O Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) lançou, no final do mês de outubro de 2011, durante a abertura do VI Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial, em Salvador, a quarta edição da publicação Estatísticas do Meio Rural. O estudo foi produzido em parceria com Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).Clique aqui para baixar o estudo (arquivo PDF).
Estatísticas do Meio Rural 2010-2011 traz dados e indicadores consolidados de estudos feitos pelo MDA e Dieese e apresenta, pela primeira vez, informações geradas pela divulgação do Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). O Censo 2006 possibilitou que fossem fornecidas informações qualificadas a respeito da realidade no campo, permitindo o acompanhamento da dinâmica das relações de trabalho e das transformações no meio rural.
Indicadores sobre agricultura familiar, reforma agrária, meio ambiente, inclusão socioprodutiva, estrutura fundiária, além de informações sobre trabalho e emprego, dados sindicais, dentre outros, são destaque no livro.
Entre as novidades desta edição de Estatísticas do Meio Rural estão recortes complementares para variáveis como, por exemplo, faixa etária e escolaridade (nível de instrução). No capítulo 2, Indicadores demográficos e sociais, tópico Educação e saúde, há informações sobre a média de anos de estudo da população residente na área rural, segundo sexo, local de residência, condição de atividade e ocupação. As faixas etárias selecionadas também têm como propósito integrar os indicadores de mercado de trabalho da publicação de modo a contemplar a análise das políticas públicas para a juventude.
Além disso, como base em dois importantes registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), são apresentadas novas tabelas e gráficos retratando o mercado de trabalho formal na agropecuária, no temaTrabalho e Rendimento.
"A publicação é uma ferramenta que será importante para líderes sindicais, gestores públicos e ONGs, além de ajudar no debate sobre o tema", destacou o coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira.
AUMENTA O INVESTIMENTO NA AGRICULTURA FAMILIAR
Estatísticas do Meio Rural 2010-2011 permite observar que o crédito para famílias de agricultores familiares quintuplicou nas oito últimas safras, passando de R$ 2,3 bilhões em 2002/03 para R$ 11,9 bilhões em 2009/10, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A evolução dos valores foi maior do que o número de contratos, que passou de 904 mil para 1,6 milhão no período (78% mais).
O maior financiamento do agricultor familiar se deu num contexto de aumento do consumo nacional e de uma ampliação dos preços internacionais, que levaram a programas como o Mais Alimentos, que permitiu uma ampliação da capacidade produtiva devido à compra de equipamentos e infraestrutura para a propriedade rural familiar, financiadas em até dez anos, com até três anos de carência e juro de 2% ao ano.
De acordo com a publicação também é possível perceber a redução da taxa de pobreza do campo entre 2003 e 2009, que foi de 14,4% - acima da média brasileira (12,4%).
"A publicação apresenta um retrato condensado das políticas públicas e indica onde houve avanços, em quais áreas, e também em que é necessário melhorar", pontuou Joaquim Soriano, diretor do Nead.
Para produzir o estudo, Dieese e Nead também contaram com a colaboração das áreas do MDA e do Incra, que forneceram dados e resultados de políticas públicas em suas respectivas áreas de atuação.
Estatísticas do Meio Rural 2010-2011 está disponível para download no portal Nead:
www.nead.gov.br/portal/nead/nead-especial.
FONTE
Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural
Estatísticas do Meio Rural 2010-2011 traz dados e indicadores consolidados de estudos feitos pelo MDA e Dieese e apresenta, pela primeira vez, informações geradas pela divulgação do Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). O Censo 2006 possibilitou que fossem fornecidas informações qualificadas a respeito da realidade no campo, permitindo o acompanhamento da dinâmica das relações de trabalho e das transformações no meio rural.
Indicadores sobre agricultura familiar, reforma agrária, meio ambiente, inclusão socioprodutiva, estrutura fundiária, além de informações sobre trabalho e emprego, dados sindicais, dentre outros, são destaque no livro.
Entre as novidades desta edição de Estatísticas do Meio Rural estão recortes complementares para variáveis como, por exemplo, faixa etária e escolaridade (nível de instrução). No capítulo 2, Indicadores demográficos e sociais, tópico Educação e saúde, há informações sobre a média de anos de estudo da população residente na área rural, segundo sexo, local de residência, condição de atividade e ocupação. As faixas etárias selecionadas também têm como propósito integrar os indicadores de mercado de trabalho da publicação de modo a contemplar a análise das políticas públicas para a juventude.
Além disso, como base em dois importantes registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), são apresentadas novas tabelas e gráficos retratando o mercado de trabalho formal na agropecuária, no temaTrabalho e Rendimento.
"A publicação é uma ferramenta que será importante para líderes sindicais, gestores públicos e ONGs, além de ajudar no debate sobre o tema", destacou o coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira.
AUMENTA O INVESTIMENTO NA AGRICULTURA FAMILIAR
Estatísticas do Meio Rural 2010-2011 permite observar que o crédito para famílias de agricultores familiares quintuplicou nas oito últimas safras, passando de R$ 2,3 bilhões em 2002/03 para R$ 11,9 bilhões em 2009/10, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A evolução dos valores foi maior do que o número de contratos, que passou de 904 mil para 1,6 milhão no período (78% mais).
O maior financiamento do agricultor familiar se deu num contexto de aumento do consumo nacional e de uma ampliação dos preços internacionais, que levaram a programas como o Mais Alimentos, que permitiu uma ampliação da capacidade produtiva devido à compra de equipamentos e infraestrutura para a propriedade rural familiar, financiadas em até dez anos, com até três anos de carência e juro de 2% ao ano.
De acordo com a publicação também é possível perceber a redução da taxa de pobreza do campo entre 2003 e 2009, que foi de 14,4% - acima da média brasileira (12,4%).
"A publicação apresenta um retrato condensado das políticas públicas e indica onde houve avanços, em quais áreas, e também em que é necessário melhorar", pontuou Joaquim Soriano, diretor do Nead.
Para produzir o estudo, Dieese e Nead também contaram com a colaboração das áreas do MDA e do Incra, que forneceram dados e resultados de políticas públicas em suas respectivas áreas de atuação.
Estatísticas do Meio Rural 2010-2011 está disponível para download no portal Nead:
www.nead.gov.br/portal/nead/nead-especial.
FONTE
Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural
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