quarta-feira, 21 de julho de 2010

Aéreas investem em grandes compras

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/21/aereas-investem-em-grandes-compras
Autor(es): Alberto Komatsu, de São Paulo
Valor Econômico - 21/07/2010
Em apenas dois dias, a feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra, surpreendeu o mercado e sinaliza tendência de forte recuperação no segmento comercial. Os principais negócios anunciados pelas maiores fabricantes de aeronaves do mundo mostram movimento potencial de US$ 39,2 bilhões, equivalente a 512 aeronaves.
Esse volume, que considera pedidos firmes, opções e direitos de compra, é três vezes e meio maior que a frota aérea da TAM, de 145 aviões - a maior do Brasil.
A Embraer destacou-se em termos de unidades vendidas. Entre pedidos firmes, opções, direitos de compra e cartas de intenções, a fabricante brasileira ultrapassou a americana Boeing e acumulou em dois dias 167 pedidos dos modelos 175, 190 e 195. O potencial de negócios é de cerca de US$ 6 bilhões.
"Os negócios realizados em dois dias de feira mostram os sintomas de crescimento do transporte aéreo no mundo inteiro", afirmou o consultor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio. "E grandes vendas foram realizadas na América do Sul, no Oriente Médio e por empresas de leasing", acrescentou ele, lembrando que o perfil das compras mostra a aposta em aviões para mercados domésticos ou, no máximo, continentais.
O anúncio ontem da encomenda do grupo chileno LAN de 50 aeronaves da Airbus, modelos A320, alçou a fabricante europeia ao primeiro lugar em unidades negociadas. Em dois dias, são 172 aeronaves com potencial de geração de recursos de US$ 15 bilhões.
Ainda na América do Sul, a Azul Linhas Aéreas confirmou ontem a compra de 20 turboélices da fabricante franco-italiana ATR, modelo 72-600 para 70 passageiros, que só começarão a ser entregues no ano que vem. A quarta maior empresa aérea brasileira também fechou 20 opções desse modelo que, se forem exercidas, levam o negócio a US$ 850 milhões.
"Inicialmente o plano de frota previa 21 aviões até o fim de 2010, mas vamos fechar o ano com 26 unidades. Estamos operando atualmente em 22 cidades e deveremos encerrar 2010 com mais quatro cidades", afirmou o presidente da Azul, Pedro Janot. O executivo conta que a ideia é operar os turboélices em cidades de médio porte, que ficam num raio de 800 quilômetros do Aeroporto de Viracopos (Campinas), por exemplo.
Sampaio disse que o negócio anunciado pela Azul mostra que ela está optando por uma diversificação de sua frota. Inicialmente, lembra ele, o planejamento da Azul previa jatos da Embraer modelos 190 e 195, para 106 e 118 passageiros, respectivamente.
"A Azul começou pregando a filosofia de voos ponto a ponto a partir de Viracopos. Ela agora está diversificando sua frota para baixo, com aviões de menor capacidade", disse Sampaio. Janot, por sua vez, afirmou que o objetivo da compra dos turboélices é alimentar as rotas que são operadas pelos jatos da Embraer.
A americana Boeing anunciou ontem que a nova empresa de leasing Air Lease Corp. encomendou 60 aeronaves 737-800, num volume de recursos de US$ 5,2 bilhões. Nos dois dias de feira, a Boeing acumula 130 pedidos e US$ 17,3 bilhões em potencial de negócios.


