sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

NOVOS HÁBITOS DE CONSUMO MUDAM CÁLCULO DA INFLAÇÃO


INFLAÇÃO À BRASILEIRA
Autor(es): agência o globo:Clarice Spitz
O Globo - 12/01/2012
Transformação social dos últimos anos no país está refletida agora nos índices de preços

Menos gastos com educação, mais dispêndio com bens duráveis. Menos empregados domésticos, mais passagens aéreas. A transformação social que aconteceu no Brasil nos últimos anos, com ascensão para classe média de milhões de famílias, chegou ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, que orienta o sistema de metas de inflação do governo. A nova ponderação do indicador passa a valer a partir deste mês. Luis Otávio de Souza Leal, do Banco ABC Brasil, calcula que se a nova ponderação já tivesse começado a valer em 2011, a inflação teria ficado em 6,1% e não em 6,5%. Pela pesquisa Focus, a inflação este ano deve ficar em 5,31%.
A mudança do consumo tirou do cálculo da inflação a máquina de costura, o chuchu e o chope. Também deixaram de existir para o cálculo da inflação o velho filme de máquina fotográfica e flash descartável. Em seus lugares, entram itens como o salmão e o pacote combo de TV e internet, que passaram a fazer parte da vida das famílias brasileiras nos últimos anos. Para o IBGE, os novos pesos no índice passarão a traçar um retrato mais fiel das despesas no bolso do consumidor.
- O ganho de renda das classes D e E e a ascensão social mostram que a nova ponderação é coerente com a sociedade de consumo brasileira. Essas camadas pararam apenas de subsistir para também consumir - avalia Leal, do banco ABC.
O aumento da renda e do emprego, a inflação sob controle e a ascensão para a chamada nova classe média são os motores dessas mudanças, avaliam especialistas. Enquanto produtos e serviços ligados à tecnologia vão pesar cada vez mais, os ligados ao emprego doméstico ficarão cada vez mais caros e raros. O crescimento da renda reduziu a parcela de pessoas dispostas a trabalhar como empregada doméstica, que agora conseguem postos mais qualificados.
O computador e o automóvel próprio ganharão espaço e vão pesar mais. Só os veículos passarão de 7,33% para 10,32% do índice oficial de preços. O peso da TV e do computador vai mais que triplicar.
O grupo Educação experimentará a maior queda de peso no índice. O que parece contraditório diante da alta desse grupo em 2011, de 8,09%. Agora, terá sua participação reduzida de 7,21% para 4,37% no índice de preços.
Padrão de consumo deve se consolidar
Para especialistas, a tendência é de consolidação desse padrão de consumo, mais próximo dos países desenvolvidos, em que há redução de gastos relacionados à Alimentação e aumento de despesas em Habitação e Transportes. Leal espera ainda por uma elevação do peso de itens como lazer e recreação. Nesta novo cálculo, o item passou de 3,43% para 3,06%.
Para o economista da PUC-Rio, Luiz Roberto Cunha, o desempenho dos serviços em 2012 será fundamental para o comportamento da inflação. Além da ponderação do IBGE, eles foram reagrupados pelo Banco Central nas suas análises. Passagens aéreas que, sozinhas, tiveram alta de 52,91%, e alimentação fora de casa passarão a fazer parte do grupo. Segundo simulação do BC, os serviços que respondiam por 23,43% da inflação passarão para 31,32%.
A alimentação fora de casa embora tenha perdido espaço na nova inflação ainda é um grupo importante. A refeição fora de casa, que tem o almoço como carro chefe, aumentou sua participação no orçamento. Segundo Irene Machado, técnica do IBGE, o aumento do emprego acaba levando o trabalhador a fazer as refeições fora de casa.
- Por outro lado, pequenos lanches, o cafezinho, o refrigerante perderam espaço - afirma.
Ex-representante comercial, o taxista Leonardo Cozzolino, de 42 anos, diz que evita até os restaurantes de comida a peso para não sofrer tanto na hora de pagar. Para evitar mais gastos, ele se acostumou nos últimos dois anos a trocar o jantar por um lanche:
- Almoço fora de casa todo dia e acabo tendo que optar pelos pratos feitos. Meu gasto diário é de uns R$30, somando café da manhã reforçado.
Para Alessandra Ribeiro, da Tendências, a ascensão da nova classe média pode explicar, em parte, a perda de peso do item, já que a maior parte não tem o hábito de comer fora como nas classes A e B.
O anúncio da reponderação do IPCA no ano passado provocou críticas ao IBGE, já que os itens que pesaram menos no orçamento foram os que mais subiram no ano passado. Isso aconteceu no momento que a inflação ameaçava ficar acima do teto da meta de 6,5%. O IPCA acabou fechando o ano nesse patamar. Diante do novo cálculo provisório, bancos e consultorias reduziram suas projeções em até 0,5 ponto para o IPCA de 2012. Com a divulgação dos pesos definitivos, não houve alteração nas projeções.



