sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sojicultura brasileira se orienta na expansão sustentável com base em estudo de zoneamento climático


20/10/2011 | 20h09


Pesquisa realizada pela Embrapa ajuda produtores a definir áreas mais propícias para cultivo

A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas e corresponde a 49% da área plantada em grãos do país. O aumento da produtividade está associado aos avanços tecnológicos, ao manejo e eficiência dos produtores. O grão é componente essencial na fabricação de rações animais e com uso crescente na alimentação humana encontra-se em franco crescimento.
Cultivada especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sul do país, a soja se firmou como um dos produtos mais destacados da agricultura nacional e na balança comercial.
A indústria nacional transforma, por ano, cerca de 30,7 milhões de toneladas de soja, produzindo 5,8 milhões de toneladas de óleo comestível e 23,5 milhões de toneladas de farelo protéico, contribuindo para a competitividade nacional na produção de carnes, ovos e leite. Além disso, a soja e o farelo de soja brasileiros possuem alto teor de proteína e padrão de qualidade Premium, o que permite sua entrada em mercados extremamente exigentes como os da União Europeia e do Japão.
A soja também se constitui em alternativa para a fabricação do biodiesel, combustível capaz de reduzir em 78% a emissão dos gases causadores do efeito estufa na atmosfera.
A política nacional para a produção da soja se orienta na expansão sustentável da cultura com base em critérios econômicos, ambientais e sociais. Esta política foi definida a partir de estudo inédito e minucioso, o Zoneamento Agroecológico da Soja, que estipulou as áreas mais propícias ao plantio da cultura, considerando tipos de clima, solo, biomas, declividade do terreno, e necessidade de irrigação, entre outras características.
Confira as portarias de zoneamento agrícola dos principais Estados produtores de soja no Brasil
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Estudo de zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar estipula áreas mais propícias para cultura

Confira os resultados da pesquisa para os principais Estados de cana do Brasil

A cana-de-açúcar é uma das principais culturas da economia brasileira, levando o país à posição de primeiro do mundo na produção de açúcar e etanol.
Responsável por mais da metade do açúcar comercializado no mundo, o Brasil deve alcançar taxa média de aumento da produção de 3,25%, até 2018/2019, e colher 47,34 milhões de toneladas do produto, o que corresponde a um acréscimo de 14,6 milhões de toneladas em relação ao período 2007/2008. Para as exportações, o volume previsto para 2019 é de 32,6 milhões de toneladas.
O etanol produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar também conta com projeções positivas para os próximos anos devido, principalmente, ao crescimento do consumo interno. A produção projetada para 2019 é de 58,8 bilhões de litros, mais que o dobro da registrada em 2008. O consumo interno está projetado em 50 bilhões de litros e as exportações em 8,8 bilhões.
A política nacional para a produção da cana-de-açúcar se orienta na expansão sustentável da cultura com base em critérios econômicos, ambientais e sociais. Esta política foi definida a partir de estudo inédito e minucioso, o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAECana), que estipulou as áreas mais propícias ao plantio da cultura, considerando tipos de clima, solo, biomas, declividade do terreno, e necessidade de irrigação, entre outras características.
Confira as portarias de zoneamento agrícola dos principais Estados produtores de cana-de-acúcar no Brasil
>> Goiás
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

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