Embraer fecha dois contratos que podem ultrapassar US$ 5,5 bilhões

Autor(es): Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos
Valor Econômico - 21/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/21/embraer-fecha-dois-contratos-que-podem-ultrapassar-us-5-5-bilhoes
A Embraer anunciou, ontem, durante o salão aeronáutico de Farnborough, dois novos negócios que podem ultrapassar a cifra de US$ 5,5 bilhões. O principal deles foi um contrato com a inglesa Flybe, uma das maiores companhias aéreas de baixo custo da Europa, que encomendou 35 jatos modelo 175, o maior contrato de vendas assinado pela Embraer desde março de 2008, quando a companhia brasileira Azul comprou 36 jatos 195, avaliados em US$ 1,4 bilhão.
O valor dos pedidos firmes da Flybe é estimado em US$ 1,3 bilhão, mas pode chegar a US$ 5 bilhões, caso as 65 opções e os 40 direitos de compra sejam confirmados, informou a Embraer.
Na segunda-feira a Embraer já havia anunciado a venda de sete jatos das famílias 190 e 195, sendo cinco para a Azul e dois para a Trip. Somados, os dois contratos representam uma receita de mais US$ 290 milhões para a Embraer.
Com os novos pedidos anunciados esta semana em Farnborough, a carteira de encomendas da Embraer, que até o final de junho, era de US$ 15,2 bilhões, sobe para US$ 16,7 bilhões, mesmo patamar registrado no primeiro trimestre do ano. Este número não inclui os cinco pedidos da Azul, que já estavam na carteira da Embraer desde o ano passado, mas constava como cliente não revelado.
O analista de Transportes do banco Santander, Caio Dias, diz que os novos contratos anunciados em Farnborough reforçam a visão de que o cenário de vendas de jatos comerciais está melhorando e de que existe uma maior disposição das companhias em renovar suas frotas e em aumentar a capacidade dos seus voos.
"O pedido da Flybe foi uma grande surpresa, pois esperávamos um nível de encomendas relativamente pequeno para a Embraer em 2010. Isso antecipou um pouco as perspectivas que projetamos para 2011, ano em que, de fato, o volume de pedidos será bem maior", afirmou.
Segundo Dias, embora significativas, as novas encomendas da Embraer ainda estão aquém do volume de vendas registrado em 2007 e 2008, ano em que os pedidos firmes em carteira da companhia chegou a US$ 21,6 bilhões. O ano de 2009, porém, foi um dos piores para a Embraer, pois a companhia só vendeu 22 jatos comerciais. No primeiro semestre de 2010 o número de pedidos recebidos pela empresa já somam 61.
A recém-criada Air Lease Corp, empresa de financiamento, compra e leasing de aeronaves, também assinou uma carta de intenções para a compra de 15 Embraer 190, com valor total de US$ 600 milhões, baseado em preços de lista. Segundo a Embraer, cinco das 15 ordens são reconfirmáveis e o negócio inclui ainda cinco opções.
Com sede em Devon, na Inglaterra, a Flybe é líder no segmento regional de baixo custo na Europa, operando 198 rotas e transportando 7,5 milhões de passageiros por ano, em 73 aeronaves. Ela já opera os jatos da Embraer desde 2006, quando tornou-se a cliente lançadora do modelo 195, com a compra de 14 aeronaves. Os jatos 195 substituíram a frota de aviões BAe 146 da Flybe, com capacidade para 100 passageiros e produzidos até 2002 pela British Aerospace.
Os jatos 175 encomendados pela Flybe serão configurados em classe única, podendo acomodar 88 passageiros. A entrega do primeiro avião está prevista para o segundo semestre de 2011.
"A decisão da Flybe de selecionar o 175 para complementar sua atual frota de Embraer 195 é uma grande notícia e estamos muito agradecidos por mais este sinal de confiança em nossa família de E-Jets", disse em nota o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.
No mesmo comunicado, o presidente do conselho de administração e CEO da Flybe, Jim Frech, disse que o jato 175 aumentará de forma significativa a oferta de assentos, além de ser mais adequado ao tamanho da maioria das rotas europeias que a Flybe quer operar. "A aeronave encaixa-se perfeitamente ao nosso modelo de negócios e com este pedido, asseguramos o avião mais adequado ao objetivo de fortalecer nossa posição de líder da aviação regional na Europa", afirmou.


