quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Finanças

Brasil recebeu US$ 15 bi de fundos no ano

O Brasil brilha mais uma vez
Autor(es): Angelo Pavini, de São Paulo
Valor Econômico - 29/12/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/12/29/brasil-recebeu-us-15-bi-de-fundos-no-ano

Os fundos internacionais aplicaram em papéis brasileiros US$ 15 bilhões este ano, dos quais US$ 10,7 bilhões em ações e US$ 4,6 bilhões em carteiras de renda fixa (bônus), até o dia 22, segundo a consultoria EPFR Global. Os números abrangem fundos dedicados exclusivamente ao Brasil e os que aplicam globalmente somente em mercados emergentes ou apenas na América Latina.

Os fundos internacionais aplicaram em papéis brasileiros US$ 15 bilhões este ano, dos quais US$ 10,7 bilhões em ações e US$ 4,6 bilhões em carteiras de renda fixa (bônus), segundo dados da consultoria internacional EPFR Globalaté dia 22. Os números reúnem tanto os fundos dedicados exclusivamente ao Brasil quanto os que aplicam globalmente, somente em mercados emergentes ou apenas na América Latina.
A procura por papéis brasileiros foi ligeiramente menor este ano em relação a 2009, quando foram investidos US$ 19 bilhões, sendo US$ 2 bilhões em renda fixa e US$ 16,9 bilhões em ações. Mas foi muito melhor que em 2008, ano da crise financeira internacional, quando saíram US$ 9,6 bilhões de papéis brasileiros - US$ 2,4 bilhões de bônus e US$ 7,2 bilhões de ações.
A queda deste ano pegou mais o segmento de ações. Já os fundos no exterior que compram bônus do país praticamente dobraram. Isso mostra o movimento dos investidores atrás de proteção para a queda do dólar em papéis de menor risco de países com moeda forte e taxas de juros elevadas, como Brasil, Coreia do Sul e Turquia (ver tabela abaixo).
Apesar da queda nas aplicações em ações, o valor destinado ao Brasil nas carteiras globais é o segundo melhor entre os mercados emergentes, perdendo apenas para a China (ver tabela abaixo). O crescimento do país em meio às crises da dívida soberana na Europa e a ligação com a economia chinesa ajudaram a tornar as ações brasileiras destino de boa parte dos investidores internacionais. Parte do resultado deste ano pode ser confirmado na Bovespa, onde o saldo de investimento estrangeiro estava positivo em R$ 5,671 bilhões até 20 de dezembro.
A diferença se deve ao fato de o estrangeiro poder comprar as ações diretamente no Brasil - o que faz o dinheiro aparecer no saldo da Bovespa - ou em um fundo no exterior que adquire ADRs (recibos de ações) negociados em Nova York. Nesse caso, o dinheiro não entra no país.
O comportamento dos investidores estrangeiros é fundamental para o desempenho da bolsa brasileira. Eles respondem historicamente por 30% do volume de negócios da Bovespa e sua atuação pode fazer o mercado despencar ou decolar. Ou seja, a bolsa é muito influenciada pelo vaivém da aversão global ao risco.
Para o próximo ano, a expectativa segue positiva para os papéis brasileiros. "Eu penso que as perspectivas de fluxos significativos para os fundos tanto de América Latina quanto de Brasil são boas", afirma Brad Durham, diretor-geral da EPFR. Ele ressalta que, neste ano, apesar do fluxo geral para os países, os fundos de ações dedicados exclusivamente à América Latina receberam apenas US$ 1,9 bilhão, enquanto os fundos de Ásia ficaram com US$ 21 bilhões e os de Leste Europeu e África, US$ 6 bilhões. "Deve haver uma recuperação dos fundos de América Latina e do Brasil em relação aos demais emergentes em 2011, atraindo mais recursos", afirma Durham.
Mas há fatores que podem reduzir o apetite externo pela Bovespa em 2011. Um deles, por incrível que pareça, é uma possível melhora da economia dos Estados Unidos, observa Walter Maciel, sócio e diretor da gestora de recursos independente Quest Investimentos.
