sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Produtores de Goiás utilizam mais sementes preparadas nesta safra



Grãos chegam as fazendas com a dosagem certa de defensivos, prontos para irem ao solo

  • Wenya Alecrim | Rio Verde (GO)
Produtores do sudoeste de Goiás estão utilizando mais sementes preparadas nesta safra. Os grãos já chegam as fazendas com a dosagem certa de defensivos, prontos para irem ao solo.
Uma sementeira da região sudoeste de Goiás esta com as máquinas ligadas 24 horas por dia, para atender a demanda. Em média são gastos 30 segundos para preparar 170 quilos de sementes Tratadas por Sistema Industrial (TSI), ou tratadas, como são conhecidas.
– Essa operação antigamente era realizada na propriedade, hoje o produtor tem a possibilidade de receber a semente pronta para o plantio – conta o gerente produção, Luiz Eduardo Salomão.
Em um reservatório as sementes recebem a dosagem certa de fungicida, inseticida e um fixador. A capacidade de processamento é de 18 toneladas por hora.
Todo o preparo da semente envolve pouca ação manual. A máquina é automatizada tem até um computador. O operador precisa mesmo é ter boas noções de informática e ficar de olho em tudo que acontece.
Também engenheiro agrônomo, Luiz, diz que além de evitar que os funcionários da propriedade tenham contato direto com defensivos, a sementes tratadas oferecem outra vantagem.
– Ele ganha na agilidade do plantio. Hoje tempo é algo que o agricultor não tem. Com a semente tratada ele consegue realizar essa operação mais rápido, que é o plantio.
O mercado para sementes TSI encontrou espaço entre os produtores da região. O diretor da empresa conta que há três anos, eles apostaram na modalidade. Os resultados tem sido surpreendentes.
– No primeiro ano nós fizemos cerca de 20 mil sacas de sementes, no ano passado foram quase 50 mil e esse ano esta sendo 100 mil. Então nós estamos trabalhando com a nossa capacidade total de tratamento industrial, ou seja, o mercado aceitou muito bem essa nova tecnologia – conta o diretor Everaldo Pereira.
A área plantada de soja na região sudoeste de Goiás deve chegar a quase milhão de hectares. O diretor acredita que pelo menos 7% desse total, já recebe semente preparada.
– Essa semente com melhor precisão no tratamento, vai ofertar uma maior produtividade para ele também – aponta.
Mas  é no campo, na outra ponta da cadeia de produção, onde se observam os resultados de tanta tecnologia. O produtor João Luiz Geradi faz as contas.
– No ano passado a semente sem ser tratada me custou praticamente R$ 1,95. Esse ano a semente tratada e R$ 2 o quilo. Se você pensar só no preço unitário da semente você acha caro, mas tem que levar em consideração todos os outros benefícios que essa semente tratada traz pra você. Por exemplo, a qualidade industrial é muito superior aquela que a gente fazia na fazenda. Você planta dez hectares a mais por dia, tudo isso e beneficio para você que vai barateando aquela semente que você achou que era cara no começo – conta.
Na safra passada, o agricultor usou sementes tratadas de milho, mas é a primeira vez que vai utilizar o mesmo sistema na soja.
– É muito mais fácil. Dentro de três minutos você abastece a plantadeira, quanto no modo antigo demorava uns dez – afirma.
CANAL RURAL

Pecuarista está pagando 41% mais pela polpa cítrica este ano

Tonelada do alimento está cotada em R$364 em São Paulo

A disponibilidade de polpa cítrica é pequena e os preços subiram 10,3% desde julho. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do alimento está cotada em R$364 em São Paulo (preço médio).
Em relação ao mesmo período do ano passado, o pecuarista está pagando 41,1% mais pelo produto para alimentar o rebanho. Além da boa procura por polpa cítrica nesta entressafra, o milho mais caro em 2011 puxou para cima as cotações dos demais alimentos concentrados energéticos.
Considerando a praça de São Paulo, são necessárias 3,7 arrobas de boi gordo para a aquisição de uma tonelada de polpa. O poder de compra do pecuarista diminuiu 32,4% em relação a igual período de 2010.
SCOT CONSULTORIA

http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2011/10/unigel-investe-r-45-milhoes-em-planta-de-fertilizantes-na-bahia-3525765.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RuralBR+%28Not%C3%ADcias+-+RuralBR%29
14/10/2011 | 11h03

Unigel investe R$ 45 milhões em planta de fertilizantes na Bahia

Investimento cria 50 empregos diretos e tem capacidade para compactação de 100 mil toneladas/ano de sulfato de amônia

Uma nova planta de fertilizantes da Unigel foi inaugurada nesta sexta, dia 14, em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (BA). O investimento de R$ 45 milhões cria 50 empregos diretos e tem capacidade para compactação de 100 mil toneladas/ano de sulfato de amônia.
Presente ao evento, o governador Jaques Wagner disse que a parceria com a Unigel tem um ponto que o agrada muito, que é o centro de pesquisa mantido pela empresa.
– Ciência, tecnologia e inovação são fundamentais para o desenvolvimento de polos industriais. Nesse sentido, em breve estaremos inaugurando também o nosso Parque Tecnológico – disse.
A Unigel é um dos maiores grupos empresariais brasileiros, com atuação nos segmentos de acrílicos, estirênicos, embalagens e fertilizantes. A empresa possui 12 plantas estrategicamente localizadas no Brasil e no México. A Unigel atende diversas indústrias, tais como automobilística, têxtil, de construção civil, de embalagens, agrícola, de mineração e de eletroeletrônicos.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA


