quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cerrado perdeu metade da vegetação

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/9/2/cerrado-perdeu-metade-da-vegetacao



Bioma precisa de ações para evitar extinção
O Estado de S. Paulo - 02/09/2010

O estudo Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, do IBGE, alerta para o risco de extinção do Cerrado em pouco tempo" caso não sejam tomadas medidas urgentes" nos Estados onde o ritmo de desmatamento é mais acelerado, como Maranhão, Bahia e Mato Grosso. O trabalho mostra que a cobertura original do bioma perdeu 48,37% de sua área até 2008.

Ambiente. Estudo do IBGE com dados até 2008 mostra que 48% de sua área total foi desmatada; para pesquisadora da UnB, índice já estaria em 60%. Taxas de devastação superam as da Amazônia e pelo menos 131 espécies de plantas e 99 de animais estão ameaçadas

Felipe Werneck / RIO - O Estado de S.Paulo

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) alerta para o risco de extinção do Cerrado "em pouco tempo" nos Estados onde o ritmo de desmatamento é mais acelerado, como Maranhão, Bahia e Mato Grosso, caso não sejam tomadas "medidas urgentes de proteção".


Divulgado ontem, o estudo Indicadores de Desenvolvimento Sustentável mostra que a cobertura original do bioma foi reduzida à metade no País, de 2.038.953 km² para 1.052.708 km², com área total desmatada de 48,37%. Isso até 2008, último dado oficial disponível. "Esse porcentual já deve estar perto de 60%", afirma a engenheira florestal e professora da Universidade de Brasília Alba Valéria Rezende.

Ela cita as recentes queimadas para afirmar que, "se nada for feito, provavelmente teremos o bioma totalmente destruído até 2030". "Embora existam medidas isoladas, ainda não há uma política nacional para enfrentar o problema. Não percebemos mudanças no quadro em nossos trabalhos de campo", acrescenta a pesquisadora.

As taxas de desmatamento são mais altas que as da Amazônia, onde houve redução do ritmo de destruição nos últimos cinco anos - lá, a área total derrubada representa 15% da floresta original. No Cerrado, entre 2002 e 2008 foram desmatados 85.074 km², o que representa 4,18% da cobertura original.

Os Estados que tiveram maior área desflorestada nesse período, em termos absolutos, foram Mato Grosso (17.598 km²), Maranhão (14.825 km²) e Tocantins (12.198 km²). Em termos relativos, Maranhão (7%), Bahia (6,12%) e Mato Grosso (4,9%). O IBGE mostra que até 2002 houve tendência de aumento de áreas desmatadas no Sul e Sudeste. Entre 2002 e 2008, isso ocorreu mais no Norte e Nordeste.

Segundo o estudo, há pelo menos 131 espécies da flora e 99 da fauna ameaçadas de extinção no Cerrado. Além da biodiversidade, o bioma concentra nascentes das principais bacias hidrográficas do País, lembra o pesquisador da Embrapa Felipe Ribeiro.

Unidade de proteção. A publicação mostra que apenas 3,2% da área total do Cerrado é protegida por unidades federais de conservação, sendo 2,2% de proteção integral. Na Amazônia, a área protegida é bem maior: 16,8% e 7,9%, respectivamente.

"Durante muito tempo o Cerrado foi visto como sendo de segunda classe. Apesar de ser a savana mais biodiversa do mundo, foi eleito como área prioritária para expansão da agropecuária e o processo levou à situação atual", diz o analista do IBGE Judicael Clevelario.

Com a expansão da agropecuária a partir dos anos 70, o Cerrado se tornou a principal área para a produção de grãos no País. O IBGE aponta que os incêndios naturais fazem parte da dinâmica do bioma, cuja vegetação possui adaptações para conviver com eles. O problema está no "uso indiscriminado do fogo na expansão de áreas agrícola e pastoril, aliado à extração de madeira e carvão vegetal". A identificação de áreas remanescentes para o estudo foi feita a partir de imagens de satélites.

"Nos Estados com taxas mais elevadas, serão necessárias medidas preventivas, sob pena de o bioma, em pouco tempo, ser simplesmente extinto. Aumentar o número e a distribuição das unidades de conservação, especialmente nas áreas de fronteira agrícola, será fundamental", aponta o IBGE.

Amazônia. Apesar da redução do ritmo de desmatamento na Amazônia nos últimos cinco anos, a área total derrubada já representa 15% da floresta original. O processo acentuou-se nas últimas quatro décadas e foi concentrado nas bordas sul e leste da Amazônia Legal, o chamado arco do desmatamento.

