quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vale planeja investir US$ 15 bilhões em projetos de potássio até 2020

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27/09/2011 | 19h33


Investimento permitirá que empresa se torne uma das maiores produtoras do mundo

A Vale SA planeja investir US$ 15 bilhões até 2020 para diversificar seus ativos de produção e se tornar uma das maiores produtoras de potássio e rocha de fosfato do mundo, disse Marcelo Fenelon, diretor de operações da Vale Fertilizantes durante o Congresso Brasileiro de Mineração que está sendo realizado em Belo Horizonte.
Segundo Fenelon, o investimento permitirá que a Vale suba para o quinto lugar no ranking global de produtores de potássio, de sua atual 14ª posição, enquanto passará para o segundo posto mundial na área de rocha de fosfato.
– Do ponto de vista do financiamento, os projetos estão confirmados – disse Fenelon.
No entanto, o executivo acrescentou que há outros elementos, como permissão ambiental, que tornam difícil prever a data de início de alguns projetos.







Canadense MBAC faz planos para setor de fertilizantes no Brasil

Vice-presidente da companhia acredita que projetos ajudarão a acelerar a meta do governo de alcançar a autossuficiência na produção de fertilizantes dentro de 10 anos

  • Gabriela Mello
O grupo canadense MBAC Fertilizers está desenvolvendo vários projetos no Brasil que ajudarão a acelerar a meta do governo de alcançar a autossuficiência na produção de fertilizantes dentro de 10 anos, informou nessa terça, dia 27, o vice-presidente sênior da companhia, Robert Belger.
A MBAC pretende começar a produzir superfosfato simples em seu primeiro projeto brasileiro, o Itafós Arraias, na região do Cerrado, no terceiro trimestre do ano que vem em um investimento de US$ 220 milhões, acrescentou Belger no Congresso Brasileiro de Mineração, em Minas Gerais. O Itafós Arraias terá capacidade anual de produção de 500 mil toneladas.
A empresa também planeja produzir fosfato em um projeto chamado Santana, no Pará, potássio em Fazendinha, no Amazonas, e fosfatos, nióbio e terras raras em Araxá, no Estado de Minas Gerais, segundo Belger.
O Brasil atualmente depende das importações para 43% do fosfato e 91% do potássio necessários para produção de insumos. No entanto, com os novos projetos colocados em prática pela MBAC e outras companhias, incluindo a Vale, a dependência do fosfato importado cairá a 20%, e a 85% do potássio a 85%, num futuro próximo, de acordo com o executivo.
– O potássio é o maior desafio para o Brasil – disse ele.
Em terras raras, a MBAC espera desenvolver a produção junto com um projeto de fertilizantes em Araxás, Minas Gerais. O Departamento Nacional de Mineração do Brasil, a fabricante brasileira de nióbio CBMM e a francesa Rhone Poulenc prospectaram terras raras na mesma área do Estado no passado, revelou Belger.
O consumo de fertilizantes no Brasil dobrou nos últimos 20 anos, alcançando 24,6 milhões de toneladas em 2010, conforme a produção agrícola cresceu.
– Estima-se que o Brasil fornecerá 50% da oferta adiciona mundial de alimentos até 2050. O Cerrado tem 35% das terras agrícolas ainda disponíveis para desenvolvimento no mundo inteiro, é a nova fronteira agrícola. O mundo todo está de olho na área agrícola inexplorada ainda disponíveis na região central do Brasil  – afirmou ele.


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27/09/2011 | 09h50

Basf venderá ativos na Bélgica e na França para grupo russo Eurochem

Ativos de fertilizantes serão vendidos por 700 milhões de euros

  • Gabriela Mello
A Basf informou nesta terça, dia 27, que venderá para o grupo russo Eurochem ativos de fertilizantes na Bélgica e na França por cerca de 700 milhões de euros. Segundo a empresa, a Eurochem comprará 100% das operações na Antuérpia, na Bélgica, e 50% de sua participação na PEC-Rhin, em Ottmarsheim, na França. A PEC-Rhin é uma joint venture (parceria) com a GPN, subsidiária da petrolífera francesa Total SA, e tem cerca de 190 empregados.
Os ativos somam uma capacidade anual de produção de quase 2,5 milhões de toneladas de insumos, respondendo por menos de 1% das vendas totais da companhia alemã. As operações da Basf em Ludwigshafen não estão inclusas no acordo, segundo a empresa.
As transações são estimadas em torno de 700 milhões de euros, e o grupo alemão espera concluir os acordos até o primeiro trimestre de 2012. A Eurochem, por sua vez, afirmou que o valor final do negócio continua sujeito a certas condições.
– A aquisição do complexo de fertilizantes da Basf na Antuérpia é um importante marco na estratégia de crescimento da Eurochem para maximizar sua exposição ao mercado europeu – afirmou em comunicado o executivo-chefe da companhia russa, Dmitry Strezhnev.

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