BC aumenta itens que fazem parte de serviços

Valor Econômico - 12/01/2012
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/1/12/bc-aumenta-itens-que-fazem-parte-de-servicos

No relatório de inflação de dezembro, o Banco Central divulgou mudanças importantes no sistema de classificação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A principal é a inclusão de itens relevantes no grupo de serviços, como alimentação fora do domicílio, telefone celular e passagens aéreas. Com isso, os serviços responderão por pouco menos de 34% do IPCA - sem eles, o peso seria de 23,66%, nas contas do Bradesco. Essa classificação, porém, não fará a inflação ficar mais baixa ou mais alta. Representa só uma reorganização dentro dos grupos do IPCA.
sA mudança que mais chama a atenção é a saída do item alimentação fora do domicílio do grupo dos não duráveis e a sua entrada nos serviços. Para o economista-sênior do Bradesco Daniel Weeks, é uma alteração que faz todo o sentido, porque alimentação fora de casa, que responde por quase 8% do IPCA, tem de fato mais características de serviços. Os preços dos alimentos decerto influenciam as cotações, mas o item depende muito do comportamento da renda, além da variação de custos como aluguel e mão de obra.
Com peso de 0,57% no IPCA, as passagens aéreas, que subiram quase 53% no ano passado, também passam a integrar os serviços, deixando o grupo de administrados. O mesmo ocorre com telefone celular, que responde por 1,52% do IPCA. Segundo Weeks, são itens cujos preços são hoje definidos pelo mercado, justificando a mudança.
Com a nova classificação do BC, os preços administrados terão peso de 25% no IPCA, segundo estimativas da LCA Consultores. O grupo de bens (não duráveis, semi duráveis e duráveis) deve ficar com algo próximo a 42%.

Nova ponderação do IPCA confirma inflação menor

Autor(es): Por Arícia Martins, Francine De Lorenzo e Sergio Lamucci | De São Paulo
Valor Econômico - 12/01/2012
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/1/12/nova-ponderacao-do-ipca-confirma-inflacao-menor

