26/10/2011 | 18h58
A Boeing, Embraer e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) anunciaram nesta quarta, dia 26, carta de intenção para colaboração em pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis para a aviação. As companhias aéreas Azul, GOL, TAM e Trip atuarão como consultoras estratégicas do programa.
De acordo com o documento assinado nesta quarta, Boeing, Embraer e FAPESP vão liderar um estudo sobre oportunidades para a criação de uma indústria de produção e e distribuição de combustível. A pesquisa deve ser concluída até o final do ano que vem.
Por meio de seleção pública, será criado um centro de pesquisas focado no desenvolvimento de energia. A missão do centro será produzir ciência que ajude a preencher as lacunas técnicas, comerciais e de sustentabilidade necessárias para a criação de uma nova cadeia de suprimento de combustível para o setor brasileiro de aviação.
– Reunir pessoas de todo o Brasil, com a liderança e expertise para criar novas fontes de energia de baixo carbono para aviação, é a coisa certa a ser feita para a nossa indústria, consumidores, para o Brasil e para as gerações futuras – disse Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil.
Desde 2008, testes de vôo conduzidos por empresas e operadores militares mostraram que o desempenho dos biocombustíveis é igual ou melhor do que a do combustível de avião baseado em querosene.
EMBRAER
Ociosidade no biodiesel
Valor Econômico - 27/10/2011 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/10/27/ociosidade-no-biodiesel |
A indústria de biodiesel do Brasil, um dos maiores produtores e consumidores globais do biocombustível, amarga uma elevada ociosidade de cerca de 60%, enquanto o governo ainda não vê todas as questões equacionadas para um aumento da mistura obrigatória no diesel, reivindicação do setor há mais de um ano. A força da indústria de biodiesel do Brasil, que deve faturar R$ 8 bilhões neste ano, permitiu que o país já em 2010 passasse a misturar obrigatoriamente 5% de biodiesel no diesel, meta que era prevista para 2013. Mas a indústria se diz pronta para os 10%, até como forma de não ver sua saúde enfraquecida - algumas companhias já param de produzir por falta de demanda. Segundo Sergio Beltrão, diretor-executivo da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), algumas empresas têm deixado de vender no leilão do governo por acreditarem na perspectiva de preço mais baixo. O Brasil tem capacidade de produzir 6,4 bilhões de litros de biodiesel por ano, mas deverá produzir este ano para um mercado de cerca de 2,4 bilhões de litros, segundo a Ubrabio. |
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