Autor(es): Fernanda Pires | Para o Valor, de Santos |
Valor Econômico - 25/04/2011 |
Depois da derrocada nos anos 80, a navegação doméstica volta a ser uma opção viável para as empresas que transportam grandes volumes e apostam na racionalização logística. A migração para o navio de cargas antes transportadas por caminhão está apoiada no tripé custo, eficiência ambiental e integridade da carga - que sofre menos avaria no mar do que nas estradas. Diante da ascensão de novos consumidores brasileiros, os desafios agora são aumentar a oferta de embarcações e melhorar a infraestrutura portuária. |
Movimentação de cargas sobe 6% em 2010 e soma 188 milhões de toneladas
Valor Econômico - 25/04/2011 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/4/25/movimentacao-de-cargas-sobe-6-em-2010-e-soma-188-milhoes-de-toneladas |
Das quase 834 milhões de toneladas movimentadas nos portos brasileiros em 2010, cerca de 188 milhões o foram na cabotagem, um aumento de 6% sobre o ano de 2009 e de 9% sobre 2008. Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), apesar de a frota de cabotagem estar crescendo, a família de navios brasileira ainda é insuficiente para atender a demanda. Por isso o número de pedidos de autorização para afretamento de embarcação estrangeira (que se chama circularização) aumentou em 2010. "O atendimento da demanda de transporte na cabotagem depende do afretamento de embarcações. Em 2010, foram confirmados pedidos de autorização de afretamento de embarcações estrangeiras no valor de US$ 125,9 milhões", informou a agência, por meio de nota. Os principais tipos de embarcação fretadas foram: os graneleiros (US$ 64,1 milhões), navios-tanque (US$ 18,9 milhões), os chamados multipropósito (US$ 14,1 milhões), petroleiro (US$ 13,8 milhões) e porta-contêiner (US$ 10,4 milhões). De acordo com a Antaq, as perspectivas para os próximos anos são "altamente positivas" com a incorporação de vários navios porta-contêineres, graneleiros e petroleiros contratados a estaleiros nacionais. O movimento aumentará consideravelmente a capacidade de transporte na cabotagem e reduzirá a idade média da frota, que era de 17,5 anos em 2010. Em dezembro de 2010, a frota de cabotagem brasileira (considerando somente as embarcações próprias e fretadas a casco nu, já que a Antaq não computa como parte da frota embarcações estrangeiras fretadas nas modalidades "tempo", "viagem" ou "espaço") totalizava 152 embarcações. Eram operadas por 33 empresas brasileiras de navegação e com capacidade total de transporte de 2,99 milhões de toneladas de porte bruto (TPB). Hoje há em tramitação na agência o pedido de autorização para a navegação de cabotagem de mais três empresas. São elas: Marítima Navegação, Brasfels e Martin Leme Serviços. |
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