A ponderação atualizada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgada ontem pelo IBGE, deverá de fato tirar de 0,2 a 0,4 ponto percentual da inflação em 2012, confirmando os cálculos realizados pelos analistas quando se tornaram conhecidos os novos pesos do indicador, baseados na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009. Perderam espaço os serviços, que subiram 9% em 2011 e devem continuar a pressionar a inflação neste ano, ao mesmo tempo em que ganharam terreno os bens duráveis, que tiveram deflação de 1,56% no ano passado e tendem a segurar os preços novamente em 2012. Com isso, os economistas mantiveram em geral as suas projeções para a inflação deste ano, que variam, em sua maioria, entre 5% e 5,5%.
Segundo cálculos do economista Bruno Surano, da Votorantim Corretora, o peso dos serviços, considerando a composição antiga utilizada pelo Banco Central (ver texto sobre a mudança nesta página), caiu marginalmente entre dezembro e janeiro, de 24,8% para 23,6%. O percentual é muito próximo ao que Surano havia estimado em novembro, quando foi divulgada a nova POF que será a nova base para o IPCA a partir deste mês, e, portanto, não altera sua projeção de 5,3% para o IPCA em 2012, com alta de 8% nos serviços (no conceito antigo).
O economista-sênior do Bradesco Daniel Weeks manteve a estimativa de alta de 5,3% para o IPCA em 2012. Nas contas do Bradesco, os serviços, no conceito antigo, caíram de 24,84% para 23,66%, enquanto os duráveis subiram de 7,87% para 11,54%. Com isso, perdeu peso o grupo que mais pressionou a inflação em 2011 e ganhou espaço o que mais ajudou a segurar os preços. Weeks espera alta de 8% nos serviços e queda de 0,2% em duráveis este ano. A nova ponderação divulgada pelo IPCA, diz, ficou dentro do que o banco esperava. A projeção do indicador em janeiro foi mantida em 0,5%.
Com a atualização de ontem, a LCA Consultores estima que a participação de serviços passou para 22%, colocando em revisão suas estimativas para este ano, de 4,9%. "A maior dificuldade está em itens como telefone com internet e TV por assinatura com internet, porque não há histórico", diz o economista Francisco Pessoa, da LCA. Segundo ele, a atualização divulgada ontem pelo IBGE corrobora as estimativas da consultoria de que, com a nova ponderação do IPCA, o indicador teria subido 6,1%, e não 6,5% em 2011.
Para o economista Fabio Ramos, da Quest Investimentos, o IPCA de 2011 poderia ter tido um alívio de ao menos 0,2 ponto percentual aplicando-se a nova ponderação. "Isso ocorre por causa da perda relativa de peso dos serviços e do ganho dos duráveis."
Nos cálculos de Tatiana Pinheiro, do Santander, o peso do grupo serviços no IPCA, sem considerar as alterações metodológicas do BC, caiu para 22,9% a partir de janeiro. Na mesma comparação, a participação de duráveis subiu de 7,5% para 10,5%. "Essa nova ponderação é muito mais favorável à inflação do que a antiga, já que fatores de pressão agora têm menos importância e itens que ajudam ganharam peso", comenta Tatiana, que espera inflação de 5,5% em 2012, com inflação de serviços correndo, no mínimo, a 7%.
Como principal fator que reduziu o peso de serviços, a economista destaca o item educação, cuja participação caiu de 7,21% para 4,37% entre o IPCA de dezembro e a nova ponderação que valerá a partir deste mês. "Essa mudança faz sentido", sustenta Tatiana.
Ela aponta que, entre as POFs de 2003 e 2009 - período marcado pelo avanço do programa Bolsa Família - houve maior entrada de estudantes na escola pública do que na particular, já que esse é um dos requisitos para se ter acesso ao benefício e a renda média do trabalhador, apesar de ter subido, ainda não permite a troca do ensino público pelo privado.
Apesar de contribuir para um IPCA pouco menor em 2012, neste início de ano o grupo educação deve despontar como uma das principais pressões sobre o indicador. Segundo projeções do Banco Votorantim, o índice oficial de inflação deve subir 0,60% em janeiro e avançar para 0,62% em fevereiro, puxado pelos reajustes de mensalidades escolares. "Educação pressiona mais a inflação no começo do ano, mas como o peso desse grupo caiu, haverá uma compensação", afirma a economista Cristiane Quartaroli, que prevê elevação de 5,20% no IPCA neste ano.
Além de educação, mais quatro grupos ficaram com peso menor no IPCA a partir da nova ponderação. Embora o grupo alimentação e bebidas tenha tido a participação reduzida de 23,4% para 23,12%, continuará respondendo pela maior parte do índice. As outras quedas foram observadas em vestuário, de 6,94% para 6,66%; despesas pessoais, de 10,54% para 9,94%; e comunicação, que passou de 5,25% para 4,96%.
Em sentido contrário, cinco grupos viram seu peso na inflação subir, com destaque para os transportes, que passaram de 18,69% para 20,54%; seguido por habitação, que avançou de 13,25% em dezembro para 14,61% este mês; saúde e cuidados pessoais, que passou de 10,76% para 11,09%; e por artigos de residência, que cresceram de 3,9% em dezembro para 4,67% em janeiro. (Colaborou Rafael Rosas, do Rio)

