sexta-feira, 23 de julho de 2010

Remessa de lucro em 2010 será maior que IED no Brasil

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/23/remessa-de-lucro-em-2010-sera-maior-que-ied-no-brasil/?searchterm=ied
Autor(es): Francine de Lorenzo, de São Paulo
Valor Econômico - 23/07/2010
A Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) estima que há grande probabilidade de que as remessas de lucros e dividendos de empresas estrangeiras no Brasil ultrapassem, em 2010, o investimento estrangeiro direto pela primeira vez na história.
A expectativa da Sobeet para IED este ano é de US$ 30 bilhões, enquanto a projeção para remessas de lucros e dividendos fica entre US$ 32 bilhões e US$ 35 bilhões. Para a Sobeet há um cenário de piora na relação entre investimento estrangeiro direto e transações correntes.
O presidente do conselho consultivo da Sobeet, Hermann Wever, explica que os investimentos estrangeiros podem ser divididos entre aqueles que geram exportações e os que não geram. "Como grande parte dos investimentos é voltada ao mercado interno, esses investimentos não ajudam no balanço de pagamentos", afirma. >>> Velho Imperialismo
Em 2009, todas as modalidades de investimento estrangeiro direto (lucros reinvestidos, participação no capital e empréstimos intercompanhia) recuaram, segundo relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento, a Unctad. "Todo mundo fala que o Brasil é a bola da vez, mas os números não estão mostrando isso", disse Wever. O estudo da Unctad aponta que, no ano passado, o Brasil repatriou US$ 10,1 bilhões em investimentos no exterior.
De acordo com o relatório World Investment Report (WIR) 2010, divulgado ontem, os investimentos estrangeiros diretos em nível mundial devem levar cinco anos para voltar ao patamar pré-crise. Segundo o estudo, os fluxos globais de IED devem se recuperar gradualmente, avançando para US$ 1,2 trilhão em 2010, US$ 1,3 trilhão a US$ 1,5 trilhão em 2011 e chegando à faixa de US$ 1,6 trilhão a US$ 2 trilhões em 2012, perto dos US$ 2,1 trilhões registrados em 2007. A Unctad, entretanto, destaca que há o risco de o prazo ser estendido devido ao protecionismo de governos e sindicatos, preocupados em manter os empregos nos países desenvolvidos.
Em 2009, o investimento estrangeiro direto caiu 34,4% em todo o mundo, passando de US$ 1,697 trilhão em 2008 para US$ 1,114 trilhão no ano passado. No Brasil, a queda foi mais acentuada, de 42,4%, com recuo de US$ 45,1 bilhões para US$ 25,9 bilhões.

Remessa pode superar IED pela 1ª vez

Autor(es): Francisco Carlos de Assis
O Estado de S. Paulo - 23/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/23/remessa-pode-superar-ied-pela-1a-vez/?searchterm=ied

Projeção negativa para o Brasil neste ano consta do Relatório Mundial de Investimentos apresentado pela Unctad e Sobeet


As perspectivas para o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil nos próximos anos não são das melhores. Segundo o presidente do conselho da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Herman Wever, é provável que as remessas de lucros e dividendos superem o ingresso de IED em 2010 pela primeira vez na história brasileira.

De acordo com as expectativas da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) e da Sobeet, que apresentaram ontem, o Relatório Mundial de Investimentos, as remessas de lucros e dividendos neste ano deverão somar entre US$ 32 bilhões e US$ 35 bilhões, e a expectativa de ingresso de IED no País é de US$ 30 bilhões. "Isso deixa um quadro de piora na relação IED/transações em conta corrente", disse Wever.

No ano passado, comparativamente a 2008, o Brasil já havia caído da 10.ª para a 14.ª posição entre as 20 economias que mais receberam investimento estrangeiro no mundo. De acordo com o estudo, os motivos que levaram à queda no ingresso de IED em 2009, e que sustentam as expectativas negativas para os próximos anos, são de caráter conjuntural e estrutural.

Os dois lados. Do ponto de vista conjuntural, a diminuição do fluxo de IED no Brasil está relacionada à crise financeira internacional, mas há também o problema com o câmbio e a elevada carga tributária. O real valorizado tem estimulado o aumento de remessas de lucros e dividendos das empresas para suas matrizes, o que acaba impactando negativamente na balança de pagamentos e encarecendo os investimentos no País.

Do ponto de vista estrutural, entre vários exemplos, a Sobeet cita a ausência do Brasil no conjunto de países que, nos últimos dez anos, assinou tratados de investimento. Nesse período, foram assinados no mundo 1.004 tratados, dos quais o Brasil não assinou nenhum, assim como apenas 19 dos 177 países da amostra da Unctad.

