segunda-feira, 29 de novembro de 2010

IBGE revela que MT ocupa a 2ª posição no ranking de produção da madeira


http://www.painelflorestal.com.br/noticias/madeira/10210/ibge-revela-que-mt-ocupa-a-2a-posicao-no-ranking-de-producao-da-madeira

sábado, 27 de novembro de 2010

Juara, município a pouco mais de 700 quilômetros de Cuiabá, conhecido nacionalmente por deter o quarto maior rebanho do Brasil e o maior de Mato Grosso, passa a ser conhecido também, como maior produtor nacional de madeira em tora do país, responsável por 4,5% da produção nacional. Conforme números divulgados ontem (24/11) pelo IBGE, foram extraídos 688,92 mil m³. No balanço anual, Mato Grosso ocupa o 2° lugar do ranking, atrás apenas do Pará

A produção brasileira da madeira em tora totalizou 122,15 milhões m³, sendo 87,5% proveniente de florestas cultivadas e 12,5% coletada em vegetações nativas. O destaque como maior produtor de madeira do segmento extrativista é o Pará, com uma produção de 5,97 milhões m³ (39,2% do total coletado no País), Mato Grosso, com 3,92 milhões m³ (25,7%) seguido de Rondônia, com 1,35 milhão m³ (8,9%), Bahia, com 1,08 milhão m³ (7,1%) e Amazonas, com 1,05 milhão m³ (7,8%)

O valor da produção da silvicultura e do extrativismo vegetal totalizou R$ 13,6 bilhões em 2009. A participação percentual da silvicultura no valor da produção florestal caiu de 69,3% para 66,4% entre 2008 e 2009, somando R$ 9 bilhões, enquanto a participação do extrativismo vegetal subiu de 30,7% para 33,6%. O valor do extrativismo totalizou R$ 4,6 bilhões no ano passado, dos quais R$ 3,9 bilhões provenientes da produção madeireira e R$ 685,4 milhões da produção não madeireira

A produção de madeira na atividade extrativista (15.248.187 m³) foi 7,9% maior que a de 2008. A produção das florestas plantadas ou cultivadas também foi maior que a do ano anterior (5,6%) e somou 106,91 milhões m³

Na silvicultura, a produção de madeira para papel e celulose somou 65,34 milhões m³, e a de madeira para outras finalidades (construção civil, movelaria, construção naval, etc.), 41,56 milhões m³. Relativamente ao ano anterior, a produção de madeira para papel e celulose aumentou 12,3%, e a de madeira para outras finalidades teve um queda de 3,5%.
Fonte: Diário de Cuiabá – Adaptado por Painel Florestal

Produção florestal brasileira avança e totaliza R$ 13,6 bilhões em 2009

sábado, 27 de novembro de 2010http://www.painelflorestal.com.br/noticias/florestas/10211/producao-florestal-brasileira-avanca-e-totaliza-r-13-6-bilhoes-em-2009
A produção florestal brasileira movimentou R$ 13,6 bilhões em 2009, registrando avanço em relação ao ano anterior, quando o setor totalizou R$ 12,7 bilhões. Do total obtido no ano passado, 66,3% (R$ 9 bilhões) foram oriundos da silvicultura, que é a exploração de florestas plantadas, e 33,7% (R$ 4,6 bilhões) do extrativismo vegetal, que representa o manejo de recursos vegetais nativos.

Os dados fazem parte da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgada nesta quarta, 24, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e apontam que o crescimento do setor foi puxado principalmente pela atividade extrativista, que teve incremento de 7,9%. Já a exploração de florestas plantadas ou cultivadas registrou aumento de 5,6%.

A produção madeireira do extrativismo vegetal totalizou R$ 3,9 bilhões e a extração vegetal não madeireira ficou em apenas R$ 685,4 milhões. Entre os itens incluídos na produção madeireira estão o carvão vegetal, a lenha, a madeira em tora e o nó-de-pinho.

Conforme o estudo, a produção de carvão vegetal no ano passado sofreu queda de 19% na comparação com 2008, tendo passado de 6,2 milhões de toneladas para 5 milhões de toneladas. A produção de carvão proveniente da silvicultura, que desde 2002 vinha apresentando alta, teve redução de 15% no período, somando 3, 378 milhões de toneladas em 2009.