Carros, celulares e educação mudam a cara do indicador

Autor(es): Por Tainara Machado | De São Paulo
Valor Econômico - 12/01/2012
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/1/12/carros-celulares-e-educacao-mudam-a-cara-do-indicador

O desejo de ter o veículo próprio movimenta a indústria automobilística nacional, com previsão que o setor tenha vendido 3,42 milhões de carros no ano passado. Além de mais automóveis circulando pelas cidades brasileiras, a crescente demanda por veículos alterou a composição dos gastos do brasileiro, como mostrou a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008 e 2009.
A partir do resultado de janeiro, a medida oficial de inflação brasileira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terá sua estrutura de ponderação atualizada de modo a refletir esse novo padrão de consumo das famílias. Entre as principais mudanças está o peso que ganhou transporte no índice e no bolso dos consumidores: entre dezembro e janeiro, o peso do item irá saltar de 18,69% para 20,54%, principalmente por causa da crescente importância do veículo próprio.
Despesas com a compra do automóvel novo ou usado, licenciamento e manutenção representam o segundo maior peso entre todos os que compõem o IPCA, com 10,32%, perdendo apenas para alimentação dentro do domicílio, com 15,15%.
Fátima Cavalcante, vendedora de uma loja de calçados na zona sul de São Paulo, há dois anos decidiu realizar o que era um sonho e comprou seu primeiro carro, um Celta modelo 2003. Para poder arcar com as parcelas, financiadas ao longo de quatro anos, e com as despesas decorrentes, Fátima preferiu sacrificar gastos com lazer, como o churrasco que costumava dar em sua casa nos fins de semana e as idas a bares com amigos.
Leslie Tesóri, analista de desenvolvimento e gestão de pessoas, também chamou de "sonho" a compra de um carro com cheiro de novo. Primeiro ela teve um veículo usado, comprado em 2007. Dois anos depois, "após muita pesquisa, adquiri meu primeiro carro zero quilômetro".
Durante boa parte dos últimos dois anos, Leslie conseguiu equilibrar as parcelas do automóvel com o financiamento do seu apartamento. "Só pude conciliar, porque ainda moro com meus pais e, por enquanto, tenho poucas despesas com habitação. Mas deixei de gastar com vestuário e diminui consideravelmente minhas despesas com lazer", afirmou. De fato, para acomodar gastos maiores com habitação e transportes, a nova ponderação do IPCA mostrou que dispêndios com vestuário e despesas pessoais perderam participação na composição do índice.
Com a necessidade de fazer um aporte maior para receber as chaves do imóvel, Leslie preferiu vender o automóvel. "Ter um carro novo era um sonho, mas veículo não é investimento. Hoje estou comprometida em quitar e montar meu apartamento", afirmou. Grávida, Leslie irá se casar em maio deste ano e está, com a ajuda do noivo, equipando sua nova casa.
Também com a ajuda do marido, que é motorista, Valéria dos Santos equilibra no orçamento familiar a educação das três filhas, alimentação, transporte, habitação e lazer. Ela conta que a família sempre teve automóvel, usado principalmente nos fins de semana. "Com filhos, é difícil ficar sem carro", afirmou. Em 2010, Valéria vendeu o carro antigo e, com o dinheiro, comprou um veículo novo. Agora, após uma batida, estudam trocar novamente de automóvel.
Para Valéria, que trabalha como cabeleireira em um salão de beleza no Morumbi, também é no lazer que a família aperta o cinto quando tem que arcar com as parcelas do veículo. "A gente acaba gastando menos em restaurante. Corta algumas saídas, deixa de pedir a pizza no fim de semana", explicou. Ainda assim, segundo Valéria, é com alimentação que a família gasta mais, tanto dentro quanto fora de casa. As despesas com habitação, que ficam majoritariamente a cargo de seu marido, são importantes, pois a família paga aluguel.
Sempre que pode, Valéria renova os eletrodomésticos da casa. Recentemente, aproveitou os descontos oferecidos na internet e a desoneração de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca para atualizar a cozinha. Em dezembro, trocou fogão, geladeira e forno de micro-ondas. Como reflexo da nova POF, o peso dos eletrodomésticos passou de 0,94% para 1,09% no IPCA entre dezembro e janeiro.
A educação, por outro lado, perdeu peso no orçamento doméstico. Para Valéria, a fatia gasta com ensino está concentrada em instrução superior e em cursos extracurriculares. A filha mais velha cursa administração de empresas em uma faculdade privada e Valéria a ajudou a pagar as mensalidades durante o primeiro ano do curso. Ela terá que dar a mesma contribuição às filhas mais novas, que estão na escola pública. As meninas ainda frequentam cursos de inglês e informática, pagos pela mãe.
Para Simão Carvalho, o aluguel, principalmente, pesa no orçamento desde que saiu de Londrina, no Paraná, para trabalhar em uma empresa que presta serviços de tecnologia da informação em São Paulo. Mas ele ressalta a despesa mensal que tem com a conta do celular. Embora tenha linha fixa no apartamento que divide com três amigos, Simão afirma que praticamente não a usa. Para otimizar seu tempo, optou por um plano pós-pago com acesso à internet.
"Em São Paulo, não tenho muito tempo livre no horário comercial. E, mesmo quando tenho, tudo aqui é mais longe. Então tento realizar todas as tarefas que posso, como pagamento de contas e compra de passagens, pelo celular. Por isso, tenho um plano de dados que me permite navegar na internet e o uso para qualquer coisa que preciso", afirmou Carvalho.
12/01/2012 - 19h44

