Fonte: AgroCim
Na semana passada o IBGE divulgou os dados do rebanho nacional referentes ao ano de 2009. O rebanho do Brasil ficou em 205,29 milhões de cabeças, registrando uma alta de 1,49%. No comparativo de 20 anos o rebanho nacional obteve um acréscimo de 42% e nos últimos 10 anos o mesmo teve uma evolução de 25%. Este número para o rebanho é o terceiro maior da história do país, perdendo apenas para os números vistos em 2005 e 2006. Esta volta do rebanho brasileiro para o patamar dos 205,29 milhões pode ser explicada pela retenção de fêmeas, iniciada no ano de 2008.
Com exceção dos estados da Roraima, Piauí, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul, todas as unidades da federação registram incremento em seus rebanhos.
O ranking nacional tem Mato Grosso como o 1º, seguido por Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará. Mato Grosso, confirmando os números da vacinação de novembro/09, registrou 27,36 milhões de cabeças, alta de 5,15%, ficando acima em 2,15 pontos percentuais do crescimento médio nacional no mesmo período. Com base em estatísticas sobre população do IBGE (2007), no Brasil se têm 1,12 bovinos por pessoa; quando se observa apenas o estado de Mato Grosso, o número é de 9,58 bovinos por habitante.
Infraestrutura | 29/11/2010 | 17h50min
ALL fecha acordo para construção de terminal de grãos em SC
Volume de movimentação em São Francisco do Sul aumentará em 16%
Agência Estado
A ALL anunciou nesta segunda, dia 29, a ampliação de sua parceria com a Global Logística para a construção de um terminal retro portuário de grãos em São Francisco do Sul, no Estado de Santa Catarina. De acordo com nota à imprensa, estão previstos investimentos de cerca de R$ 7 milhões. O terminal terá capacidade estática para 30 mil toneladas de carga e irá ampliar o volume de movimentação em 16%.
A previsão é de que a obra seja entregue em março de 2011. O terminal contará com três silos verticais e um horizontal, que possibilitarão a operação de milho, soja e farelo, de diversos clientes, dentre eles Bunge, Seara e ADM.
A Global já é parceira da ALL na movimentação de carga industrializada, principalmente contêineres e produtos siderúrgicos no porto de São Francisco do Sul, com um armazém e um terminal voltados para esses produtos.
Cosipar inicia exportação pela Hidrovia do Tocantins
Autor(es): Vera Saavedra Durão | Do Rio | |||||
Valor Econômico - 30/11/2010 | |||||
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/11/30/cosipar-inicia-exportacao-pela-hidrovia-do-tocantins | |||||
A Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar) faz a primeira exportação de ferro-gusa através das eclusas de Tucuruí, que serão inauguradas hoje pelo presidente Lula. Luiz Carlos Monteiro, presidente da Cosipar, disse que esperou 20 anos por essa obra, uma alternativa logística à Estrada de Ferro Carajás da Vale. A Cosipar está investindo US$ 50 milhões em parceria com o BNDES para construir 20 novas embarcações para exportar sua produção através da Hidrovia do Tocantins. Duas embarcações da MC Log, empresa de transportes da Cosipar, vão atravessar a hidrovia ligando Marabá ao Porto público de Vila do Conde, em Barcarena, perto de Belém. A primeira barcaça levará o presidente Lula. A segunda vai transportar 300 toneladas de gusa da Cosipar. O transporte hidroviária reduz o tempo da travessia pela metade, disse Monteiro. O empresário disse ao Valor que vai investir na construção de um terminal privativo em Barcarena, em associação com empresas do setor siderúrgico e de mineração. O porto vai embarcar minério, gusa, aço e cargas diversas. A joint-venture está sendo negociada com a Usipar, uma segunda unidade de gusa do grupo Cosipar, localizada em Barcarena. O sociedade deve ser selada em janeiro e vai incluir a construção de uma unidade de aço na região. "A hidrovia vai ajudar a criar um grande eixo de desenvolvimento das regiões Norte e Centro Oeste. Com a inauguração dessa primeira parte da obra já demos um passo importante. Agora esperamos que a complementação das obras com o derrocamento do Pedral do Lourenço, que está prevista no PAC, ocorra logo para que