Pentágono enfrenta lobby armamentista para cortar gastos

Valor Econômico - 19/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/19/pentagono-enfrenta-lobby-armamentista-para-cortar-gastos
Pressionado pela Casa Branca para cortar gastos, o Departamento de Defesa dos EUA está tendo de enfrentar uma ofensiva da indústria militar americana. Lobistas de empreiteiras e fornecedoras de material bélico do país acusam o governo de estar travando uma "guerra ao lucro".
Em junho, o Departamento de Defesa exigiu que o Pentágono (comando militar americano) começasse a cortar gastos e renegociasse contratos com os fornecedores. O secretário de Defesa, Robert Gates, disse que o objetivo era economizar US$ 100 bilhões em cinco anos. "É uma questão de princípio. A realidade política exige que demos conta de cada dólar do contribuinte que é gasto", disse ele.
O Instituto Lexington, um think-tank conservador baseado em Washington, disse que os cortes de custos seriam direcionados exatamente para as áreas que respondem pela maior parte dos lucros das empresas de material bélico. Usando as conclusões do instituto, lobistas do setor bélico disseminaram na capital americana a versão de que o Departamento de Estado estaria em meio a uma "guerra ao lucro".
Eles teriam aventado também que isso seria perigoso num momento em que as Forças Armadas estão engajadas em dois conflitos importantes no exterior: no Iraque e no Afeganistão.
"Não estamos em meio a uma guerra aos lucros", respondeu Brett Lambert, diretor de política industrial do Pentágono. "Não é uma guerra aos empreiteiros. O que estamos tentando é tornar nosso sistema mais eficiente. E você não se torna mais eficiente só cortando as margens de lucro."
Executivos de empresas de defesa importantes, tais como Lockheed Martin, Boeing, Northrop Grumman, General Dynamics e BAE Systems, já foram convocados pelo governo para renegociar contratos.
Em uma das reações mais radicais da indústria de defesa, a Northrop Grumman, uma das maiores fornecedoras da Marinha, disse que pretende fechar um de seus sete estaleiros e que pode vender toda a sua operação naval. Seria uma das maiores viradas estratégicas da indústria.
"Nas prioridades de longo prazo da empresa, estamos vendo pouca ou nenhuma sinergia entre a construção naval e nossos outros empreendimentos", disse o CEO da empresa, Wes Bush.
O estaleiro fechado servia exclusivamente para a construção de corvetas para a Marinha - área severamente afetada pelos cortes de compras militares.
Analistas dizem que a empresa deve se voltar para áreas da indústria de defesa que possam ser mais atrativas para a exportação.
O Pentágono gasta US$ 400 bilhões em produtos e serviços de um orçamento de cerca de US$ 700 bilhões por ano, segundo dados oficiais. O que as autoridades estão tentando fazer é mudar os contratos para que tenham preços fixos, adaptar serviços e programas para que possam ser usados por mais de um sistema de armas e incentivar a concorrência.
As propostas do governo são de cortes e remanejamentos para chegar a uma economia de 3% a 5% do orçamento ao ano.
"Não se trata de reduzir o lucro. Trata-se de reduzir os custos", disse o diretor do Departamento de Compras do Pentágono, Ashton Carter. Ele salientou que os lucros "podem ser alcançados nos contratos de preço fixo" e por "um bom desempenho". E acrescentou que o Pentágono quer usar o lucro como um incentivo para a produtividade na indústria de defesa.

Defesa britânica pode perder 20% do orçamento

Autor(es): Agências internacionais
Valor Econômico - 19/07/2010
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O governo britânico está preparando o maior corte de gastos em seu Ministério da Defesa desde a Segunda Guerra Mundial. Fontes dizem que o total de corte de gastos pode chegar a 20% de todo o orçamento do ministério.
As primeiras vítimas devem ser os jatos que sendo desenvolvidos para a nova geração da Força Aérea. O programa deve ser eliminado. Discute-se também a diminuição de dezenas de milhares de soldados no efetivo das Forças Armadas.
O governo já havia anunciado cortes adicionais nos efetivos da Marinha, reduzindo drasticamente o número de navios. Não só estão colocados na situação de reserva 13 navios, como sairão definitivamente de serviço outros 6. Dos navios em reserva, o porta-aviões HMS Invincible só estaria operacional depois de 18 meses da eventual decisão de o recolocar na ativa.
Agora, discute-se também a diminuição do número de ogivas nucleares no país e o afastamento do serviços de alguns submarinos.
Segundo a imprensa britânica, o Ministério da Defesa está protestando contra o que chama de "exigências pouco razoáveis" de cortes por parte do Tesouro. Autoridades de defesa estariam reclamando de que as exigências estão sendo feitas sem que haja discussão com o setor sobre as implicações dos cortes e sobre as possibilidades de remanejamento de verbas.
O governo tem de fechar os planos de corte até outubro, quando apresenta seu novo Orçamento ao Parlamento.


EUA gastam US$ 1 tri com guerra ao terror
Número sai no dia em que aliados fIxam 2014 como data para deixar Afeganistão
FSP, 21/jul/10


A guerra ao terror já é a segunda mais cara da história dos Estados Unidos desde a Independência, superada apenas pelo conflito mundial encerrado em 1945.

Relatório do Serviço de Pesquisas do Congresso norte-americano mostrou que o custo das operações militares dos Estados Unidos depois do 11 de Setembro passou de US$ 1 trilhão.

Esse valor equivale a quase R$ 1,8 trilhão - mais da metade do Produto interno Bruto (soma dos bens e riquezas produzidos por um país) do Brasil em 2009.

As despesas com a Guerra do Iraque somaram US$ 784 bilhões. Mais US$ 321 bilhões foram gastos no Afeganistão e em outras operações contra o terrorismo.

Conferência em Cabul com representantes de mais de 70 países determinou a entrega do controle militar do Afeganistão ao governo do país em 2014. (Págs. 1 e A12)






Custo da guerra ao terror supera US$ 1 tri
Papel das empresas privadas no serviço secreto americano cresce cada vez mais e chega a quase 30% das operações
Washington - As operações militares realizadas pelos Estados Unidos desde os ataques de 11 de Setembro, na chamada guerra ao terrorismo, já superam US$ 1 trilhão, segundo um relatório do Serviço de Pesquisas do Congresso americano.