Para a Quest, a economia americana pode fechar o próximo ano com um crescimento de 3% a 4%. Esse desempenho robusto deve trazer impactos em todo o mundo, mas também deve levar o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a aumentar os juros, hoje perto de zero.
Ao mesmo tempo, o Fed deve começar a retirar alguns dos incentivos dados para a reativação da economia americana, o que significará uma redução da liquidez mundial. "Esse é o ponto mais importante, achamos que o Fed começará a subir levemente os juros até o fim do ano que vem", diz Maciel. Um aumento dos juros e uma economia mais saudável devem fazer com que uma parte dos recursos hoje destinados aos emergentes volte para os Estados Unidos, inclusive para a bolsa.
Outro complicador para a atração dos investimentos estrangeiros pelo Brasil pode ser a inflação. O dólar deve sair fortalecido desse processo de melhora dos EUA, o que pode influenciar os preços dos importados no Brasil e em outros emergentes. E a alta do juro americano afetará as curvas de juros do mundo todo. "E os Estados Unidos crescendo colocam pressão nos preços do petróleo e outras commodities", lembra Maciel.
Isso tudo pode pressionar ainda mais a inflação no Brasil. Já a Europa, ainda fraca, pode ajudar a manter os preços dos produtos industrializados comportados. "Mas essa ajuda deve acabar ao longo do ano", diz Maciel. O próximo ano será marcado, portanto, pela inflação em alta nos mercados emergentes, como China e Brasil. E os investidores vão observar como os governos vão lidar com esse problema. "No Brasil, temos um governo novo que, apesar de ter muitos integrantes da equipe atual, vai ter seu primeiro teste", observa.
Uma possível redução dos investimentos estrangeiros deve segurar um pouco a bolsa no ano que vem, acredita Maciel. Mas parte desse movimento pode ser compensada com os recursos que iriam para a Europa, por exemplo, cujos países devem continuar com baixo crescimento. "E os recursos vão migrar para emergentes e para Brasil", afirma Maciel.
Este ano até que não foi dos piores em termos de investimento estrangeiro, avalia Mônica Araújo, estrategista-chefe da Ativa Corretora. Os R$ 5,67 bilhões até agora são bem inferiores aos R$ 20,6 bilhões de 2009, "mas não dá para reclamar", diz.
A tendência é que o fluxo de investimentos estrangeiros no país continue positivo em 2011, basicamente pela liquidez abundante no mercado internacional, acredita Mônica. "E o Brasil se beneficia de sua visibilidade e na ponderação em relação a outros mercados", afirma. A liquidez do mercado brasileiro, que permite ao investidor comprar e vender rapidamente, é também um diferencial enorme em relação a outros emergentes.
Mônica não espera mudanças drásticas no cenário internacional, especialmente nos juros americanos. "O cenário continua positivo para o Brasil atrair recursos", diz. O risco seria a liquidez internacional começar a ser retirada, e um sinal seria o Fed indicar que aumentará os juros. "Até lá temos liquidez abundante e diferencial em relação a outros países", diz. Para ela, mesmo a inflação não preocuparia muito o investidor externo.
A Europa, porém, continuará como o ponto mais sensível do cenário internacional. "Os investidores estarão atentos ao que pode vir de renegociação de dívida de países como Portugal, lembrando que há um emaranhado de débitos com outras nações europeias", diz Mônica. Essa incerteza aumenta a aversão ao risco e afeta os fluxos para emergentes e para o Brasil, trazendo mais instabilidade para a bolsa. "Quando houve o estouro da Grécia, o fluxo para a Bovespa foi negativo", lembra ela. "Por isso, a Europa deve seguir como ponto de instabilidade para a bolsa brasileira", diz.
Esse efeito é ampliado pela liquidez do mercado local, pois os investidores estrangeiros procuram mercados onde podem retirar os recursos rapidamente. "E isso pode levar a uma volatilidade maior nos emergentes como um todo", afirma Mônica.

