http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/12/3/pepsico-faz-uma-aposta-de-us-5-8-bi-no-mercado-russo
Autor(es): Guy Chazan, Dana Cimilluca e Betsy McKay | The Wall Street Journal
Valor Econômico - 03/12/2010
A PepsiCo Inc. vai comprar a OAO Wimm-Bill-Dann num acordo que avalia a empresa russa de laticínios e sucos em até US$ 5,8 bilhões e representa um dos maiores investimentos estrangeiros na Rússia fora do setor de petróleo.A aquisição, a maior da PepsiCo fora dos Estados Unidos, vai estabelecer a empresa como a maior em alimentos e bebidas na Rússia e uma líder no crescente mercado de laticínios do país.A Wimm-Bill-Dann, cujo nome reflete a paixão de seus fundadores pelo torneio de tênis de Wimbledon, está entre as duas maiores empresas de laticínios da Rússia, juntamente com a Unimilk, que é controlada pelo Groupe Danone SA. A empresa também é número 3 no mercado de sucos e número 1 no mercado de comida para bebês, e há muito tempo é vista como alvo de aquisição. Suas ações são negociadas em Moscou e Nova York.O acordo é sinal de que os recentes esforços do Kremlin para atrair investimento estrangeiro estão dando resultado. Também reflete a feroz concorrência entre PepsiCo e Coca-Cola Co. para conquistar os consumidores de um importante mercado emergente, onde com frequência disputaram cabeça a cabeça participação no segmento de bebidas. A Pepsi-Cola se tornou a primeira marca ocidental a ser fabricada na União Soviética, em 1974.As rivais voltaram depois sua atenção aos sucos. A Coca comprou a fabricante de sucos Multon Co. por cerca de US$ 500 milhões em 2005, e a Pepsi contra-atacou em 2008 com a compra da Lebedyansky, num negócio que acabou avaliado em US$ 2 bilhões. Em setembro passado, a Coca comprou a Nidan Soki, outra grande fabricante de sucos, por um valor não revelado. A Coca não produz laticínios na Rússia.A PepsiCo afirmou que a aquisição da Wimm-Bill-Dann vai aumentar sua receita anual com alimentos nutritivos e "funcionais" dos atuais US$ 10 bilhões para quase US$ 13 bilhões. A companhia pretende erguer um negócio de nutrição de US$ 30 bilhões até 2020."Isso nos dá uma posição significativa num dos segmentos de bebidas e alimentos mais atraentes do mundo - a categoria de alto crescimento de laticínios", disse a presidente da PepsiCo., Indra Nooyi, a investidores e analistas ontem."Isso é um grande voto de confiança na Rússia. Um sinal de que o país está aberto para negócios", disse durante uma entrevista Tony Maher, diretor-presidente da WBD.O primeiro-ministro Vladimir Putin endossou o acordo, segundo uma pessoa a par da questão.A PepsiCo vai comprar 66% da Wimm-Bill-Dann por US$ 3,8 bilhões. Dependendo de aprovação das autoridades russas, adquirirá também o restante das ações da empresa, o que colocaria o valor total em US$ 5,8 bilhões. A PepsiCo atribui um valor de US$ 5,4 bilhões ao negócio, incluindo a absorção de cerca de US$ 1 bilhão em dívida.O preço de US$ 33 por ADRs, os recibos de ações negociados em Nova York, representa um ágio de 32% sobre a cotação média de 30 dias da Wimm-Bill-Dann. Na Bolsa de Moscou, a ação disparou 40% após a publicação da reportagem no site do Wall Street Journal.O preço que a PepsiCo está pagando é considerado elevado por alguns analistas. A Danone vendeu sua fatia de 18% na WBD em junho supondo um valor de mercado de US$ 2,5 bilhões."Esse preço alto mostra o apetite das multinacionais por bens de consumo de marcas russas", escreveu num relatório divulgado hoje Natasha Zagvozdina, uma analista da Renaissance Capital em Moscou.Maher diz que a PepsiCo abordou a WBD pela primeira vez há cerca de cinco semanas, e o acordo foi fechado em tempo recorde para a Rússia. Ele disse que ficou surpreso porque a PepsiCo nunca havia sido mencionada como potencial compradora.
