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Algodão, milho e soja foram as culturas que mais pressionaram o índice. Pesquisa analisa as 20 principais lavouras do país.
Brasília - O Valor Bruto da Produção (VBP) teve um incremento de 11,9% no ano passado sobre igual período de 2010, o melhor desempenho desde 1997, quando o VBP começou a ser acompanhado. Com o resultado, o valor da produção referente às principais lavouras totalizou R$ 205,9 bilhões. O Centro-Oeste liderou o crescimento do valor da produção, com aumento de 30,7 % no período, pressionado pelos resultados do Mato Grosso. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 19 de janeiro, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O coordenador geral de planejamento estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, atribui os dados aos preços favoráveis e à boa produção no ano. Os produtos que mais contribuíram para esse resultado foram o algodão, café, laranja, cana-de-açúcar, milho, soja e uva. Abaixo do desempenho do Centro-Oeste, está a região Nordeste, com 17,3%; o Sul, 8,3%; e o Sudeste, com 7,6%, A região Norte encerrou 2011 com crescimento negativo do valor da produção (8,9%).
As projeções para este ano são de uma safra de 160,0 milhões de toneladas, embora não estejam incluídos os efeitos das secas no Sul do país, decorrentes do fenômeno La Niña. O valor da produção das principais lavouras previsto para 2012 é de R$ 216,2 bilhões, 5 % superior ao de 2011. Os dois valores são dos mais elevados historicamente. Como esse resultado refere-se a um acompanhamento mensal dos preços e quantidades, seus valores vão sendo revisados mensalmente a partir de informações mais atualizadas.
Entenda melhor-Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona.
Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, conforme as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano. | Mônica Bidese/MA
O coordenador geral de planejamento estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, atribui os dados aos preços favoráveis e à boa produção no ano. Os produtos que mais contribuíram para esse resultado foram o algodão, café, laranja, cana-de-açúcar, milho, soja e uva. Abaixo do desempenho do Centro-Oeste, está a região Nordeste, com 17,3%; o Sul, 8,3%; e o Sudeste, com 7,6%, A região Norte encerrou 2011 com crescimento negativo do valor da produção (8,9%).
As projeções para este ano são de uma safra de 160,0 milhões de toneladas, embora não estejam incluídos os efeitos das secas no Sul do país, decorrentes do fenômeno La Niña. O valor da produção das principais lavouras previsto para 2012 é de R$ 216,2 bilhões, 5 % superior ao de 2011. Os dois valores são dos mais elevados historicamente. Como esse resultado refere-se a um acompanhamento mensal dos preços e quantidades, seus valores vão sendo revisados mensalmente a partir de informações mais atualizadas.
Entenda melhor-Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona.
Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, conforme as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano. | Mônica Bidese/MA
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19/01/2012 - CNA aponta alta de 15% na produção agrícola e pecuária
Equipe AE
O Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola e pecuária cresceu 15% em 2011, para R$ 306,56 bilhões, de acordo com cálculo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O desempenho reflete a elevação dos preços das commodities agrícolas, que subiram a partir no segundo semestre do ano passado e se mantiveram em patamares elevados para a maioria dos produtos. A colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado, segundo a entidade.
Em 2011, o faturamento da pecuária cresceu 20,8%, na comparação com o ano anterior, para R$ 118,3 bilhões. O aumento da produção e a elevação dos preços, especialmente na cadeia da bovinocultura, determinaram o crescimento do VBP da pecuária no ano passado. A escassez de bovinos para abate e a demanda aquecida por carne em função das festas de final contribuíram para o aumento do faturamento final.
O ano de 2011 também foi positivo para a exportação de carnes. Os embarques renderam US$ 15,6 bilhões, resultado 14,7% superior ao registrado no ano passado. Na avaliação da CNA, a abertura do mercado da China para a carne brasileira reverteu a tendência de queda nas exportações, movimento que seria provocado pelo embargo imposto pela Rússia ao produto nacional. Com a abertura do mercado chinês, o país asiático se consolida como o principal parceiro comercial do Brasil.
Já o VBP agrícola alcançou a marca de R$ 188,25 bilhões, crescimento de 11,6% em relação aos R$ 168,6 bilhões recebidos no ano anterior. A safra brasileira de GRÃOS chegou a 162,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,2% em relação à safra anterior. Para 2012, estima-se que a produção de GRÃOSirá reduzir 2,8% em relação a 2011, em razão das condições climáticas desfavoráveis nas principais regiões produtoras.
A cultura do algodão se destacou no ano de 2011 com o maior crescimento do VBP, o que se deve, principalmente, à elevação das cotações da fibra e ao aumento da demanda, em especial da China. O faturamento bruto chegou a R$ 5 bilhões, aumento de 55,9% em relação aos R$ 3,2 bilhões recebidos no ano anterior. Para 2012, estima-se que a produção irá diminuir 1,7%, devido à queda da demanda e das cotações da fibra.
O faturamento da soja, em virtude do aumento dos preços e da produção, chegou a R$ 51,3 bilhões, contabilizando um crescimento de 13,3% em comparação com os R$ 45,3 bilhões recebidos em 2010. Na safra 2011/12, em virtude da estiagem nos principais polos produtores da região Sul, acredita-se que a produção da oleaginosa irá cair 4,7% em relação à safra passada, de acordo com dados da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
A produção de milho alcançou a receita de R$ 24 bilhões que, aumento de 38,9% sobre os R$ 17,3 bilhões de 2010. O crescimento registrado se deve à elevação de 35,3% nos preços médios do milho. Em 2012, estima-se que a produção irá aumentar 2,9% quando comparada com a do ano anterior.
Na cafeicultura, o faturamento bruto esperado é de R$ 20,5 bilhões para 2011, o que representa aumento de 34,2% quando comparado com 2010. A expansão da receita do setor se deve à elevação de 48,4% dos preços internos, que ocorreu em função da bianualidade da cultura, que alterna safras grandes e pequenas. Para 2012, estima-se que a produção possa chegar a 52,3 milhões de sacas de 60 quilos, aumento 20,2% em relação à safra anterior.