O mesmo movimento foi observado no carvão oriundo do extrativismo, com queda ainda mais intensa, de 26,2% na passagem de um ano para o outro. Em 2009, a produção somou 1, 639 milhão de toneladas.

O levantamento aponta, ainda, que a produção de lenha diminuiu 0,3%, somando 83,9 milhões de metros cúbicos no ano passado. Esse total inclui a lenha da silvicultura (41,4 milhões de metros cúbicos) e a oriunda do extrativismo vegetal (42,5 milhões de metros cúbicos).

Já a produção nacional de madeira em tora totalizou 122 milhões de metros cúbicos, dos quais 87,5% são provenientes de florestas cultivadas e 12,5%, coletados em vegetações nativas.

A pesquisa revela ainda que, entre os produtos não madeireiros que se destacaram estão coquilhos de açaí (R$ 160,5 milhões), amêndoas de babaçu (R$ 121,3 milhões), fibras de piaçava (R$ 110,3 milhões), erva-mate nativa (R$ 86,6 milhões), pó cerífero de carnaúba (R$ 79,4 milhões) e castanha-do-pará (R$ 52,3 milhões). Juntos, eles somaram 89,1% da produção extrativista vegetal não madeireira.

Empresas maranhenses vão abastecer unidade da Suzano em Imperatriz


Empresas maranhenses farão com prioridade o abastecimento de produtos e serviços ao Grupo Suzano Papel e Celulose, que está implantando uma unidade em Imperatriz – MA.

"A Suzano vai gerar um impacto muito grande para a economia daquela região", declarou o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Maurício Macêdo. "Aqui estão muitas empresas aptas a fornecer serviço, mão-de-obra, produto para esse grande projeto de integração do nosso estado, principalmente para esta região", destacou.

Edilson Baldez explicou que boa parte dos empresários encontra-se preparado para atender a demanda. “Os demais serão orientados, qualificados e vão receber certificação de qualidade para poder participar desse momento", revelou.

A previsão é que as obras de construção da fábrica tenham início no primeiro semestre de 2011 e as atividades devem começar em 2013, com capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas/ano de celulose. Na fase de construção. A produção de celulose da Suzano será exportada, por meio de navio a um terminal privado que o grupo pretende construir em São Luís, possivelmente próximo ao Porto do Itaqui.

Licenças para as obras

O Grupo Suzano recebeu a licença de instalação para a atividade de produção de celulose e papel, e ainda, autorização (outorga) para uso de água superficial do Rio Cinzeiro, situado no município de Imperatriz, para fins industriais.

Com a questão de licenciamento ambiental bem encaminhada, a Suzano segue o projeto de instalação do empreendimento em Imperatriz de acordo com o cronograma pré estabelecido.

Empregos

A instalação do empreendimento vai gerar sete mil empregos diretos durante o pico máximo das obras, mantendo-se uma média de 3.500 empregos diretos e 15 mil empregos indiretos nas demais etapas.

Empresas locais 

"A Suzano, hoje, precisa do apoio do grande, do médio e do pequeno empresário maranhense em serviços diversos que vão desde hotelaria, alimentação, transporte, borracharia até manutenção", explicou o diretor.

Com relação às parcerias com o empresariado local, a expectativa da Suzano, segundo Luís Baroni, são as melhores possíveis. “A nossa expectativa é grande e para fazer um empreendimento desse porte precisamos do empreendedor local”, afirmou ele, acrescentando que “o empresariado tem que estar preparado tecnicamente e ser competitivo na parte comercial". 

Empresário da área da construção civil em Imperatriz, Osório Guterres considerou o Encontro de Negócios importante para orientar os empresários de como participar desse momento. "Conhecemos as oportunidades que vão ser abertas para os empreendedores locais”, afirmou. 

Investimentos

Líder no mercado de papel cartão na América Latina, o Grupo Suzano está entre os 10 maiores produtores de celulose do mercado. É a segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo.

Em 2008 foi registrado um volume recorde de 2,7 milhões de toneladas de produção de papel e celulose e 2,5 milhões de toneladas de vendas de papel e celulose de mercado, 29% acima do ano anterior.