O valor leva a guerra lançada pelo então presidente George W. Bush ao segundo lugar em custos, atrás apenas da Segunda Guerra (1939-1945). O relatório “Custo das Principais Guerras dos EUA” tenta comparar os custos das guerras ao longo de mais de 230 anos, desde a Revolução Americana até a atualidade.

Desde o 11 de Setembro, os EUA gastaram cerca de US$ 1,15 trilhão. A Segunda Guerra custou US$ 4,1 trilhões, em valores atuais, apesar de, na época, ter custado US$ 296 bilhões. A Segunda Guerra consumiu 36% do PIB dos EUA à época. Hoje, a guerra ao terror custa só 1% do PIB.




Espiões de empresas privadas


O papel das empresas privadas no serviço secreto americano cresce cada vez mais e quase 30% das operações de espionagem e antiterrorismo está hoje nas mãos de contratos, informou nontem o jornal americano “Washington Post”.

O “Post” disse que o serviço secreto cresceu fora de controle ao ponto de que Washington já não saber mais exatamente quanto este setor custa e nem mesmo quantas pessoas estão envolvidas.

O jornal estima que 265 mil dos 854 mil agentes com credenciais do serviço secreto são terceirizados. “Não há exemplo melhor da dependência do governo neles do que na CIA, que existe para fazer coisas do outro lado do mundo que nenhuma outra agência americana pode fazer”, disse o jornal.




Tapete vermelho estendido

Autor(es): Fernando Braga
Correio Braziliense - 19/07/2010
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Companhias aéreas intensificam parcerias para encurtar as distâncias entre brasileiros e africanos. Tendência é de que os negócios avancem

Adrian Pingstone/Divulgação
South Africa Airways: 11 voos semanais que partem do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para a cidade de Johanesburgo, na África do Sul

As oportunidades abertas num continente redescoberto pelo mundo neste ano por causa da Copa do Mundo têm chamado a atenção de quem vê na região boas possibilidades para fazer negócios. Com isso, as portas que unem o Brasil aos países do continente se abrem cada vez mais. Atualmente, duas empresas estrangeiras, South African Airways e Angola Airlines, oferecem voos regulares e sem escala para Johannesburgo e Luanda, respectivamente. Porém, a lista pode aumentar. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acaba de firmar um acordo bilateral com a Etiópia para operar voos diretos ligando os dois países. Dessa maneira, o trajeto está aberto para que as companhias que mostrarem interesse em operar, como a Ethiopian Airlines, que voa para 59 destinos internacionais, cheguem ao Brasil.

“O crescente volume de investimentos e comércio é uma mostra da presença brasileira na África, que precisa ser acompanhada de maior conectividade”, ressalta a diretora presidente da Anac, Solange Paiva Vieira. De olho na ampliação de destinos para o continente, a agência também renegociou acordos com países como Gana, Nigéria, Moçambique, Egito e Marrocos. Tudo em nome da visibilidade que a região vem alcançando para a realização de novos negócios.

De olho nesse mercado, empresários como Eduardo Moraes, diretor da Latinex, empresa que exporta alimentos industrializados para 10 países do continente, embarcam na ponte-aérea Brasil-África com cada vez com mais regularidade. “Hoje, a região é o nosso principal mercado, sendo responsável por aproximadamente 30% do faturamento. Então tenho que viajar pelo menos duas vezes por ano para visitar clientes e tentar novos parceiros”, conta.

A companhia South Africa Airways (SAA), que opera no país há 41 anos, anunciou, recentemente, que ampliou de sete para 11 o número de voos semanais que partem do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para a cidade de Johannesburgo, na África do Sul. É na cidade sul-africana que a empresa tem o seu centro de operações (hub(1)), que liga os voos da companhia que partem do Brasil para outros destinos da África e da Ásia. “A ampliação da frequência de voos é uma demonstração clara de como essa rota está aquecida”, diz a superintendente de marketing da SAA, Flávia Romani.

Para ela, a realização da Copa do Mundo trouxe mais visibilidade e serviu para ampliar as informações que os brasileiros tinham do continente. “Antes, a África era considerada exótica e até elitista. Mas agora, com a exposição positiva que o mundial de futebol trouxe, a região se mostrou extremamente organizada, com boas oportunidades de investimento e com um povo alegre e receptivo”, explica. “Além das belezas naturais, o continente também tem cidades agradáveis e inúmeras opções para o turismo e negócios”, afirma Flávia.

