O ano de 2010 começa trazendo um ânimo maior para os negócios do setor florestal brasileiro. O mercado internacional e o mercado interno, após a grande queda em 2009, apresentam-se agora mais promissores segundo previsões.
No cenário interno, o otimismo dos industriais brasileiros em janeiro é o maior dos últimos 11 anos, conforme aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Todos os setores pesquisados apresentaram índices superiores a 60 pontos (valores abaixo de 50 indicam falta de confiança e, acima disso, otimismo).
O indicador geral de janeiro 2010 alcançou 68,7 pontos, uma alta de 21,3 pontos em relação a janeiro do ano passado, quando, atingida pela crise internacional, a confiança do empresário era 47,9 pontos. "A economia está saindo da crise, o que aumenta o otimismo.
Além disso, em janeiro o índice é sempre mais elevado, pois no início do ano os empresários estão mais confiantes", avalia Renato da Fonseca, gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI. Especificamente em janeiro de 2010, o indicador atingiu 67,7 pontos na indústria de transformação, 65,2 pontos na indústria extrativa e 68,9 pontos na construção civil, confirmando o otimismo presente no setor de base florestal (Fonte: axpressnet).
No cenário internacional, antes da crise financeira se instalar, o valor total de negócios de produtos florestais comercializados mundialmente alcançou em 2007 cerca de US$207 bilhões (FAOSTAT, 2008).
No entanto, os efeitos nefastos da crise em 2008 e 2009 influenciaram significativamente o desempenho do mercado global de produtos em geral e também dos produtos florestais.
A recuperação econômica esboçada no final de 2009, nos países mais fortemente afetados pela crise, somada ao crescimento das economias dos países menos afetados, como China (crescimento do PIB de mais de 8%) e Brasil, mostra um cenário promissor para o ano de 2010. Previsões do Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook, 2009) apontam para um crescimento da economia mundial, para 2010, variando de 0,3% a 9%, dependendo das regiões do mundo.
Com estas previsões, espera-se que o mercado de exportação, particularmente no que se refere aos produtos florestais industrializados, irá crescer em torno de 1,5%. Essa é uma perspectiva tímida, mas ao mesmo tempo significativa em face a enorme produção global de madeira estimada para 2010 em 5,7 bilhões de m3. Aproximadamente, 75% dessa produção total provém da Ásia, América do Norte e Europa.
A América Latina participa com apenas 19% dessa produção e a África com 4%.
No cenário interno, o otimismo dos industriais brasileiros em janeiro é o maior dos últimos 11 anos, conforme aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Todos os setores pesquisados apresentaram índices superiores a 60 pontos (valores abaixo de 50 indicam falta de confiança e, acima disso, otimismo).
O indicador geral de janeiro 2010 alcançou 68,7 pontos, uma alta de 21,3 pontos em relação a janeiro do ano passado, quando, atingida pela crise internacional, a confiança do empresário era 47,9 pontos. "A economia está saindo da crise, o que aumenta o otimismo.
Além disso, em janeiro o índice é sempre mais elevado, pois no início do ano os empresários estão mais confiantes", avalia Renato da Fonseca, gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI. Especificamente em janeiro de 2010, o indicador atingiu 67,7 pontos na indústria de transformação, 65,2 pontos na indústria extrativa e 68,9 pontos na construção civil, confirmando o otimismo presente no setor de base florestal (Fonte: axpressnet).
No cenário internacional, antes da crise financeira se instalar, o valor total de negócios de produtos florestais comercializados mundialmente alcançou em 2007 cerca de US$207 bilhões (FAOSTAT, 2008).
No entanto, os efeitos nefastos da crise em 2008 e 2009 influenciaram significativamente o desempenho do mercado global de produtos em geral e também dos produtos florestais.
A recuperação econômica esboçada no final de 2009, nos países mais fortemente afetados pela crise, somada ao crescimento das economias dos países menos afetados, como China (crescimento do PIB de mais de 8%) e Brasil, mostra um cenário promissor para o ano de 2010. Previsões do Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook, 2009) apontam para um crescimento da economia mundial, para 2010, variando de 0,3% a 9%, dependendo das regiões do mundo.
