terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Famílias terão de sair de área onde Dorothy militava

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0712201020.htm
DE SÃO PAULO - A Justiça Federal do Pará determinou que 30 pessoas deixem uma área do assentamento na cidade de Anapu (PA) em que militava a missionária americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, assassinada em 2005.
A liminar foi concedida em novembro após pedido do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Os moradores estão irregulares, diz o instituto, por vender madeira e ocupar uma área de reserva legal -o PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Esperança, idealizado por Dorothy.
Segundo o vereador Luís Sena (PT), as famílias são trabalhadoras e não é assegurado que serão assentadas caso deixem o local.




Enfrentamiento entre nativos y policías aleja a turistas de la Isla de Pascua

Según un informe del diario “La Tercera”, la afluencia de visitantes extranjeros ha disminuido en 30% en el principal atractivo turístico de Chile
Domingo 05 de diciembre de 2010 - 03:39 pm
(El Mercurio/GDA)
Un conflicto se ha desatado en la Isla de Pascua en Chile luego que las autoridades intentaran desalojar a miembros de la etnia Rapa Nui, quienes mantienen tomados desde hace varios meses edificios gubernamentales construidos sobre sus propiedades ancestrales. La tensión es tal que la llegada de turistas extranjeros ha disminuido en 30%, según un informe del diario chileno “La Tercera”.
Por su parte, el diario “El Mercurio” indicó que hoy se realizó un desalojo en las instalaciones de propiedad del Rotary Club y a la empresa Entel.
El viernes los enfrentamientos entre la policía y los nativos fueron muy violentos y dejaron 30 heridos y seis detenidos. Ayer el centro cívico de la ciudad retornó a la normalidad, sin embargo aún continúan las tomas por la reivindicación de tierras y esto ha provocado que las autoridades refuercen la presencia de efectivos policiales en la zona.
La tensión que se vive en la zona es tal que los turistas extranjeros prefieren evitar un mal momento y están cancelando sus reservaciones.
“Tenemos hasta 30% menos de pasajeros respecto de los meses de setiembre a octubre 2008-2009. Eso, ya te está mostrando una situación preocupante (…) En los últimos seis meses a la isla ha dejado de percibir tres millones de dólares, producto de la inestabilidad que se vive”, dijo Julio Lagos, operador turístico y miembro de la Cámara de Turismo Rapa Nui a “La Tercera”.
Estimaciones de la Cámara de Turismo de la Isla de Pascua refieren que en los últimos dos meses la ocupación hotelera bajó en aproximadamente 10%.
El próximo jueves se hará una “marcha por la paz” con el objetivo de decirle al mundo que el problema es de un grupo reducido.

Clanes de Rapa Nui exigen al gobierno una pronta solución a sus demandas por tierras ancestrales

En conversación con La Radio, Ediante Haraki, uno de los lìderes de clanes, señaló que tras sesenta días exigirán a las autoridades que modifiquen la entrega de títulos de dominio para los habitantes de la isla, ello porque el estado chileno no tiene la facultad para dicho fin.
Tras el anuncio de parte del gobierno de comprometer 270 millones de dólares, en el marco de la mesa de trabajo sobre entrega de tierras, migración, estatuto especial y desarrollo, una de las principales voceras de los isleños, Marisol Hito, dijo que preocupa que el gobierno no tenga claro que el tema central de este conflicto es el de las tierras.
Mientras tanto los voceros de los principales Clanes señalaron que la inversión prometida por el gobierno en el mes de octubre y tras la visita realizada por el Ministro del Interior Rodrigo Hizpeter ayuda a la isla, pero no en su totalidad.





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Indígenas chamam atenção para extermínio da etnia por conta do conflito armado


Karol Assunção *

Adital -
12.10 - COLÔMBIA
Deslocamentos forçados, sequestros, assassinatos, perseguições. Essas são apenas algumas situações vividas por colombianos e colombianas no marco do conflito armado no país. Violações que nem mesmo as populações indígenas conseguem escapar. No mês passado, a Unidade Indígena do Povo Awá (Unipa) chamou atenção da comunidade nacional e internacional para a ameaça de extermínio sofrida pela população.
No comunicado, a organização indígena solicita aos grupos armados, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN), que respeitem a vida e o território indígena. Da mesma forma, pede às forças de segurança pública que protejam as populações colombianas, inclusive as indígenas.
Unipa também aproveita o comunicado para exigir do Governo Nacional o cumprimento da garantia da sobrevivência física e cultural do povo e o respeito aos direitos humanos, fundamentais e coletivos dos indígenas. Solicita ainda a retirada das munições do território sem explodi-las, a realização de investigações para relevar a relação entre exército, polícia e paramilitares, e a adoção do Plano de Salvaguarda Étnica elaborado pelos Awá.
À comunidade internacional, a organização pede que ela acompanhe e monitore a situação dos Direitos Humanos e do Direito Internacional Humanitário do povo indígena e que solicite do Governo colombiano as garantias efetivas de cumprimento dos direitos dos povos indígenas.
"Chamamos, ademais, povos e organizações indígenas a se unir em resistência pacífica e empreender ações de incidência ante qualquer feito de violência que afete a sobrevivência, os direitos e a dignidade de nossos irmãos indígenas", reforça.
De acordo com o comunicado de Unipa, somente no mês passado que as autoridades nacionais e departamentais manifestaram repúdio aos crimes cometidos contra as populações indígenas em 2009. Isso depois que conseguiram encontrar, nos computadores de membros das Farc, provas de que os assassinatos contra os indígenas foram cometidos por integrantes do grupo armado, e não por ocasião de brigas internas entre os próprios indígenas, como queriam justificar.
"Deixando na opinião pública nacional e internacional uma mensagem implícita ‘os assassinatos que estão se apresentando no povo indígena Awá é um problema interno, estão matando entre eles mesmos’. O que nunca [os meios de comunicação de massa] manifestam é que, igual aos wisha (não indígenas), a vinculação dos atores armados legais e ilegais se faz de maneira individual e não obedece aos mandatos de um povo", ressalta.
A organização revela que os assassinatos e as violações ao povo Awá não terminaram no ano passado. "A estratégia de extermínio contra nosso povo continua. Faz seis meses, na defesa Chinguirito Mira e nos conselhos comunitários das imediações, as Farc advertiram à comunidade que, se os erradicadores entrassem com força pública, iriam bombardear", relata.
As violações, entretanto, não são cometidas somente por grupos guerrilheiros. De acordo com Unipa, em outubro passado, o exército entrou no território Awá de Chinguirito Mira e invadiu as casas das famílias indígenas, levando pertences da população.
Além disso, os bombardeios e enfrentamentos realizados nas áreas indígenas e proximidades afetam as comunidades. "Desde que o exército está presente na zona, os habitantes da reserva não podem realizar suas atividades cotidianas, como semear, caçar e pescar. Por causa desses enfrentamentos e bombardeios, as pessoas têm medo", comenta.
O temor não é exagero. De acordo com a organização, no último dia 14, um enfrentamento entre Farc, ELN e Exército Nacional, ocorrido no município de Barbacoas, departamento de Nariño, deixou, no mínimo, um morto e dois feridos.
Violações em 2009
As violações cometidas neste ano não são novidade para os Awá. Em 2009, a população indígena foi alvo de pelo menos dois massacres, resultados dos conflitos entre guerrilheiros e forças armadas. Em fevereiro do ano passado, integrantes das Farc invadiram o município de Barnacoas, em Nariño, e mataram 15 indígenas, incluindo mulheres grávidas. Em agosto do mesmo ano, um novo ataque matou 12 Awá e deixou dezenas de feridos.

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