Alimentos ficaram 7,49% mais caros no ano passado, de acordo com a Fecomércio-SP
Foto: Paulo Franken / Agencia RBS
Houve aumento em todos os setores do comércio de produtos alimentícios
Os preços no comércio paulistano subiram 0,72% na passagem de novembro para dezembro e acumularam alta de 4,09% em 2011, de acordo com o Índice de Preços do Varejo (IPV), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), divulgado nesta segunda, dia 30. Os preços dos alimentos foram os que mais pressionaram o IPV.
Segundo a entidade, houve aumento em todos os setores do comércio de produtos alimentícios: em padarias, os alimentos ficaram 7,49% mais caros no ano passado; em supermercados subiram 5,54%; nas Feiras, 4,23% e nos Açougues, 0,44%.
Em nota, a Fecomercio-SP ressaltou que no grupo Feiras, somente entre novembro e dezembro, os preços de verduras, frutas e legumes subiram 2,93%, 1,73% e 1,63%, respectivamente. Em Supermercados, houve alta menor e queda: verduras subiram 2,29% e frutas, 0,93%, enquanto os preços dos legumes recuaram 1,69%.
Nos Açougues, apesar da elevação de apenas 0,44% em 2011, o preço das carnes subiu, em média, 3,44% somente entre novembro e dezembro. Carnes bovinas ficaram 4,06% mais caras, enquanto as suínas subiram 4,35%. O preço das aves teve leve queda de 0,01%. Nos Supermercados, os preços dos mesmos produtos aumentaram 4,87%, 3,33% e 1,97%, respectivamente. No setor de Padarias, na passagem de novembro para dezembro, houve alta de 0,5% nos alimentos.
Para a Fecomercio-SP, a instabilidade climática, com excesso de chuvas no início do ano, foi o principal motivo para a elevação dos preços dos alimentos. As exceções foram as carnes, leites e derivados, cujo fator prejudicial foi as secas na entressafra. A entidade prevê a manutenção da trajetória de aumento dos alimentos devido às chuvas registradas nos primeiros dias de 2012.
Dos 21 setores analisados pelo IPV, 17 apresentaram aumento de preços em 2011. Além de Supermercados, Feiras, Açougues e Padarias, os preços subiram em Floriculturas (16,33%); Relojoarias (13,75%); Jornais e Revista (11,4%); CDs (9,85%); Combustíveis e Lubrificantes (7,82%); Material de Escritório (5,43%); Móveis e Decorações (5,36%); Óticas (5,13%); Drogarias e Perfumarias (5,08%); Brinquedos (5,02%); Material de Construção (4,97%); Vestuários, Tecidos e Calçados (4,81%); e Livrarias (1,22%).
Agência Estado
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