Com estas previsões, espera-se que o mercado de exportação, particularmente no que se refere aos produtos florestais industrializados, irá crescer em torno de 1,5%. Essa é uma perspectiva tímida, mas ao mesmo tempo significativa em face a enorme produção global de madeira estimada para 2010 em 5,7 bilhões de m3. Aproximadamente, 75% dessa produção total provém da Ásia, América do Norte e Europa.
A América Latina participa com apenas 19% dessa produção e a África com 4%.
Dos 5,7 bilhões de m3, 1,9 bilhões de m3 são madeiras para fins industriais e 2,2 bilhões de m3 são madeiras para fins de produção de energia.
Da madeira destinada à produção de energia, 95% é produzida na Ásia, África e América Latina e 5%, apenas, são produzidas pela Europa e América do Norte. Portanto, a América do Norte e Europa concentram-se na produção de madeira para fins industriais enquanto os países em desenvolvimento da África e América Latina concentram-se na produção de madeira para fins de geração de energia.
Padrão semelhante ocorre com o consumo de produtos madeireiros, ou seja, a Ásia consome 39% dos 2,2 bilhões de m3 consumidos mundialmente, seguida da América do Norte (22%), Europa (19%), África (11%) e América Latina (9%). Por sua vez, estimativas de produção e consumo globais para 2010 mostram que existe um déficit de madeira serrada da ordem de 200 milhões de m3 na América do Norte, de 50 milhões de m3 na Ásia e um moderado déficit na Europa.
A África teria um pequeno excedente para exportação, enquanto a América Latina teria um grande excedente, acima de 200 milhões de m3 de madeira serrada por ano disponível para o comercio internacional (FAOSTAT, 2008). A Ásia exerce atualmente forte influência nos padrões mundiais de produção e consumo de madeira tanto para fins industriais como para fins de energia (FAOSTAT, 2008). Países da África e América Latina, incluindo Brasil, podem tirar vantagem desta oportunidade para ampliar a pequena participação de madeiras tropicais dentro mercado global de produtos da madeira.
Padrão semelhante ocorre com o consumo de produtos madeireiros, ou seja, a Ásia consome 39% dos 2,2 bilhões de m3 consumidos mundialmente, seguida da América do Norte (22%), Europa (19%), África (11%) e América Latina (9%). Por sua vez, estimativas de produção e consumo globais para 2010 mostram que existe um déficit de madeira serrada da ordem de 200 milhões de m3 na América do Norte, de 50 milhões de m3 na Ásia e um moderado déficit na Europa.
A África teria um pequeno excedente para exportação, enquanto a América Latina teria um grande excedente, acima de 200 milhões de m3 de madeira serrada por ano disponível para o comercio internacional (FAOSTAT, 2008). A Ásia exerce atualmente forte influência nos padrões mundiais de produção e consumo de madeira tanto para fins industriais como para fins de energia (FAOSTAT, 2008). Países da África e América Latina, incluindo Brasil, podem tirar vantagem desta oportunidade para ampliar a pequena participação de madeiras tropicais dentro mercado global de produtos da madeira.
Celulose e Papel Apesar dos efeitos da crise financeira internacional no segmento brasileiro de celulose e papel, a produção nacional de celulose cresceu 6%, em 2009, e as exportações 16,9%. Porém, houve uma queda nas receitas de exportações da ordem de 15,4% devido à redução dos preços internacionais.
No caso do papel, o comportamento das exportações e da produção, em 2009, foi similar ao de 2008, segundo dados apresentados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA). Neste início de ano de 2010, o mercado para celulose e papel vem se apresentando favorável.
Os preços nos Estados Unidos e na Europa, que são divulgados pela empresa finlandesa FOEX e utilizados como referência pelos investidores, estão em alta. Em janeiro, os preços da celulose de fibra curta e de fibra longa na Europa aumentaram cerca de 8% em relação a dezembro de 2009.
Nos Estados Unidos, o aumento de preços da celulose foi de aproximadamente 4% no mesmo período. Para os papéis A4, revestido para revista e de embalagem, o preço em janeiro ficou relativamente constante em relação a dezembro de 2009.