EUA: o povo vai de mal a pior, mas capital tem lucros recordes
A perversidade do capitalismo americano transparece nas estatísticas sobre lucros e emprego nos EUA. Enquanto o povo vai mal as grandes empresas capitalistas vão bem. Apesar da crise econômica profunda, elas alcançam lucros extraordinários. Dados publicados em novembro pelo próprio governo mostram que os lucros das grandes empresas no país alcançaram níveis recordes no terceiro trimestre do ano.
Foi registrado um ganho superior a 1,6 trilhão de dólares, o que isso corresponde a mais de 10% do PIB dos EUA, estimado em 15 trilhões de dólares. É o valor mais alto desde que o governo mantém registros sobre lucros corporativos, há 60 anos.
O total de lucros das empresas cresceu 28% em relação ao mesmo período de 2009. Entretanto, as empresas não usam esse lucro recorde para contratar mais trabalhadores: dados do FED (o Banco Central dos EUA) mostram que a taxa oficial de desemprego vai se manter acima de 9% por pelo menos mais um ano.
Quando lucros e desemprego estão em alta ao mesmo tempo é sinal de aumento da produtividade e do grau de exploração da classe trabalhadora, o que se dá através da intensificação do ritmo de trabalho, aumento de jornada, redução de salários e benefícios, entre outros meios largamente usados pelas empresas em períodos de crise.
Fonte: Democracy Now! - http://www.democracynow.org
03/03/2010 - 17h17China passa Japão e se torna segundo maior produtor industrial
da Efe, em Viena
A China passou o Japão e já é o segundo maior produtor industrial do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira a Onudi (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial).Em nota divulgada em Viena, a Onudi assinala que, de acordo com suas estimativas, a participação da China no valor agregado industrial de todo o mundo chegou a 15,6% em 2009, maior que os 15,4% do Japão e menor que os 19% dos EUA."Os três países juntos são responsáveis por metade da produção industrial do mundo", destaca a nota.As conclusões foram tomadas com base nos dados publicados pelo Relatório Internacional de Estatísticas Industriais, de 2010.Apesar dos números absolutos de produção da China, que põem o gigante asiático em segundo lugar, as estatísticas revelam que o Japão continua sendo o país mais industrializado do planeta "em termos de valor agregado industrial per capita".Por outro lado, o relatório aponta que os efeitos da crise financeira no crescimento industrial foram sérios para os países ricos, mas "relativamente suaves" nas nações em desenvolvimento.Prova disso é que, em 2009, Índia e Brasil ficaram entre os dez países com maior produção industrial, em quinto e décimo lugares, respectivamente.
03/12/2010 - 09h44Empresário indiano doará US$ 2 bilhões para caridade [Inception Style]
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O bilionário indiano Azim Premji, dono da empresa de tecnologia Wipro, anunciou que vai doar US$ 2 bilhões para um fundo de educação rural e outros programas de investimento.
É uma das mais altas doações já realizadas na Índia e será efetuada via transferência de ações de sua empresa, que emprega quase 100 mil pessoas no mundo.
Segundo a "Forbes", Premji é o terceiro homem mais rico da Índia e o 28º do mundo, com patrimônio estimado em US$ 17 bilhões.
Uma das prioridades da doação é a construção de universidade em Bangalore, cidade-sede da Wipro.
A elite financeira do país asiático, que possui atualmente 69 bilionários, está sendo criticada devido à demora em realizar obras de caridade.
A PepsiCo Inc. vai comprar a OAO Wimm-Bill-Dann num acordo que avalia a empresa russa de laticínios e sucos em até US$ 5,8 bilhões e representa um dos maiores investimentos estrangeiros na Rússia fora do setor de petróleo.
