sexta-feira, 21 de outubro de 2011

FAO aponta Brasil como principal país capaz de abastecer o mundo contra a fome

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20/10/2011 | 19h04


Organização afirma que produção de alimentos deve aumentar 70% até 2050

  • João Bosco | São Paulo (SP)
Atualizada às 21h16
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), aponta o Brasil como o principal país capaz de suprir a necessidade da população mundial por alimentos. A estimativa é de que até o ano de 2050 a produção no mundo tenha que aumentar 70%. Especialistas acreditam que o Brasil esteja no caminho certo, mas para não ficar para trás, precisa correr contra o tempo e investir em novas tecnologias.
Em fórum realizado em São Paulo, o representante da FAO no Brasil, Hélder Muteia, disse que sem investimentos, a longo prazo, a população mundial vai passar fome. Pesquisas mostram que no ano de 2050 haverá pelo menos 2,3 bilhões de pessoas a mais para serem alimentadas. Para acompanhar esse crescimento, os investimentos na agricultura vão ter que aumentar em até 60% por ano, a produção de cereais precisa crescer em um bilhão de toneladas e a oferta de carne deve saltar de 200 milhões de toneladas para 470 milhões. No entanto, investimentos anuais não adiantarão se o desperdício de alimentos não for atacado.
– Nos países mais pobres nós temos grandes perdas, cerca de 40% do que é produzido é perdido por falta de condições de armazenamento e de falta de estrutura. É necessário mais conhecimento, tecnologia de processamento e armazenagem. Nos países mais desenvolvidos há desperdício mesmo de alimentos em toda sua cadeia. As pessoas não tem a noção de que jogar alimentos fora prejudica toda a estratégia de combate da fome no mundo – explica Muteia.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) o país está no caminho certo. No entanto outros setores ligados ao agronegócio consideram o Brasil atrasado em alguns aspectos. De acordo com o representante da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher, o país precisa investir em inovação, tecnologia, melhor distribuição de renda e políticas públicas de infraestrutura e logística.
– Há um problema dramático e o Brasil tem que contribuir com isto. Nós não podemos ficar de costas. O país tem a possibilidade de ser o celeiro do mundo. Vamos ter que acelerar o processo de integração, lavoura e pecuária e vamos ter que incorporar a tecnologia. Estamos corretos, mas estamos atrasados – afirma Daher.
CANAL RURAL

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20/10/2011 | 19h56

Preços de commodities permanecerão elevados, avalia CEO da Nestlé

Paul Bulcke acredita que valores devem permanecer próximos dos níveis atuais

A companhia suíça de alimentos Nestlé prevê que os preços das commodities permanecerão próximos dos níveis atuais, de acordo com o executivo-chefe Paul Bulcke. A fabricante do café solúvel Nescafé e dos temperos Maggi gasta cerca de 30 bilhões de francos suíços por ano com ingredientes e embalagens, provenientes de commodities. Em fevereiro, espera que a despesa aumente de 2,5 bilhões a 3 bilhões de francos suíços.
Bulcke avalia que o nível de preço dos alimentos permanecerá elevado. No início do mês, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que seu índice de preços dos alimentos em setembro registrou média de 225 pontos, apenas 13 pontos abaixo do pico de 238 observado em fevereiro.
– Não acredito que vá superar isso – disse o CEO da Nestlé.

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