Para Wever, isso faz muito mal para a economia porque os tratados de investimento, entre outras funções, protegem os investimentos estrangeiros, tanto de empresas estrangeiras no Brasil quanto de brasileiras no exterior. "O Brasil não só deixou de assinar tratados nos últimos dez anos como perdeu um que mantinha com a Alemanha", afirmou.

De acordo com o presidente da Sobeet, Luís Afonso Lima, a entidade tem conversado com o Itamaraty sobre essa questão. A justificativa, ainda que não oficial, é que o Brasil é um recebedor líquido de investimentos, e que, nesse caso, teria mais que proteger investimentos estrangeiros do que ter seus investimentos protegidos no exterior. >>> especulação

O problema, segundo Antônio Corrêa de Lacerda, membro do conselho da Sobeet e professor de Departamento de Economia da PUC-SP, é que boa parte dos investimentos brasileiros no exterior são de caráter governamental ou de capital misto, ou seja, trata-se de dinheiro público sem proteção no exterior. Ele citou, por exemplo, os problemas enfrentados pela Petrobrás na Bolívia e pela Odebrecht no Equador.

Apesar das perspectivas ruins para o Brasil, pesquisa feita pela Unctad em 2010 mostra que o País saltou da 4.ª para a 3.ª posição no ranking dos países mais citados para a entrada de IED até 2012, atrás de China e Índia, e à frente de Estados Unidos, Rússia e México. No entanto, de acordo com a Sobeet, os dados da pesquisa não devem ser concretizados com facilidade, uma vez que os investidores estrangeiros têm preferido outros destinos para seus recursos, dada a falta de segurança no País.

Avanço do capital especulativo preocupa analistas

Autor(es): Leandro Modé
O Estado de S. Paulo - 19/07/2010
Com déficit externo crescente e forte presença de investimento de curto prazo, País corre o risco de enfrentar turbulência no câmbio

O aumento do chamado investimento em carteira (que engloba a renda fixa) preocupa alguns analistas. Eles argumentam que, mesmo que os estrangeiros comprem hoje títulos de longo prazo do Brasil, é muito mais fácil se desfazer de um ativo financeiro do que de uma aplicação na produção - como fábrica ou empresa. >>> especulação

Para o professor da PUC-SP Antônio Corrêa de Lacerda, o grande risco é o País ficar cada vez mais dependente dos capitais especulativos. Isso ocorre porque o Brasil tem hoje um déficit no setor externo. Ao final de maio, o buraco acumulado em 2010 era de US$ 14 bilhões, o equivalente a 2,35% do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa de analistas do mercado financeiro é de que encerre o ano um pouco acima disso.

Para que as contas externas fechem, é preciso que o rombo seja coberto. A alternativa seria a taxa de câmbio fazer o ajuste, o que implicaria uma indesejável maxidesvalorização do real.

Por enquanto, o financiamento do déficit não tem sido problema, justamente por causa da disposição dos estrangeiros em investir no Brasil, tanto em instrumentos financeiros quanto na produção (o chamado Investimento Estrangeiro Direto (IED).

Mas Lacerda nota que a importância da parte financeira vem aumentando. Neste ano, por exemplo, IED acumulado até maio atingiu US$ 11,4 bilhões, abaixo dos US$ 12,1 bilhões dos investimentos em renda fixa.

O especialista observa que a situação atual do País é totalmente diferente daquela que vigorou na década de 90. Na época, o Brasil adotava um regime de câmbio praticamente fixo. Para conseguir manter a cotação determinada, precisava atrair capitais externos, o que era feito por meio da elevação da taxa básica de juros. Era um ambiente perfeito para o especulador de curto prazo.

Hoje, Lacerda lembra que o regime é de câmbio flutuante - ou seja, a própria taxa pode subir ou descer para equilibrar melhor os fluxos - e o País tem reservas grandes, superiores a US$ 250 bilhões. Mesmo assim, o professor enxerga o longo prazo com certo desconforto. "O risco, hoje, é de vermos o sapo cozinhar em fogo brando."

O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, acredita que o maior problema em potencial da combinação de déficit entre conta corrente e investimento em carteira é uma volatilidade maior da taxa de câmbio. "Hoje, esse movimento está favorável ao real. Mas, e lá na frente, o que pode acontecer?", indagou.

Público e privado. Os estrangeiros estão investindo tanto em títulos públicos quanto em papéis de empresas, sobretudo as de grande porte. Afinal, o juro básico da economia serve de referência para as emissões do setor privado. A maior parte do dinheiro que entrou até maio - US$ 7,9 bilhões dos US$ 12,1 bilhões - teve como destino os títulos do governo brasileiro. É bem mais do que em igual período do ano passado - quando deixaram o País US$ 600 milhões -, mas menos do que no mesmo intervalo de 2008 (US$ 9,3 bilhões) e 2007 (US$ 9,6 bilhões).

