segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Aprosoja está monitorando a qualidade dos fertilizantes


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Aprosoja está monitorando a qualidade dos fertilizantes
28/11/10 - 17:45 
Volume de irregularidades confirmado nas amostras colhidas no ano passado chegou a 35% e despertou maior interesse sobre as formulações

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está monitorando a qualidade dos fertilizantes vendidos aos agricultores mato-grossenses neste atual ciclo (10/11). A decisão foi tomada a partir da constatação, no ano passado, de que 35% das amostras estavam abaixo do padrão. “Fizemos a coleta de 300 amostras nas lavouras e chegamos a essa conclusão, por isso estamos intensificando esse trabalho nesta safra”, informou o gerente técnico da Aprosoja/MT, Luís Nery Ribas. O Mapa foi comunicado e também está auxiliando a entidade fazendo a análise das amostras colhidas. As informações sobre a desconformidade do produto foram passadas aos produtores.

Este ano, segundo o diretor administrativo da Aprosoja/MT, Carlos Fávaro, foram colhidas mais de 500 amostras de fertilizantes, atendendo à recomendação do Mapa.

“É um trabalho que visa apoiar o produtor, no sentido de que ele não tenha prejuízos com a ineficiência de fertilizantes químicos”, explicou. “Na medida em que criamos a fiscalização, temos certeza de que haverá menos alterações nas fórmulas, pois as empresas sabem que estão sendo vigiadas e podem ser punidas”.

Entre as irregularidades está a alteração da quantidade de produtos ativos, o que torna o produto menos eficiente. “Detectamos variações de até 40% na composição das fórmulas. Isso gerou prejuízos para o produtor, que foi obrigado a desembolsar mais com a compra de adubos ou teve quebra de produtividade porque o produto adquirido tinha nutrientes em quantidade abaixo daquilo que a lavoura necessitava”, explicou.

Este ano, só
no primeiro semestre, o Mapa apreendeu em todo o país 10,8 mil toneladas de adubos químicos de um total de 314,1 mil toneladas fiscalizadas. As principais irregularidades encontradas foram nas embalagens e na quantidade declarada de nutrientes nos rótulos dos produtos. “Essa fiscalização faz parte da rotina dos técnicos do ministério e dos órgãos estaduais e é importante para garantir a qualidade dos fertilizantes que chegam aos produtores rurais", ressalta o coordenador do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Mapa, Hideraldo Coelho.

CONSUMO - Estima-se que o consumo de fertilizantes nas lavouras de Mato Grosso, no primeiro semestre deste ano, tenha alcançado 1,81 milhão de toneladas, incremento de 8,78% em relação ao mesmo período de 2009, quando foram consumidas 1,66 milhão de toneladas. Em todo o país, o consumo de adubos até o mês de junho atingiu 8,62 milhões de toneladas, contra 8,27 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano passado.

O aumento do consumo de fertilizantes pelos produtores rurais mato-grossenses se deve, principalmente, ao cenário positivo observado na cultura do algodão. Além disso, a safrinha de milho também foi responsável pela alta no uso do insumo.

Conforme o Mapa, as importações de fertilizantes, nos seis primeiros meses deste ano, registraram 5,9 milhões de toneladas, contra 3,3 milhões em 2009. Já a produção cresceu de 3,7 milhões de toneladas para 4,2 milhões de toneladas neste semestre.

CUSTO – De acordo com os estudos, os fertilizantes se destacaram como os maiores encargos no custo de produção do milho e soja na safra 09/10. A participação dos fertilizantes, no custo de uma lavoura, variou entre 30% e 39% do valor desembolsado para produzir um hectare, ficando entre R$ 157,50 e R$ 315, de um custo total que varia de R$ 898 a R$ 1.283



Cresce muito a demanda por orgânicos em MS

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29/11/10 - 05:40 
Preocupada com a manutenção do abastecimento e sua expansão, Prefeitura cria nova área de 8 hectares para plantio e um centro de higienização e embalagens

A Grande Campo Grande (envolvendo a Capital e os municípios de Terenos, Sidrolândia e Jaraguari) é a região do País onde está mais avançada e organizada a produção de alimentos orgânicos produzidos por agricultores familiares. Especialmente hortifrutigranjeiros. Tanto que a Prefeitura da Capital, por meio da Sedesc - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio, está atenta e preocupada no sentido de garantir aos agentes da cadeia de produção dos orgânicos a manutenção e a expansão da atividade produtiva.

“A demanda pelos produtos orgânicos está crescendo muito rapidamente. Além das escolas públicas - um nicho enorme -, os restaurantes e supermercados estão demonstrando crescente interesse nesses produtos. Sem contar que temos as duas feiras de orgânicos, as quartas (na Praça do Rádio) e aos sábados (no estacionamento do Paço Municipal)”, destaca o vice-prefeito e secretário da Sedesc, Edil Albuquerque.

Atualmente a produção vem de 125 agricultores familiares reunidos no Projeto Pais - Produção Agroecológica Integrada e Sustentável, desenvolvido numa parceria envolvendo o Sebrae, a Fundação Banco do Brasil, a Prefeitura de Campo Grande, e numa segunda fase outros parceiros como o Ministério de Desenvolvimento Agrário e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Novo polo produtivo
Para possibilitar o aumento da produção, a Prefeitura decidiu instalar em uma área de oito hectares, próximo ao Polo Empresarial Nelson Beneditto Neto, na saída para Aquidauana, um polo produtivo sob a responsabilidade de quatro experientes produtores de hortigranjeiros, que já estão produzindo no sistema orgânico. “Isso para garantir a sustentação do fornecimento, medida que vem somar com a criação da Organocop - Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Agricultura Familiar de Campo Grande”, informou Edil Albuquerque.
Segundo ele, bem ao lado dessa nova área de produção de oito hectares, a Sedesc cedeu uma área de 5 mil metros quadrados para a instalação, em breve, de um Centro de Higienização e Embalagem de Produtos Orgânicos. Para isso, já foi conseguido junto ao Sebrae e a Fundação Banco do Brasil R$ 750 mil para a construção civil do centro e a aquisição dos equipamentos necessários para o funcionamento da unidade.

“E produtores orgânicos de Sidrolândia e Terenos, além dos da capital, logicamente, vão poder encaminhar seus produtos para esse centro de higienização e embalagem. Para facilitar a logística, a Fundação Banco do Brasil está disponibilizando os recursos para compra de três caminhões, para os três municípios, que transportarão os produtos das hortas até esse centro. E também um quarto caminhão-baú que se encarregará do transporte dos produtos dessa unidade até os pontos de comercialização”, explicou o vice-prefeito e secretário da Sedesc.

“Nossa preocupação, especialmente do prefeito Nelsinho Trad, é com a constância na oferta dos orgânicos, já que o mercado está totalmente aberto e receptivo e crescendo bastante”, concluiu Edil.




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