O projeto da Suzano, orçado em R$ 4 bilhões, compõe um conjunto de investimentos estimados em R$ 100 bilhões para os próximos cinco anos no Maranhão, o que inclui a Refinaria Premium I, em Bacabeira; a construção da Hidrelétrica de Estreito; as usinas termoelétricas da MPX em São Luís e em Santo Antonio dos Lopes; a exploração de gás natural em Capinzal do Norte; a ampliação e modernização do Porto do Itaqui, entre outros.
Fonte: Maranhão – Adaptado por Painel Florestal

Despesas com florestas plantadas podem ter redução de 10% no IR

segunda, 29 de novembro de 2010

Conforme a proposta que tramita no plenário de deduzir em até 10% do imposto devido gastos com o reflorestamento, o deputado Homero Pereira considera que além de promover a preservação ambiental, a iniciativa vai fomentar a geração de empregos e renda. O desconto não exclui e nem reduz outros benefícios, abatimentos e benefícios em vigor hoje. 

De acordo com o projeto, o direito à dedução deverá ser previamente reconhecido pela Delegacia da Receita Federal da jurisdição do contribuinte. A Receita ficará incumbida de fiscalizar a aplicação do incentivo fiscal. O contribuinte que efetuar as deduções será responsável por irregularidades resultantes dos projetos executados. Na hipótese de fraude ou desvio de recursos, o projeto estabelece que seja aplicada multa ao contribuinte, correspondente ao dobro do valor da vantagem recebida. 

O PL 7224/10 está apensado ao PL 5974/05, que já foi aprovado nas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposta, que tramita em regime de urgência, dispensa prazos e formalidades regimentais, para que a proposição seja votada rapidamente. Nesse regime, os projetos tramitam simultaneamente nas comissões - e não uma cada de vez, como na tramitação normal. 

Para tramitar nesse regime é preciso a aprovação, pelo Plenário, de requerimento apresentado por: 1/3 dos deputados; líderes que representem esse número ou 2/3 dos integrantes de uma das comissões que avaliarão a proposta. Alguns projetos já tramitam automaticamente em regime de urgência, como os que tratam de acordos internacionais, agora será analisada pelo Plenário.
Fonte: Sindimadeira – Adaptado por Painel Florestal

Agricultores apostam no eucalipto

segunda, 29 de novembro de 2010http://www.painelflorestal.com.br/noticias/eucalipto/10215/agricultores-apostam-no-eucalipto
O eucalipto já ocupa 5% da área total de cinco municípios da região: Três Lagoas, Selvíria, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo e Água Clara. O negócio gerou mais de três mil novos empregos na região. 

“Faz seis meses que eu trabalho com eucalipto. Antes, eu trabalhava na roça. Eu mudei porque aqui paga melhor”, disse o plantador Edgar Oliveira. 

“Eu trabalhava na pastelaria antes. Daí, surgiu a oportunidade de trabalhar aqui. Eu vim e gostei. Na pastelaria tinha de lidar com pessoas. Aqui, a gente trabalha ao ar livre, com as mudinhas. Eu gostei”, comparou Carla dos Santos, funcionária do viveiro. 

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Três Lagoas, Marco Garcia, conta que a chegada do eucalipto fez cair a taxa de desemprego do município de 23% para 3% e que isto está mudando o perfil da cidade. 

“Nós temos um comércio hoje em Três Lagoas em grande expansão. O comércio hoje local absorve quase diariamente já devido a esse impacto da indústria”, disse Garcia. 

Hoje, Mato Grosso do Sul já tem 330 mil hectares plantados com eucalipto. O governo do estado espera que esse número cresça sem avançar demais sobre as áreas de pecuária, que é a tradição na região. 

“Essa região engloba praticamente 10 milhões de hectares. Então, a gente acha que por mais que essa área triplique, a quantidade de área de pastagem continuará superior”, falo Garcia. 

As projeções do governo são baseadas na previsão de novos investimentos no setor. Um deles é a construção de outra indústria de celulose ainda maior que a Fibria: a Eldorado. 

A obra está em fase inicial. A fábrica só deve ficar pronta em 2012. Quando entrar em operação, terá capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. 

Por enquanto, a empresa, que tem capital 100% nacional, está trabalhando na implantação dos cultivos de eucalipto que vão abastecer a indústria. O viveiro produz as mudas para os novos plantios. 