Conexões
As parcerias firmadas entre as diferentes operadoras aéreas também têm se mostrado fundamentais para aumentar o número de clientes que viajam dentro do continente. Utilizando esses sistemas, empresas como a alemã Lufthansa, a inglesa British Airways, a lusa TAP Portugal, a francesa Air France e a norte-americana Delta levam passageiros brasileiros para a África, por meio de conexões em cidades europeias. “As alianças são muito importantes, já que elas possibilitam aumentar a exposição e a distribuição da presença das empresas em outros países”, comenta a superintendente de marketing da SAA.

Atualmente, a SAA tem acordo com a TAM por meio da Star Alliance, que permite que os passageiros que chegam da África ao Brasil possam se deslocar para outras partes do país dentro da aliança entre as duas empresas. De acordo com Flávia Romani, o fluxo de transporte aéreo para o continente tende a aumentar nos próximos anos, devido ao potencial de negócios oferecidos. “Tanto o número de brasileiros que vão para a África quanto o de africanos que desembarcam no país tendem a aumentar, principalmente pela demanda que a próxima Copa do Mundo irá gerar. Muitas empresas que marcaram presença na África do Sul vão vir para cá fazer negócios para a Copa de 2014”, aposta a executiva, acrescentando que, além dos tradicionais turistas que partem para conhecer o continente, cada vez mais homens de negócios fazem parte da lista de passageiros que embarcam com a companhia.

1 - Ponto de conexão - hub
É a designação dada ao aeroporto utilizado por uma companhia aérea como ponto de conexão para transferir seus passageiros para o destino pretendido. Pelo sistema hub-and-spoke (cubo e raios, como em uma roda de bicicleta), viajantes em trânsito entre aeroportos que não são servidos por voos diretos trocam de aeronave para continuar sua viagem ao destino final.

Motores do outro lado do Atlântico

Mariana Mainenti


A África sempre foi conhecida por suas riquezas minerais. Além do petróleo, é possível encontrar nos países da região desde ouro e diamantes até o coltan (columbita-tantalita), muito usado em telefones celulares. Mas o que atrai hoje os empresários que atravessam o oceano Atlântico em busca de negócios é o crescimento econômico.

Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que, em 2008, a Angola cresceu 13%. Após sofrer uma queda de 0,4% do PIB em 2009, a expansão prevista para o país este ano já é de retorno a um patamar de 7%, chegando a 8,3% em 2011. A Líbia amargou salto menor em 2009 devido à queda na receita com o petróleo, mas deve atingir 5,3% este ano. A economia da Namíbia, que também sofreu com a crise internacional, caindo 0,7% em 2009, deverá atingir 1,7% em 2010 e chegar a 2,2% em 2011.

Em outros países, a turbulência global nem sequer fez cócegas. Cabo Verde ampliou seu PIB em 4,1% no ano passado e este ano deve atingir os 5%. Gana também cresceu em 2009 (3,5%) e este ano chegará a cerca de 4,5%. Para 2011, a previsão situa-se em impressionantes 20%. Já Moçambique, que nos últimos três anos vem crescendo na casa dos 6,5%, a estimativa é bater em 7,5% no ano que vem. A Tanzânia, outra promessa continental, cresceu 5,5% no ano passado e deve chegar a 6,2% em 2010 e a 6,7% em 2011.

Anfitriã da Copa do Mundo, a economia da África do Sul sofreu com a crise, caindo 1,8% em 2009 — neste ano, porém, deverá obter uma recuperação atingindo 2,6%. Em 2011, as previsões apontam para alta de 3,6%. Parte da recuperação será herança da própria Copa. Empresas como a brasileira Othos Telecomunicações, especializada em tecnologia VoIP (transmissão de voz via computador), ampliaram seus contatos durante o evento esportivo e esperaram agora aumentar seus negócios no país. “Com a Copa, a África do Sul ficou com uma internet de qualidade muito boa, o que abre espaço para os nossos serviços”, afirma a gerente de Marketing da empresa, Charys Oliveira.

A explicação para a bonança africana está relacionada à melhora da condução da política econômica, que antes era marcada por altíssimos níveis de inflação, e ao fortalecimento da democracia. “Vários países africanos avançaram muito em relação ao Estado de Direito e passaram por reformas fiscais e monetárias importantes. Congo e Angola, por exemplo, conseguirem empréstimos do FMI em 2009 com condicionantes e estão conseguindo cumprir os acordos. Gana também passou por reformas bem-sucedidas”, afirma a especialista em África Denise Galvão, que é autora do estudo “Conflitos armados e recursos naturais: as ‘novas guerras’ na África, pela UnB. O fim de conflitos como o de Angola também tornou o ambiente mais estável para investimentos. É este também o caso da Nigéria, em que o governo negociou com 14 mil rebeldes, no ano passado, a estabilização do país.