Como se proteger ou surfar com a inflação

Autor(es): Daniele Camba
Valor Econômico - 29/12/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/12/29/como-se-proteger-ou-surfar-com-a-inflacao

Tirando os problemas financeiros em países da Zona do Euro, a volta da inflação no Brasil foi a principal surpresa negativa deste ano. O pujante crescimento econômico do país trouxe com ele o aumento dos preços. Apesar das medidas que o governo já tomou para conter o crédito, como o aumento dos depósitos compulsórios, a inflação deve continuar pressionanda, pelo menos enquanto não começar o aperto monetário. Se a inflação é negativa para a economia real, existem formas de o investidor se proteger do prejuízo. Um relatório da Itaú Corretoralista quais são os setores que mais perdem e os que mais ganham com o movimento inflacionário.
Os maiores perdedores são: papel, construtoras de baixa renda, empresas de diagnósticos, setor de educação, além das companhias aéreas. Já o grupo dos que se beneficiam é bem mais magro: apenas shopping centers e o setor de "properties", caracterizado por empresas que negociam terrenos e empreendimentos comerciais.

Segundo a estrategista de renda variável para pessoa física da Itaú Corretora, Cida Souza, isso não significa que vale a pena comprar as ações dos setores que ganham e vender aquelas de empresas que perdem. "A inflação é só mais um elemento que o investidor deve considerar dentro de sua análise para escolher em quais papéis aplicar, mas não deve ser o único, principalmente considerando que a inflação deve ficar sob controle em 2011", explica Cida.
No cenário de inflação controlada e continuidade do crescimento econômico, a Itaú Corretora mantém a recomendação de investimento em ações voltadas ao mercado doméstico, mas que também, de alguma forma, se defendam da alta inflacionária. As principais são: CCR, BR Malls, Hypermarcas, Pão de Açúcare Localiza.
Segundo o relatório da Itaú Corretora, diferentemente do que ocorreu em 2010, quando principalmente os alimentos afetaram os índices de preços, no ano que vem, os preços administrados - como o de energia elétrica e transporte público -, de serviços - como aluguéis -, de manufaturados no varejo - como os preços do algodão - e os salários devem pressionar a inflação brasileira.
Ou seja, as grandes perdedoras são as empresas em que os preços administrados, como energia, os aluguéis e os salários têm um peso importante dentro da estrutura de custos. Já as mais beneficiadas são as que possuem tais elementos contando a favor dentro da receita.
No caso do setor de papel, por exemplo, o gasto com salários representa 30% dos custos de produção e com energia, 13%. No segmento de educação, os gastos com pessoal são nada menos que 60% dos custos, o maior percentual entre todos os setores, e o aluguel dos imóveis, 8%, sem contar que a forte concorrência dificulta o repasse desses aumentos para os preços.
as construtoras de baixa renda que participam do programa Minha Casa Minha Vida perdem por não poderem ajustar os preços após o comprador assinar o contrato. No caso das empresas de diagnósticos, elas sofrem uma grande resistência dos planos de saúde para repassar a inflação. Por fim, nas companhias aéreas, o combustível é 35% dos custos, os salários, 20%, além da competição acirrada entre elas que não permite grandes repasses para as passagens.
Do lado vencedor, as empresas de shopping centers reajustam os aluguéis com base nos índices de preços, além do custo com pessoal ser bastante baixo. As empresas de "properties" têm essa mesma dinâmica.