Após um período de crescimento quase contínuo da taxa de desflorestamento entre 1997 e 2004, quando atingiu um pico, os valores para 2009 indicam que a área desmatada representa um terço do que foi verificado no ano de 2004. Entre 2007 e 2009 houve queda de 63% dos focos de queimadas e incêndios florestais no País, de 188.656 para 69.702, seguindo a tendência de queda nas taxas de desflorestamento da Amazônia. Mas o número deverá aumentar em 2010, com as recentes queimadas que se espalham pelo País.

Esse dado é importante porque a principal fonte de emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera é a destruição da vegetação natural, com destaque para o desmatamento na Amazônia e as queimadas no Cerrado. A atividade representa 75% das emissões brasileiras de CO2 , responsável por colocar o Brasil entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa.

A maior redução de focos de calor em 2009 ocorreu no Acre (de 702 para 49), e o Estado responsável pelo maior aumento foi o Sergipe (de 94 para 208).

Caderno especial
Em setembro de 2009, o Estado publicou um caderno especial sobre o Cerrado em que mostrava que mais da metade do bioma foi destruída ou alterada pelo homem nos últimos 40 anos.


Alerta vermelho no cerrado

Autor(es): Marta Salomon
O Estado de S. Paulo - 01/09/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/9/1/alerta-vermelho-no-cerrado

A terra antes considerada pobre virou a grande aposta do agronegócio; devastação lá preocupa mais que na Amazônia, diz ministra


Na descrição que fez ao seu tradutor italiano, Guimarães Rosa disse que, além do verde feio e monótono, havia as veredas. "Em certas partes da região, passaram a chamar também de veredas os ribeirões. Riachos e córregos - para aumentar nossa confusão", escreveu a Edoardo Bizarri. De um lugar onde só se viam árvores tortas e solo considerado imprestável, o Cerrado virou a maior fronteira agropecuária do País e espaço de uma grande contradição: o governo afirma que a região é a preocupação número 1 da agenda ambiental oficial, mas suas terras são o grande alvo da expansão do agronegócio.


A nova visão do Cerrado começou a ganhar forma com a divulgação dos resultados de imagens de satélites, em 2009. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais detectou a devastação de 48,2% do segundo maior bioma do País até 2008. Em seis anos, ele perdeu 6,3% da vegetação, num ritmo de devastação superior ao da Amazônia. A área degradada atinge 360 mil quilômetros quadrados, quase uma vez e meia o tamanho do Estado de São Paulo.

A reação veio no fim de 2009, na forma de metas de redução das emissões de carbono, expressa na Lei de Mudanças do Clima. Até 2020, o ritmo anual de desmatamento terá de cair para 8.700 quilômetros quadrados - para atingir a meta de cortar a emissão de toneladas de carbono em 40% sobre a média de 1996 a 2008. Em outras palavras, o Cerrado poderá perder até o equivalente a quase seis vezes o tamanho da cidade de São Paulo em vegetação nativa durante o ano.

O freio parece grande, diante da média de 21.300 km² por ano entre 2002 e 2008. Mas é menos do que defendiam os ambientalistas. Coube à então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, diminuir de 60% para 40% a meta de redução do desmatamento.

Para tirar a proposta do papel, o governo anuncia no dia 11 um plano de controle do desmatamento no Cerrado. Os estudos incluem corte de crédito a desmatadores ilegais, estímulos a proprietários que se disponham a preservar a vegetação e a criação de unidades de conservação. O plano oficial estima que, no quesito emissões de carbono, o desmatamento da região pesa mais que a devastação da Amazônia. "Atualmente, nossa maior preocupação é o Cerrado", diz a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Água. Parte da importância estratégica do bioma, que se estende por dez Estados e o Distrito Federal, está na água. Das 12 regiões hidrográficas do País, 6 têm nascentes lá. "Da produção de energia elétrica do Brasil, 95% tem alguma contribuição nas águas que nascem no Cerrado", estima o agrônomo Donizete Tokarski, presidente da entidade Ecodata, dedicada ao bioma. Na contabilidade, entram as Hidrelétricas de Itaipu e Tucuruí, além das novas usinas do Rio Madeira.

A redução do desmate no Cerrado é tida como desafio maior que na Amazônia. Por dois motivos: o primeiro é que a lei ambiental em vigor autoriza donos de terras da maior parte do bioma a cortar até 80% da vegetação nativa - na Amazônia, esse é o porcentual que proprietários são obrigados a preservar.