China
A crise internacional acabou fazendo da diversificação uma estratégia importante. “A crise afetou mais os países ricos e os investidores estão se voltando para outros países como os africanos e, inclusive, o Brasil. Com isso, eles tomam mais riscos, mas vale a pena”, afirma Denise. Na opinião da pesquisadora, no entanto, ao optar pela África como mercado as empresas brasileiras precisam estar preparadas para enfrentar a concorrência chinesa. Mas há espaço.

“De certa forma há uma competição desigual entre chineses e brasileiros. Mas a presença da China na África é criticada porque em alguns casos causa danos ambientais sem considerar questões sociais, sem gerar empregos para os africanos. É um modelo que não é muito saudável em termos de desenvolvimento social. Já as brasileiras tem origem em um país com uma democracia consolidada, com uma cultura de mais responsabilidade social”, acredita.
Vários países africanos avançaram muito em relação ao estado de direito e passaram por reformas fiscais e monetárias importantes”
Denise Galvão, pesquisadora especialista em África


O número
16,6%
Participação do Egito nas exportações brasileiras para a África


Presença dobrada

Estão em processo de abertura mais duas embaixadas brasileiras na África: uma no Burundi e outra em Serra Leoa. Desde o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dobrou o número de representações nacionais no continente, de 17 para 34. Isso é reflexo da política do governo brasileiro de aproximação com os países africanos.

Durante a Cúpula Brasil-União Europeia, na semana passada, o presidente Lula anunciou uma parceria com os europeus para investimentos em uma usina de biocombustíveis em Moçambique. No início do mês, ele esteve na Guiné Equatorial, no Quênia, na Tanzânia, no Zâmbia, na África do Sul e em Cabo Verde onde afirmou ao governo local que pediria à direção da Petrobras que iniciasse conversas com as autoridades cabo-verdianas para fazer prospecção de petróleo nas águas do país.

A Petrobras, que atua no continente desde os anos 1970, concentra suas atividades hoje na costa oeste do continente, especialmente na Nigéria. Mas atua também em Angola, Líbia, Namíbia e Tanzânia, com exploração e produção de petróleo e gás natural.

As atividades das empresas brasileiras vêm se intensificando tanto na África que países como Angola, Moçambique e África do Sul estão entre as prioridades em estudo pelo governo brasileiro para viabilizar um acordo previdenciário segundo o qual o tempo de contribuição dos brasileiros que trabalharem nestes países poderia ser contabilizado no Brasil.


Embraer vende 28 cargueiros à FAB

Autor(es): Agencia o Globo
O Globo - 22/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/22/embraer-vende-28-cargueiros-a-fab/?searchterm=embraer

Em três dias, empresa aumenta carteira de pedidos em quase US$ 9 bilhões
FARNBOROUGH (Reino Unido), PARIS e MADRI.Em apenas três dias, a Embraer obteve encomendas que podem engordar sua carteira de pedidos em cerca de US$ 9 bilhões, pondo fim a um jejum de mais de dois anos na aviação comercial e avançando na ambição de ser uma presença maior no mercado global de defesa. Ontem, a empresa anunciou que fechou negócio com a Força Aérea Brasileira (FAB) e com a Republic Airlines, dos Estados Unidos.

Embraer já havia anunciado negócios com a empresa de aluguel de aeronaves Air Lease e com as companhia aéreas Flybe, do Reino Unido, Azul e Trip, do Brasil. Todos os contratos e cartas de intenções foram anunciados na feira aérea de Farnborough, na Inglaterra, marcada pela retomada de encomendas de aviões para os principais fabricantes de jatos. No caso da Embraer, a enxurrada de pedidos indica uma antecipação da retomada da demanda mundial por aeronaves comerciais, que executivos da companhia estimavam que ocorreria com força apenas em 2011.
Embraer busca área de defesa para diversificar receitas Na área de Defesa, a FAB manifestou ontem a intenção de comprar 28 cargueiros KC-390, em desenvolvimento pela Embraer.

A FAB e a Embraer já haviam assinado em abril de 2009 contrato para o desenvolvimento do KC-390, com investimento de US$ 1,3 bilhão da União. Esse valor, no entanto, inclui apenas a produção de dois protótipos. Assim, um novo contrato referente aos 28 cargueiros precisará ser firmado.

Embraer, porém, não definiu o preço do KC-390, que será o maior avião já produzido pela companhia. O novo contrato deve ser em torno de US$ 2 bilhões.

A previsão é que o primeiro voo do cargueiro da Embraer ocorra em 2014, com entrada em serviço no final de 2015. O modelo se insere no esforço do presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, de diversificar suas receitas, hoje concentradas na aviação comercial, segmento mais suscetível a altos e baixos da economia.

