terça-feira, 13 de dezembro de 2011

João De Negri lança o livro "O Núcleo Tecnológico da Indústria Brasileira", no Rio

13. Jornal da Ciência (JC E-Mail)
====================================================
Edição 4404 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC
====================================================

O livro traz uma coletânea de artigos de autoria de pesquisadores do Ipea, de universidades e de outras instituições de pesquisa, em dois volumes.
Existe um núcleo tecnológico na indústria brasileira? E se existe, ele é capaz de sustentar o desenvolvimento de forma acelerada? Essas são as questões discutidas no livro "O Núcleo Tecnológico da Indústria Brasileira", lançado nesta segunda-feira (12), na sede da Finep, no Rio. Hoje (13), o lançamento será em Brasília, Edição Especial do Café da Indústria, no Hotel Manhattan Plaza, às 17h30.
 
O livro traz uma coletânea de artigos de autoria de pesquisadores do Ipea, de universidades e de outras instituições de pesquisa, em dois volumes, organizados pelos economistas João Alberto De Negri, diretor de Inovação da Finep e pesquisador do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), e Mauro Borges Lemos, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A publicação é fruto da pesquisa intitulada "Estudos da Produção, Tecnologia e Inovação", realizada pelo Ipea e coordenada por De Negri, com financiamento da Finep.
 
"O livro consolida anos de trabalho de pesquisa sobre a indústria brasileira e analisa como elas acumulam conhecimento que levam à inovação tecnológica", disse De Negri no lançamento. Mário Lemos afirmou que o momento não podia ser mais propício, "no qual as discussões levantadas no livro convergem na mesma direção das políticas de governo para ciência, tecnologia e inovação e das diretrizes do Plano Brasil Maior".
 
Representando o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o vice-presidente do banco, João Carlos Ferraz, destacou a oportunidade da publicação do livro, "um material que servirá de referência ao Governo e ao setor privado para indicar onde se encontra efetivamente o desenvolvimento do Brasil, apontando suas debilidades e competências, seus desafios e seus sucessos" disse.
 
A obra, com textos de 16 autores, é dividida em 15 capítulos que versam sobre as indústrias aeronáutica, automotiva, de bens de capital, de móveis, madeiras e artefatos, naval, de perfumaria, cosméticos, higiene pessoal e produtos de limpeza, de transformados plásticos, têxtil e de vestuário, de tecnologia da informação e comunicação e de couro, calçados e artefatos, além da base industrial de defesa, os complexos industriais de saúde e ligados a energia e a agroindústria.
 
Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, "o livro é uma leitura essencial, pois ele não apenas ajuda a compreender a situação atual do setor produtivo brasileiro, mas também subsidia decisões de longo prazo que são necessárias para consolidar os avanços obtidos pela economia brasileira, nos últimos anos".
 
Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que assina a contracapa do livro, os artigos fazem um mapeamento detalhado das empresas líderes em diversos setores industriais brasileiros, e identificam os gargalos a serem enfrentados no que se refere ao aumento da inovação e da criação de competências tecnológicas nas empresas. "Os resultados dessas pesquisas serviram como subsídios importantes para a construção de políticas públicas voltadas para o aumento da competitividade, entre as quais se destacam a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em 2008 pelo governo Lula, e o Plano Brasil Maior (PBM), lançada em agosto deste ano pela presidente Dilma Rousseff", explica Pimentel.
 
Veja, nos links a seguir, o livro completo, em PDF:
http://www.finep.gov.br/DCOM/Capa%20-%20Volume%201.pdf
http://www.finep.gov.br/DCOM/Volume%201.pdf
http://www.finep.gov.br/DCOM/Capa%20-%20Volume%202.pdf
http://www.finep.gov.br/DCOM/Volume%202.pdf
(Ascom da Finep)

Nenhum comentário:

Postar um comentário