O agrônomo José de Souza é o diretor de operações florestais. “O nosso plano de negócio contempla plantar 210 mil hectares em sete anos, plantando 30 mil hectares por ano”, disse. 

Será que tanto eucalipto não pode trazer problemas para o meio ambiente? Para responder a questão o Globo Rural foi conversar com a bióloga Délia Javorka, chefe do escritório regional do Imasul, Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, órgão do governo que responde pela parte ambiental. 

“Hoje, temos na literatura alguns estudos que demonstram que a silvicultura vem de alguma maneira trazer benefícios para a questão ambiental. Na medida em que a atividade não tem a presença do homem constantemente, com máquinas, começa novamente a se criar os ambientes propícios e os animais começam a frequentar aquelas áreas com mais frequência. Não são só mamíferos, mas pássaros e outros animais”, explicou Délia. 

Para conseguir o licenciamento ambiental, autorização exigida pelo governo do estado para plantar eucalipto, o agricultor tem que estar em dia com o meio ambiente. Ter a reserva legal correspondente a 20% da fazenda e respeitar as Áreas de Proteção Permanente. 

“Se não tiver tudo direitinho para poder plantar eucalipto, vai ter que arrumar”, lembrou Délia. 

Muita gente teve de acertar contas com o meio ambiente para entrar no novo negócio. As empresas estão arrendando terras ou fazendo contratos de parceria com agricultores da região para acomodar suas florestas. 

A Eldorado pretende plantar apenas 30% do eucalipto em terras próprias. Na Fibria cerca de 40% dos plantios estão em áreas particulares. São fazendas como a que tem mais de 2,3 mil hectares e que pertence à família do agricultor Sílvio Miúra. Tradicionais criadores de gado, em 2005 eles decidiram apostar no eucalipto. 

“O preço do gado não estava bom. O eucalipto estava dando uma rentabilidade maior por hectare. Nós arrendamos cerca de 1,75 mil hectares. A gente pensou mais na diversificação. A gente continua com gado e nessa fazenda a gente definiu a parceria”, justificou Miúra. 

A fazenda tinha reserva de mata nativa, mas não do tamanho que a lei exige. “Nós tínhamos em torno de 250 hectares de reserva. A reserva é em torno de 500 hectares”, disse Miúra. 

Para regularizar a propriedade a própria empresa fez um projeto, cercou e isolou os 250 hectares que faltavam, onde agora a vegetação nativa pode se recuperar. 

Para plantar o eucalipto a empresa fez um contrato de parceria com a família Miúra. Nele o agricultor fica com um valor correspondente a 35% de toda a madeira colhida na propriedade. 

“Eles fazem um adiantamento anual. Fazem uma estimativa de produção e adiantam por ano. Eles estão pagando hoje por hectare por volta de R$ 350. Na média, eucalipto dá umas três vezes mais em relação à pecuária”, comparou Miúra. 

O pecuarista Nelson Bento também decidiu diversificar suas atividades. Ele foi um dos primeiros a fechar negócio com a empresa e optou por arrendar 770 hectares para o plantio de eucalipto. Tanto no arrendamento como na parceria é a empresa que se responsabiliza por todas as operações, do plantio à colheita. 

“Se por acaso tiver invasão de fogo, tem que imediatamente ligar para a firma. É só essa minha responsabilidade”, disse Bento. 

Hilário Pistori é outro agricultor que está apostando no novo negócio. Ele dono da fazenda onde, por quatro décadas, trabalhou com gado de leite e de corte. Ele foi mais ousado na hora de fechar negócio com a empresa. Dos 848 hectares da propriedade, apenas dois não foram arrendados para o eucalipto. 

“Eu trabalhava a vida toda. Chegava no final do mês, não tinha para mim. Era para pagar contas. Eu só trabalhava no vermelho. Então, surgiu essa maravilha, que foi o eucalipto. Para mim, foi uma maravilha. Então, eu resolvi partir para o eucalipto. Eu recebo líquido pouco mais de R$ 18 mil por mês, já descontado o imposto de renda. Eles pagam tudo e não tem despesa”, revelou seu Hilário. 

É bom lembrar que dos 846 hectares arrendados para a empresa, vinte por cento foram destinados à reserva legal de mata nativa. Nos dois hectares que seu Hilário manteve, o filho dele, Marcos Pistori, resolveu começar outro negócio: a criação de frango caipira. 