Ainda ontem, a Embraer assinou ontem carta de intenções para aquisição de 24 jatos Embraer190 pela Republic Airlines, com valor de US$ 960 milhões. A Republic já tem 145 jatos de 70 a 122 passageiros da fabricante brasileira e é a maior operadora desses aviões no mundo.


Embraer e Airbus fecham vendas acima do previsto

Autor(es): Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos
Valor Econômico - 22/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/22/embraer-e-airbus-fecham-vendas-acima-do-previsto
A carteira de pedidos da Embraer deu um grande salto com os novos acordos anunciados nos últimos três dias durante o salão aeronáutico de Farnborough, na Inglaterra. Ontem foi a vez da norte-americana Republic Airlines, maior operadora de jatos regionais do mundo, que assinou uma carta de intenções de compra de 24 jatos da família 190, no valor estimado de US$ 960 milhões. Com este novo pedido, o volume de negócios anunciados, esta semana, pela fabricante brasileira, pode chegar a US$ 7 bilhões.
A Republic Airlines já opera três modelos de jatos da Embraer (170,175 e 190) e, de acordo com a empresa brasileira, ambas as aeronaves têm mais de 86% de comunalidade, ou seja, compartilham os mesmos sistemas e peças. O primeiro modelo Embraer operado pela Republic Airlines foi o ERJ-145, de 50 lugares, a partir de 1999. Na época a aeronave foi entregue para a Chautauqua Airlines, uma subsidiária da Republic Airways Holdings e pintado nas cores da US Airways Express. A Republic Airways, segundo a Embraer, possui seis companhias e opera um total de 223 jatos Embraer.
A fabricante europeia de aeronaves Airbus também engordou a sua carteira de pedidos em Farnborough e mais do que duplicou as suas previsões de vendas na América Latina em 2010. "A nossa previsão era de fechar o ano com um pouco mais de 30 aeronaves vendidas na região e com o pedido da chilena LAN Airlines, de 50 aeronaves A320, aumentamos para 75 as vendas da companhia em 2010", afirmou o vice-presidente da Airbus para América Latina e Caribe, Rafael Alonso.
As outras 25 aeronaves foram vendidas para a TAM, um contrato estimado em US$ 2,9 bilhões. Segundo Alonso, o contrato com a LAN deverá ser assinado nos próximos meses e a estimativa é que o valor total supere a casa dos US$ 4 bilhões. O executivo da Airbus disse ainda que as estimativas de vendas da companhia, na América Latina, em 2010, não devem ultrapassar as 75 aeronaves já anunciadas até o momento.
"De qualquer maneira estamos mais próximos do nosso objetivo de aumentar a nossa participação de mercado na região dos atuais 42% para 50% e, pelo ritmo das encomendas e as mudanças positivas no cenário da aviação mundial, é bem possível que possamos superar essa meta", explicou Alonso, que também é um dos representantes da Airbus na feira internacional de aviação de Farnborough.
As vendas da Airbus na América Latina, segundo Alonso, totalizam cerca de 500 aeronaves e uma carteira de pedidos de mais de 200 para serem entregues. "Atualmente temos mais de 370 Airbus voando com 23 companhias aéreas da região, representando mais de 40% da frota da fabricante em funcionamento", afirmou Alonso.
De acordo com o executivo, a frota da Airbus em operação no mercado latino-americano dobrou nos últimos cinco anos. A TAM está entre os 10 clientes mais importantes da Airbus no mundo, com um total de 127 aviões em operação e 176 jatos comprados.


Airbus fecha 130 contratos

Autor(es): Andrea Rothman, Susanna Ray and Rachel Layne, da Bloomberg
Valor Econômico - 26/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/26/airbus-fecha-130-contratos

As fabricantes Airbus SAS e a Boeing receberam pedidos de 237 aviões de passageiros superando US$ 28 bilhões durante a Feira Aérea de Farnborough, que terminou ontem, na Inglaterra. A quantidade é mais de três vezes o volume anunciado em Paris há uma ano, fazendo com que alguns executivos declarem que a crise econômica global está no fim.
A Airbus conquistou 130 contratos, totalizando US$ 13 bilhões, ultrapassando os 103 alcançados pela Boeing, no valor de US$ 10 bilhões. A companhia europeia também anunciou que poderá fechar ainda mais US$ 15 bilhões em negócios futuros, frente a US$ 4 bilhões da americana Boeing. No mercado regional, a brasileira Embraer ultrapassou a canadense Bombardier, que não conseguiu novos compradores para seu CSeries.
A maioria dos negócios foi resultado do ressurgente setor de fretes aéreos, com a compra por parte da Air Lease, da Steven Udvar-Hazy, de 105 aviões de passeio e de 100 comprados pela GECAS, da General Electric.