Segundo especialistas, a tendência é de que os investimentos nos papéis brasileiros de renda fixa, principalmente os do governo, continuem crescendo. A ressalva, evidentemente, fica por conta da crise. Se a situação externa piorar e os temores de um duplo mergulho nos países desenvolvidos se confirmar, o cenário muda completamente.

Mas, assumindo que as condições que vigoraram até agora em 2010 permaneçam, as perspectivas são positivas. O diretor executivo de serviços transacionais do Citibank no Brasil, Pedro Guerra, observa que, hoje, a participação de estrangeiros na dívida pública brasileira é de pouco menos de 10%. No México, é de quase 15% e, na Polônia, de 32%.


PARA ENTENDER

1.
O que atrai os investidores estrangeiros?
O Brasil tem a maior taxa de juros do mundo, descontada a inflação, e é considerado um lugar seguro para se investir.


2.
No que eles investem?
Em papéis emitidos pelo governo e por empresas (debêntures, commercial papers, etc).


3.
Qual é o impacto da entrada desse dinheiro para o País?
O real, quando comparado a uma cesta de 11 moedas, está no nível mais alto desde o início do segundo semestre de 2008, pouco antes da quebra do banco americano Lehman Brothers.



É proibido investir no Brasil

Alberto Tamer - Alberto Tamer
O Estado de S. Paulo - 25/07/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/7/25/e-proibido-investir-no-brasil

A novidade parecia muito boa para a economia e a indústria brasileira, mas ficou a meio caminho. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou em entrevista ao Estado, nesta quinta-feira, que o governo vai reduzir impostos que incidem sobre investimentos privados de longo prazo. O objetivo é atrair recursos para obras de infraestrutura, como as hidrelétricas de Belo Monte e do rio Madeira. A proposta tem o teor de uma promessa, mas será cumprida nos próximos meses, ainda neste governo, afirma o ministro. A ideia foi recebida com ressalvas. No fundo, o governo pretende atenuar as criticas crescentes à concentração no BNDES de investimentos alimentados por títulos do Tesouro e da dívida interna.

Tudo bem, mas, como dizia Keynes, "a longo prazo, estaremos todos mortos". Não há nada em relação ao presente. A indústria e a economia precisam no momento, de financiamentos desonerados. Nada de impostos de mais de 30%. Se acrescentarmos os juros, só falta uma placa: " Proibido investir".

Todos concordam, mas... É estranho que todos, economistas e governo, concordam que se investe pouco no país, não mais que 18% do PIB, quando seria preciso no mínimo 25% para sustentar o crescimento sem distorções.

Em Brasília, informam à coluna que esse é "assunto do BNDES..." Mas o BNDES também pensa mais num futuro de 20, 30 anos, quando "todos estaremos mortos..."

Os números divulgados pelo Banco Central deveriam preocupar a equipe econômica. Os investimentos externos, diretos, até maio, estão em apenas US$ 11,4 bilhões. São inferiores às remessas para o exterior. Com muito otimismo, chegarão a US$ 30 bilhões. É pouco. Não dá para aumentar a produção industrial, já no limite, nem equilibrar a conta externa, que caminha para um déficit de R$ 50 bilhões. É mais delicado porque também não se espera qualquer superávit comercial significativo. Se não houver déficit comercial está bom até demais.

Por quê? Há varias explicações, como o câmbio e o real valorizado. Mas o que falta mesmo é estímulo a financiamentos de curto e médio prazo. Somem juro e impostos e pode-se concluir como será difícil aumentar investimentos em produção.

Houve a crise internacional, sim, mas os investimentos diretos estrangeiros caíram 42%% em relação a 2008! A grande verdade é que não há incentivo para o capital externo investir na produção.

Mas está entrando dinheiro! Sim, para aplicações financeiras, como renda fixa, títulos do Tesouro, que são seguros e oferecem o dobro do rendimento no mercado externo. ( O ex-ministro Delfim Neto costuma dizer que o real se transformou numa commodity....Invista nele que você ganha...). Exagero? Não. Basta ver os dados oficiais. Enquanto os investimentos diretos até maio chegavam a US$ 11,4 bilhões, as aplicações financeiras e em títulos do governo somavam U$$ 12,4 bilhões. Mas não é só isso. Se acrescentarmos o que se aplicou em bolsa, (US$ 8,1 bilhões), temos o dobro dos investimentos diretos destinados à indústria e à produção.