O valor bruto da cana-de-açúcar esperado para 2011 é de R$ 32,5 bilhões, incremento de 1,93% em relação a 2010, quando o setor teve um faturamento de R$ 31,9 bilhões. A queda de 11,7% da produção em virtude de problemas climáticos ocorridos durante o período de desenvolvimento da cultura e a renovação do canavial em algumas regiões produtoras favoreceu o aumento dos preços e, consequentemente, a expansão da receita.
O Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola e pecuária cresceu 15% em 2011, para R$ 306,56 bilhões, de acordo com cálculo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O desempenho reflete a elevação dos preços das commodities agrícolas, que subiram a partir no segundo semestre do ano passado e se mantiveram em patamares elevados para a maioria dos produtos. A colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado, segundo a entidade.
Em 2011, o faturamento da pecuária cresceu 20,8%, na comparação com o ano anterior, para R$ 118,3 bilhões. O aumento da produção e a elevação dos preços, especialmente na cadeia da bovinocultura, determinaram o crescimento do VBP da pecuária no ano passado. A escassez de bovinos para abate e a demanda aquecida por carne em função das festas de final contribuíram para o aumento do faturamento final.
O ano de 2011 também foi positivo para a exportação de carnes. Os embarques renderam US$ 15,6 bilhões, resultado 14,7% superior ao registrado no ano passado. Na avaliação da CNA, a abertura do mercado da China para a carne brasileira reverteu a tendência de queda nas exportações, movimento que seria provocado pelo embargo imposto pela Rússia ao produto nacional. Com a abertura do mercado chinês, o país asiático se consolida como o principal parceiro comercial do Brasil.
Já o VBP agrícola alcançou a marca de R$ 188,25 bilhões, crescimento de 11,6% em relação aos R$ 168,6 bilhões recebidos no ano anterior. A safra brasileira de GRÃOS chegou a 162,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,2% em relação à safra anterior. Para 2012, estima-se que a produção de GRÃOSirá reduzir 2,8% em relação a 2011, em razão das condições climáticas desfavoráveis nas principais regiões produtoras.
A cultura do algodão se destacou no ano de 2011 com o maior crescimento do VBP, o que se deve, principalmente, à elevação das cotações da fibra e ao aumento da demanda, em especial da China. O faturamento bruto chegou a R$ 5 bilhões, aumento de 55,9% em relação aos R$ 3,2 bilhões recebidos no ano anterior. Para 2012, estima-se que a produção irá diminuir 1,7%, devido à queda da demanda e das cotações da fibra.
O faturamento da soja, em virtude do aumento dos preços e da produção, chegou a R$ 51,3 bilhões, contabilizando um crescimento de 13,3% em comparação com os R$ 45,3 bilhões recebidos em 2010. Na safra 2011/12, em virtude da estiagem nos principais polos produtores da região Sul, acredita-se que a produção da oleaginosa irá cair 4,7% em relação à safra passada, de acordo com dados da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
A produção de milho alcançou a receita de R$ 24 bilhões que, aumento de 38,9% sobre os R$ 17,3 bilhões de 2010. O crescimento registrado se deve à elevação de 35,3% nos preços médios do milho. Em 2012, estima-se que a produção irá aumentar 2,9% quando comparada com a do ano anterior.
Na cafeicultura, o faturamento bruto esperado é de R$ 20,5 bilhões para 2011, o que representa aumento de 34,2% quando comparado com 2010. A expansão da receita do setor se deve à elevação de 48,4% dos preços internos, que ocorreu em função da bianualidade da cultura, que alterna safras grandes e pequenas. Para 2012, estima-se que a produção possa chegar a 52,3 milhões de sacas de 60 quilos, aumento 20,2% em relação à safra anterior.
O valor bruto da cana-de-açúcar esperado para 2011 é de R$ 32,5 bilhões, incremento de 1,93% em relação a 2010, quando o setor teve um faturamento de R$ 31,9 bilhões. A queda de 11,7% da produção em virtude de problemas climáticos ocorridos durante o período de desenvolvimento da cultura e a renovação do canavial em algumas regiões produtoras favoreceu o aumento dos preços e, consequentemente, a expansão da receita.
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Mais dinheiro no campo
Valor que mede a renda bruta das maiores safras do Brasil tem alta de mais de 11% em 2011. Em Minas Gerais, percentual superou a média nacional, com crescimento de 18,5%
Paulo Henrique Lobato
Publicação: 20/01/2012 04:00
O Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola nacional, que mede o preço das 20 maiores safras do país, fechou o acumulado de 2011 em R$ 205,9 bilhões - alta de 11,9% no confronto com o período anterior. É o melhor percentual desde 1997. O resultado em Minas também não decepcionou (R$ 21,8 bilhões), com o percentual de crescimento em relação a 2010 (18,5%) superando, inclusive, o índice nacional. Os dados foram divulgado ontem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No mesmo dia, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) também divulgou o VBP brasileiro calculado pela entidade: R$ 306,56 bilhões no acumulado de 2011 - 15% maior do que o resultado de 2010.
É bom frisar que o VBP da CNA, que não divulgou dados estaduais, calcula tanto a cifra da agricultura quanto o da pecuária. Já o do Mapa leva em conta apenas o da agricultura. O bom desempenho no estado no estudo do Ministério da Agricultura se deve às safras de café, responsável por 51,3% (R$ 11,2 bilhões) do VBP de Minas Gerais, milho (R$ 2,7 bilhões) e cana de açúcar (R$ 3,5 bilhões).
"Houve valorização desses produtos, resultando na melhoria do indicador. Aumentamos a produção e o preço do milho e da cana. O preço do café, embora seja uma cultura bienal (com pico a cada dois anos, sendo 2011 com produção menor), também subiu", disse João Ricardo Albanez, superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado da Agricultura, acrescentando que, para 2012, a previsão é a de que cana e café continuem com bons preços. Apesar de as chuvas das últimas semanas terem prejudicado parte da colheita do café no Sul de Minas, o estado deve manter a liderança do ranking nacional da produção do grão. Ainda é cedo, segundo Albanez, para medir algum impacto das águas nas plantações de lá.