A expectativa é de que os preços continuem crescentes em 2010, devido à retomada do crescimento das economias brasileira e internacional. Estão sendo previstos novos investimentos no segmento ao longo do ano de 2010 até 2013 pelas empresas Bahia Pulp, Fibria, Cenibra, MP Papéis e Portucel.
Além disso, existe a possibilidade de o governo federal incluir a compra de cadernos no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o que beneficiaria principalmente as companhias Suzano Papel e Celulose, Fibria e International Paper (IP), principais fabricantes de papéis de imprimir e escrever do País.
No caso do papel, o comportamento das exportações e da produção, em 2009, foi similar ao de 2008, segundo dados apresentados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA). Neste início de ano de 2010, o mercado para celulose e papel vem se apresentando favorável.
Os preços nos Estados Unidos e na Europa, que são divulgados pela empresa finlandesa FOEX e utilizados como referência pelos investidores, estão em alta. Em janeiro, os preços da celulose de fibra curta e de fibra longa na Europa aumentaram cerca de 8% em relação a dezembro de 2009.
Nos Estados Unidos, o aumento de preços da celulose foi de aproximadamente 4% no mesmo período. Para os papéis A4, revestido para revista e de embalagem, o preço em janeiro ficou relativamente constante em relação a dezembro de 2009.
A expectativa é de que os preços continuem crescentes em 2010, devido à retomada do crescimento das economias brasileira e internacional. Estão sendo previstos novos investimentos no segmento ao longo do ano de 2010 até 2013 pelas empresas Bahia Pulp, Fibria, Cenibra, MP Papéis e Portucel.
Além disso, existe a possibilidade de o governo federal incluir a compra de cadernos no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o que beneficiaria principalmente as companhias Suzano Papel e Celulose, Fibria e International Paper (IP), principais fabricantes de papéis de imprimir e escrever do País.
Produtos Florestais Não-Madeireiros No mercado de produtos florestais não madeireiros, o ano de 2010 iniciou com redução dos preços para alguns produtos e aumento para outros. O preço do cupuaçu reduziu cerca de 60% em janeiro de 2010, quando comparado com dezembro de 2009.
A situação é semelhante para os preços do palmito no Espírito Santo. Esses apresentaram queda de 32% no período.
A situação é semelhante para os preços do palmito no Espírito Santo. Esses apresentaram queda de 32% no período.
Com relação à borracha natural, a situação foi diferente. O ano de 2010 iniciou com preços em alta. As cotações do produto na bolsa de Cingapura, que são utilizadas como referência pelo mercado, os preços da borracha natural tiveram acréscimo de 8,7%.
Isso pode ser conseqüência das chuvas fortes na Ásia, que provocaram a redução da oferta de borracha natural no mercado mundial. Segundo a Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor), no Brasil os preços da borracha natural atingiram R$1,70 o quilo em dezembro de 2009 e R$ 1,87 o quilo em janeiro de 2010, ou seja, apresentaram um aumento de 10% nesse período, devido ao aumento do preço do Granulado Escuro Brasileiro no 1 (GEB-1) no mercado nacional para o bimestre fevereiro-março e, adicionalmente, à escassez de matéria-prima agravada pelo excesso de chuvas nas principais regiões produtoras na região Sudeste neste princípio de ano.
As expectativas para 2010 são otimistas no segmento de produtos florestais não-madeireiros, devido ao reaquecimento do consumo interno, e conseqüente retomada de crescimento das indústrias consumidoras, e à política de garantia de preços mínimos (PGPM) do governo federal, que prevê R$ 550 mil para o pagamento de subvenção ao extrativismo vegetal. Segundo Mônica Simões/Conab, Produtos como babaçu, castanha-do-brasil, borracha natural, açaí e piaçava serão contemplados nos estados do Ceará, Pará, Rondônia, Acre e Amazonas.
Para as demais regiões, no caso da borracha natural, a PGPM garante o preço mínimo de R$ 1,53 por quilo de coágulo com 53% de borracha seca, o mesmo valor fixado para a safra passada. A Agenda Estratégica do Agronegócio Borracha Natural, atualmente em construção por um Grupo Temático da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural (CSBN/MAPA), tem previsão de ser concluída em março de 2010.
