Os portos públicos e terminais privativos do país registraram crescimento de 6,4% no ano passado na comparação com 2010. Foram 886 milhões de toneladas de cargas, contra 833 milhões no ano anterior. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) divulgou relatório sobre a produtividade em 2011 e também um balanço sobre os últimos dez anos. De 2002 a 2011, a alta na movimentação de cargas foi de 67,5%.
Os granéis sólidos ampliaram em 7,5% sua movimentação, com 543 milhões de toneladas em 2011, contra 505 milhões em 2010. Em 2002, foram 302 milhões. Já os granéis líquidos cresceram em ritmo menor. Foram de 163 milhões de toneladas em 2002, para 212 milhões no ano passado, aumento de 30%.
O diretor-geral da Antaq, Fernando Fialho, que deixa o cargo após seis anos à frente da Agência, afirmou que sai de cena com a sensação de "dever cumprido". Para ele, é possível tornar os portos mais eficientes de forma simples. "Muitos portos conseguiram crescer com investimento em tecnologia da informação, com programação de chegada dos navios, conseguindo um fluxo contínuo no porto 24 horas por dia. Isso tem trazido uma eficiência muito grande aos terminais", disse Fialho.
Ainda segundo ele, o Brasil precisa investir nas hidrovias, sempre com a devida preocupação ambiental "A navegação interior passou a ter uma atenção maior nos últimos dez anos. Com ela é possível impulsionar a economia de uma forma positiva para o meio ambiente, pois temos a menor emissão de CO2 por tonelada movimentada com a navegação interior", reforçou.
Navegação de longo curso e de cabotagem
Um total de 657,6 milhões de toneladas foi movimentada pela navegação de longo curso (transporte entre países) em 2011, número 77,3% superior aos 371 milhões de 2002 ou, ainda, uma alta de 6,8% na comparação com 2010.
A cabotagem cresceu apenas 3% de 2010 para 2011. Com 193,5 milhões de toneladas no ano passado, registrou alta de 41,2% nos últimos dez anos. A navegação interior cresceu 8,8%, tendo registrado circulação de 32 milhões de toneladas, contra apenas 21 milhões em 2002.
De acordo com Fernando Fialho, parcerias entre o governo e o setor privado são fundamentais para o desenvolvimento do setor. "A gente observa uma tendência cada vez maior de participação de empresários portuários nas decisões, o que é extremamente positivo", lembrou.
FONTE
Agência CNT de Notícias
Aerton Guimarães - Jornalista
Os granéis sólidos ampliaram em 7,5% sua movimentação, com 543 milhões de toneladas em 2011, contra 505 milhões em 2010. Em 2002, foram 302 milhões. Já os granéis líquidos cresceram em ritmo menor. Foram de 163 milhões de toneladas em 2002, para 212 milhões no ano passado, aumento de 30%.
O diretor-geral da Antaq, Fernando Fialho, que deixa o cargo após seis anos à frente da Agência, afirmou que sai de cena com a sensação de "dever cumprido". Para ele, é possível tornar os portos mais eficientes de forma simples. "Muitos portos conseguiram crescer com investimento em tecnologia da informação, com programação de chegada dos navios, conseguindo um fluxo contínuo no porto 24 horas por dia. Isso tem trazido uma eficiência muito grande aos terminais", disse Fialho.
Ainda segundo ele, o Brasil precisa investir nas hidrovias, sempre com a devida preocupação ambiental "A navegação interior passou a ter uma atenção maior nos últimos dez anos. Com ela é possível impulsionar a economia de uma forma positiva para o meio ambiente, pois temos a menor emissão de CO2 por tonelada movimentada com a navegação interior", reforçou.
Navegação de longo curso e de cabotagem
Um total de 657,6 milhões de toneladas foi movimentada pela navegação de longo curso (transporte entre países) em 2011, número 77,3% superior aos 371 milhões de 2002 ou, ainda, uma alta de 6,8% na comparação com 2010.
A cabotagem cresceu apenas 3% de 2010 para 2011. Com 193,5 milhões de toneladas no ano passado, registrou alta de 41,2% nos últimos dez anos. A navegação interior cresceu 8,8%, tendo registrado circulação de 32 milhões de toneladas, contra apenas 21 milhões em 2002.
De acordo com Fernando Fialho, parcerias entre o governo e o setor privado são fundamentais para o desenvolvimento do setor. "A gente observa uma tendência cada vez maior de participação de empresários portuários nas decisões, o que é extremamente positivo", lembrou.
FONTE
Agência CNT de Notícias
Aerton Guimarães - Jornalista
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