus produtos. Aprendem a se organizar – revelou.
GOVERNO DO RIO DE JANEIRO

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