Atualmente, a produção do café no estado representa 52% da safra brasileira. E o produto anda em alta tanto no mercado interno quanto no externo. Para ter ideia, os agricultores do estado venderam, em 2011, US$ 5,8 bilhões - aumento de 41,6% na comparação com 2010. E a expectativa para 2012 é que o grão continue rendendo bons lucros aos produtores. Na terça-feira estudo da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), estimou que Minas deve ter safra recorde este ano. A previsão é de que o estado produza de 25,5 milhões a 27,1 milhões de sacas (60 quilos) em 2012. No confronto com 2011, a colheita do grão deve ser de 15,2% a 22,3% maior.
PODER DO GRÃO O café mineiro ajudou no crescimento do indicador da CNA, formado pela cifra apurada pela pecuária (R$ 118,3 bilhões) e pelo montante da agricultura (R$ 188,5 bilhões). Segundo relatório da entidade, "o faturamento bruto esperado na cafeicultura é de R$ 20,5 bilhões para 2011, o que representa aumento de 34,2% quando comparado com 2010. A expansão da receita do setor se deve à elevação de 48,4% dos preços internos, que ocorreu em função da bianualidade negativa". O resultado das safras em todo o país também é fruto "da expansão da produção dos principais produtos do agronegócio brasileiro, em especial, GRÃOS e fibras, que atingiram safra recorde".
O VBP da safra brasileira de GRÃOS somou 162,9 milhões de toneladas em 2011. O resultado mostra um crescimento de 9,2% no confronto com o ano anterior. Na pecuária, o aumento na comparação entre 2010 e 2011, segundo a CNA, foi 21%. "O aumento da produção e dos preços, principalmente na cadeia de bovinocultura, são os principais fatores que proporcionaram o avanço do valor bruto da produção deste setor. A produção de carne bovina alcançou um valor bruto de R$ 52,6 bilhões em 2011, o que representou aumento de 21,86% em relação ao ano passado. Em 2011, a expansão da produção e dos preços foi de 3,1% e 18,2%, respectivamente, quando comparados com o ano anterior", informou o relatório da entidade.
Paulo Henrique Lobato
Publicação: 20/01/2012 04:00
O Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola nacional, que mede o preço das 20 maiores safras do país, fechou o acumulado de 2011 em R$ 205,9 bilhões - alta de 11,9% no confronto com o período anterior. É o melhor percentual desde 1997. O resultado em Minas também não decepcionou (R$ 21,8 bilhões), com o percentual de crescimento em relação a 2010 (18,5%) superando, inclusive, o índice nacional. Os dados foram divulgado ontem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No mesmo dia, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) também divulgou o VBP brasileiro calculado pela entidade: R$ 306,56 bilhões no acumulado de 2011 - 15% maior do que o resultado de 2010.
É bom frisar que o VBP da CNA, que não divulgou dados estaduais, calcula tanto a cifra da agricultura quanto o da pecuária. Já o do Mapa leva em conta apenas o da agricultura. O bom desempenho no estado no estudo do Ministério da Agricultura se deve às safras de café, responsável por 51,3% (R$ 11,2 bilhões) do VBP de Minas Gerais, milho (R$ 2,7 bilhões) e cana de açúcar (R$ 3,5 bilhões).
"Houve valorização desses produtos, resultando na melhoria do indicador. Aumentamos a produção e o preço do milho e da cana. O preço do café, embora seja uma cultura bienal (com pico a cada dois anos, sendo 2011 com produção menor), também subiu", disse João Ricardo Albanez, superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado da Agricultura, acrescentando que, para 2012, a previsão é a de que cana e café continuem com bons preços. Apesar de as chuvas das últimas semanas terem prejudicado parte da colheita do café no Sul de Minas, o estado deve manter a liderança do ranking nacional da produção do grão. Ainda é cedo, segundo Albanez, para medir algum impacto das águas nas plantações de lá.
Atualmente, a produção do café no estado representa 52% da safra brasileira. E o produto anda em alta tanto no mercado interno quanto no externo. Para ter ideia, os agricultores do estado venderam, em 2011, US$ 5,8 bilhões - aumento de 41,6% na comparação com 2010. E a expectativa para 2012 é que o grão continue rendendo bons lucros aos produtores. Na terça-feira estudo da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), estimou que Minas deve ter safra recorde este ano. A previsão é de que o estado produza de 25,5 milhões a 27,1 milhões de sacas (60 quilos) em 2012. No confronto com 2011, a colheita do grão deve ser de 15,2% a 22,3% maior.
PODER DO GRÃO O café mineiro ajudou no crescimento do indicador da CNA, formado pela cifra apurada pela pecuária (R$ 118,3 bilhões) e pelo montante da agricultura (R$ 188,5 bilhões). Segundo relatório da entidade, "o faturamento bruto esperado na cafeicultura é de R$ 20,5 bilhões para 2011, o que representa aumento de 34,2% quando comparado com 2010. A expansão da receita do setor se deve à elevação de 48,4% dos preços internos, que ocorreu em função da bianualidade negativa". O resultado das safras em todo o país também é fruto "da expansão da produção dos principais produtos do agronegócio brasileiro, em especial, GRÃOS e fibras, que atingiram safra recorde".
O VBP da safra brasileira de GRÃOS somou 162,9 milhões de toneladas em 2011. O resultado mostra um crescimento de 9,2% no confronto com o ano anterior. Na pecuária, o aumento na comparação entre 2010 e 2011, segundo a CNA, foi 21%. "O aumento da produção e dos preços, principalmente na cadeia de bovinocultura, são os principais fatores que proporcionaram o avanço do valor bruto da produção deste setor. A produção de carne bovina alcançou um valor bruto de R$ 52,6 bilhões em 2011, o que representou aumento de 21,86% em relação ao ano passado. Em 2011, a expansão da produção e dos preços foi de 3,1% e 18,2%, respectivamente, quando comparados com o ano anterior", informou o relatório da entidade.
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19/01/2012 - Produção agrícola brasileira vale R$ 206 bilhões
Agência Brasil
Cifra de 2011 é a mais alta desde 1997, quando o dado começou a ser apurado. Houve crescimento de 12% em relação a 2010.
Brasília - O valor bruto da produção (VBP), que leva em conta os preços de mercado das 20 maiores lavouras do País, fechou 2011 em R$ 205,9 bilhões. O resultado foi 11,9% superior ao de 2010 e o melhor já registrado desde 1997, quando começou a ser acompanhado.
