Valor Econômico
24/nov/2010
Fibria recebe parecer favorável do Cade
Autor(es): Juliano Basile | De Brasília |
Valor Econômico - 25/11/2010 |
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/11/25/fibria-recebe-parecer-favoravel-do-cade |
Autor(es): Juliano Basile | De Brasília |
Valor Econômico - 25/11/2010 |
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/11/25/fibria-recebe-parecer-favoravel-do-cade |
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, ontem, todas as operações societárias feitos pelos grupos Votorantim e Aracruz Celulose que levaram à criação da Fibria. O negócio foi um dos maiores já realizados no setor de celulose no Brasil e deu o controle do capital votante da Aracruz para a Votorantim. Ao fim, ele foi aprovado, por unanimidade, pelo órgão antitruste, sem a imposição de restrições. Os conselheiros seguiram o voto do relator, Carlos Ragazzo. Ele concluiu que as operações de compra de participações acionárias feitas pelas empresas não vão causar prejuízos à competição, pois o mercado conta com empresas internacionais que atuam fortemente no Brasil. No segmento de fibra curta branqueada, a união entre Votorantim e Aracruz aumentaria em 1,1% a concentração. Esse é o percentual da última empresa, enquanto a primeira detém 29,1% de participação nas vendas do produto. As operações foram realizadas em várias etapas. Primeiro, a Votorantim adquiriu 28% que o grupo Lorentzen tinha na Aracruz. Essa aquisição só foi efetivada com a autorização do grupo Safra. Em seguida, a Votorantim comprou ações ordinárias da Arapar e da São Teófilo na Aracruz. O BNDES também aumentou a sua participação nessa última empresa. A International Paper, a Suzano, a Cenibra, a Veracel, a Nobrecel e a Jari não manifestaram oposição à criação da Fibria. A Jari chegou a dizer que a nova empresa fortalece a posição das empresas de eucaliptos do Brasil no mercado internacional. A advogada Gianni Nunes de Araújo, que defende a Votorantim, disse que o mercado de celulose está aberto a novos investimentos das companhias que atuam no setor e também para empresas de outros setores. "Nos últimos anos, foram anunciados inúmeros investimentos por outros grupos, como o Suzano, que estaria triplicando de tamanho, e o Jarí", disse Gianni. "Além disso, o mercado de celulose tem sido um atrativo para grupos internacionais. Segundo a advogada, há investimentos de mais de cinco milhões de toneladas no Brasil, o que representa mais de 50% da capacidade instalada de celulose no país. |
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