O outro motivo é que o Cerrado representa ainda o maior espaço para a expansão da agropecuária. Estudos do Ministério da Agricultura projetam a expansão em 21% da área destinada a pastagens no País em dez anos. Nesse mesmo período, a produção de soja crescerá 44%. "A tendência é de que qualquer expansão da produção ocorra no Cerrado, pelas restrições impostas na floresta. Excluindo a área considerada imprópria, ainda restam pouco mais de 25 milhões de hectares (250 mil km²) a serem explorados", calcula o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Assuero Veronez.

"Vamos ter de compatibilizar a preservação e a expansão da produção no Cerrado, mas a palavra sustentável muda toda a contabilidade e aumenta o custo", analisa o pesquisador da Embrapa José Felipe Ribeiro. A primeira conta aparece na forma de financiamento de pelo menos R$ 1 bilhão, em dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a recuperação de áreas degradadas do Cerrado, com juros de 5,5% ao ano e prazo de 8 a 12 anos para pagar, anunciado em meados de agosto.

Para frear o processo de devastação, ambientalistas apontam o agroextrativismo como solução. A opção aos pastos e campos ocupados por soja e cana seriam espécies usadas como medicamento ou na alimentação, como pequi, buriti, mangaba, babaçu e copaíba. A receita é polêmica. "Não dá para falar que o extrativismo é solução econômica. Colher pequi não dá perspectiva de vida às regiões mais pobres", critica Veronez.

Carvão. Francisco de Assis Alves de Souza encontrou seu próprio caminho. Ele visitou com o Estado as ruínas de alguns dos 60 fornos de carvão que manteve até 2004 em Niquelândia, cidade no norte de Goiás. Em meio à fumaça de queimadas no horizonte, diz que a área tinha até o início da década árvores e arbustos nativos. Viraram carvão, que abasteceu siderúrgicas de Lagoa Santa, em Minas.

Na época, Francisco arrendou as terras do proprietário que queria "limpar a área" e transformá-las em pasto para o gado, num empreendimento que não foi adiante. Enchia dois caminhões lotados em duas ou três viagens por semana. "O carvão para mim é coisa do passado. O Cerrado tem outras formas de tratar, com mais carinho", diz.

Francisco chegou a Niquelândia atraído por um emprego na mineração. Na ocasião, o Cerrado abria caminho para florestas plantadas de eucalipto. Depois partiu para o negócio próprio, na rota de um dos principais vetores de desmatamento: a produção de carvão vegetal, que aparece combinada à abertura de áreas para expansão da agropecuária.

Com o aumento da fiscalização e dos custos, Francisco abandonou a carvoaria e fez concurso público. Hoje funcionário da prefeitura de Niquelândia, cuida de um projeto de produção de peixes no lago da Hidrelétrica de Serra da Mesa. "Parece até o Oceano Atlântico", compara. O lago é maior do que a cidade de São Paulo e inundou algumas das terras mais férteis do município goiano. Produz tambaquis, tilápias e pintados.

O ex-carvoeiro fez curso superior de gestão ambiental e hoje, aos 42 anos, é defensor do bioma ao qual tem sua história colada: "O Cerrado pode acabar sim, é finito. Aqui passou trator de esteira e arrastou tudo."

Savanização. Quem visita a região nesta época de queimadas também teme pelo Cerrado. As florestas aguentam tanto fogo? "É a pergunta que nos fazemos diariamente", diz o engenheiro florestal Paulo Brando, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Brando já tem algumas respostas para essa questão, que é a chave do Projeto Savanização, o maior experimento com queimadas controladas realizado em áreas tropicais do mundo.

Em parceria com a ONG Woods Hole Research Center, o Ipam fez queimadas monitoradas, desde 2004, em uma área de transição entre Cerrado e floresta amazônica, para saber quanto incêndios na região emitem de carbono na atmosfera e seu impacto na mortalidade das árvores. O ciclo foi encerrado na semana retrasada, com uma última queimada.

O experimento, realizado em uma fazenda de Querência, nordeste de Mato Grosso, envolveu 42 pessoas, entre pesquisadores e pessoal de apoio. A equipe trabalhou numa área de 150 hectares dividida em três partes iguais: um pedaço intocado, de controle, outro que recebeu fogo a cada três anos e um terceiro trecho, queimado anualmente.

Cada uma dessas sub-áreas foi exaustivamente investigada, em diversas variáveis: diâmetro das árvores, peso das folhas, espécies de animais, temperatura, fluxo de água no solo e umidade. Antes das queimadas, a equipe de pesquisadores fez o inventário de 10 mil árvores e instalou sensores de temperatura em poços a 10 metros de profundidade.