De acordo com o Ministério da Agricultura, que divulgou os dados nesta quinta-feira (19), o Centro-Oeste apresentou o maior crescimento, 30,7%, com destaque para o estado de Mato Grosso.
O coordenador do estudo, José Garcia Gasques, da Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, disse que o resultado positivo deve-se aos preços favoráveis aos agricultores e à boa safra colhida no período. As lavouras que mais contribuíram para o recorde foram as de algodão, café, laranja, cana-de-açúcar, milho, soja e uva.
Além do Centro-Oeste, as outras regiões que aumentaram seu VBP foram o Nordeste (17,3%), Sul (8,3%) e Sudeste (7,6%). A Região Norte foi a única que apresentou queda no valor bruto da produção, de 8,9%.
Apesar da previsão de uma safra menor para este ano, de 160 milhões de toneladas, sendo que ainda não foram computadas as perdas com a seca no Sul, a projeção feita pela Assessoria de Gestão Estratégica indica um VBP de R$ 216,2 bilhões, com crescimento de 5% em relação a 2011.
O estudo, que é revisado mensalmente, leva em conta dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
Cifra de 2011 é a mais alta desde 1997, quando o dado começou a ser apurado. Houve crescimento de 12% em relação a 2010.
Brasília - O valor bruto da produção (VBP), que leva em conta os preços de mercado das 20 maiores lavouras do País, fechou 2011 em R$ 205,9 bilhões. O resultado foi 11,9% superior ao de 2010 e o melhor já registrado desde 1997, quando começou a ser acompanhado.
De acordo com o Ministério da Agricultura, que divulgou os dados nesta quinta-feira (19), o Centro-Oeste apresentou o maior crescimento, 30,7%, com destaque para o estado de Mato Grosso.
O coordenador do estudo, José Garcia Gasques, da Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, disse que o resultado positivo deve-se aos preços favoráveis aos agricultores e à boa safra colhida no período. As lavouras que mais contribuíram para o recorde foram as de algodão, café, laranja, cana-de-açúcar, milho, soja e uva.
Além do Centro-Oeste, as outras regiões que aumentaram seu VBP foram o Nordeste (17,3%), Sul (8,3%) e Sudeste (7,6%). A Região Norte foi a única que apresentou queda no valor bruto da produção, de 8,9%.
Apesar da previsão de uma safra menor para este ano, de 160 milhões de toneladas, sendo que ainda não foram computadas as perdas com a seca no Sul, a projeção feita pela Assessoria de Gestão Estratégica indica um VBP de R$ 216,2 bilhões, com crescimento de 5% em relação a 2011.
O estudo, que é revisado mensalmente, leva em conta dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
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Elite das commodities tem 52% da balança comercial
Maiores vendedoras de matéria-prima exportaram US$ 132 bilhões em 2011
Preço alto eleva fatia do setor no total; volume menor faz tradicionais exportadoras perderem participação na receita
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
MAURO ZAFALON
COLUNISTA DA FOLHA
As principais exportadoras de matérias-primas do Brasil foram responsáveis por 52% das vendas externas em 2011 e aumentaram a sua participação na balança comercial em relação a 2010, quando essa fatia ficou em 48%.
O cálculo considera a relação das cem maiores exportadoras brasileiras no ano passado. Dessas, mais da metade vendeu commodities para o exterior, o equivalente a US$ 132 bilhões. O Brasil exportou US$ 256 bilhões.
A Vale, mais uma vez, encabeçou a lista. Com a receita estimulada pelo alto preço do minério de ferro, ela respondeu por 13% de tudo o que o Brasil exportou.
O aumento de preço, aliás, foi o maior responsável pelo avanço das commodities na balança comercial, pois boa parte do setor exportou volume menor do que em 2010.
As exportações de petróleo em bruto, por exemplo, caíram 2,5%, em toneladas, em 2011. A receita da Petrobras no mercado externo, no entanto, aumentou 26%.
Em outros segmentos, a queda de volume fez com que algumas empresas diminuíssem a relevância. É o caso do setor de carnes, onde só a JBS elevou a sua fatia, e do de celulose, com a perda de participação de Fibria e Suzano.
Já o aumento de preço e, como consequência, o de faturamento fez com que novas empresas se firmassem no grupo de elite das cem maiores exportadoras.
No setor de GRÃOS, a líder Bunge atingiu US$ 6,5 bilhões, com aumento de 52% nas receitas. Já a asiática Noble ficou no 30º posto, com faturamento de US$ 1,4 bilhão e crescimento de 61%.
O café, com crescimento exponencial, colocou em destaque empresas do ramo. A Cooxupé, que em 2010 era a 84ª colocada, assumiu a 52ª posição neste ano. As exportações da cooperativa somaram US$ 736 milhões, 111% mais do que em 2010.
O mercado de açúcar continuou favorável às exportações, melhorando a posição das usinas no ranking. A líder Coopersucar obteve US$ 2,2 bilhões, aumento de 34%. O percentual, porém, é bem inferior ao da São Martinho, que exportou 384% mais e atingiu US$ 507 milhões.
Preço alto eleva fatia do setor no total; volume menor faz tradicionais exportadoras perderem participação na receita
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
MAURO ZAFALON
COLUNISTA DA FOLHA
As principais exportadoras de matérias-primas do Brasil foram responsáveis por 52% das vendas externas em 2011 e aumentaram a sua participação na balança comercial em relação a 2010, quando essa fatia ficou em 48%.
O cálculo considera a relação das cem maiores exportadoras brasileiras no ano passado. Dessas, mais da metade vendeu commodities para o exterior, o equivalente a US$ 132 bilhões. O Brasil exportou US$ 256 bilhões.
A Vale, mais uma vez, encabeçou a lista. Com a receita estimulada pelo alto preço do minério de ferro, ela respondeu por 13% de tudo o que o Brasil exportou.
O aumento de preço, aliás, foi o maior responsável pelo avanço das commodities na balança comercial, pois boa parte do setor exportou volume menor do que em 2010.
As exportações de petróleo em bruto, por exemplo, caíram 2,5%, em toneladas, em 2011. A receita da Petrobras no mercado externo, no entanto, aumentou 26%.