“Há muitos anos assisti no Globo Rural uma reportagem explicando como se criava o frango caipira. E eu comecei com aquela ideia. Comecei a vender para um e para outro. No fim, começou o negócio. Hoje, eu vendo 350 frangos por mês”, esclareceu Marcos. 

O gado também não sumiu da propriedade. A fazenda é cortada por uma rede de alta tensão. Ao redor não se pode plantar eucalipto. Por isso, a empresa permitiu que a família usasse a área para criar gado de leite. 

“Debaixo da rede estamos colocando uma média de 25 a 30 vacas leiteiras. Mas nós tivemos a possibilidade e conversamos com a empresa. A empresa falou que poderíamos e que faríamos um contrato. E comecei a comprar mais gado e estou soltando dentro do eucalipto. Após dois anos, já pode fazer isso. São umas 80 que já está dando para criar”, contou Marcos. 

Se comparado à pecuária, o eucalipto ainda é novidade pela região. Não dá para prever o que vai acontecer nos próximos anos. Mas, por enquanto, quem decidiu apostar nesse negócio, está satisfeito com o resultado.

“Eu estou despreocupado. Se a firma quebrar, eu quebro junto. Mas uma firma como esta não quebra muito fácil”, concluiu seu Hilário.

MS pretende exportar 1,5 milhões de toneladas/ano de celulose pelo porto paranaense

Empresários sul-mato-grossenses interessados em exportar celulose através dos terminais portuários do Paraná visitaram o Porto de Paranaguá na última sexta-feira (26). O grupo informou ao superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Mario Lobo Filho, que pretende movimentar cerca de 1,5 milhões de toneladas do produto por ano, a partir de 2013. 

Para atrair novos usuários e responder à crescente demanda do mercado internacional, a Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) estuda a criação de um
pólo de produtos florestais, como celulose, bobinas de papel e compensados de madeira. “A idéia é reformular os armazéns 2, 3 e 4, que ficam no cais comercial de Paranaguá, para que acomodem exclusivamente estes tipos de cargas”, explicou Lobo Filho. 

De acordo com Álvaro Bunser, representante da empresa Eldorado Brasil, os portos públicos do Paraná já oferecem vantagens tarifárias e logísticas para o setor. “Os custos são mais baixos que os oferecidos por muitos terminais privados e Paranaguá é destino comum das cargas com origem mato-grossense. Nossa sede será no município de Três Lagoas e estamos analisando o porto de Paranaguá como alternativa viável, também pela agilidade e confiança”, contou. 


NÚMEROS 
A exportação de celulose pelo terminal Paranaguá aumentou sete vezes na comparação entre os dez primeiros meses de 2010 e de 2009. Subiu de 11,4 mil toneladas para 100 mil toneladas, respectivamente. A importação do produto, que não aconteceu entre janeiro e outubro do ano passado, chegou a 2,7 mil toneladas no mesmo período deste ano

A movimentação de bobinas de papel subiu nove vezes, com a importação de 13,7 mil toneladas no acumulado de 2010, contra 1,2 mil toneladas nos dez primeiros meses do ano anterior. A exportação de papel alcançou a marca de 221,9 mil toneladas neste ano.
Fonte: Governo do Paraná – Adaptado por Painel Florestal

29.11.10 - URUGUAY = botnia, ence, stora enso.
Montes del Plata avanza sobre Colonia. La fábrica de celulosa no viene sola
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El proyecto de instalación de una fábrica de celulosa en Conchillas viene acompañado de una serie de hechos que concitan preocupación. Por un lado, están aquellos que se refieren a la instalación de plantaciones de eucaliptos en el departamento de Colonia para abastecer a la fábrica y por el otro, los relacionados a la fábrica en sí.
Con respecto a lo primero, es interesante comenzar destacando recientes declaraciones del Intendente coloniense Walter Zimmer quien afirmó que "es un asesinato" forestar en esta parte del país y remarcó que "el presidente está totalmente de acuerdo con que no se foreste en Colonia. Un departamento que es productor, una cuenca lechera con un índice Coneat muy alto donde la tierra es específicamente para cultivo, donde hay genética ganadera desde hace 50 años es un crimen, un asesinato, tomar un área de campo y plantar árboles, es arruinar el departamento donde somos productores de alimentos y además tenemos una reserva de agua muy importante y acá lo que va a faltar en el futuro son alimentos y agua. Y cada eucalipto le lleva 200 litros de agua por día". (1)