Índice Big Mac mostra real como a 4ª moeda mais cara do mundo



O índice Big Mac, calculado pela revista "The Economist", aponta que o real é a quarta moeda mais cara do mundo.
O sanduíche brasileiro só custa menos que o vendido na Suíça, na Noruega e na Suécia, em uma lista de 44 países.
Divulgação
Comparação do preço do Big Mac mostra real como 4ª moeda mais cara do mundo; sanduíche custa US$ 5,68 no Brasil
No Brasil, o Big Mac custa o equivalente a US$ 5,68 --nos EUA ele sai por US$ 4,20.
Pela paridade do poder de compra, isso indica que o real está sobrevalorizado em 32% em relação ao dólar. Ou seja, levando-se em conta o índice utilizado pela "Economist", o dólar deveria atualmente estar cotado em R$ 2,44.
A revista considera que o ideal é que o sanduíche custe o mesmo que nos Estados Unidos. Isso porque, para a "Economist", como o sanduíche usa os mesmos itens nos países em que é feito, o "valor justo" na conversão para o dólar seria o mesmo cobrado nas lojas norte-americanas.
O real figurava como a moeda mais cara do mundo na divulgação anterior do índice, em julho do ano passado, quando a "Economist" considerou não apenas o preço do sanduíche, mas também o PIB (Produto Interno Bruto) per capita dos países. Na versão atual do índice divulgado hoje no site da revista, o PIB não foi considerado.
Na mesma comparação, o sanduíche vendido na Índia aparece na lista como sendo o mais barato, valendo apenas US$ 1,62. Lá, no entanto, o Big Mac não é vendido e a pesquisa é feita com base no preço do Maharaja Mac, feito com carne de frango.
O Big Mac mais caro do mundo é o vendido na Suíça, que custa US$ 6,81. De acordo com o índice, o franco suiço está 62% sobrevalorizado.
Arte/Folhapress

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