“A APABOR, preocupada com a elaboração de um documento que represente as reais necessidades do segmento produtor, ouviu heveicultores e usinas de beneficiamento associadas, além de entidades de outros estados produtores, a fim de melhor identificar as dificuldades do setor”, disse Heiko Rossmann, diretor da associação, ao CI Florestas. De acordo com o dirigente, a Agenda será um instrumento importante para o desenvolvimento da heveicultura brasileira.
Isso pode ser conseqüência das chuvas fortes na Ásia, que provocaram a redução da oferta de borracha natural no mercado mundial. Segundo a Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor), no Brasil os preços da borracha natural atingiram R$1,70 o quilo em dezembro de 2009 e R$ 1,87 o quilo em janeiro de 2010, ou seja, apresentaram um aumento de 10% nesse período, devido ao aumento do preço do Granulado Escuro Brasileiro no 1 (GEB-1) no mercado nacional para o bimestre fevereiro-março e, adicionalmente, à escassez de matéria-prima agravada pelo excesso de chuvas nas principais regiões produtoras na região Sudeste neste princípio de ano.
As expectativas para 2010 são otimistas no segmento de produtos florestais não-madeireiros, devido ao reaquecimento do consumo interno, e conseqüente retomada de crescimento das indústrias consumidoras, e à política de garantia de preços mínimos (PGPM) do governo federal, que prevê R$ 550 mil para o pagamento de subvenção ao extrativismo vegetal. Segundo Mônica Simões/Conab, Produtos como babaçu, castanha-do-brasil, borracha natural, açaí e piaçava serão contemplados nos estados do Ceará, Pará, Rondônia, Acre e Amazonas.
Para as demais regiões, no caso da borracha natural, a PGPM garante o preço mínimo de R$ 1,53 por quilo de coágulo com 53% de borracha seca, o mesmo valor fixado para a safra passada. A Agenda Estratégica do Agronegócio Borracha Natural, atualmente em construção por um Grupo Temático da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural (CSBN/MAPA), tem previsão de ser concluída em março de 2010.
“A APABOR, preocupada com a elaboração de um documento que represente as reais necessidades do segmento produtor, ouviu heveicultores e usinas de beneficiamento associadas, além de entidades de outros estados produtores, a fim de melhor identificar as dificuldades do setor”, disse Heiko Rossmann, diretor da associação, ao CI Florestas. De acordo com o dirigente, a Agenda será um instrumento importante para o desenvolvimento da heveicultura brasileira.
Móveis Os negócios no setor moveleiro tiveram em dezembro de 2009 uma reação positiva à forte queda na demanda do setor devido à crise financeira mundial.
Porém, neste início de 2010, o setor voltou a mostrar-se apreensivo com o rumo dos negócios em vista da possibilidade dos estímulos fiscais dado pelo governo federal ao setor para ampliar a demanda de móveis ser anulada por aumentos de preços das matérias-primas usadas na fabricação dos mesmos.
Estabeleceu-se, neste início de ano, um conflito na cadeia produtiva, entre o setor varejista, que está satisfeito com o aumento nas vendas desde a isenção do imposto e os segmentos de produção de matéria-prima e de fabricação de móveis que insistem em repassar seus aumentos, considerados arbitrários ou contraditórios, para os preços finais ao consumo.
Acredita-se que o esforço do governo foi de fato anulado, uma vez que os fabricantes de móveis não conseguiram reduzir seus preços e os varejistas foram obrigados a fazer o repasse. O preço do MDF, principal matéria-prima utilizada pelas fábricas de modulados, teve aumento de 8% em outubro do ano passado e sofreu novo reajuste de 8,5% neste mês, informa o presidente do Sindicato da Indústria de Madeira e do Mobiliário de Linhares (Sindimol), Ademilse Guidini.
"O efeito da desoneração do IPI foi anulado pelo aumento no preço da matéria-prima", explica. Os representantes do setor pretendem solicitar à direção da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) que negocie com o governo federal a ampliação do prazo para a isenção do IPI e redução do imposto de importação de chapas.
