Cláudio Humberto - Cláudio Humberto |
Jornal de Brasília - 14/07/2010 |
GOVERNO LULA JÁ DEU US$ 8 BILHÕES AO PARAGUAI
Desde a posse, em 2003, o presidente Lula ordenou a transferência de dinheiro e o pagamento de obras e programas no total superior a US$ 3 bilhões para o Paraguai, a título de "ajuda", além de mais de US$ 5 bilhões em "dividendos" de Itaipu Binacional, muito embora aquele país não tenha investido um só centavo na empresa. A revelação é de um dos maiores especialistas no assunto, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia de Lula até há algumas semanas.
Desde a posse, em 2003, o presidente Lula ordenou a transferência de dinheiro e o pagamento de obras e programas no total superior a US$ 3 bilhões para o Paraguai, a título de "ajuda", além de mais de US$ 5 bilhões em "dividendos" de Itaipu Binacional, muito embora aquele país não tenha investido um só centavo na empresa. A revelação é de um dos maiores especialistas no assunto, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia de Lula até há algumas semanas.
MAMÃO COM AÇÚCAR
O Paraguai compra energia de Itaipu a US$ 21 o megawatt, enquanto o Brasil paga valores internacionais, US$ 47, mais que o dobro.
O Paraguai compra energia de Itaipu a US$ 21 o megawatt, enquanto o Brasil paga valores internacionais, US$ 47, mais que o dobro.
CALOTE HISTÓRICO
Para tocar a obra de Itaipu, em 1974 cada país acertou entrar com US$ 50 milhões. Até hoje o Paraguai não pagou um único centavo.
ATÉ A ÁGUA É NOSSA
O Paraguai jamais desembolsou qualquer quantia em Itaipu, onde não contribui nem mesmo com a água, que é 82% brasileira.
O Paraguai jamais desembolsou qualquer quantia em Itaipu, onde não contribui nem mesmo com a água, que é 82% brasileira.
FOLGADOS
Apesar de tudo, o governo paraguaio ainda fala mal do Brasil e exige aumentar sua "mesada" de US$ 120 para US$ 360 milhões anuais.
Saia justa
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/14/projetos-de-risco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará por uma saia justa no Paraguai. Ficou para depois das eleições a votação na Câmara do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que revisa o Tratado de Itaipu (assinado em 1973), pelo qual o Brasil desembolsaria R$ 5,5 bilhões adicionais pela utilização da energia da usina. Lula viajará no dia 30 ao Paraguai para participar, com o presidente Fernando Lugo, do lançamento de uma linha de transmissão entre a Usina de Itaipu e Assunção.
15/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/15/se-chicotada-resolvesse-o-pais-nao-teria-tanta-corrupcao
BENESSES PARA O PARAGUAI NÃO SAEM ESTE ANO
O governo do Paraguai divulga que o presidente Lula vai a Assunção, dia 30, anunciar o aumento da "mesada" para aquele país de R$ 120 para R$ 360 milhões anuais, a titulo de "compensação" sabe-se lá de quê, mas não é verdade. O Ministério das Relações desmentiu a viagem. E para isso ser anunciado, nosso Congresso precisa, antes, aprovar a alteração do tratado que criou a empresa Itaipu Binacional.
>>> Lula não o faz por compensação - embora este discurso humanitário possa colar - , mas para estimular a economia do grupo binacionacional, os brasilguaios. Este não se restringe à soja e ao eucalipto, nem aos dois países, expandindo a fronteira de acumulação.
SEM PRESSA
O Congresso brasileiro nem mesmo instalou a comissão especial para discutir o tratado com o Paraguai, tampouco há um relator da matéria.
ALTERAR É ILEGAL
O próprio tratado internacional de Itaipu só revê qualquer alteração a partir de 2023. E o Brasil tem reputação de honrar tratados.
MÃO NO NOSSO BOLSO
Lula quer propor outra filantropia ao Paraguai: Itaipu pagará nova linha de transmissão para Assunção, que nos custaria US$ 450 milhões.
Apesar de tudo, o governo paraguaio ainda fala mal do Brasil e exige aumentar sua "mesada" de US$ 120 para US$ 360 milhões anuais.
Saia justa
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/14/projetos-de-risco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará por uma saia justa no Paraguai. Ficou para depois das eleições a votação na Câmara do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que revisa o Tratado de Itaipu (assinado em 1973), pelo qual o Brasil desembolsaria R$ 5,5 bilhões adicionais pela utilização da energia da usina. Lula viajará no dia 30 ao Paraguai para participar, com o presidente Fernando Lugo, do lançamento de uma linha de transmissão entre a Usina de Itaipu e Assunção.
15/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/15/se-chicotada-resolvesse-o-pais-nao-teria-tanta-corrupcao
QUERO SER PARAGUAIO
O "dinheiroduto" de US$ 8 bilhões (R$ 16 bi) ao Paraguai, durante o governo Lula, é mais generoso do que para qualquer estado brasileiro.
O "dinheiroduto" de US$ 8 bilhões (R$ 16 bi) ao Paraguai, durante o governo Lula, é mais generoso do que para qualquer estado brasileiro.