Em outros segmentos, a queda de volume fez com que algumas empresas diminuíssem a relevância. É o caso do setor de carnes, onde só a JBS elevou a sua fatia, e do de celulose, com a perda de participação de Fibria e Suzano.
Já o aumento de preço e, como consequência, o de faturamento fez com que novas empresas se firmassem no grupo de elite das cem maiores exportadoras.
No setor de GRÃOS, a líder Bunge atingiu US$ 6,5 bilhões, com aumento de 52% nas receitas. Já a asiática Noble ficou no 30º posto, com faturamento de US$ 1,4 bilhão e crescimento de 61%.
O café, com crescimento exponencial, colocou em destaque empresas do ramo. A Cooxupé, que em 2010 era a 84ª colocada, assumiu a 52ª posição neste ano. As exportações da cooperativa somaram US$ 736 milhões, 111% mais do que em 2010.
O mercado de açúcar continuou favorável às exportações, melhorando a posição das usinas no ranking. A líder Coopersucar obteve US$ 2,2 bilhões, aumento de 34%. O percentual, porém, é bem inferior ao da São Martinho, que exportou 384% mais e atingiu US$ 507 milhões.
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19/01/2012 - CNA aponta alta de 15% na produção agrícola e pecuária
Agência EstadoO desempenho reflete a elevação dos preços das commodities agrícolas, que subiram a partir no segundo semestre do ano passado e se mantiveram em patamares elevados
Colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado
O Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola e pecuária cresceu 15% em 2011, para R$ 306,56 bilhões, de acordo com cálculo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O desempenho reflete a elevação dos preços das commodities agrícolas, que subiram a partir no segundo semestre do ano passado e se mantiveram em patamares elevados para a maioria dos produtos. A colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado, segundo a entidade.
Em 2011, o faturamento da pecuária cresceu 20,8%, na comparação com o ano anterior, para R$ 118,3 bilhões. O aumento da produção e a elevação dos preços, especialmente na cadeia da bovinocultura, determinaram o crescimento do VBP da pecuária no ano passado. A escassez de bovinos para abate e a demanda aquecida por carne em função das festas de final contribuíram para o aumento do faturamento final.
O ano de 2011 também foi positivo para a exportação de carnes. Os embarques renderam US$ 15,6 bilhões, resultado 14,7% superior ao registrado no ano passado. Na avaliação da CNA, a abertura do mercado da China para a carne brasileira reverteu a tendência de queda nas exportações, movimento que seria provocado pelo embargo imposto pela Rússia ao produto nacional. Com a abertura do mercado chinês, o país asiático se consolida como o principal parceiro comercial do Brasil.
Já o VBP agrícola alcançou a marca de R$ 188,25 bilhões, crescimento de 11,6% em relação aos R$ 168,6 bilhões recebidos no ano anterior. A safra brasileira de GRÃOS chegou a 162,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,2% em relação à safra anterior. Para 2012, estima-se que a produção de GRÃOSirá reduzir 2,8% em relação a 2011, em razão das condições climáticas desfavoráveis nas principais regiões produtoras.
A cultura do algodão se destacou no ano de 2011 com o maior crescimento do VBP, o que se deve, principalmente, à elevação das cotações da fibra e ao aumento da demanda, em especial da China. O faturamento bruto chegou a R$ 5 bilhões, aumento de 55,9% em relação aos R$ 3,2 bilhões recebidos no ano anterior. Para 2012, estima-se que a produção irá diminuir 1,7%, devido à queda da demanda e das cotações da fibra.
O faturamento da soja, em virtude do aumento dos preços e da produção, chegou a R$ 51,3 bilhões, contabilizando um crescimento de 13,3% em comparação com os R$ 45,3 bilhões recebidos em 2010. Na safra 2011/12, em virtude da estiagem nos principais polos produtores da região Sul, acredita-se que a produção da oleaginosa irá cair 4,7% em relação à safra passada, de acordo com dados da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
A produção de milho alcançou a receita de R$ 24 bilhões que, aumento de 38,9% sobre os R$ 17,3 bilhões de 2010. O crescimento registrado se deve à elevação de 35,3% nos preços médios do milho. Em 2012, estima-se que a produção irá aumentar 2,9% quando comparada com a do ano anterior.
Na cafeicultura, o faturamento bruto esperado é de R$ 20,5 bilhões para 2011, o que representa aumento de 34,2% quando comparado com 2010. A expansão da receita do setor se deve à elevação de 48,4% dos preços internos, que ocorreu em função da bianualidade da cultura, que alterna safras grandes e pequenas. Para 2012, estima-se que a produção possa chegar a 52,3 milhões de sacas de 60 quilos, aumento 20,2% em relação à safra anterior.
O valor bruto da cana-de-açúcar esperado para 2011 é de R$ 32,5 bilhões, incremento de 1,93% em relação a 2010, quando o setor teve um faturamento de R$ 31,9 bilhões. A queda de 11,7% da produção em virtude de problemas climáticos ocorridos durante o período de desenvolvimento da cultura e a renovação do canavial em algumas regiões produtoras favoreceu o aumento dos preços e, consequentemente, a expansão da receita.
Colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado
O Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola e pecuária cresceu 15% em 2011, para R$ 306,56 bilhões, de acordo com cálculo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O desempenho reflete a elevação dos preços das commodities agrícolas, que subiram a partir no segundo semestre do ano passado e se mantiveram em patamares elevados para a maioria dos produtos. A colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado, segundo a entidade.
Em 2011, o faturamento da pecuária cresceu 20,8%, na comparação com o ano anterior, para R$ 118,3 bilhões. O aumento da produção e a elevação dos preços, especialmente na cadeia da bovinocultura, determinaram o crescimento do VBP da pecuária no ano passado. A escassez de bovinos para abate e a demanda aquecida por carne em função das festas de final contribuíram para o aumento do faturamento final.
O ano de 2011 também foi positivo para a exportação de carnes. Os embarques renderam US$ 15,6 bilhões, resultado 14,7% superior ao registrado no ano passado. Na avaliação da CNA, a abertura do mercado da China para a carne brasileira reverteu a tendência de queda nas exportações, movimento que seria provocado pelo embargo imposto pela Rússia ao produto nacional. Com a abertura do mercado chinês, o país asiático se consolida como o principal parceiro comercial do Brasil.