Porém, neste início de 2010, o setor voltou a mostrar-se apreensivo com o rumo dos negócios em vista da possibilidade dos estímulos fiscais dado pelo governo federal ao setor para ampliar a demanda de móveis ser anulada por aumentos de preços das matérias-primas usadas na fabricação dos mesmos.
Estabeleceu-se, neste início de ano, um conflito na cadeia produtiva, entre o setor varejista, que está satisfeito com o aumento nas vendas desde a isenção do imposto e os segmentos de produção de matéria-prima e de fabricação de móveis que insistem em repassar seus aumentos, considerados arbitrários ou contraditórios, para os preços finais ao consumo.
Acredita-se que o esforço do governo foi de fato anulado, uma vez que os fabricantes de móveis não conseguiram reduzir seus preços e os varejistas foram obrigados a fazer o repasse. O preço do MDF, principal matéria-prima utilizada pelas fábricas de modulados, teve aumento de 8% em outubro do ano passado e sofreu novo reajuste de 8,5% neste mês, informa o presidente do Sindicato da Indústria de Madeira e do Mobiliário de Linhares (Sindimol), Ademilse Guidini.
"O efeito da desoneração do IPI foi anulado pelo aumento no preço da matéria-prima", explica. Os representantes do setor pretendem solicitar à direção da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) que negocie com o governo federal a ampliação do prazo para a isenção do IPI e redução do imposto de importação de chapas.
Carvão Vegetal A maior parcela da madeira produzida no mercado mundial, cerca de 2,2 bilhões de m3 destinam-se a geração de energia e concentram-se nos países da Ásia, América Latina, e África.
O Brasil está incluído entre esses países que utilizam mais da madeira para fins de energia do que para fins industriais, ou seja, grande parte da madeira segue para os altos fornos para produção de ferro gusa. A retomada do crescimento econômico mundial traz de volta a retomada das siderúrgicas e conseqüentemente o aumento da demanda por carvão.
O que deve trazer os preços desse segmento a patamares que prevaleceram no mercado antes da crise. Em 2009, algumas medidas do governo brasileiro para minimizar o efeito da crise econômica, como redução da taxa de juros e alguns impostos, trouxeram uma recuperação do segmento siderúrgico a carvão, com previsão de investimentos e expectativas de crescimento para 2010.
A realização da copa do mundo e olimpíadas poderá aquecer o mercado interno. Atualmente, o carvão vegetal está sendo comercializado a R$ 110,00/MDC, começando a retornar a preços compensadores. “Empresas como Arcelormittal Bionergia estão com os fornos em pleno funcionamento e com expectativas de crescimento para 2010.
Gerdau, Plantar e outras estão com a maior parte dos fornos em atividade. Conseqüentemente, a necessidade de matéria prima para abastecimento dos altos fornos será crescente, demandando cada vez mais, maiores investimentos em plantios comerciais de eucalipto com propriedades adequadas a produção de carvão com alto rendimento e qualidade”, conforme relata Dra. Angélica de Cássia, Professora da área de Tecnologia da Madeira do DEF/UFV.
O Brasil está incluído entre esses países que utilizam mais da madeira para fins de energia do que para fins industriais, ou seja, grande parte da madeira segue para os altos fornos para produção de ferro gusa. A retomada do crescimento econômico mundial traz de volta a retomada das siderúrgicas e conseqüentemente o aumento da demanda por carvão.
O que deve trazer os preços desse segmento a patamares que prevaleceram no mercado antes da crise. Em 2009, algumas medidas do governo brasileiro para minimizar o efeito da crise econômica, como redução da taxa de juros e alguns impostos, trouxeram uma recuperação do segmento siderúrgico a carvão, com previsão de investimentos e expectativas de crescimento para 2010.
A realização da copa do mundo e olimpíadas poderá aquecer o mercado interno. Atualmente, o carvão vegetal está sendo comercializado a R$ 110,00/MDC, começando a retornar a preços compensadores. “Empresas como Arcelormittal Bionergia estão com os fornos em pleno funcionamento e com expectativas de crescimento para 2010.
