Importações de carros
Valor Econômico - 12/01/2012 |
Importadores independentes de carros venderam 199,36 mil veículos no ano passado, resultado que supera em 87,4% o desempenho do ano anterior, conforme levantamento da Abeiva, a entidade que representa o setor. O desempenho foi estimulado pela valorização do real e pela chegada de novas marcas ao país, como a chinesa JAC Motors. Para este ano, a entidade projeta uma queda de 20% nas importações, que devem ser afetadas pelo aumento do IPI para carros de baixo conteúdo regional. Na divulgação dos resultados ontem, a Abeiva informou que algumas empresas decidiram adiar a abertura de lojas em decorrência da mudança tributária. Só em dezembro, o setor emplacou 19,15 mil veículos, uma alta de 42% na comparação anual e de 26,8% em relação a novembro. Entregas da Embraer A Embraer encerrou o ano passado com a entrega de 204 aeronaves, das quais 105 são comerciais e 99, executivas. Só no quarto trimestre, a fabricante brasileira entregou 32 unidades para o mercado comercial e 50 outras para o executivo, de acordo com comunicado da companhia. Até dezembro, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) da Embraer somava US$ 15,4 bilhões. |
São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Ford, GM e Fiat registram queda nas vendas em 2011 Redução na participação de mercado foi de até 1,3 ponto percentualPor outro lado, marcas chinesas e japonesas como Chery e Nissan registraram os maiores crescimentos em vendas VENCESLAU BORLINA FILHO DE SÃO PAULOhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/19572-ford-gm-e-fiat-registram-queda-nas-vendas-em-2011.shtml Três das quatro maiores fabricantes de veículos no Brasil -Ford, GM (General Motors) e Fiat- registraram queda nas vendas e consequente redução da participação no mercado brasileiro em 2011. A Ford apresentou a queda mais acentuada em relação a 2010, seguida por GM e Fiat. Já a fatia de mercado das empresas variou negativamente de 0,82 a 1,3 ponto percentual no período. Por outro lado, marcas com pouco tempo de comercialização no país tiveram os melhores resultados, impulsionando o resultado geral de aumento na venda de veículos em 2011, de 2,90%. Segundo os dados da Fenabrave (federação dos distribuidores de veículos), as chinesas Chery e Hafei, as japonesas Nissan e Suzuki e a britânica Land Rover foram as que mais cresceram em vendas durante o ano. "A competitividade gerada com a chegada de outras fabricantes, associada à falta de novos produtos por essas empresas, resultou nessa mudança", disse o professor e consultor da MSX International, Arnaldo Brazil. Ford e GM não se manifestaram. A Fiat preferiu destacar a liderança do mercado brasileiro pelo décimo ano, "com uma vantagem de 55,8 mil sobre a segunda colocada no ranking brasileiro". Para o presidente da Jaguar Land Rover na América Latina e Caribe, Flávio Padovan, os resultados demonstram o amadurecimento do mercado brasileiro, com novos players e mais ofertas. "Não existe 'market share' acima de 20% no mercado mundial. Só no Brasil. Mas isso já está mudando. [A pulverização do mercado] aconteceu em todo o mundo. Aqui não vai ser diferente", disse. Segundo ele, as vendas da Land Rover foram impulsionadas pelo crescimento do mercado de luxo no país e da renda do brasileiro. "Também inserimos novos produtos e nos reestruturamos." Para o diretor de vendas da CN Auto, Humberto Gandolpho, a competitividade resultou no crescimento nas vendas da Hafei. "Somos a alternativa para quem busca um utilitário pequeno", disse. ORIENTE Fora do grupo das quatro maiores montadoras no Brasil, a Honda registrou a maior queda nas vendas em 2011. A redução nas vendas em relação a 2010 foi de 26,53%. Segundo a direção da empresa, o terremoto seguido de tsunami no Japão e as enchentes na Tailândia afetaram a produção de peças e provocaram ajustes na produção de carros no Brasil. A Peugeot também alegou os problemas no Japão para a queda de 4,99%. Segundo a empresa, a importação do modelo 3008 atrasou e marcou o fim da produção do 307. |
São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Emplacamentos de importados crescem 87% e chegam a 200 mil DE SÃO PAULOhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/19573-emplacamentos-de-importados-crescem-87-e-chegam-a-200-mil.shtml As vendas de carros importados cresceram 87,4% no ano passado em relação a 2010, segundo balanço divulgado ontem pela Abeiva (associação das empresas importadoras de veículos). Ao todo, foram 199.366 unidades emplacadas. O resultado representa 5,8% das vendas no ano. No comparativo com as vendas de importados gerais, incluindo Argentina e México, a participação sobe para 23,3%. Apesar disso, os importadores estimam queda de 20% nas vendas em 2012 por causa do aumento em 30 pontos percentuais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), em vigor desde o dia 16 de dezembro. O imposto foi elevado para veículos com menos de 65% de conteúdo nacional. "Com o Imposto de Importação e a alíquota maior do IPI, 2012 será um ano muito difícil para os associados da Abeiva", disse o presidente da Abeiva e da Kia no Brasil, José Luiz Gandini. Em dezembro, as vendas dos importadores associados cresceram 26,8% em relação a novembro. Foram 19.151 unidades. Na comparação com dezembro de 2010, o resultado foi 42% maior. Segundo dados da Abeiva, a venda total de carros importados (incluso Mercosul, México e outros países) foi de 853.729 unidades. Os importados da Anfavea (associação nacional dos fabricantes de veículos) somaram 654.363. "É um absurdo alegar, diante desses números, que os importadores invadiram o mercado nacional e não preservam o emprego brasileiro", disse Gandini, referindo-se à medida do governo em elevar o IPI para importados. A direção da Anfavea não foi encontrada ontem. |
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