Negócio com juro futuro dobra em 2010

Eduardo Campos
Valor Econômico - 29/12/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/12/29/negocio-com-juro-futuro-dobra-em-2010


É visível que o mercado de juros futuros foi bastante movimentado ao longo do ano. Mas ao verificar os números, não deixa de ser uma grande surpresa o crescimento de 91% no volume de contratos negociados agora em 2010 quando comparado com 2009.
Até o pregão de ontem, foram transacionados 290,64 milhões de contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Enquanto em 2009, foram 151,95 milhões de contratos.
O valor financeiro atribuído a essa montanha de contratos é de impressionantes R$ 26,5 trilhões. Em 2009, o valor nocional fora R$ 13,8 trilhões.
Mas o que explica tamanho crescimento do mercado?
Podemos identificar três fatores principais para tamanho giro de contratos de juros futuros.
O primeiro deles é o próprio desempenho da economia brasileira. Os recursos externos que ingressaram no país buscam refúgio nas taxas enquanto aguardam o momento propício para virar investimento. Principalmente quando o destino é a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
O mesmo vale quando a Bolsa entra em momentos ruins, ou seja, o dinheiro vai para os juros futuros, enquanto aguarda uma melhor janela de oportunidade.
O segundo ponto é o diferencial de juros entre o mercado doméstico e externo. Agora em 2010 tivemos um ciclo de alta na Selic, o que deixou ainda mais atrativo o mercado de taxas de juros brasileiro.
No entanto, essa vertente perdeu força em outubro, depois que o governo promoveu aumentos na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre os ingressos externos para investimentos em renda fixa.
O terceiro ponto, e não por isso menos importante, foi a menor previsibilidade da política monetária em 2010. "A grande volatilidade em alguns momentos de decisão de política monetária gerou um maior volume de apostas e abriu espaço para mais arbitragem entre os vencimentos", diz o economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho.
Dando força a esse argumento, temos que o recorde histórico de negociação de DIs em um único pregão foi registrado em 18 de março, sessão pós-decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).
Naquele dia, mais de 6 milhões de contratos foram negociados na BM&F, mostrando a correria que a decisão de manter a Selic em 8,75% causou em um mercado que estava propenso a um início de ciclo de alta de juros.
Outro período de bastante agitação foi o Copom de julho, que marcou a redução do ritmo de alta de 0,75 ponto, para 0,5 ponto percentual. Já na reunião de setembro, o BC confirmou Selic em 10,75%.
O último momento de grande agitação começou em novembro, junto com a piora acentuada dos indicadores de inflação e com a sinalização de que o caso PanAmericanoteve influência na tomada de decisão do Copom.
Tal episódio de volatilidade teve seu ápice nos dias pré-decisão de dezembro do colegiado do BC.
Em poucos dias, o posicionamento do mercado de que a Selic voltaria a subir foi de 100% para zero, depois que o BC anunciou as medidas "macroprudenciais".
No dia em que tais medidas foram anunciadas, 3 de dezembro, mais de 4,3 milhões de DIs foram negociados. Marca parecida foi registra no dia 9 de dezembro, pregão subsequente ao último encontro do colegiado do BC agora em 2010.
Nestes últimos pregões de 2010, os agentes ainda discutiram se o BC subiria ou não os juros já no começo de 2011.
Mas depois do último Relatório de Inflação parece existir uma coordenação melhor de expectativas e o mercado vai encerrando o ano com elevado grau de certeza quanto a uma alta da Selic em 19 de janeiro.

Com estrutura renovada, estatal entra no mercado internacional de moedas

Valor Econômico - 29/12/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/12/29/com-estrutura-renovada-estatal-entra-no-mercado-internacional-de-moedas