Brasil Sem Miséria: Governo compra sementes de cooperativas da agricultura familiar
14/10/2011 05:06
“Este ato reforça o compromisso do Governo Federal com o fortalecimento da agricultura familiar.” Assim o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, definiu a compra de 53,5 toneladas de sementes de milho de 400 agricultores familiares que integram as cooperativas Coarpa (Santa Catarina), Bionatur (Rio Grande do Sul) e Coofaeco (Paraná). O acordo foi formalizado nesta sexta-feira (14), em Porto Alegre (RS), durante o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria no Sul, com a presença da presidenta Dilma Rousseff. As sementes adquiridas da agricultura familiar como parte do Plano Brasil Sem Miséria serão distribuídas para agricultores em situação de extrema pobreza, principalmente indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária. Participaram do lançamento do Plano Brasil Sem Miséria no Sul os governadores do Paraná, Beto Richa; do Rio Grande do Sul, Tarso Genro; e de Santa Catarina, Raimundo Colombo; e representantes das associações de municípios.
Florence lembrou que a presidenta Dilma definiu a agricultura familiar como um dos pilares do plano de erradicação da miséria lançado em junho pelo Governo Federal. “Ampliar o alcance das políticas públicas para este segmento econômico que responde por 74% das pessoas ocupadas no meio rural significa aprofundar um projeto de desenvolvimento que alia crescimento econômico, distribuição de renda, inclusão social e produtiva e segurança alimentar”, reforçou o ministro.
Durante o ato, foi formalizada com associações de supermercados da região e o supermercado Wal-Mart a parceria assinada com a entidade nacional do setor, a Abras. A rede varejista comprará produtos da agricultura e agroindústria familiares, da economia solidária e de comunidades tradicionais, como os quilombolas. “Com esse projeto, todos ganham. Por um lado, aumenta a produção no campo, com produtos de boa qualidade, e os supermercados podem oferecer alimentos diversificados. Por outro, a população tem acesso a mais alimentos, bons e com preços mais baixos”, afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que coordena o Plano Brasil Sem Miséria.
A presidenta Dilma Rousseff destacou o papel da agricultura familiar ao saudar Anibela Farias, representante dos agricultores familiares no evento. “A Anibela representa o esforço e dedicação de uma família de agricultores que percebeu que podia fazer mais por si mesma e conseguiu. São exemplos como esse que gostaríamos de ver em todo o País”, enalteceu Dilma. “Há 16 anos trabalho com a lavoura em uma região próxima a Curitiba. Com o incentivo do governo, pude me unir a outros agricultores e conseguimos inserir nosso produto no mercado local”, lembrou Anibela, na abertura da solenidade.
Responsabilidade social 
A presidenta destacou a importância da união de Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina ao empenho do Governo Federal pela erradicar a extrema pobreza. “O Brasil já viveu um momento importante de luta pela responsabilidade fiscal e agora viveremos um marco em nossa trajetória com a luta pela responsabilidade social. Só com a união das três esferas de governo poderemos enfrentar esse imenso desafio que é a superação da extrema pobreza e fazer que com ela seja uma página virada em nossa história.”
Com o termo de pactuação firmado nesta sexta-feira com os governos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e representantes da associação de municípios da região, o Sul tornou-se a quarta região a se aliar formalmente ao Governo Federal na meta de superação da extrema pobreza. O compromisso já foi assumido por governadores e prefeitos do Nordeste, Sudeste e Norte. O objetivo é retirar da extrema pobreza 716 mil brasileiros que vivem no Sul. 
Durante o evento, o Governo Federal e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic) assinaram acordo para desenvolver em conjunto ações de qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho para o público do Brasil Sem Miséria. A parceria envolverá 61 entidades do setor em todo o País.
Inclusão digital 
Outra ação lançada no Sul é a inclusão digital. O projeto do governo vai melhorar a conexão da internet em municípios, garantir acesso da população mais pobre aos serviços de comunicação e aprimorar a infraestrutura das prefeituras para identificar e cadastrar famílias, acompanhar as contrapartidas do Bolsa Família e desenvolver trabalho integrado entre telecentros e Centros de Referência de Assistência Social (Cras e Creas). “O governo está determinado a assegurar aos produtores rurais as mesmas condições de acesso às informações que têm hoje as grandes cidades. Vamos levar a todos os cantos do País nossos projetos de inclusão digital. É o reconhecimento da importância da modernidade e dos avanços tecnológicos que obtivemos nos últimos anos”, afirmou Dilma Rousseff.
Na solenidade, a presidenta sancionou a lei que cria o Bolsa Verde, lançado em setembro em Manaus (AM), estabelece novas regras para o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) e implanta o fomento de R$ 2,4 mil para agricultores de baixa renda com o objetivo de apoiar da produção e comercialização da produção. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) assinou com o governo do Rio Grande do Sul convênio para construir 3,4 mil cisternas para armazenamento de água das chuvas, com investimentos da ordem de R$ 7,8 milhões. Os reservatórios contemplarão famílias de 13 municípios que todos os anos sofrem longo período de estiagem.
Com informações do MDS e do Blog do Planalto

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