Já o VBP agrícola alcançou a marca de R$ 188,25 bilhões, crescimento de 11,6% em relação aos R$ 168,6 bilhões recebidos no ano anterior. A safra brasileira de GRÃOS chegou a 162,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,2% em relação à safra anterior. Para 2012, estima-se que a produção de GRÃOSirá reduzir 2,8% em relação a 2011, em razão das condições climáticas desfavoráveis nas principais regiões produtoras.
A cultura do algodão se destacou no ano de 2011 com o maior crescimento do VBP, o que se deve, principalmente, à elevação das cotações da fibra e ao aumento da demanda, em especial da China. O faturamento bruto chegou a R$ 5 bilhões, aumento de 55,9% em relação aos R$ 3,2 bilhões recebidos no ano anterior. Para 2012, estima-se que a produção irá diminuir 1,7%, devido à queda da demanda e das cotações da fibra.
O faturamento da soja, em virtude do aumento dos preços e da produção, chegou a R$ 51,3 bilhões, contabilizando um crescimento de 13,3% em comparação com os R$ 45,3 bilhões recebidos em 2010. Na safra 2011/12, em virtude da estiagem nos principais polos produtores da região Sul, acredita-se que a produção da oleaginosa irá cair 4,7% em relação à safra passada, de acordo com dados da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
A produção de milho alcançou a receita de R$ 24 bilhões que, aumento de 38,9% sobre os R$ 17,3 bilhões de 2010. O crescimento registrado se deve à elevação de 35,3% nos preços médios do milho. Em 2012, estima-se que a produção irá aumentar 2,9% quando comparada com a do ano anterior.
Na cafeicultura, o faturamento bruto esperado é de R$ 20,5 bilhões para 2011, o que representa aumento de 34,2% quando comparado com 2010. A expansão da receita do setor se deve à elevação de 48,4% dos preços internos, que ocorreu em função da bianualidade da cultura, que alterna safras grandes e pequenas. Para 2012, estima-se que a produção possa chegar a 52,3 milhões de sacas de 60 quilos, aumento 20,2% em relação à safra anterior.
O valor bruto da cana-de-açúcar esperado para 2011 é de R$ 32,5 bilhões, incremento de 1,93% em relação a 2010, quando o setor teve um faturamento de R$ 31,9 bilhões. A queda de 11,7% da produção em virtude de problemas climáticos ocorridos durante o período de desenvolvimento da cultura e a renovação do canavial em algumas regiões produtoras favoreceu o aumento dos preços e, consequentemente, a expansão da receita.
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21/01/2012 - Faturamento bruto agrícola cresce 39,2% em Mato Grosso
Valor Bruto da Produção é calculado pelo Ministério da Agricultura.Soja, minho e cana contribuíram pelo desempenho positivo em MT.
Leandro J. Nascimento
Do G1 MT
O valor bruto da produção mato-grossense atingiu no ano passado R$ 30,4 bilhões, resultado 39,2% superior a 2010, quando a renda obtida dentro das propriedades rurais do estado totalizou R$ 21,8 bilhões.Os números foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Quatro produtos ajudaram a puxar o desempenho positivo: algodão em caroço, cana-de-açúcar, milho e a soja. Sobre estas culturas também incidiram ganhos, de acordo com o Mapa. Somente para a soja, principal cultura agrícola produzida em Mato Grosso, o valor da produção avançou de R$ 11,9 bilhões para R$ 14,6 bilhões, um acréscimo de 22,6% entre um ano e outro.
Para o superintendente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Seneri Paludo, o crescimento de 39,2% indica uma tendência positiva para o setor agrícola estadual, mas ao mesmo tempo não reflete em ganhos reais para a classe produtiva.
"A receita bruta é um grande indicador porque mostra a maior circulação de dinheiro dentro da economia. Mas não significa que o dinheiro ficou na mão do produtor. O cálculo do valor bruto envolve o total de produção vezes o preço", declarou Seneri, ao G1.
Em 2012, Mato Grosso deve consolidar-se como maior produtor brasileiro de grãos. A estimativa da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO(CONAB) é que o estado alcance até 31,5 milhões de toneladas de grãos. O resultado é 1,9% superior ao cilco 2010/11, quando na unidade federada produziram-se 30,9 milhões de toneladas.
Centro-Oeste
O faturamento da produção de Mato Grosso consolidou-se como o melhor dentre os demais estados membros da região Centro-Oeste. Todos registraram alta em seu Valor Bruto da Produção (VBP). Em Goiás, a soma das riquezas alcançou em 2011mais de R$ 14,4 bilhões. Um ano antes, R$ 11,9 bilhões. A variação entre uma época e outra foi de 21,1%.
Em Mato Grosso do Sul o valor da produção somou R$ 5,5 bilhões em 2011, desempenho 16,1% frente aos R$ 4,7 bilhões de 2010.
Brasil
No Brasil, o Valor Bruto da Produção fechou 2011 em R$ 205,9 bilhões, crescimento de 11,9% sobre o ano anterior. De acordo com o Mapa, o Centro-Oeste liderou o crescimento da produção, com seus 30,7% de aumento no período, impulsionado pelo desempenho de Mato Grosso.
Na lista dos produtos ajudaram o país a configurar alta no faturamento estão o algodão, café,laranja, cana-de-açúcar, milho, soja e uva.
Leandro J. Nascimento
Do G1 MT
O valor bruto da produção mato-grossense atingiu no ano passado R$ 30,4 bilhões, resultado 39,2% superior a 2010, quando a renda obtida dentro das propriedades rurais do estado totalizou R$ 21,8 bilhões.Os números foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Quatro produtos ajudaram a puxar o desempenho positivo: algodão em caroço, cana-de-açúcar, milho e a soja. Sobre estas culturas também incidiram ganhos, de acordo com o Mapa. Somente para a soja, principal cultura agrícola produzida em Mato Grosso, o valor da produção avançou de R$ 11,9 bilhões para R$ 14,6 bilhões, um acréscimo de 22,6% entre um ano e outro.