A aquisição, a maior da PepsiCo fora dos Estados Unidos, vai estabelecer a empresa como a maior em alimentos e bebidas na Rússia e uma líder no crescente mercado de laticínios do país.
A Wimm-Bill-Dann, cujo nome reflete a paixão de seus fundadores pelo torneio de tênis de Wimbledon, está entre as duas maiores empresas de laticínios da Rússia, juntamente com a Unimilk, que é controlada pelo Groupe Danone SA. A empresa também é número 3 no mercado de sucos e número 1 no mercado de comida para bebês, e há muito tempo é vista como alvo de aquisição. Suas ações são negociadas em Moscou e Nova York.
O acordo é sinal de que os recentes esforços do Kremlin para atrair investimento estrangeiro estão dando resultado. Também reflete a feroz concorrência entre PepsiCo e Coca-Cola Co. para conquistar os consumidores de um importante mercado emergente, onde com frequência disputaram cabeça a cabeça participação no segmento de bebidas. A Pepsi-Cola se tornou a primeira marca ocidental a ser fabricada na União Soviética, em 1974.
As rivais voltaram depois sua atenção aos sucos. A Coca comprou a fabricante de sucos Multon Co. por cerca de US$ 500 milhões em 2005, e a Pepsi contra-atacou em 2008 com a compra da Lebedyansky, num negócio que acabou avaliado em US$ 2 bilhões. Em setembro passado, a Coca comprou a Nidan Soki, outra grande fabricante de sucos, por um valor não revelado. A Coca não produz laticínios na Rússia.
A PepsiCo afirmou que a aquisição da Wimm-Bill-Dann vai aumentar sua receita anual com alimentos nutritivos e "funcionais" dos atuais US$ 10 bilhões para quase US$ 13 bilhões. A companhia pretende erguer um negócio de nutrição de US$ 30 bilhões até 2020.
"Isso nos dá uma posição significativa num dos segmentos de bebidas e alimentos mais atraentes do mundo - a categoria de alto crescimento de laticínios", disse a presidente da PepsiCo., Indra Nooyi, a investidores e analistas ontem.
"Isso é um grande voto de confiança na Rússia. Um sinal de que o país está aberto para negócios", disse durante uma entrevista Tony Maher, diretor-presidente da WBD.
O primeiro-ministro Vladimir Putin endossou o acordo, segundo uma pessoa a par da questão.
A PepsiCo vai comprar 66% da Wimm-Bill-Dann por US$ 3,8 bilhões. Dependendo de aprovação das autoridades russas, adquirirá também o restante das ações da empresa, o que colocaria o valor total em US$ 5,8 bilhões. A PepsiCo atribui um valor de US$ 5,4 bilhões ao negócio, incluindo a absorção de cerca de US$ 1 bilhão em dívida.
O preço de US$ 33 por ADRs, os recibos de ações negociados em Nova York, representa um ágio de 32% sobre a cotação média de 30 dias da Wimm-Bill-Dann. Na Bolsa de Moscou, a ação disparou 40% após a publicação da reportagem no site do Wall Street Journal.
O preço que a PepsiCo está pagando é considerado elevado por alguns analistas. A Danone vendeu sua fatia de 18% na WBD em junho supondo um valor de mercado de US$ 2,5 bilhões.
"Esse preço alto mostra o apetite das multinacionais por bens de consumo de marcas russas", escreveu num relatório divulgado hoje Natasha Zagvozdina, uma analista da Renaissance Capital em Moscou.
Maher diz que a PepsiCo abordou a WBD pela primeira vez há cerca de cinco semanas, e o acordo foi fechado em tempo recorde para a Rússia. Ele disse que ficou surpreso porque a PepsiCo nunca havia sido mencionada como potencial compradora.
