segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Derivados de petróleo crescem o dobro do PIB neste ano, diz Petrobras

São Paulo, segunda-feira, 12 de dezembro de 2011Mercado
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MERCADO ABERTO

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.brO mercado de derivados de petróleo (inclui diesel, gasolina, óleo combustível e querosene de aviação) cresceu neste ano, se considerado o PIB menor, de acordo com dados da Petrobras.
"Em 2010, o PIB foi de 7,6% e os derivados tiveram alta de 10%. Neste ano, com PIB em torno de 3,5%, a expansão foi de 7% até novembro. Ou seja, cresceu o dobro do PIB", diz Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento.
O consumo de gasolina, por sua vez, que havia crescido 19% em 2010 ante 2009, subiu 18% até novembro.
A gasolina de aviação (para pequenos aviões) exportada pela Petrobras até outubro deste ano teve alta de 88% em dólares e de 44,5% em volume ante 2010.
"A demanda é pequena por querosene de aviação. Só fazemos em Cubatão (SP)", diz Costa. "Há flutuação na produção. Depende do valor comercial do combustível. Uma vez por ano há uma parada na atividade da refinaria para manutenção. A exportação aumenta quando há estoque maior e demanda interna menor." Em 2010, a demanda foi 15% maior ante 2009. Neste ano, 12%, afirma o executivo.
A alta da receita de exportação deve-se em parte ao aumento do volume exportado, mas também à escalada de preços internacionais de petróleo e derivados, diz.
A média das cotações do Brent em 2011 está cerca de 40% acima da média de 2010.
ÓLEO, GÁS, IMÓVEIS E TERMINAL
A empresa fluminense Gaia, que inicialmente trabalhava apenas com importação e exportação de produtos para a cadeia de óleo e gás, investirá R$ 120 milhões em 2012 para desenvolver três projetos em áreas diferentes.
O braço imobiliário da companhia iniciará as obras de um centro de logística em Duque de Caxias, de um complexo hoteleiro e comercial em Macaé e de um prédio de escritórios na Barra da Tijuca.
"O diferencial do centro de logística é que terá terminal para receber cargas de trem e de caminhão", diz o presidente da empresa, Luiz Germano Bodanese.
O terreno onde será construído o centro fica em frente à Refinaria de Duque de Caxias e ao lado de uma linha de trem.

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