Produtos do agro lideraram as vendas externas do segmento, com destaque para açúcar, café, soja e etanol
Redação*
Em 2011, as exportações das cooperativas brasileiras tiveram crescimento de 39,8% sobre 2010, alcançando um total de US$ 6,175 bilhões, informa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foi o maior resultado já verificado na série histórica iniciada em 2005. As importações realizadas por cooperativas também registraram expansão de 29,6%. Passaram de US$ 274 milhões, entre janeiro e dezembro de 2010, para US$ 355,2 milhões, no mesmo período de 2011.
Com isso, o saldo chegou a US$ 5,819 bilhões, resultado recorde superando em 40,4% o registrado em 2010, quando atingiu US$ 4,144 bilhões. A corrente de comércio em 2011 também foi a melhor da série histórica: US$ 6,530 bilhões. Uma expansão de 39,2% em relação aos doze meses de 2010.
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, os números confirmam não só as projeções feitas pelo segmento, mas a receptividade dos produtos cooperativistas no mercado internacional. “Os doze meses de 2011 foram de crescimento, o que reflete a qualidade crescente dos itens oferecidos pelo setor. Além disso, temos trabalhado para manter a relação comercial com destinos tradicionais e, ao mesmo tempo, buscado novas oportunidades de negócio”, diz o dirigente.
Exportações
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas no ano passado, destacaram-se: açúcar refinado (com vendas de US$ 1,048 bilhão, representando 17% do total); café em grãos (US$ 839,3 milhões, 13,6%); soja em grãos (US$ 698,9 milhões, 11,3%); açúcar em bruto (US$ 675,8 milhões, 11%); os pedaços e miudezas comestíveis de frango (US$ 569,9 milhões, 9,2%); e o etanol (US$ 535,3 milhões, 8,7%).
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas no ano passado, destacaram-se: açúcar refinado (com vendas de US$ 1,048 bilhão, representando 17% do total); café em grãos (US$ 839,3 milhões, 13,6%); soja em grãos (US$ 698,9 milhões, 11,3%); açúcar em bruto (US$ 675,8 milhões, 11%); os pedaços e miudezas comestíveis de frango (US$ 569,9 milhões, 9,2%); e o etanol (US$ 535,3 milhões, 8,7%).
As cooperativas venderam para 133 países no período. Os principais foram os Estados Unidos (exportações de US$ 739,2 milhões, 12% do total); a China (US$ 736,1 milhões, 11,9% ); os Emirados Árabes Unidos (US$ 526,3 milhões, 8,5%); a Alemanha (US$ 441,5 milhões, 7,2%); e os Países Baixos (US$ 311,9 milhões, 5,1%).
Das 27 unidades da Federação, 21 realizaram exportações por meio de cooperativas. São Paulo foi o Estado com maior participação (vendas de US$ 2,078 bilhões, 33,7% do total). Em seguida ficaram o Paraná (US$ 1,930 bilhão, 31,3%); Minas Gerais (US$ 885,5 milhões, 14,3%); o Rio Grande do Sul (US$ 363,6 milhões, 5,9%); e Santa Catarina (US$ 312,7 milhões, 5,1%).
Confira aqui os dados da balança comercial das cooperativas.