Companhias emergentes decolam

Autor(es): Paula Pacheco, Patrícia Cançado
O Estado de S. Paulo - 26/07/2010
Empresas como Trip e Passaredo, nascidas no interior de São Paulo, crescem no vácuo deixado pelas grandes e profissionalizam gestão


A década de 70 marcou o nascimento da aviação regional no País. Naquele momento, o Brasil foi dividido em cinco regiões e, graças a subsídios, empresas como TAM, Rio Sul e Nordeste surgiram e ganharam força. Nos anos 90, com o fim das áreas de concessão, esse modelo ruiu. As empresas mais competentes tornaram-se nacionais e a aviação regional ficou em baixa com várias cidades deixando de ser atendidas. Mais recentemente, porém, empresas como Trip e Passaredo se tornaram representantes de uma nova onda de expansão no setor.


Fundada em 1998 pela família Caprioli, do interior de São Paulo, a Trip é o melhor exemplo da fase atual do setor. Há quatro anos, atraiu o investimento do grupo capixaba Águia Branca, de transporte rodoviário. Mas foi em 2008 que ganhou outro status, com a entrada da Sky West, a maior empresa de aviação regional dos Estados Unidos, como sócia.

Agora, o caminho é profissionalizar a Trip e prepará-la para uma eventual abertura de capital. Maior empresa de aviação regional no País, a Trip contratou a Fundação Dom Cabral para estruturar esse processo. Também chamou dois nomes de peso para seu conselho de administração: Wilson Ramos, que foi vice-presidente de Planejamento da Gol, e Eduardo Gentil, ex-Goldman Sachs e ex-Visa.

Segundo Renan Chieppe, presidente do conselho e representante do Grupo Águia Branca, e José Mário Caprioli, presidente da empresa indicado pelo Grupo Caprioli, a Trip planeja pedir o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até o fim do ano, porém sem o compromisso imediato de IPO, o lançamento inicial de ações na Bolsa.

Com 35 aviões (seis Embraer e 29 da franco-italiana ATR) e operação em 90 cidades, a companhia espera crescer 70% este ano e atingir um faturamento de R$ 760 milhões. "Apostamos no modelo de negócio regional. O mercado de pequena e média densidade traz uma taxa de crescimento mais elevada do que a indústria como um todo. Isso demonstra que o Brasil está crescendo para o interior, fora do eixo das grandes cidades", diz Chieppe.

Menor, mas não menos otimista que a Trip, a paulista Passaredo inaugurou quatro voos nos últimos 30 dias. De maio para cá, incorporou mais três jatos Embraer à sua frota de 13. Até o fim do ano, outros dois podem chegar. Há cerca de três meses, uma equipe de cinco executivos saídos da Webjet (a maioria também com experiência na TAM) foi chamada para ajudar a executar o plano de crescimento. A empresa está aberta à possibilidade de ter um sócio, embora diga que o assunto não é prioridade agora.

Fundada em Ribeirão Preto (SP) por José Luiz Felício há 15 anos, a Passaredo parou de operar entre 2002 e 2004. Na sua volta, desistiu dos voos charter para focar apenas na aviação regional. "A gente acredita muito no interior de São Paulo e no Nordeste", diz José Luiz Felício Filho, presidente da Passaredo. Há dois meses, por exemplo, passou a voar de Ribeirão para Recife e inaugurou a rota Vitória da Conquista (BA)-São Paulo, que não era feita por mais ninguém.

Estímulo. Há dois anos, preocupado com o desaparecimento de diversas rotas regionais a partir da década de 90, o Ministério da Defesa começou a desenhar medidas de estímulo ao segmento, como a criação de um fundo garantidor de crédito para a compra de aviões e a flexibilização de normas de segurança em aeroportos menores. Com essa última, a Trip voltou a operar em 20 localidades, diz Carlos Eduardo Duarte, diretor-substituto do Departamento de Política de Aviação Civil da Secretaria de Aviação Civil.

Mas a mais polêmica das medidas é um projeto de lei que pretende ressuscitar o subsídio das companhias regionais, principalmente nos cantões do Brasil. Ao contrário do modelo da década de 70, a ideia é que a União seja a fonte de recursos. "Essa é uma nova fase para a aviação regional. Se o setor está atraindo investimentos, se empresas como Azul e TAM se interessam, por que algumas empresas pedem subvenção? Só precisam disso as empresas ineficientes e que só representam 2,5% do transporte regional", diz Paulo Sampaio, da consultoria Multiplan.

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