O Ipam já sabe que os incêndios aumentam a probabilidade de morte de uma árvore em até 30%, mesmo que o fogo não a alcance. "Ela pode ser atingida por outra que tombe por cima", explica Brando. Os pesquisadores detectaram que o fogo transforma o balanço de energia local. Em parte porque o dossel, a cobertura fechada das copas e galhos entrelaçados das árvores e cipós, diminui e o solo passa a receber muito mais o calor do sol. Com isso, a quantidade de vapor d" água cai e a temperatura sobe. "Durante o dia, a temperatura nas parcelas que queimaram foi de 4 a 5 graus mais alta em relação à que nunca foi queimada."

As emissões de carbono, é claro, também aumentaram. "São 20 toneladas para cada hectare", revela a bióloga americana Jennifer Balch, que coordena com Brando o projeto. / COLABOROU CAROLINA STANISCI, QUE VIAJOU PARA QUERÊNCIA A CONVITE DO IPAM



Amazônia, o ativo número 1

Autor(es): Herton Escobar
O Estado de S. Paulo - 01/09/2010
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/9/1/amazonia-o-ativo-numero-1

Ela guarda o equivalente em CO2 a dez anos de emissões globais; num cálculo hipotético, vale duas vezes mais em pé do que devastada



O maior desafio do Brasil para reduzir suas emissões de gás carbônico pode ser resumido em uma única frente, a da redução do desmatamento. Em todos os biomas, mas principalmente naquele que é, talvez, o ativo ambiental número 1 do mundo, a Amazônia. Hoje, a floresta é derrubada principalmente para dar lugar à produção de carne e grãos. Um péssimo negócio para o País, na avaliação do diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho. Numa conta aproximada feita por ele e outros pesquisadores, a substituição da floresta inteira por pastagens e plantações de soja valeria cerca de US$ 250 bilhões. Conservada, levando em conta só o valor do carbono estocado em suas plantas, ela vale pelo menos o dobro: US$ 500 bilhões.


A devastação da floresta é a atividade que mais pesa nas emissões nacionais de gases do efeito estufa (57%), com a agravante de contribuir muito pouco para o crescimento do País. "É o nosso calcanhar de Aquiles", diz o pesquisador Roberto Schaeffer, do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Um problema de proporções gigantescas, mas cuja solução embute oportunidades igualmente grandes: as de salvar a floresta, reduzir o mea culpa brasileiro na questão do aquecimento global e, ao mesmo tempo, transformar seus recursos naturais numa alavanca inédita de desenvolvimento econômico sustentável de baixo carbono.

Resta saber se o País vai optar por esse caminho inovador, ou se acomodar numa trajetória padronizada de desenvolvimento. "O governo precisa acordar para o fato de que, num mundo aquecido, quem sair na frente com essa economia vai ter uma vantagem competitiva muito grande", diz Moutinho.

Houve avanços na tarefa básica, de conter o desmatamento. O tamanho da área de floresta derrubada anualmente na Amazônia encolheu mais de 70% nos últimos cinco anos, de 27.772 quilômetros quadrados em 2004 para 7.464 km², em 2009. E dados preliminares apontam para uma forte tendência de queda também em 2010, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Falta o passo mais difícil, dar aproveitamento econômico sustentável às florestas que ficaram de pé. "As forças de ocupação da floresta estão represadas, mas não sumiram", diz o diretor do Inpe, Gilberto Câmara. "O dilema agora é equacionar a questão econômica, para relaxar medidas restritivas sem que as atividades ilegais sejam retomadas."

Para isso, é preciso criar alternativas econômicas para comunidades da região, que sempre dependeram do desmate para sobreviver. "A floresta precisa ter valor em pé", diz Moutinho, ressaltando que isso não significa colocá-la numa redoma. "Há muitos recursos florestais e serviços ambientais que podem ser explorados de forma sustentável."

Em tempos de mudança climática, o recurso mais visado no mercado global de sustentabilidade é o carbono, que as plantas absorvem da atmosfera e estocam em seus tecidos, via fotossíntese. Só a Amazônia guarda o equivalente em CO2 a dez anos de emissões globais por queima de combustíveis fósseis. Sem contar o Cerrado, que também estoca grandes quantidades de carbono.

O principal mecanismo proposto para valorizar esses estoques, o Redd, sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, prevê o pagamento pela preservação de florestas e do carbono contido nelas. "O dinheiro que vier do Redd tem de ser usado para estimular atividades produtivas que gerem renda, não só para criar reservas", diz Câmara. "Caso contrário, não vai funcionar." As regras do mecanismo estão sendo negociadas na Convenção do Clima da ONU.

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