BENESSES PARA O PARAGUAI NÃO SAEM ESTE ANO
O governo do Paraguai divulga que o presidente Lula vai a Assunção, dia 30, anunciar o aumento da "mesada" para aquele país de R$ 120 para R$ 360 milhões anuais, a titulo de "compensação" sabe-se lá de quê, mas não é verdade. O Ministério das Relações desmentiu a viagem. E para isso ser anunciado, nosso Congresso precisa, antes, aprovar a alteração do tratado que criou a empresa Itaipu Binacional.
>>> Lula não o faz por compensação - embora este discurso humanitário possa colar - , mas para estimular a economia do grupo binacionacional, os brasilguaios. Este não se restringe à soja e ao eucalipto, nem aos dois países, expandindo a fronteira de acumulação.
SEM PRESSA
O Congresso brasileiro nem mesmo instalou a comissão especial para discutir o tratado com o Paraguai, tampouco há um relator da matéria.
ALTERAR É ILEGAL
O próprio tratado internacional de Itaipu só revê qualquer alteração a partir de 2023. E o Brasil tem reputação de honrar tratados.
MÃO NO NOSSO BOLSO
Lula quer propor outra filantropia ao Paraguai: Itaipu pagará nova linha de transmissão para Assunção, que nos custaria US$ 450 milhões.
A tributação no setor Elétrico: o retorno
Autor(es): Adriano Pires e Abel Holtz | ||||||||||||||||
O Estado de S. Paulo - 15/07/2010 http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/15/a-tributacao-no-setor-eletrico-o-retorno | ||||||||||||||||
O último artigo sobre o tema (Estado, 16/6, B2) recebeu comentários quanto ao fato de a incidência tributária se dar somente após a geração e ao final da cadeia, quando na distribuição é cobrado o ICMS. É verdade que este é o procedimento. Mas caberiam comentários. Entre a geração e o consumo existem os serviços de transmissão, transformação e distribuição. Ao tributar a energia apenas ao final da cadeia, o Fisco, fazendo incidir o ICMS sobre o somatório de custos com a energia, a prestação dos serviços acima referidos e mais sobre contribuições para fundos, encargos setoriais, subsídios e serviços prestados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), pode não só estar fazendo uma superposição sobre outros tributos, como tributando subsídios e contribuições para fundos e entidades da mesma forma que a energia. Nas disposições transitórias da Constituição está definido que sobre a energia elétrica incidirá somente o ICMS. Mas é sobre a energia elétrica, e não sobre os demais itens que compõem a conta de energia elétrica. No tempo da instituição desse dispositivo não havia tantos encargos, subsídios e prestação de serviços por entidades que não existiam, nem tantos fundos, para serem remunerados pelas contas de energia elétrica. Pode-se argumentar que os serviços de transmissão, transformação e distribuição deveriam ser tributados por alíquotas referidas a serviços, e não aquelas aplicáveis à energia elétrica. Há quem defenda ainda que os serviços, ao serem prestados entre a geração e o consumo, em áreas de municípios onde se desenvolvem, é que deveriam estar recebendo esses tributos. E não uma cota-parte mínima do ICMS. Defendem alguns que a geração é uma atividade industrial em que se transformam combustíveis - gás natural, óleo combustível, óleo diesel, carvão ou biomassa - em energia elétrica, inclusive no caso das hidrelétricas e PCHs (onde o combustível é água) e no das eólicas (vento). Assim, caberia a tributação no início da cadeia em qualquer das formas de geração, aí, sim, pelo ICMS. Se a regulamentação tratasse a atividade de geração como tal, na oportunidade da entrega da energia à transmissão deveria ser feito o destaque do tributo na fatura, no caso o ICMS - que poderia ser compensado em plenitude com a consideração de que todo o tributo (ICMS) pago pelos empreendedores na construção, com a compra de materiais, equipamentos e máquinas e geradores para os empreendimentos, que hoje é imobilizado, por não ser este o procedimento, termina por compor o preço da energia. Seguramente, o preço da energia elétrica na saída da geradora seria 10% a 15% menor que o praticado hoje. Este foi o mecanismo que, no artigo anterior, ficou submerso à contraposição das benesses referidas ao caso de Belo Monte, mas que se aplicaria a todo e qualquer tipo de empreendimento de geração. Com essa opção de regulamentação, haveria benefícios aos Estados produtores de energia elétrica, onde ficam todos os impactos ambientais e transtornos durante a construção dos empreendimentos, e não, como atualmente, onde os beneficiários são os Estados consumidores. Também poderíamos estimular nos Estados consumidores de energia uma eficaz campanha de eficiência, tendo em vista que o aumento do consumo não lhes traria uma maior fatia do tributo recolhido. Para os Estados produtores, apesar de neutralidade quanto à eficiência, haveria a compensação dos prejuízos causados aos seus municípios. Existem pelo menos três propostas de emenda constitucional tramitando no Congresso tratando da incidência do tributo ICMS sobre a produção e venda de petróleo, seus derivados e energia elétrica - projetos que vêm ao encontro da nossa tese, provocando a diminuição do preço da energia na geração. Dada a sua importância, este tema merece um posicionamento claro e objetivo por parte dos candidatos à Presidência da República. Bancos se armam para obras de energia
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