Para o superintendente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Seneri Paludo, o crescimento de 39,2% indica uma tendência positiva para o setor agrícola estadual, mas ao mesmo tempo não reflete em ganhos reais para a classe produtiva.
"A receita bruta é um grande indicador porque mostra a maior circulação de dinheiro dentro da economia. Mas não significa que o dinheiro ficou na mão do produtor. O cálculo do valor bruto envolve o total de produção vezes o preço", declarou Seneri, ao G1.
Em 2012, Mato Grosso deve consolidar-se como maior produtor brasileiro de grãos. A estimativa da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO(CONAB) é que o estado alcance até 31,5 milhões de toneladas de grãos. O resultado é 1,9% superior ao cilco 2010/11, quando na unidade federada produziram-se 30,9 milhões de toneladas.
Centro-Oeste
O faturamento da produção de Mato Grosso consolidou-se como o melhor dentre os demais estados membros da região Centro-Oeste. Todos registraram alta em seu Valor Bruto da Produção (VBP). Em Goiás, a soma das riquezas alcançou em 2011mais de R$ 14,4 bilhões. Um ano antes, R$ 11,9 bilhões. A variação entre uma época e outra foi de 21,1%.
Em Mato Grosso do Sul o valor da produção somou R$ 5,5 bilhões em 2011, desempenho 16,1% frente aos R$ 4,7 bilhões de 2010.
Brasil
No Brasil, o Valor Bruto da Produção fechou 2011 em R$ 205,9 bilhões, crescimento de 11,9% sobre o ano anterior. De acordo com o Mapa, o Centro-Oeste liderou o crescimento da produção, com seus 30,7% de aumento no período, impulsionado pelo desempenho de Mato Grosso.
Na lista dos produtos ajudaram o país a configurar alta no faturamento estão o algodão, café,laranja, cana-de-açúcar, milho, soja e uva.
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21/01/2012 - Preço de mercado das lavouras do Norte fecha 2011 em queda
O desempenho das lavouras nortistas foi o único negativo registrado entre as cinco
MANAUS - Caiu em 8,9% o valor bruto da produção das lavouras localizadas na Região Norte do País. A informação é de levantamento do Ministério da Agricultura, divulgado nesta semana. Os dados apontam que o Brasil encerrou o ano de 2011 com preço de mercado total de R$ 205,9 bilhões - o melhor já registrado desde o início do acompanhamento.
O desempenho das lavouras nortistas foi o único negativo registrado entre as cinco macrorregiões brasileiras. Na média nacional, as estatísticas obtiveram expansão de 11,9%. O maior responsável pelo crescimento foi o Centro-Oeste, com 30,7% de evolução. Em seguida aparecem Nordeste (17,3%), Sul (8,3%) e Sudeste (7,6%).
As projeções para este ano são de uma safra nacional de 160,0 milhões de toneladas. O valor da produção das principais lavouras previsto para 2012 é de R$ 216,2 bilhões, 5 % superior ao de 2011. Os dois valores são dos mais elevados historicamente.
Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona.
MANAUS - Caiu em 8,9% o valor bruto da produção das lavouras localizadas na Região Norte do País. A informação é de levantamento do Ministério da Agricultura, divulgado nesta semana. Os dados apontam que o Brasil encerrou o ano de 2011 com preço de mercado total de R$ 205,9 bilhões - o melhor já registrado desde o início do acompanhamento.
O desempenho das lavouras nortistas foi o único negativo registrado entre as cinco macrorregiões brasileiras. Na média nacional, as estatísticas obtiveram expansão de 11,9%. O maior responsável pelo crescimento foi o Centro-Oeste, com 30,7% de evolução. Em seguida aparecem Nordeste (17,3%), Sul (8,3%) e Sudeste (7,6%).
As projeções para este ano são de uma safra nacional de 160,0 milhões de toneladas. O valor da produção das principais lavouras previsto para 2012 é de R$ 216,2 bilhões, 5 % superior ao de 2011. Os dois valores são dos mais elevados historicamente.
Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona.
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Setor agropecuário do País faturou R$ 306,56 bilhões no ano passado
O valor bruto da produção (VBP) agrícola e pecuária cresceu 15% em 2011, para R$ 306,56 bilhões, de acordo com cálculo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O desempenho reflete a elevação dos preços das commodities agrícolas, que subiram a partir no segundo semestre do ano passado e se mantiveram em patamares elevados para a maioria dos produtos.A colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado, segundo a entidade. Em 2011, o faturamento da pecuária cresceu 20,8%, na comparação com o ano anterior, para R$ 118,3 bilhões. O aumento da produção e a elevação dos preços, especial-mente na cadeia da bovino-cultura,determinaram o crescimento do VBP da pecuária em 2011. A escassez de bovinos para abate e a demanda aquecida por carne em função das festas de final de ano contribuíram para o aumento do faturamento final.
O ano de 2011 também foi positivo para a exportação de carnes. Os embarques renderam US$ 15,6 bilhões, resultado 14,7% superior ao registrado no ano passado. Na avaliação da CNA, a abertura do mercado chinês para a carne brasileira reverteu a tendência de queda nas exportações, movimento que seria provocado pelo embargo imposto pela Rússia ao produto nacional. Com a abertura do mercado chinês, o país asiático se consolida como o principal
US$ 15,6
bilhões foi quanto o Brasil faturou, em 2011, com as exportações de carne. A China foi o principal mercado
A colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado do setor parceiro do Brasil.
Agricultura
Já o VBP agrícola alcançou a marca de R$ 188,25 bilhões, crescimento de 11,6% em relação aos R$ 168,6 bilhões recebidos no ano anterior. A safra brasileira de GRÃOS chegou a 162,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,2% em relação à safra anterior. Para 2012, estima-se que a produção de GRÃOS irá reduzir 2,8% em relação a 2011, em razão das condições climáticas desfavoráveis nas principais regiões produtoras.
A cultura do algodão se destacou no ano de 2011 com o maior crescimento do VBP, o que se deve, principalmente, à elevação das cotações da fibra e ao aumento da demanda, em especial da China. O faturamento bruto chegou a R$ 5 bilhões, aumento de 55,9% em relação aos R$ 3,2 bilhões recebidos no ano anterior. Para 2012, estima-se que a produção irá diminuir 1,7%, devido à queda da demanda e das cotações da fibra.