Dichas declaraciones públicas no son casuales, sino que responden a crecientes presiones de la empresa para lograr el avance de plantaciones de eucaliptos en Colonia, que actualmente cuenta con unas 13.000 hectáreas plantadas con esa especie.
Si bien el gerente de Montes del Plata Erwin Kaufmann parece haber acordado con Zimmer no avanzar con la forestación en el departamento, la empresa busca salvar ese escollo de distintas maneras. En ese sentido, es interesante señalar que la responsable de comunicación de Montes del Plata, Carolina Moreira señaló que la empresa tiene "un registro de ofertas de campos para forestar pero que aguardan la reglamentación que se apresta a aprobar el gobierno coloniense". En una postura algo distinta a la del Intendente, la Junta Departamental de Colonia "estudia un proyecto para limitar a un 8% la forestación en predios menores a 100 hectáreas", que si bien no es lo ideal para la empresa, le es más favorable que la prohibición lisa y llana. A ello se agregan declaraciones ambiguas de Carolina Moreira, que aclara que "en cuanto al resto de los predios a forestar eventualmente lo que hoy estamos haciendo es tomando nota de algunas expresiones de interés que hemos recibido". (2)
Con respecto a los predios mayores, una reciente "actualización de solicitud de autorización ambiental previa" presentada por la empresa (octubre 2010), dice que "Nuevos proyectos forestales, con superficies superiores a 100 ha, a desarrollarse en la zona (énfasis agregado), deberán poseer autorización de la DINAMA (de acuerdo al Dto. 349/005), motivo por el cual esta será un actor en los casos que se propongan nuevas plantaciones por parte de productores locales o aquellos que aspiraran a desarrollar plantaciones forestales en la región". O sea, que no descarta el avance de la forestación en Colonia y presiona sutilmente a la DINAMA para que autorice los proyectos a medida que se vayan presentando. (3)
Sin embargo, las presiones de la empresa no se limitan a las autoridades colonienses. De acuerdo con informaciones provenientes de nuestros contactos en Colonia, Montes del Plata estaría presionando al Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca para que reclasifique los suelos de Colonia y "encuentre" 100.000 hectáreas de prioridad forestal. En ese sentido, estarían apuntando a un grupo de suelos (5.02.b), que son los que están en la parte alta del paisaje, bastante superficiales, pero que han sido históricamente incorporados a la producción lechera, agrícola y ganadera del departamento. Para poder entender la enormidad de la cifra de 100.000 hectáreas, cabe acotar que la superficie total del departamento es de 610.000 hectáreas. Y también se requiere aclarar que la empresa es propietaria de enormes extensiones de tierras a lo largo y ancho del país (más de 250.000 hectáreas), con grandes áreas plantadas con eucaliptos, capaces de abastecer plenamente a la nueva fábrica. El motivo de pretender forestar en Colonia ("arruinar el departamento" al decir del Intendente) es puramente económico: abaratar los costos de transporte para aumentar las ganancias.
El otro conjunto de motivos de preocupación se refiere al proceso de autorización de la planta de celulosa. De acuerdo con un escrito reciente del Fiscal Enrique Viana, "ya existiría un acuerdo del Estado con el grupo económico multinacional privado mencionado que estaría asegurando la instalación y funcionamiento de la citada industria celulósica en el territorio nacional". (4)
En su escrito, el Fiscal Viana solicitó a la jueza Cristina Crespo, del Juzgado Letrado en lo Civil 16º, el diligenciamiento de medidas preparatorias, previas a plantear un caso de protección del medio ambiente y de ordenamiento ambiental del territorio, contra el Ministerio de Vivienda, Ordenamiento Territorial y Medio Ambiente. La jueza ya habilitó el pedido de informes y ahora los ministerios de Relaciones Exteriores, de Industria, Energía y Minería, de Economía y Finanzas, y de Vivienda tienen 20 días para informar los pormenores del contrato de inversión que (según afirma el Fiscal Viana) el estado uruguayo habría firmado con la empresa Montes del Plata. (5)
Si bien resta esperar la respuesta de los distintos ministerios para confirmar o desmentir lo planteado por Viana, la propia denuncia (hecha pública en medios de prensa) genera motivos de preocupación sobre el proceso de aprobación de esta fábrica de celulosa. A ello se suma el posible avance de la forestación en Colonia vinculado al abastecimiento de la misma, que impactaría gravemente sobre la población y el ambiente de ese departamento.
25 de noviembre de 2010
Notas:
1.- Walter Zimmer Pide castigar a los que hagan forestación enColonia
http://www.elecosemanario.com.uy/index.php?option=com_content&view=article&id=1570:walter-zimmer-pide-castigar-a-los-que-hagan-forestacion-en-colonia&catid=1:general&Itemid=22.- Acuerdo Zimmer-Montes del Plata por forestación en Colonia
http://www.elecosemanario.com.uy/index.php?option=com_content&view=article&id=1823:acuerdo-zimmer-montes-del-plata-para-no-avanzar-en-mayor-forestacion-en-colonia&catid=13:general&Itemid=63.- Solicitud de modificación de la AAP presentada por Celulosa y Energía Punta Pereira SA y Zona Franca Punta Pereira SA
http://www.dinama.gub.uy/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1328&Itemid=3724.- Pedido de informe presentado por el Fiscal Viana
http://www.guayubira.org.uy/celulosa/escrito-MontesdelPlata.pdf5.- Pastera Stora Enso. Jueza pide informes a 4 ministerios
http://www.larepublica.com.uy/politica/432672-jueza-pide-informes-a-4-ministerios
Por más información:http://www.guayubira.org.uy/info@guayubira.org.uy2413 2989 - 099 367 966

