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Produção da planta paulista será transferida para as unidades da companhia em Mato Grosso do Sul
A JBS anunciou nesta terça, dia 30, ao mercado uma séria de medidas que fazem parte de mais uma etapa da estratégia de integração operacional. A principal delas é a suspensão integral das atividades da unidade de Presidente Epitácio (SP) devido à ineficiência fiscal no Estado. A produção da planta paulista será transferida para as unidades da companhia em Mato Grosso do Sul. As ações serão colocadas em prática a partir de 1º de setembro.
A JBS anunciou ainda a transferência do abate e desossa de Teófilo Otoni (MG) para as unidades de Iturama e Ituiutaba, ambas em Minas Gerais; o remanejamento do abate e desossa de Maringá (PR) para Naviraí (MS); a transferência das atividades de desossa de Água Boa (MT) e Alta Floresta (MT) para Barra do Garças (MT) e Diamantino (MT), sendo que, nesta última, o abate será duplicado, passando das atuais mil cabeças para duas mil cabeças por dia; e o remanejamento da desossa de Pimenta Bueno (RO) para a unidade de Vilhena (RO).
Com essa estratégia, a JBS concretiza mais um passo na captura de sinergias existentes entre suas unidades no Brasil e espera elevar em pelo menos 5% sua produção no país por meio da utilização mais eficiente da capacidade de seu parque industrial, sem alterar o atendimento aos clientes no Brasil e no Exterior. A companhia espera gerar economias ao redor de R$ 200 milhões anualizados entre reduções de custos e eficiências fiscais.
Segundo comunicado da empresa ao mercado, as medidas têm o objetivo de buscar maior geração de valor aos seus acionistas, melhores produtos e preços mais competitivos por meio da redução de custos e ganhos de eficiência.
Por fim a JBS afirma que não pretende retomar as operações em tais unidades enquanto permanecerem as atuais condições, especialmente da legislação tributária. Com objetivo de minimizar os impactos sociais nas comunidades, a JBS oferecerá oportunidade de transferência para uma parcela substancial dos colaboradores envolvidos, além de auxiliar na recolocação daqueles que forem desligados. O resultado entre as demissões e as contratações nas unidades que receberão as linhas de abate e desossa será positivo, com a criação de 500 novos postos de trabalho.
JBS remaneja operações para reduzir custos
Autor(es): Por Alda do Amaral Rocha | De São Paulo |
Valor Econômico - 31/08/2011 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/8/31/jbs-remaneja-operacoes-para-reduzir-custos |
Em busca de redução de custos e "eficiência fiscal", a JBS S.A anunciou ontem a suspensão integral, a partir de 1 º de setembro, das operações em três unidades e a suspensão parcial em outras três, de um total de 35 plantas de bovinos que a empresa tem no país. As plantas de Presidente Epitácio (SP), Teófilo Otoni (MG) e Maringá (PR) terão as operações suspensas por tempo indeterminado. Nas unidades de Água Boa e Alta Floresta, ambas em Mato Grosso, e Pimenta Bueno (RO), a desossa de bovinos será suspensa, mas o abate de animais será mantido. A razão para o fechamento da unidade de Presidente Epitácio é a ineficiência fiscal, segundo a JBS. A maior parte dos bois abatidos nessa indústria é proveniente do Mato Grosso do Sul e paga ICMS na origem de 12%. Ocorre que o Estado de São Paulo não restitui os créditos de ICMS, que ficam acumulados, explica Francisco de Assis da Silva, diretor-executivo de relações institucionais da JBS. A produção da unidade será transferida para fábricas da JBS em Mato Grosso do Sul. Também por conta da questão fiscal, o abate e a desossa de Maringá serão remanejados para a planta de Naviraí (MS). Segundo Silva, os animais abatidos na unidade também são adquiridos em Mato Grosso do Sul. Nesse caso, o Paraná veda os créditos de ICMS, informa o executivo. Nas demais quatro unidades, as mudanças visam ganhos de eficiência e "otimização de processos", de acordo com Silva. Para isso, o abate e a desossa da planta de Teófilo Otoni serão transferidos para as unidades mineiras de Iturama e Ituiutaba. No caso de Água Boa e Alta Floresta, a desossa será transferida para Barra do Garças (MT) e Diamantino (MT), que terá o abate duplicado, saindo de 1.000 cabeças para 2.000 bovinos por dia. A operação de desossa de Pimenta Bueno será remanejada para a planta de Vilhena (RO). As mudanças operacionais devem gerar economias ao redor de R$ 200 milhões anualizados entre reduções de custos e eficiências fiscais, disse Silva. Segundo ele, as alterações também permitirão elevar em pelo menos 5% a produção da JBS no país por meio da utilização mais eficiente da capacidade industrial. "Com isso, poderemos ampliar a presença no mercado doméstico", acrescentou. Francisco de Assis da Silva disse que as operações não serão retomadas enquanto não voltarem a ser eficientes. E garantiu que as três unidades cujas atividades foram paralisadas de forma integral não serão colocadas à venda. As mudanças operacionais promovidas pela JBS levarão à demissão de 1.500 funcionários, mas outras 2 mil pessoas devem ser contratadas, segundo o diretor de relações instituições, porque haverá criação de postos de trabalho nas unidades que receberão as linhas de abate e desossa transferidas. De acordo com Silva, a empresa vai oferecer aos funcionários das unidades afetadas a possibilidade de transferência para outras fábricas. Também vai auxiliar na recolocação dos funcionários que forem demitidos. A JBS tem 45 mil funcionários no Brasil. É a maior empresa de carne bovina do mundo, com unidades nos Estados Unidos, Argentina, Austrália, Uruguai e Paraguai, além do Brasil. |
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