O faturamento da soja, em virtude do aumento dos preços e da produção, chegou a R$ 51,3 bilhões, contabilizando um crescimento de 13,3% em comparação com os R$ 45,3 bilhões recebidos em 2010. Na safra 2011/12, em virtude da estiagem nos principais polos produtores da região Sul, acredita-se que a produção da oleaginosa irá cair 4,7% em relação à safra passada,de acordo com dados da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
A produção de milho alcançou a receita de R$ 24 bilhões que, aumento de 38,9% sobre os R$ 17,3 bilhões de 2010.O crescimento registrado se deve à elevação de 35,3% nos preços médios do milho. Em 2012, estima-se que a produção irá aumentar 2,9% quando comparada com a do ano anterior .Na cafeicultura, o faturamento bruto esperado é de R$ 20,5 bilhões para 2011, o que representa aumento de 34,2% quando comparado com 2010. A expansão da receita do setor se deve à elevação de 48,4% dos preços internos.
Multinacionais vão investir US$ 15 bilhões no Brasil multinacionais planejam investir cerca de US$ 15 bilhões no Brasil apenas nos três primeiros meses de 2012. A previsão é da Apex, com base nas informações de projetos que entrarão em vigor até março. Grande parte dos investimentos está sendo direcionada para permitir que empresas possam aproveitar a expansão do consumo brasileiro, além de garantir melhor acesso a matérias-primas.
Os números, segundo o governo, revelariam que o País continua sendo atrativo,mesmo com a perspectiva de uma revisão da taxa de crescimento da economia mundial. Até novembro de 2011, o governo já divulgou que o volume de investimentos chegou a US$ 60 bilhões e, mesmo a volta de uma recessão na Europa, não deve mudar de forma radical o cenário para 2012 no caso do Brasil.
Na ONU, dados que serão apresentados na semana que vem mostrarão também que a elevação de investimentos em países emergentes deve, em média, compensar a queda que voltará a ser vista nos países ricos.
No ano passado, a entidade havia previsto que os investimentos diretos variariam entre US$ 1,4 trilhão e US$ 1,6 trilhão em 2011 em todo o mundo, uma leve alta em relação a 2010.
Mesmo com a retração em várias economias no fim do ano,a ONU ainda prevê que os valores serão próximos à estimativa inicial.
O ano de 2011 também foi positivo para a exportação de carnes. Os embarques renderam US$ 15,6 bilhões, resultado 14,7% superior ao registrado no ano passado. Na avaliação da CNA, a abertura do mercado chinês para a carne brasileira reverteu a tendência de queda nas exportações, movimento que seria provocado pelo embargo imposto pela Rússia ao produto nacional. Com a abertura do mercado chinês, o país asiático se consolida como o principal
US$ 15,6
bilhões foi quanto o Brasil faturou, em 2011, com as exportações de carne. A China foi o principal mercado
A colheita recorde de GRÃOS e fibras também influenciou o resultado do setor parceiro do Brasil.
Agricultura
Já o VBP agrícola alcançou a marca de R$ 188,25 bilhões, crescimento de 11,6% em relação aos R$ 168,6 bilhões recebidos no ano anterior. A safra brasileira de GRÃOS chegou a 162,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,2% em relação à safra anterior. Para 2012, estima-se que a produção de GRÃOS irá reduzir 2,8% em relação a 2011, em razão das condições climáticas desfavoráveis nas principais regiões produtoras.
A cultura do algodão se destacou no ano de 2011 com o maior crescimento do VBP, o que se deve, principalmente, à elevação das cotações da fibra e ao aumento da demanda, em especial da China. O faturamento bruto chegou a R$ 5 bilhões, aumento de 55,9% em relação aos R$ 3,2 bilhões recebidos no ano anterior. Para 2012, estima-se que a produção irá diminuir 1,7%, devido à queda da demanda e das cotações da fibra.
O faturamento da soja, em virtude do aumento dos preços e da produção, chegou a R$ 51,3 bilhões, contabilizando um crescimento de 13,3% em comparação com os R$ 45,3 bilhões recebidos em 2010. Na safra 2011/12, em virtude da estiagem nos principais polos produtores da região Sul, acredita-se que a produção da oleaginosa irá cair 4,7% em relação à safra passada,de acordo com dados da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB).
A produção de milho alcançou a receita de R$ 24 bilhões que, aumento de 38,9% sobre os R$ 17,3 bilhões de 2010.O crescimento registrado se deve à elevação de 35,3% nos preços médios do milho. Em 2012, estima-se que a produção irá aumentar 2,9% quando comparada com a do ano anterior .Na cafeicultura, o faturamento bruto esperado é de R$ 20,5 bilhões para 2011, o que representa aumento de 34,2% quando comparado com 2010. A expansão da receita do setor se deve à elevação de 48,4% dos preços internos.
Multinacionais vão investir US$ 15 bilhões no Brasil multinacionais planejam investir cerca de US$ 15 bilhões no Brasil apenas nos três primeiros meses de 2012. A previsão é da Apex, com base nas informações de projetos que entrarão em vigor até março. Grande parte dos investimentos está sendo direcionada para permitir que empresas possam aproveitar a expansão do consumo brasileiro, além de garantir melhor acesso a matérias-primas.
Os números, segundo o governo, revelariam que o País continua sendo atrativo,mesmo com a perspectiva de uma revisão da taxa de crescimento da economia mundial. Até novembro de 2011, o governo já divulgou que o volume de investimentos chegou a US$ 60 bilhões e, mesmo a volta de uma recessão na Europa, não deve mudar de forma radical o cenário para 2012 no caso do Brasil.
Na ONU, dados que serão apresentados na semana que vem mostrarão também que a elevação de investimentos em países emergentes deve, em média, compensar a queda que voltará a ser vista nos países ricos.
No ano passado, a entidade havia previsto que os investimentos diretos variariam entre US$ 1,4 trilhão e US$ 1,6 trilhão em 2011 em todo o mundo, uma leve alta em relação a 2010.
Mesmo com a retração em várias economias no fim do ano,a ONU ainda prevê que os valores serão próximos à estimativa inicial.
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