* Vem de "gua" = "árbol" + "yevi" = elástico. Personas y organizaciones preocupadas por la conservación del monte indígena y por los impactos socioeconómicos y ambientales del modelo de desarrollo forestal en Uruguay


País não protege 22% das florestas públicas

Autor(es): Andrea Vialli
O Estado de S. Paulo - 30/11/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/11/30/pais-nao-protege-22-das-florestas-publicas
Cadastro nacional de 2010 revela que 64 milhões de hectares - a maior parte na Amazônia - estão sujeitos à grilagem; registro está mais preciso


O Brasil possui 64 milhões de hectares de florestas sujeitas à grilagem, a maior parte na Amazônia. A área, que equivale a duas vezes e meia o Estado de São Paulo, representa 22% do total de florestas públicas no País. São terras públicas sem uso regulamentado, ou seja, não acomodam assentamentos, terras indígenas nem unidades de conservação.

O dado faz parte do Cadastro Nacional de Florestas Públicas 2010. O levantamento foi realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do governo responsável pela gestão de florestas da União e concessões florestais - modalidade em que áreas de florestas públicas são licitadas para manejo de madeira e outros produtos florestais.
O Brasil possui 290 milhões de hectares de florestas públicas cadastradas pelo SFB, número 21% maior do que o registrado no último cadastro, de 2009. Porém, não houve criação de novas áreas, e sim melhorias no processo de cadastramento das áreas, explica o diretor-geral do SFB, Antônio Carlos Hummel. "Estamos conhecendo quais são e onde estão nossas florestas", diz.
Segundo Hummel, as florestas públicas que já foram destinadas a algum uso são maioria e contam 226 milhões de hectares. As terras indígenas somam 111 milhões de hectares, seguidas pelas unidades de conservação, com cerca de 105 milhões de hectares, sendo 60% federais e 40% estaduais. Os assentamentos públicos da reforma agrária ocupam 10 milhões de hectares.
Amazônia. O governo defende que parte dessas áreas seja convertida em novos locais para concessão florestal, o que evitaria a ocupação desordenada e a grilagem. Só o Amazonas possui 43,6 milhões de hectares de florestas nativas não destinadas.
As primeiras concessões para exploração controlada de madeira na Amazônia saíram este ano. "Desses 64 milhões de hectares de florestas sem uso regulamentado, pelo menos 10 milhões podem ser transformados em áreas de concessão", afirma Hummel.
De acordo com André Carvalho, pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, o manejo sustentável de florestas pode, ao lado de investimentos em energia renovável, permitir ao País cumprir as metas climáticas firmadas em Copenhague.

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