http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/11/19/brasileiros-ricos-tem-r-337-bilhoes
Autor(es): Victor Martins | |
Correio Braziliense - 19/11/2010 | |
Patrimônio dos que estão no topo da pirâmide registra salto de 15,9% neste ano. Valor corresponde a 10,7% do PIB Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora, explica que até o primeiro semestre do ano a poupança doméstica estava em cerca de 15% do PIB, sendo que quase a totalidade desse percentual é oriundo dos milionários que figuram na pesquisa da Anbima. “Para que o Brasil possa crescer 5% ao ano, essa poupança deveria estar próxima de 22% do PIB”, calcula Velho. Neste ano, segundo analistas, em função dessa baixa poupança interna, o crescimento brasileiro vai ser, em grande parte, financiado por recursos externos — o que vai levar o Brasil, segundo projeções do Banco Central, a um deficit nas transações correntes de US$ 49 bilhões neste ano e US$ 60 bilhões em 2011. Centro-Oeste A Região Centro-Oeste é o local onde a fortuna dos milionários mais cresceu. De dezembro de 2009 a setembro deste ano avançou 39%, alcançando R$ 6,4 bilhões. Ainda assim, em volume, é a penúltima colocada entre as regiões. O Sudeste, puxado pela capital Paulista, é o maior concentrador desses recursos. São Paulo detém mais da metade de todo o dinheiro dos clientes bancários mais ricos do país: são R$ 171,5 bilhões até setembro. “Essa poupança poderia estar avançando a taxas mais elevadas, mas é preciso mais incentivos para que o brasileiro guarde dinheiro”, afirma o professor Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) De acordo com a pesquisa da Anbima, existem hoje quase 63 mil brasileiros com investimentos superiores a R$ 1 milhão. Chamados de clientes private banking, têm tratamento diferenciado por serem uma importante fonte de captação de recursos e de lucros do sistema financeiro. As aplicações desse público são direcionadas principalmente para os fundos de investimento: 42% de todos os recursos dos milionários estão nessa opção. A renda fixa, em função dos altos juros pagos pelos títulos públicos, tem atraído muito dinheiro e acumula 34%. A renda variável ficou com 19% do montante e os 5% restantes são divididos entre poupança, previdência e outras modalidades |
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