possamos ter condições de navegar no Tocantins durante todo o ano", disse. A Cosipar deve exportar cerca de 480 mil toneladas de gusa este ano, um volume semelhante ao do ano passado. Este volume exportador representa queda de mais de 50% nas vendas externas da empresa, que até 2008 colocava no mercado do Nafta (Estados Unidos, Canadá e México) 1 milhão de toneladas de gusa anualmente. "O mercado está ruim para o gusa. O setor siderúrgico, principalmente nos Estados Unidos, trabalha com ociosidade de quase 60%. O cambio também não está ajudando, pois o real está sobrevalorizado e temos perdido mercado para o gusa da Ucrânia, cuja moeda se desvalorizou 18% recentemente", informou Monteiro. Ele espera que haja melhora em 2011. Após atrasos, Transnordestina deslancha
|
Certificação pode ser diferencial para a palma brasileira
Autor(es): Daniela Chiaretti | |||||||||||
Valor Econômico - 30/11/2010 | |||||||||||
O dendê, conhecido no exterior como óleo de palma e execrado por ambientalistas pelo estrago que provoca nas florestas da Indonésia e da Malásia, pode ser uma solução para áreas degradadas no Pará. O desafio é driblar a desvantagem de ter uma produção mais cara que a concorrência com algum diferencial - a aposta é a certificação. A necessidade é ainda mais urgente desde que o maior comprador mundial do óleo de palma, a Holanda, disse há poucos dias que a partir de 2015 só aceitará produto sustentável. A China estuda fazer o mesmo em 2020. Na semana passada, a líder Agropalma recebeu sinal verde para pedir a auditoria de seus processos de produção. É um passo concreto rumo à certificação, que ainda tem um longo caminho burocrático pela frente. "O Brasil tem condições de ser o primeiro país do mundo a ter toda a produção de palma certificada", diz Tulio Dias, gerente de responsabilidade socioambiental do grupo Agropalma. A estratégia é descolar a produção brasileira do desastre ambiental que o dendê provoca no Sudeste Asiático. Por enquanto, o Brasil responde por 0,5% da produção mundial - mas Vale e Petrobras ensaiam seus passos na cultura, mirando a produção futura de biocombustível. São 43 países produzindo óleo de palma que é utilizado na indústria de alimentos e de cosméticos. A Indonésia, líder mundial, ocupa 7 milhões de hectares com a cultura; na Malásia, são 4 milhões. Todos os outros, juntos, respondem por 2 milhões de hectares. "Tudo isso, somado, cabe no Nordeste do Pará e no Noroeste do Maranhão", disse Marcello Brito, diretor comercial da empresa. "Palma é uma cultura boa para áreas degradadas", reforçou, em seminário que discutiu desafios da Amazônia na próxima década, promovido pelo Fórum Amazônia Sustentável. "Mas, claro, não substitui floresta." "O problema é o custo-Brasil", continuou. Um dia de trabalho de um homem do campo no Brasil custa R$ 46, e, na Indonésia, R$ 13. O caminho para a produção brasileira, então, é certificar e ter um diferencial forte sobre os outros. Durante oito anos, um grupo internacional vem estudando critérios para a certificação - a Mesa Redonda do Óleo de Palma Sustentável (RSPO, na sigla em inglês), tem mais de 200 indicadores sociais. No Pará, o maior produtor do Brasil, o dendê ocupa 90 mil hectares. Adalberto Veríssimo, pesquisador sênior e fundador do Imazon, instituto que pesquisa o desenvolvimento da Amazônia e propõe alternativa sustentável, acredita que o dendê pode ser um ganho ambiental para a Amazônia nas áreas degradadas. O desafio, aponta, está em tornar empreendedores os pequenos produtores. "Mas a história aqui tem sido bem diferente do que acontece no Sudeste Asiático", diz ele. "Temos muita área degradada e qualquer avanço sobre a floresta seria uma temeridade pois pode ser facilmente rastreável." O grupo Agropalma tem fazendas em quatro municípios a 200 km de Belém e ali tem 107 mil hectares. São 39 mil hectares de plantações e 64 mil de reserva florestal. Segundo Dias, a maior dificuldade de expansão da empresa é conseguir comprar terras com a documentação em ordem. Açúcar ganha força nos desembolsos do BNDES
Decisão libera criadores de Funrural
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário