Organização Internacional do Café divulgou relatório mensal nesta terça, dia 13
- Tomas Okuda
O consumo mundial de café quase dobrou nos últimos 40 anos, passando de 70,7 milhões de sacas de 60 quilos em 1970 para 135 milhões de sacas em 2010. A avaliação é da Organização Internacional do Café (OIC), em relatório mensal divulgado nesta terça, dia 13.
Na última década, o consumo mundial cresceu a uma taxa média anual de 2,5%. O consumo interno em países exportadores apresentou aumento mais significativo (4,6%), de 26,4 milhões de sacas em 2000 para 41,3 milhões de sacas em 2010. Segundo a OIC, "o crescimento da demanda em países exportadores poderá continuar a dar suporte para o aumento do consumo mundial nos próximos anos". Com taxa de crescimento anual da ordem de 3,9% na última década, os países emergentes também são um importante foco de aumento do consumo.
No entanto, para os mercados tradicionais na América do Norte, Europa Ocidental e Japão, a média anual de crescimento foi de apenas 1,1%, aumento equivalente a 7,4 milhões de sacas, de 63,6 milhões de sacas para 71 milhões de sacas no período. Nos tradicionais mercados, o aumento da taxa média anual foi mais expressivo no Canadá (4,2%), Reino Unido (3%), Estados Unidos (1,5%) e Itália (1,2%).
O consumo médio per capita ao longo das últimas quatro décadas foi mais alto na Finlândia, em 11,9 quilos por pessoa. O Brasil teve consumo per capita de 4,8 quilos, superior ao dos Estados Unidos, maior mercado mundial de café, com 4,2 quilos.
Durante as últimas quatro décadas (1970-2010), a média anual da taxa de crescimento do consumo mundial foi de 1,6%. Conforme a OIC, se o consumo mundial continuar a crescer a essa mesma taxa, a demanda poderá alcançar cerca de 158 milhões de sacas até 2020.
O consumo em 2010 está estimado pela OIC em cerca de 135 milhões de sacas, em comparação com 131,8 milhões de sacas no ano anterior. O consumo doméstico em países exportadores foi de cerca de 41,3 milhões de sacas, representando elevação de 4,2% ante as 39,7 milhões de sacas de 2009. O consumo em países importadores está projetado em 93,7 milhões de sacas em 2010 ante 92,1 milhões de sacas em 2009 (mais 1,7%).
A OIC comenta em seu relatório que as restrições de crédito e a falta de liquidez provocada pela crise financeira e econômica mundial, combinadas com elevação dos custos de produção, podem levar a uma redução no abastecimento de café. Paralelamente, esse cenário "também pode levar a um abrandamento no crescimento atual taxa de consumo da bebida", conclui a organização.
No entanto, para os mercados tradicionais na América do Norte, Europa Ocidental e Japão, a média anual de crescimento foi de apenas 1,1%, aumento equivalente a 7,4 milhões de sacas, de 63,6 milhões de sacas para 71 milhões de sacas no período. Nos tradicionais mercados, o aumento da taxa média anual foi mais expressivo no Canadá (4,2%), Reino Unido (3%), Estados Unidos (1,5%) e Itália (1,2%).
O consumo médio per capita ao longo das últimas quatro décadas foi mais alto na Finlândia, em 11,9 quilos por pessoa. O Brasil teve consumo per capita de 4,8 quilos, superior ao dos Estados Unidos, maior mercado mundial de café, com 4,2 quilos.
Durante as últimas quatro décadas (1970-2010), a média anual da taxa de crescimento do consumo mundial foi de 1,6%. Conforme a OIC, se o consumo mundial continuar a crescer a essa mesma taxa, a demanda poderá alcançar cerca de 158 milhões de sacas até 2020.
O consumo em 2010 está estimado pela OIC em cerca de 135 milhões de sacas, em comparação com 131,8 milhões de sacas no ano anterior. O consumo doméstico em países exportadores foi de cerca de 41,3 milhões de sacas, representando elevação de 4,2% ante as 39,7 milhões de sacas de 2009. O consumo em países importadores está projetado em 93,7 milhões de sacas em 2010 ante 92,1 milhões de sacas em 2009 (mais 1,7%).
A OIC comenta em seu relatório que as restrições de crédito e a falta de liquidez provocada pela crise financeira e econômica mundial, combinadas com elevação dos custos de produção, podem levar a uma redução no abastecimento de café. Paralelamente, esse cenário "também pode levar a um abrandamento no crescimento atual taxa de consumo da bebida", conclui a organização.
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