A comparação parece forçada. Nem sempre quem aplica em renda fixa e bolsa está decidido a investir em projetos que exigem planejamento. Muitos buscam primeiro obter lucro em um mercado para depois financiar o outro, quando não se conjugam. Mas a realidade inegável que os números do BC registram é que o Brasil está deixando de atrair investimentos diretos. Há projetos prontos. O que não existe são condições favoráveis para executá-los.

A culpa é dele! Fontes do governo criticam a política tributária. Afirmam que é onerosa, complexa. Acusam a taxa de juros, a burocracia, mas...um joga a culpa para o outro. São unânimes num ponto: a necessidade urgente de reforma tributária. Ora, ora, ora pois então...


Agronegócio, lucros, fusões e incentivo público

23 de julho de 2010
Da Página do MST
Com informações do IHU
De acordo com reportagem da revista Exame (veículo porta-voz do agronegócio, na edição de julho), setores do agronegócio tais como frigoríficos e agrocombustíveis estão em expansão. No relato da revista, o frigorífico JBS possui um faturamento de U$ 20,6 bilhões, a partir da aquisição de frigoríficos menores e no contexto de demanda da China. Porém, o processo determinante é a fusão entre grandes empresas. Na realidade, trata-se de um processo concentrador de capital, que vem criando novas empresas transnacionais e mundializadas.
De acordo com a reportagem : “Em 2008, já como empresa aberta na Bolsa de Valores de São Paulo, o JBS comprou a americana Swift, transformando-se em líder mundial do setor. Em setembro do ano passado, adquiriu o frigorífico Bertin, seu principal competidor no Brasil, ao mesmo tempo em que fechava a compra da Pilgrim's Pride, segunda maior processadora de frangos dos Estados Unidos. Estava formado um grupo privado com faturamento na casa de 30 bilhões de dólares”.
O processo de crescimento do agronegócio brasileiro, que se capitaliza e torna-se corporação internacional, conta com o impulso do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). O banco público financiou R$ 17,4 bilhões o agronegócio, entre 2007 e 2009, principalmente da área de carne. No mesmo período, de acordo com a reportagem, companhias ou fundos internacionais investiram R$ 4,3 bilhões em empresas brasileiras com atuação nos setores de produção de etanol – setor apontado pela reportagem como uma “bola da vez” das corporações.
Seguindo os passos do JBS, o frigorífico Marfrig, liderado pelo empresário Marcos Molina, fez 37 aquisições desde 2007, informa a Exame. Um mercado que torna-se concentrado e centralizado.
Fusões garantidas pelo investimento público
Atualmente, o BNDES é o principal investidor das chamadas transnacionais brasileiras, nos ramos de mineração, construção civil e agronegócio. Essas empresas atuam em diversos países do mundo. Surgido em 1952, o banco público foi a ferramenta da política econômica de diferentes governos brasileiros.
Na década de 1990, o banco gerenciou a política de privatizações, por meio do Programa Nacional de Desestatização (PND). Siderúrgicas, empresas telefônicas e distribuidoras de energia, mineradoras como a Vale foram leiloadas. Atualmente, o BNDES é uma das principais ferramentas para o investimento em empresas transnacionais brasileiras – o que inclui o setor do agronegócio.
Petrolíferas e agrocombustíveis
No setor sucroalcooleiro, temos ainda as seguintes operações de concentração de empresas, informa a Exame: “No setor sucroalcooleiro, duas grandes operações se destacaram em 2009: a aquisição, por 1,5 bilhão de dólares, de cinco usinas do Grupo Moema pela multinacional Bunge e a compra da Santelisa Vale pela Louis Dreyfus Commodities, um negócio de 467 milhões de dólares. O ano ainda teve a fusão de duas inimigas históricas, Perdigão e Sadia, dando origem à gigante Brasil Foods - ou simplesmente BRF -, empresa cujo valor de mercado é 11,5 bilhões de dólares”.
Neste sentido, a ONU considera o Brasil, até 2012, o carro-chefe da produção de energias renováveis e alimentação para o mundo.
Petrolíferas como a Schell e a BP, e mesmo a brasileira Petrobras, pregam a necessidade de investir nos dois ramos: petrolífero e de agrocombustíveis. Entre outros exemplos, a Exame cita o negócio entre uma petroleira e um dos maiores grupos do setor sucroalcooleiro: “No início deste ano, a Cosan e a anglo-holandesa Shell concretizaram um dos maiores e mais surpreendentes negócios dos últimos tempos ao formar uma joint venture de 12 bilhões de dólares para produção e distribuição de etanol”, informa a reportagem.

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