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=3186
* Com informações do MDIC e da OCB
* Com informações do MDIC e da OCB
Exportação das cooperativas é recorde
Autor(es): Tarso Veloso | De Brasília |
Valor Econômico - 18/01/2012 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/1/18/exportacao-das-cooperativas-e-recorde |
As exportações das cooperativas brasileiras renderam US$ 6,1 bilhões em 2011, valor que representou um novo recorde histórico para o segmento, com crescimento de 39,8% sobre as vendas externas de 2010 (US$ 4,4 bilhões). Estão na lista dos principais produtos comercializados açúcar refinado, café em grãos, soja em grãos, açúcar em bruto, pedaços e miudezas comestíveis de frango, etanol, farelo de soja e trigo. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O desempenho do ano passado superou as expectativas. Ao fim do primeiro semestre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estimava vendas totais de até US$ 5 bilhões para o ano. A importações desse segmento somaram US$ 355 milhões, maior valor desde 2008, quando foram comprados no mercado internacional o equivalente a US$ 558 milhões. O aumento sobre 2010 foi de quase 30%. Com isso, o superávit da balança comercial das cooperativas foi de US$ 5,8 bilhões, alta de 40% em relação ao ano anterior. Um total de 133 cooperativas fizeram operações de comércio exterior, para 188 países. Em 2010, 150 sociedades venderam para 138 nações. Na relação dos principais compradores dos produtos das cooperativas, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar, com US$ 739,2 milhões, representando 12% do total exportado no ano. A China ocupou a segunda colocação, quase empatada com os EUA, com US$ 736,1 milhões, 11,9% do total exportado. Em terceiro lugar ficaram os Emirados Árabes Unidos, com US$ 526,3 milhões; e em quarto lugar veio a Alemanha, com US$ 441,5 milhões. Até o primeiro semestre de 2011, a China liderava as compras, seguida de Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos. A diversificação de produtos exportados para um número cada vez maior de países é, de acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, muito bem vinda. "Na exportação as cooperativas têm espalhado suas vendas. Como as sociedades são novas nesse mercado, elas tentam evitar o erro de concentração e diversificam seus mercados", disse Freitas. A tendência de crescimento, de acordo com Freitas, deverá continuar. " Os preços são bons, a demanda está em alta e os produtos são saudáveis", disse. |
18/01/2012 | 21h01
Cooperativas batem recorde de vendas com US$ 6,1 bilhões de produtos negociados em 2011
Produtos do setor sucroalcooleiro foram responsáveis por 36,7% do total das vendas, com US$ 2,2 bilhões
Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
Produtos do complexo soja totalizaram US$ 1,3 bilhão em vendas
Na mesma onda de crescimento das exportações do agronegócio brasileiro em 2011, as cooperativas, em grande parte entre o próprio setor, alcançaram o recorde de US$ 6,1 bilhões em vendas, 39,8% a mais que em 2010, de US$ 4,4 bilhões. Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança das cooperativas ficou em US$ 5,8 bilhões, 40,4% a mais que no ano anterior, de US$ 4,1 bilhões.
– Os 12 meses de 2011 foram de crescimento, o que reflete a qualidade crescente dos itens oferecidos pelo setor. Além disso, temos trabalhado para manter a relação comercial com destinos tradicionais e, ao mesmo tempo, buscado novas oportunidades de negócio – disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Os Estados Unidos foram o principal destino dos produtos do cooperativismo brasileiro, com US$ 739,2 milhões, ou 12% do total exportado. A China esteve na liderança por vários meses, mas ao final do ano terminou em segundo lugar, com US$ 736,1 milhões (11,9%), seguida dos Emirados Árabes (US$ 526,3 milhões - 8,5%), da Alemanha (US$ 441,5 milhões - 7,2%) e dos Países Baixos (US$ 311,9 milhões - 5,1%).
Entre os produtos mais exportados estão os do setor sucroalcooleiro, com US$ 2,2 bilhões, ou 36,7% do total das vendas, o complexo soja, com US$ 1,3 bilhão (20,5%), o café em grãos, com US$ 893,3 milhões (13,6%) e carne de frango, com US$ 569,9 milhões (9,2%).
São Paulo foi o principal Estado exportador do segmento cooperativista, alcançando US$ 2,1 bilhões, ou 33,7% do total. Logo depois aparecem Paraná (US$ 1,9 bilhão e 31,3%), Minas Gerais (US$ 885,5 milhões e 14,3%), Rio Grande do Sul (US$ 363,6 milhões e 5,9%) e Santa Catarina (US$ 312,7 milhões e 5,1%).
AGÊNCIA BRASIL
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