EUA: o povo vai de mal a pior, mas capital tem lucros recordes
A perversidade do capitalismo americano transparece nas estatísticas sobre lucros e emprego nos EUA. Enquanto o povo vai mal as grandes empresas capitalistas vão bem. Apesar da crise econômica profunda, elas alcançam lucros extraordinários. Dados publicados em novembro pelo próprio governo mostram que os lucros das grandes empresas no país alcançaram níveis recordes no terceiro trimestre do ano.
Foi registrado um ganho superior a 1,6 trilhão de dólares, o que isso corresponde a mais de 10% do PIB dos EUA, estimado em 15 trilhões de dólares. É o valor mais alto desde que o governo mantém registros sobre lucros corporativos, há 60 anos.
O total de lucros das empresas cresceu 28% em relação ao mesmo período de 2009. Entretanto, as empresas não usam esse lucro recorde para contratar mais trabalhadores: dados do FED (o Banco Central dos EUA) mostram que a taxa oficial de desemprego vai se manter acima de 9% por pelo menos mais um ano.
Quando lucros e desemprego estão em alta ao mesmo tempo é sinal de aumento da produtividade e do grau de exploração da classe trabalhadora, o que se dá através da intensificação do ritmo de trabalho, aumento de jornada, redução de salários e benefícios, entre outros meios largamente usados pelas empresas em períodos de crise.
Fonte: Democracy Now! - http://www.democracynow.org
O total de lucros das empresas cresceu 28% em relação ao mesmo período de 2009. Entretanto, as empresas não usam esse lucro recorde para contratar mais trabalhadores: dados do FED (o Banco Central dos EUA) mostram que a taxa oficial de desemprego vai se manter acima de 9% por pelo menos mais um ano.
Quando lucros e desemprego estão em alta ao mesmo tempo é sinal de aumento da produtividade e do grau de exploração da classe trabalhadora, o que se dá através da intensificação do ritmo de trabalho, aumento de jornada, redução de salários e benefícios, entre outros meios largamente usados pelas empresas em períodos de crise.
Fonte: Democracy Now! - http://www.democracynow.org
03/03/2010 - 17h17
China passa Japão e se torna segundo maior produtor industrial
da Efe, em Viena
A China passou o Japão e já é o segundo maior produtor industrial do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira a Onudi (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial).
Em nota divulgada em Viena, a Onudi assinala que, de acordo com suas estimativas, a participação da China no valor agregado industrial de todo o mundo chegou a 15,6% em 2009, maior que os 15,4% do Japão e menor que os 19% dos EUA.
"Os três países juntos são responsáveis por metade da produção industrial do mundo", destaca a nota.
As conclusões foram tomadas com base nos dados publicados pelo Relatório Internacional de Estatísticas Industriais, de 2010.
Apesar dos números absolutos de produção da China, que põem o gigante asiático em segundo lugar, as estatísticas revelam que o Japão continua sendo o país mais industrializado do planeta "em termos de valor agregado industrial per capita".
Por outro lado, o relatório aponta que os efeitos da crise financeira no crescimento industrial foram sérios para os países ricos, mas "relativamente suaves" nas nações em desenvolvimento.
Prova disso é que, em 2009, Índia e Brasil ficaram entre os dez países com maior produção industrial, em quinto e décimo lugares, respectivamente.
03/12/2010 - 09h44
Empresário indiano doará US$ 2 bilhões para caridade [Inception Style]
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
É uma das mais altas doações já realizadas na Índia e será efetuada via transferência de ações de sua empresa, que emprega quase 100 mil pessoas no mundo.
Segundo a "Forbes", Premji é o terceiro homem mais rico da Índia e o 28º do mundo, com patrimônio estimado em US$ 17 bilhões.
Uma das prioridades da doação é a construção de universidade em Bangalore, cidade-sede da Wipro.
A elite financeira do país asiático, que possui atualmente 69 bilionários, está sendo criticada devido à demora em realizar obras de caridade.
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