Gerdau, Plantar e outras estão com a maior parte dos fornos em atividade. Conseqüentemente, a necessidade de matéria prima para abastecimento dos altos fornos será crescente, demandando cada vez mais, maiores investimentos em plantios comerciais de eucalipto com propriedades adequadas a produção de carvão com alto rendimento e qualidade”, conforme relata Dra. Angélica de Cássia, Professora da área de Tecnologia da Madeira do DEF/UFV.
Madeira Processada No segmento de madeira processada, as perspectivas são boas para 2010, conforme relata o diretor técnico da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (AIMEX), Guilherme Carvalho, “o segundo semestre de 2009 foi responsável pelo reaquecimento do mercado e aponta para um crescimento paulatino a partir deste ano, aliado ao fato dos Estados Unidos e Europa, nossos principais mercados, começarem a organizar suas economias e retomar o interesse por produtos madeireiros”.
Ele conclui: “O ano de 2009 foi difícil, com empresas fechando ou reduzindo produção, e suspendendo investimentos. Para 2010 as perspectivas são de melhora, mas apesar dos ânimos com o aumento das exportações, a imprevisibilidade permanece.” Com relação às exportações em 2010, o diretor comenta que a desvalorização cambial pode continuar prejudicando a competitividade dos exportadores.
Entretanto, Carvalho ressalta que a eficiência da atual gestão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Estado do Pará (Sema) no licenciamento ambiental, sobretudo nos projetos de manejo e reflorestamento, “sem relaxar no cumprimento da legislação”, é um fator positivo para melhorar a exportação dos produtos industrializados e manufaturados de madeira neste ano. ???
Com relação a investimentos em 2010, Rosane Dill Donati, Superintendente Executiva da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (ABIPA), relata que a indústria de painéis, apesar de ter sentido fortemente os efeitos da crise econômica internacional no primeiro trimestre de 2009, pretende manter todos os investimentos anunciados e que já estavam em andamento.
Em um trabalho de parceria com toda a cadeia produtiva, através de estudo contratado pela ABIPA, e com a colaboração de informações estatísticas da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústria do Mobiliário), de entidades regionais e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o governo reconheceu a importância econômica, social e ambiental do segmento. Para 2010, considerando a gradual recuperação da crise econômica mundial e a desoneração do IPI, a expectativa é de crescimento de aproximadamente 20% com relação a 2009.
Em 2010 deverá crescer também o mercado para produtos certificados conforme já se observa em algumas lojas de materiais de construção e do setor moveleiro, que apresentam linhas de produtos verdes e certificados.
Fonte: CI Florestas
Ele conclui: “O ano de 2009 foi difícil, com empresas fechando ou reduzindo produção, e suspendendo investimentos. Para 2010 as perspectivas são de melhora, mas apesar dos ânimos com o aumento das exportações, a imprevisibilidade permanece.” Com relação às exportações em 2010, o diretor comenta que a desvalorização cambial pode continuar prejudicando a competitividade dos exportadores.
Entretanto, Carvalho ressalta que a eficiência da atual gestão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Estado do Pará (Sema) no licenciamento ambiental, sobretudo nos projetos de manejo e reflorestamento, “sem relaxar no cumprimento da legislação”, é um fator positivo para melhorar a exportação dos produtos industrializados e manufaturados de madeira neste ano. ???
Com relação a investimentos em 2010, Rosane Dill Donati, Superintendente Executiva da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (ABIPA), relata que a indústria de painéis, apesar de ter sentido fortemente os efeitos da crise econômica internacional no primeiro trimestre de 2009, pretende manter todos os investimentos anunciados e que já estavam em andamento.
Em um trabalho de parceria com toda a cadeia produtiva, através de estudo contratado pela ABIPA, e com a colaboração de informações estatísticas da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústria do Mobiliário), de entidades regionais e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o governo reconheceu a importância econômica, social e ambiental do segmento. Para 2010, considerando a gradual recuperação da crise econômica mundial e a desoneração do IPI, a expectativa é de crescimento de aproximadamente 20% com relação a 2009.
Em 2010 deverá crescer também o mercado para produtos certificados conforme já se observa em algumas lojas de materiais de construção e do setor moveleiro, que apresentam linhas de produtos verdes e certificados.
Fonte: CI Florestas
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