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Vida leve
O bilionário Richard Elman, chairman e CEO do Noble Group, anunciou ontem que escolherá em breve um novo CEO para a empresa. Aos 71 anos, o fundador da maior trading de commodities agrícolas da Ásia diz querer afrouxar seu controle sobre o grupo. "Espero algumas mudanças administrativas que me permitirão, em um curto período de tempo, começar a levar a vida de forma mais leve", disse ele à TV Bloomberg.
Noble’s Elman Bloomberg Interview
16 January 2012
Billionaire Richard Elman said he will soon install a new chief executive office at Noble Group Ltd. as the 71-year-old founder and chairman of Asia's biggest commodity supplier prepares to ease his managerial control.
"I expect some other management changes that will allow me over the shortest period of time to take life a little bit easy," Elman told Susan Li and Rishaad Salamat in an interview on Bloomberg's TV's "Asia Edge." "It's necessary for me to do it and I’d like to do it, but we will get a proper succession management in place before that. I promise that to myself and all the shareholders."
Elman's successor will inherit a company that has grown into Asia's biggest listed commodity trader by sales in 25 years, overtaking century-old rivals in Japan including Marubeni Corp. Noble's rapid growth over the last decade had also made it "a little bit lazy" as the company posted its first quarterly loss in 14 years in November, Elman said.
"We just have to shape up and deal with the situation," said Elman, a former scrap yard worker who set up Noble with $100,000 in savings in a small Hong Kong office. "Everybody just has to be a little more cautious, a little more alert."
Management changes at Noble follow a turbulent succession planning period since 2010.
Elman became acting CEO in addition to his chairman's role after CEO Ricardo Leiman quit on Nov.9, the day Noble announced a $17.5 million quarterly loss. Leiman’s departure followed those of Executive Chairman Tobias Brown, Senior Executive Vice President Peter James O'Donnell and Chief Financial Officer Stephen Jeffrey Marzo, all in the space of 12 months.
The loss, due to underperformance in the cotton and carbon credit markets, threw Noble into a "major review" of its businesses to improve profitability, the company said Nov.9 in a statement. Standard & Poor's placed the company on credit watch with negative implications, saying Noble's financial strength has "weakened" and diminishing cash flows leave it with a higher leverage than appropriate to the current BBB- rating. BBB- is the lowest investment grade.
"I believe this is an issue of the past," Elman said in a separate interview today to Bloomberg News. "We continue on a daily basis to strengthen the balance sheet, to improve the cash flow, to improve all the various ratios."
Noble had close to $1.8 billion in cash and in excess of $5.5 billion in committed credit lines and cash at the end of September and that amount has subsequently increased, Elman said today. The Company, part-owned by China's sovereign wealth fund, is not in danger of violating any borrowing covenants, he said.
Noble's business is in a "good shape" and it is expected to grow this year amid tough market conditions, he said.
About Noble Group http://www.thisisnoble.com/
Noble Group (SGX: N21) manages the global supply chain of agricultural and energy products, metals and minerals. Noble operates from over 120 offices in 40 countries, employing approximately 80 nationalities. Noble manages a diversified portfolio of essential raw materials, integrating the sourcing, marketing, processing, financing and transportation. Noble owns and manages an array of strategic assets, sourcing from low cost producers such as Brazil, Argentina, Australia and Indonesia and supplying to high growth demand markets including China, India and the Middle East. Today, Noble has interests in grain crushing facilities, coal and iron ore mines, fuel terminals and storage facilities, sugar and ethanol plants, ports, vessels and other key infrastructure.
Noble aposta em MT com unidades de soja e mais silos |
SEXTA, 24 JUNHO 2011 . REUTERS http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/noble-mt-unidades-soja-silos-240611.htm | |
A Noble, trading global de commodities e mais recentemente também produtora de açúcar e etanol no Brasil, mais que dobrará a sua capacidade de armazenagem de soja no país diante da construção da sua primeira unidade brasileira de esmagamento da oleaginosa. Ao mesmo tempo, a companhia prevê que a produção de soja em Mato Grosso, onde instalará também uma fábrica de biodiesel e os novos silos, crescerá mais de 20 por cento no prazo de quatro anos, disse o gerente regional da Noble no Estado. "Hoje a capacidade de armazenagem da Noble é de 200 mil toneladas, vai passar para 600 mil... Isso para dar suporte ao abastecimento da nova fábrica", declarou Luiz Sposito à Reuters. Os investimentos no Estado atingirão 192 milhões de dólares em um prazo de um ano e meio, disse Sposito, que também coordena as obras da esmagadora e da fábrica de biodiesel que começarão a operar no complexo industrial e logístico da ALL, em Rondonópolis (MT), a partir de janeiro de 2013, quando o terminal entrará em operação. Para ele, a Noble aposta em uma grande melhora na capacidade logística do Estado, o maior produtor de soja do Brasil, o que segundo Sposito também elevará a produção dos atuais 20,4 milhões de toneladas para até 25 milhões de toneladas, em quatro anos. "O Estado tem possibilidade natural de crescimento na produção de soja, com o terminal vai facilitar", disse, acrescentando que a safra deve aumentar especialmente no leste de Mato Grosso, uma fronteira agrícola menos desenvolvida no Estado. De acordo com o gerente, além do complexo da ALL, o Estado ganhará outras rotas de escoamento da produção de grãos nos próximos anos. Entre elas, o asfaltamento da rodovia Cuiabá-Santarém (PA), que reduzirá os custos de transporte interno e também o frete marítimo para exportação à Europa e à China, pelo Canal do Panamá. "O Mato Grosso, de duas vias de escoamento (pelos portos de Paranaguá e Santos), vai passar a ter seis vias (Itacoatiara, Santarém, Itaqui e Vitória", disse ele, referindo-se a obras ferroviárias e rodoviárias para melhorar os acessos aos portos. A Noble, que conta com silos hoje em três municípios de Mato Grosso e um no Paraná, operando basicamente com a negociação de grãos, já definiu a localização de duas das quatro unidades de armazenagem: Diamantino e Nova Ubiratã. Nos novos silos, o investimento será de 40 milhões de dólares, segundo o gerente. TERMINAL E COMERCIALIZAÇÃO A empresa também pretende avançar na comercialização de soja em Mato Grosso para garantir matéria-prima para as seis esmagadoras da companhia na China, disse Sposito. Já a unidade de esmagamento de soja no Brasil terá capacidade para processar 1,3 milhão de toneladas ao ano, e a fábrica de biodiesel poderá produzir 300 milhões de litros. No final do ano passado, a empresa, maior comercializadora de commodities da Ásia, comprou duas usinas de cana no Brasil, ingressando nesse mercado. Segundo Sposito e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Rondonópolis, Valdemir Castilho, a Noble é a primeira empresa a confirmar a instalação no terminal da ALL. Há expectativa de que outras esmagadoras, como Bunge e ADM, que já operam em Rondonópolis, também passem a atuar dentro do terminal da ALL, segundo Castilho. Quando divulgou o projeto, a companhia de logística anunciou que o projeto teria espaço para três esmagadoras no complexo, que conectará por ferrovia uma importante região produtora de soja até o porto de Santos (SP). A assessoria de imprensa da ALL não tinha imediatamente a confirmação da informação sobre a participação da Noble. Por Roberto Samora |
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