A Casa da Moeda recebeu investimento de R$ 457 milhões entre 2008 e 2010 para modernizar seu parque, localizado no Rio de Janeiro. Além da troca de maquinário, que era o mesmo desde 1977, a empresa adquiriu equipamentos para incluir os novos itens de segurança. Também dobrou para quatro o número de linhas de fabricação de cédulas. Com isso, a capacidade de produção passou de 2,1 bilhões para 4,2 bilhões de notas por ano.
Com a estrutura renovada, a estatal começa a pôr em prática sua antiga meta de exportar cédulas. Neste ano, a Casa da Moedafechou contrato com o governo da Argentina para a produção de 130 milhões de cédulas do peso. "A primeira encomenda já está na fase de entrega", diz o vice-presidente de tecnologia da Casa da Moeda, Carlos Roberto de Oliveira.
A empresa também venceu licitação do governo do Paraguai para a elaboração da nova família de cédulas do guarani e a produção de um primeiro lote de 40 milhões de notas. Segundo Oliveira, a equipe da estatal já faz a pesquisa de ícones do Paraguai para a elaboração gráfica das notas. "A previsão é que as cédulas estejam em fase de produção até julho de 2011", diz.
Está em avaliação com o governo do Haiti uma emissão de cédulas da moeda local, o gourde. A companhia também participa de licitações em outros países. "Nossa meta é atender a América do Sul e a África subsaariana, que têm poucas casas da moeda", afirma Oliveira. A estatal concorrerá com grupos internacionais, como a francesa Thomas de La Rue, a alemã G&D, a espanhola Cecosae a Royal Canadian Mint.

Telefônica se associa aos donos do jornal ''El País''

O Estado de S. Paulo - 29/12/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/12/29/telefonica-se-associa-aos-donos-do-jornal-el-pais

Empresa espanhola de telecomunicações compra 22% da Digital+, empresa de TV paga do Grupo Prisa

A Telefônica concluiu ontem a compra de uma fatia de 22% do capital da Digital+, que incorpora o negócio de televisão paga do Grupo Prisa. O negócio foi feito por meio de sua filial Telefónica de Contenidos. O Grupo Prisa é dono do jornal El País.
Segundo comunicado da Telefônica, o investimento total na aquisição chegou a cerca de 488 milhões , dos quais 228 milhões mediante o cancelamento de dívida da Sogecable (atualmente denominada Prisa Televisión) com a Telefónica de Contenidos.
O canal de televisão Telecinco também comprou 22% da Digital+, deixando o Grupo Prisa com 56% da empresa. No total, a venda das participações somam 976 milhões, que serão usados principalmente para reduzir o endividamento do grupo de comunicação. Avaliado em 2,35 bilhões, o Grupo Prisa está presente em 22 países, com cerca de 50 milhões de leitores e telespectadores.
Ao mesmo tempo, o Grupo Prisa vendeu seu canal de TV aberta Cuatro à rival Telecinco, controlado pelo grupo Mediaset, do primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi. A operação foi aprovada há algumas semanas pela Comissão Nacional de Competição (CNC), autoridade antitruste da Espanha.
O Grupo Prisa recebeu ações da Telecinco como pagamento pelo canal Cuatro. Segundo comunicado do grupo, a venda "se materializou pela subscrição por parte da Prisa Televisión de uma participação de 17,336% na Gestevisión Telecinco". A participação do Grupo Prisa na Gestevisión Telecinco está avaliada em 590 milhões.
As duas operações, anunciadas em dezembro de 2009, têm como objetivo dar fôlego financeiro ao maior grupo espanhol de comunicações, que carrega uma dívida de 5 bilhões. Com o mesmo objetivo, seus acionistas aprovaram na segunda-feira a entrada em seu capital de um grupo de investidores americanos e britânicos.
Convergência. No Brasil, a Telefônica é sócia do Grupo Abril na empresa de TV por assinatura TVA. O presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, anunciou este mês que a popularização da TV paga será um dos principais objetivos da empresa no País em 2011.
Atualmente, a legislação brasileira impede que uma concessionária de telefonia fixa, como a Telefônica, controle empresas de TV a cabo em sua área de concessão. A Telefônica aguarda a aprovação de um projeto de lei que está no Congresso para assumir o controle das operações da TVA. A Embratel, que pertence ao bilionário mexicano Carlos Slim, também espera a mudança para assumir a Net. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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